sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Fritada Flamenga
É consenso que o trabalho desenvolvido por Joel Santana nessa sua quinta
passagem pelo Flamengo varia de muito fraco a tenebroso, dependendo do
avaliador. Mas o que estão fazendo com o cara nesse processo de fritura
é, no mínimo, uma tremenda falta de respeito. É nítido que o treinador
não tem a confiança do elenco que sabe que ele vai ser dispensado pela
diretoria assim que fecharem com seu substituto. O maior prejudicado com
isso é o torcedor do Flamengo, que segue com um time mal-armado e
descompromissado com um treinador que segue há algumas rodadas no
cadafalso.
O Joel que veio para o Flamengo substituir Luxemburgo parece ter deixado na Bahia uma de suas características mais marcantes, a humildade, que foi a grande responsável pelo apelido de papai Joel e pelo bom relacionamento com os craques que ele sempre teve. Chegou botando banca de super-campeão, vencedor, treinador de seleção e mal se preocupou em saber os nomes dos próprios jogadores. Suas entrevistas demonstraram isso desde o início e sem unir o grupo, nenhum trabalho do Natalino nunca deu resultado. Suas concepções táticas são amarradas e ele depende de alguns fatores, como um grupo comprometido e jogadores velozes para os contra-ataques. Como nunca foi um visionário tático e sempre foi adepto de "talismãs" o nosso treinador costuma fazer substituições apenas pra ganhar tempo no fim do jogo ou para fechar o time, como pudemos ver na Libertadores.
O grande problema é que todo mundo sabia como era o trabalho do Joel. E ainda que ele não fosse a minha escolha, até acho que era uma aposta válida quando a diretoria optou por manter o Ronaldinho e catapultar o Luxemburgo. Mas ficou claro que foi um erro quando o time caiu de forma pífia na Libertadores e no estadual, sem conseguir um padrão de jogo e sem ter sequer um planejamento claro para disputar duas competições simultâneamente. Naquele período de 28 dias em que o time ficou parado deveria ter sido encerrado o ciclo de Joel no Flamengo. Nesse período aumentaram as divergências entre o time, a diretoria e o treinador, saíram jogadores sem reposição e foram trazidos nomes que nada acrescentaram ao Flamengo, que naturalmente continua jogando mal, sem se parecer em nada com um time.
É claro que todo mundo já percebeu que não dá mais pro Joel. Até ele sabe disso. E sendo assim, de que adianta deixar ele no cargo? Por pior que ele tenha sido no comando do Mais Querido, ele é um cara que tem história no futebol e merece respeito como profissional. Não pode ficar sendo discutido pela diretoria do clube o nome de um novo treinador enquanto o antigo ainda está lá, nem etica e nem comercialmente. O Flamengo precisa entender que ao fritar os seus técnicos repetidamente, afasta bons profissionais, que não vão querer passar por esse processo no fim de seus ciclos no clube.
Por isso que é fundamental uma comissão técnica fixa, para dar um mínimo de continuidade ao trabalho e facilitar a transição entre os técnicos. Não deu certo, demite o cara e coloca um auxiliar como interino, como foi feito com o Andrade diversas vezes até que esse cara esteja pronto para assumir o time. Até o Barcelona está fazendo isso.
O ciclo do Natalino já está encerrado, então que se oficialize a situação e que venha o novo treinador, o quanto antes. Agora, seja Dunga, Sampaoli, Bielsa ou mesmo o Guardiola o novo treinador do Flamengo, vai ser inacreditável se o Renato Abreu continuar no time...
abs e SRN
O Joel que veio para o Flamengo substituir Luxemburgo parece ter deixado na Bahia uma de suas características mais marcantes, a humildade, que foi a grande responsável pelo apelido de papai Joel e pelo bom relacionamento com os craques que ele sempre teve. Chegou botando banca de super-campeão, vencedor, treinador de seleção e mal se preocupou em saber os nomes dos próprios jogadores. Suas entrevistas demonstraram isso desde o início e sem unir o grupo, nenhum trabalho do Natalino nunca deu resultado. Suas concepções táticas são amarradas e ele depende de alguns fatores, como um grupo comprometido e jogadores velozes para os contra-ataques. Como nunca foi um visionário tático e sempre foi adepto de "talismãs" o nosso treinador costuma fazer substituições apenas pra ganhar tempo no fim do jogo ou para fechar o time, como pudemos ver na Libertadores.
O grande problema é que todo mundo sabia como era o trabalho do Joel. E ainda que ele não fosse a minha escolha, até acho que era uma aposta válida quando a diretoria optou por manter o Ronaldinho e catapultar o Luxemburgo. Mas ficou claro que foi um erro quando o time caiu de forma pífia na Libertadores e no estadual, sem conseguir um padrão de jogo e sem ter sequer um planejamento claro para disputar duas competições simultâneamente. Naquele período de 28 dias em que o time ficou parado deveria ter sido encerrado o ciclo de Joel no Flamengo. Nesse período aumentaram as divergências entre o time, a diretoria e o treinador, saíram jogadores sem reposição e foram trazidos nomes que nada acrescentaram ao Flamengo, que naturalmente continua jogando mal, sem se parecer em nada com um time.
É claro que todo mundo já percebeu que não dá mais pro Joel. Até ele sabe disso. E sendo assim, de que adianta deixar ele no cargo? Por pior que ele tenha sido no comando do Mais Querido, ele é um cara que tem história no futebol e merece respeito como profissional. Não pode ficar sendo discutido pela diretoria do clube o nome de um novo treinador enquanto o antigo ainda está lá, nem etica e nem comercialmente. O Flamengo precisa entender que ao fritar os seus técnicos repetidamente, afasta bons profissionais, que não vão querer passar por esse processo no fim de seus ciclos no clube.
Por isso que é fundamental uma comissão técnica fixa, para dar um mínimo de continuidade ao trabalho e facilitar a transição entre os técnicos. Não deu certo, demite o cara e coloca um auxiliar como interino, como foi feito com o Andrade diversas vezes até que esse cara esteja pronto para assumir o time. Até o Barcelona está fazendo isso.
O ciclo do Natalino já está encerrado, então que se oficialize a situação e que venha o novo treinador, o quanto antes. Agora, seja Dunga, Sampaoli, Bielsa ou mesmo o Guardiola o novo treinador do Flamengo, vai ser inacreditável se o Renato Abreu continuar no time...
abs e SRN
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Treinar e piorar é o que há...
O Flamengo padece de um estranho mal, que pode ser traduzido por "quanto mais treina pior fica". Considerando que a preparação feita nos dias que antecedem a um jogo de futebol não apresenta qualquer vestígio de existência durante o mesmo, o que fazem no CT os jogadores treinados por Joel Santana? Deixei uma pergunta de prova final para os amigos que, certamente, dirão: "Muy amigo, muy amigo...". Os fundamentos de uma partida de futebol jogada pelo Flamengo são um desastre anunciado, a saber: a marcação executada com a tomada de bola resulta na devolução bisonha da mesma ao adversário, que arma avassaladores contra-ataques, graças ao passe malfeito e a redonda devolvida de graça. Sem passe correto inexiste posse de bola, que leva à conclusão em gol, mas para haver esta é necessário praticar o exercício do chute, que no time do Flamengo quase sempre se constitui numa atrasada de bola para o goleiro rival. É raro ver um cabeceio bem executado e comum assistir um perdido numa disputa de bola como no 2º gol do Grêmio, domingo pp. Nos rebotes defensivo e ofensivo a impressão que fica é a do adversário jogando sozinho em campo, já que o posionamento dos jogadores nos lances é semelhante ao de crianças num desfile escolar para comemorar o sete de setembro, ou seja, desconjuntado. Enfim, o primário do futebol representado pelos passe, chute, cabeceio, controle e domínio de bola, drible e marcação, está sob a responsabilidade de quatro defensores e quatro volantes, é uma pornochanchada de mau gosto encenado pelos que vestem o manto sagrado, a qual deveria ser proibida de ser exibida para os meninos das divisões de base por motivos óbvios;
Vinícius de Moraes, um dos meus poetas preferidos, citava Camus para lembrar que "Às vezes, é preciso deixar a razão de lado e fazer uma coisa bonita". Uma parte está feita, já que todos sabemos que há muito tempo a razão não frequenta a Gávea (dizem que ela, aborrecida, foi embora com Zico), então, que façam algo bonito pelo clube e tragam logo o inquieto argentino Jorge Sampaoli, que manda botar a bola no chão e proíbe chutes e bicões a esmo, sendo o hermano um sonho de consumo de grande parte da torcida;
Zinho, responsável pelo futebol, vem se conduzindo no cargo muito melhor do que foi encomendado, sendo uma grata surpresa, tem que sonhar alto e poderia tentar viabilizar essa contratação, no momento em que a LaU foi eliminada da Libertadores, condição imposta por Sampaoli para o início de uma conversa a respeito de uma possível transferência do clube chileno para outro brasileiro. É preciso quebrar essa esdrúxula reserva de mercado posta em prática no país em relação a treinador estrangeiro como se aqui, sob a Linha do Equador, estivesse guardada a chave da caixa onde se encontra a verdade sobre o futebol. No Flamengo, por exemplo, o último técnico hermano do seu time de futebol foi um outro argentino chamado Armando Renganeshi, em 1965, e lá se vão 47 anos desde que aqui chegou;
Sampaoli é formado pela escola argentina que prima pelo domínio do jogo através do toque de bola envolvente, paciente, com disciplina tática, até que surja a oportunidade fatal para a conclusão em gol. Os rumores quanto a sua possível vinda estão cada vez mais intensos e a imprensa chilena ventilou o assunto com a informação de que já haveria sido feita uma primeira aproximação entre os envolvidos;
Na condição de torcedor que torce pelo treineiro Joel Santana apenas para o Flamengo ser bem-sucedido, apelo "pelo amor de Zico" para que essa contratação seja concretizada e que esse argentino seja um vitorioso entre nós rubro-negros;
SRN!
terça-feira, 26 de junho de 2012
Achei a solução! Abílio no Mengão!
Voltando para casa vi duas lojas, uma loja das Casas Bahia e outra do Ponto Frio, geminadas e vazias. Tudo bem eram de rua, em “final de mês” e além do que, já eram 18:00hs, mas estranhamente estavam vazias. O que isso tem a ver com o Flamengo? Simples. Pensei rapidamente, “são do mesmo dono e o que será delas depois da saída de Abílio Diniz do comando do Grupo Pão de Açúcar?” Rapidamente surge a ideia do post de hoje e a relação super-benéfica que teria o Flamengo. Penso sinceramente, que Abílio Diniz, seria um nome incontestável, desde que aceitasse, logicamente, pois com seu conhecimento poderia alavancar ao Flamengo para um patamar aceitável de uma instituição centenária, com o peso e o valor social muito relevantes.
É sabido por muitos que o empresário acima citado, em votação no conselho de administração, foi destituído da presidência de seu grupo, mesmo que forçado por termos contratuais, e, por uma insatisfação provocada por uma, não executada posteriormente, oferta às “escondidas” ao inimigo do Grupo Casino, sócio majoritário do Grupo Pão de Açúcar, no caso uma fusão com o Carrefour Brasil. Contratualmente, o Casino assumiria a condução do conglomerado em 2012, através de contrato assinado em 2005, mas dificilmente isso ocorreria, mas como o Brasil é o segundo mercado em importância e houve a oferta à concorrente direta, a parceria existente desde 1999 entrou em crise.
Assisti a uma matéria na Globo News, só não consigo encontrar ao vídeo (desculpem-me) em que era dito que, por contrato, Diniz, teria que ficar a um período de cinco anos longe do mercado do varejo, impossibilitado de integrar a qualquer empresa do setor, mesmo que fosse em consultoria. Isso seria de fundamental importância para uma “oferta hostil” do Flamengo para que ele seja seu futuro CEO em um novo modelo de negócios, modernizando e profissionalizando a gestão do clube, desafio para seu currículo, apesar de sãopaulino, construiu sua carreira com batalhas vencedoras, inclusive passando por um sequestro, em 1989. Uma bem vinda impossibilidade.
Um CEO perfeito para uma “empresa” que não é pequena, no caso o Flamengo, que obteve uma receita de 200 milhões de Reais em 2011, que tem uma marca intangível, assim como seu potencial real. O texto é curto, mas direto. Alguém tem outro nome para o comando do clube? Cartas para a produção! Qual seria o nome disponível de maior competência e credibilidade no mercado brasileiro? O post como sempre está aberto a discussões, e termino com uma frase dita pelo próprio Abílio Diniz, quando deixou o comando do grupo de sua família, pelo Twitter e em diversas entrevistas: “Hoje é um dia muito importante. DIA QUE DEMONSTRO QUE CUMPRO OS CONTRATOS E COMPROMISSOS. Hoje transfiro o controle do GPA". Que lição! Tudo o que o Clube de Regatas do Flamengo precisa neste momento, um empresário competente, estabelecido, com fortuna entre as 400 maiores do planeta, mas que está contratualmente impedido de atuar no mercado varejista, sua especialidade. Livre, livre para um gigantesco desafio. Aceita, Abílio?
Ubique, Flamengo!
Somos Flamengo, Vamos Flamengo!
Desocupa Patrícia!
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Ainda Pode Piorar
Buongiorno, Buteco! Como em toda a história do Campeonato Brasileiro o Flamengo só venceu o Grêmio por duas vezes no Estádio Olímpico e a última vez que tão raro evento ocorreu já atingiu a maioridade penal, não chegou a ser surpresa o resultado e nem mesmo o placar. O que é absolutamente frustrante nessa sequência de fracassos contra o mesmo adversário no mesmo Estádio é a repetição da mesma história, batida, que poderia ser evitada se no Flamengo houvesse a saudável tradição de estudar os adversários e se preparar para enfrentá-los usando a estratégia como arma. O Grêmio sempre aposta na marcação forte, com os seus dez jogadores de linha pressionando pela posse de bola. Para enfrentar um adversário assim, ou se iguala o jogo inteiramente na pegada ou, aproximando-se ou não disso, supera-o na técnica e na posse de bola com qualidade de passe. O Flamengo, sem tanta pegada, conseguiu sucesso com a segunda estratégia na decisão do título de 1982, apesar de ter sido muito pressionado, e no primeiro tempo da partida do campeonato de 2011, quando foi para o vestiário com 2x1 de vantagem; mas no segundo tempo não conseguiu resistir ao futebol-força do adversário e levou três gols. Em outras ocasiões, seja em brasileiros, seja em jogos da Copa do Brasil, saiu com honrosos empates graças à tática da equiparação do jogo de pegada na marcação.
Ontem Joel Santana tentou a primeira das estratégias. Fracassou. O primeiro dos vários motivos que causaram e explicam o seu fracasso esteve presente em 2011 e se chama Renato Abreu. Tanto ano passado, como esse ano esse jogador sobrecarregou Aírton na função de marcação, por sua absoluta incapacidade física de jogar futebol profissional, que já vem de algum tempo. Como, além de não marcar, Renato também não arma o jogo e é incapaz de dar um passe produtivo além da intermediária, sua presença em campo se resume a cobranças de faltas e escanteios, todas inúteis na partida de ontem. Contudo, algo de muito estranho ocorre no Flamengo e Renato Abreu jamais é substituído ou muito menos barrado do time. É impossível igualar a estratégia de marcação se um dos seus volantes não consegue acompanhar o ritmo do jogo ou marcar um adversário que seja. O Flamengo jogou com um a menos ontem.
Isso começa a explicar a completa incapacidade de agredir um adversário que marca tão forte, já que o time não possui armadores e os volantes dos quais Joel tanto gosta e que foram escalados ontem, à exceção de Aírton, que não possui funções ofensivas, não suportaram a força do jogo do Grêmio e simplesmente sumiram: Renato Abreu foi o que eu acabei de explicar. Luiz Antonio não foi notado em campo; um verdadeiro espectro. Ibson foi rigorosamente o único que tentou carregar o time, mas sucumbiu ao seu próprio futebol desordenado e caótico, já que não pode, sozinho, armar o meio do Flamengo, seja porque não é a sua posição, seja porque simplesmente lhe falta talento para isso. Ibson só será útil acaso tenha uma função específica em uma determinada faixa de campo. Suas energia e disposição serão bem utilizadas acaso receba orientação de um técnico decente.
No ataque, ao qual a bola raramente chegava, Vagner Love, numa péssima tarde, mostrando-se incapaz de ganhar uma jogada sequer de seus marcadores, jogou isolado ao lado de Hernane, claramente um jogador de área, mas ao qual Joel, precipitadamente, atribuiu funções de movimentar-se por todo o ataque, fora de suas características. O rapaz se esforçou muito, mas não é a dele. Quando a bola sobrou na área, mostrou qual é a sua especialidade. Pena que não entrou. Parece ser melhor que os seus antecessores (Wanderley e Jael). Pode vir a ser uma razoável peça de reposição, mas será queimado na fogueira rubro-negra acaso continue a ser mal utilizado.
Deixei pra falar por último da defesa. O jovem Marllon é completamente afoito e tenta sempre a jogada mais arriscada e improvável, algo mortal pra um zagueiro. González talvez renda ao lado de um zagueiro de bom nível. O quadro se completa com dois laterais que, sendo muito sincero, não são de Série A do futebol brasileiro. Não deveriam estar no Flamengo; contudo, sem querer ser contraditório, não deveriam ter saído na partida de ontem. Gostaria de analisar o segundo tempo separadamente.
No primeiro tempo, apesar do Grêmio ter saído para o vestiário com 1x0, eu acho que as coisas ainda estavam razoavelmente sob controle. O Flamengo raramente agredia o Grêmio, que em contrapartida também tinha dificuldades em seu setor ofensivo. O gol saiu em uma falha coletiva do setor esquerdo defensivo, desde a lateral, passando pela zaga e sua proteção, quando dormiram na troca de passes que propiciou a Marcelo Moreno a jogada individual na altura da linha da pequena área rubro-negra. Todo mundo saiu de posição para cobrir o outro e Marcelo Moreno fez a festa. Então, o que fez Joel? Manteve o o jogador a menos em campo, que passou a ser "lateral esquerdo"; manteve também o volante sumido, transformando-o em "lateral direito", e com isso deixou o Flamengo de tal forma exposto que o Grêmio, que logo marcou o segundo gol, só não chegou a uma estrondosa goleada pela ótima atuação do goleiro Paulo Victor e também por falta de interesse, talvez pelo confessado rubro-negrismo de seu técnico Vanderlei Luxemburgo. Isso porque, no meio, Bottinelli errava simplesmente tudo o que tentava, então o time continuou sem articulação alguma, abatido, fraco e exposto defensivamente.
Sim, Ainda Pode Piorar - Joel Santana assumiu o Flamengo em 3 de fevereiro de 2012. Disputou a fase de grupos de uma Libertadores e parte de um Estadual. Após a eliminação prematura nesses dois torneios, desperdiçou 28 (vinte e oito) dias de treinamento procurando reforços na internet do nível de Wellington Silva. Apesar da ausência dos jogos durante a semana, o time não evolui e não tem uma jogada ensaiada sequer. Nenhumazinha. Nada, absolutamente nada. Eu queria muito que ele deixasse de treinar o Flamengo. Contudo, meus estimados amigos e amigas do Buteco, nada é tão ruim que não possa piorar. Vem aos meus pensamentos o Silas e sua passagem pelo Flamengo. Não propriamente o Silas, o qual não acho que venha a ser contratado, mas um treinador do "top" dele, tipo um Wagner Mancini ou então um ex-jogador, ex-companheiro do Zinho, sem experiência, que não venha a suportar a pressão...
Cada um tem o direito a ter a sua própria opinião. Para mim, o treinador do Flamengo se chama Jorge Sampaoli e atualmente atende no seguinte endereço - Av. El Parrón 0939, La Cisterna. Santiago. Chile . Atual campeão da Copa Sulamericana e chileno, levou o La U às semifinais da Libertadores na competição atual, mesmo com o desmanche do ótimo time do segundo semestre do ano passado. Deveriam blindá-lo no Departamento de Futebol do Flamengo e deixá-lo trabalhar em paz, com ampla liberdade para enquadrar qualquer medalhão ou garoto mimado. Até o final do ano teríamos um time limitado tecnicamente organizado. Ano que vem, com a reformulação do elenco, uma equipe competitiva em âmbito continental.
Por mais horrendo que seja o trabalho do Joel, trazer outro Silas pode ser ainda pior.
Bom dia e SRN a todos.
No ataque, ao qual a bola raramente chegava, Vagner Love, numa péssima tarde, mostrando-se incapaz de ganhar uma jogada sequer de seus marcadores, jogou isolado ao lado de Hernane, claramente um jogador de área, mas ao qual Joel, precipitadamente, atribuiu funções de movimentar-se por todo o ataque, fora de suas características. O rapaz se esforçou muito, mas não é a dele. Quando a bola sobrou na área, mostrou qual é a sua especialidade. Pena que não entrou. Parece ser melhor que os seus antecessores (Wanderley e Jael). Pode vir a ser uma razoável peça de reposição, mas será queimado na fogueira rubro-negra acaso continue a ser mal utilizado.
Deixei pra falar por último da defesa. O jovem Marllon é completamente afoito e tenta sempre a jogada mais arriscada e improvável, algo mortal pra um zagueiro. González talvez renda ao lado de um zagueiro de bom nível. O quadro se completa com dois laterais que, sendo muito sincero, não são de Série A do futebol brasileiro. Não deveriam estar no Flamengo; contudo, sem querer ser contraditório, não deveriam ter saído na partida de ontem. Gostaria de analisar o segundo tempo separadamente.
No primeiro tempo, apesar do Grêmio ter saído para o vestiário com 1x0, eu acho que as coisas ainda estavam razoavelmente sob controle. O Flamengo raramente agredia o Grêmio, que em contrapartida também tinha dificuldades em seu setor ofensivo. O gol saiu em uma falha coletiva do setor esquerdo defensivo, desde a lateral, passando pela zaga e sua proteção, quando dormiram na troca de passes que propiciou a Marcelo Moreno a jogada individual na altura da linha da pequena área rubro-negra. Todo mundo saiu de posição para cobrir o outro e Marcelo Moreno fez a festa. Então, o que fez Joel? Manteve o o jogador a menos em campo, que passou a ser "lateral esquerdo"; manteve também o volante sumido, transformando-o em "lateral direito", e com isso deixou o Flamengo de tal forma exposto que o Grêmio, que logo marcou o segundo gol, só não chegou a uma estrondosa goleada pela ótima atuação do goleiro Paulo Victor e também por falta de interesse, talvez pelo confessado rubro-negrismo de seu técnico Vanderlei Luxemburgo. Isso porque, no meio, Bottinelli errava simplesmente tudo o que tentava, então o time continuou sem articulação alguma, abatido, fraco e exposto defensivamente.
Sim, Ainda Pode Piorar - Joel Santana assumiu o Flamengo em 3 de fevereiro de 2012. Disputou a fase de grupos de uma Libertadores e parte de um Estadual. Após a eliminação prematura nesses dois torneios, desperdiçou 28 (vinte e oito) dias de treinamento procurando reforços na internet do nível de Wellington Silva. Apesar da ausência dos jogos durante a semana, o time não evolui e não tem uma jogada ensaiada sequer. Nenhumazinha. Nada, absolutamente nada. Eu queria muito que ele deixasse de treinar o Flamengo. Contudo, meus estimados amigos e amigas do Buteco, nada é tão ruim que não possa piorar. Vem aos meus pensamentos o Silas e sua passagem pelo Flamengo. Não propriamente o Silas, o qual não acho que venha a ser contratado, mas um treinador do "top" dele, tipo um Wagner Mancini ou então um ex-jogador, ex-companheiro do Zinho, sem experiência, que não venha a suportar a pressão...
Por mais horrendo que seja o trabalho do Joel, trazer outro Silas pode ser ainda pior.
Bom dia e SRN a todos.
domingo, 24 de junho de 2012
Grêmio x Flamengo
Campeonato Brasileiro 2012 - Série A - 6ª Rodada.
Grêmio - Victor; Edilson, Werley, Gilberto Silva e Pará; Fernando, Souza, Léo Gago e Marco Antonio; Kleber e Marcelo Moreno. Técnico - Vanderlei Luxemburgo.
FLAMENGO - Paulo Victor; Wellington Silva, González, Marllon e Magal; Aírton, Luiz Antonio, Renato Abreu e Ibson; Hernane e Vagner Love. Técnico - Joel Santana.
Data, Local e Horário: Domingo, 24 de junho de 2012, as 16:00h, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS (USA ET 15:00).
Arbitragem: Wilson Luiz Seneme (FIFA/SP), auxiliado por Vicente Romano Neto (FIFA/SP) e João Nobre Chave (SP).
quarta-feira, 20 de junho de 2012
O otário

Julio Botelho, antigo ponta-direita da Portuguesa de Desportos, Palmeiras e Fiorentina, foi alvo de uma vaia em uníssono disparada por mais de 100 mil pessoas num amistoso, no Maracanã, entre Brasil e Inglaterra. Levado ao jogo por um tio torcedor do América, este flamenguista de carteirinha assinada tinha por objetivo, assim como a maioria das pessoas presentes ao estádio naquela dia, ver mais um baile de bola de Mané Garrincha, mas eis que o locutor anunciou que o nosso gênio das pernas tortas não jogaria, entrando em seu lugar o Julinho. Vicente Feola, técnico da seleção, cometerá esse desatino? Mas como!, por quê, que isso!!! Esbravejavam todos. No 1º toque na bola, Julinho ouviu de tudo e daquele mundo os mais impublicáveis impropérios usados à época. Jogo que segue, e talvez ungido pelos anjos do Garrincha, começa o show do nosso ponta de plantão. Dribles pra cá, cortes prá lá, canetas, lençóis e um cruzamento para o 1º gol do Brasil, calando a multidão. Jogo que segue, novamente com Julinho em estado de graça, agora arrancando aplausos unânimes do público, numa atuação digna de porta-retratos, finaliza fazendo o 2º gol da vitória brasileira, para espanto dos dois times, o brasileiro que temia a ausência do Mané, e os ingleses por saudá-la como um trunfo. A galera como num show de Paul McCartney, que completou 70 anos na segunda-feira passada, se pudesse pediria bis de joelhos nas frias arquibancadas e o aplaudiu de pé durante vários minutos em sua apoteose;
Julinho calou os críticos, passou um esparadrapo horizontal na boca de milhares de torcedores e foi embora feliz, deixando seus desafetos momentâneos igualmente felizes com sua exibição de gala e bem que ele merecia uma torcida de smoking para emoldurar a foto da noite, graças à espetacular e inesperada atuação de um jogador de futebol inserida na história do velho estádio.
Lembrei daquela partida com saudades quando escutei o cabeça de bagre Renato Abreu chamar os torcedores que o vaiaram, com justiça, de um "grupo de otários". Se soubesse jogar futebol com um mínimo de categoria, contra os reservas do Santos, transformaria os apupos em aplausos dada a fragilidade dos adversários, pois o torcedor do Flamengo exige dos seus jogadores que atuem com vontade de ganhar e vistam com dignidade o manto sagrado. R11 não fez uma coisa nem outra e ainda pegou o mais simples dos atalhos, o da vociferação contra que paga seu gordo salário para ter como retorno um raquítico futebol;
Bottinelli, a quem faço muitas restrições em função do seu estilo vagalume, há menos de 10 dias tentou ganhar uma vaga no time titular no grito, não tendo obtido sucesso. Partiu, então, para oferecer uma magnífica aula de personalidade na mesma partida com o Santos e deixar o treineiro em maus lençóis se o mantiver na reserva. Sob mais e intensas vaias do que as sofridas pelo Renato, além do momento tão "burro" como impróprio, simplesmente tomou para si a imensa responsabilidade da cobrança de um penalti no fim do jogo, correndo enorme risco de queimar seu filme no clube definitivamente, mas foi lá e fez o gol da vitória, a qual levou o Flamengo a uma distância de apenas 4 pontos do líder da competição;
Há uma substancial diferença comportamental entre os casos. O gringo procurou mostrar, pessoal e tecnicamente, que nele a torcida pode confiar, e o fez na prática, num momento de estresse puro àquela altura e situação do jogo. E Renato Abreu apenas produziu provas contra si mesmo para mostrar quem é o otário depois de tanto tempo no futebol.
Melhor faria se usasse "o meu direito constitucional de permanecer calado".
SRN!
terça-feira, 19 de junho de 2012
O Exemplo de Casa
Não
é segredo para ninguém que acompanha ao que escrevo que gosto muito
de basquete, principalmente quando se trata de acompanhar ao
Flamengo! Tive o prazer de ver em quadra o maior jogador brasileiro
de todos os tempos Oscar Schmidt envergando o manto sagrado, uma
honra. Inclusive o esporte citado já foi capaz de “matar” um
presidente, Gilberto Cardoso. Chego a este tema para fazer um alerta
ao departamento de futebol, via o de Basquete. Ocorreu
uma devassa no esporte da bola laranja, logo após uma campanha
digna, porém abaixo das expectativas de desempenho, de um time
milionário formado ano passado. O único problema ela Gonzalo
Garcia, gabaritado e experimentado treinador argentino, que
infelizmente, mesmo vindo de bons trabalhos, não funcionou
aqui. O Flamengo foi semifinalista do campeonato nacional, mas
teve em seu treinador um calcanhar de aquiles para chamar de seu.
Arnaldo Szpiro, diretor de basquete, faz uma competente gestão,
ancorada em estrutura muito profissional, montada por João Henrique
Areias em 2009, sempre com equipes competitivas. O caso é que para
nós, no basquete do Flamengo, por seu tamanho que já gigante no
futebol, imagine nas quadras, não basta ter equipes competitivas,
temos que disputar títulos, até o fim, e o time da temporada
2011/2012 foi no minimo blasé, insosso, de falhas gritantes com
momentos brilhantes, já que tinha muita qualidade, ocasionando com
isso uma
magnifica limpa!
Na
limpa permaneceram apenas 3 jogadores da temporada que se encerrou
mês passado, Marcelinho
Machado, Duda e Caio Torres. Marcelinho dispensa comentários por sua
História dentro do clube e sua contribuição dentro de quadra, Duda
é importante peça de reposição, foi titular por anos (até grave
contusão) e é irmão de Marcelinho, e por fim Caio Torres, um dos
melhores pivôs brasileiros em atividade, tanto que disputa posição
para os jogos olímpicos numa geração espetacular de pivôs.
Acertamos com 6 reforços, todos importantes em seus clube e de
brilho na temporada que se encerrou. São eles: os
armadores Gegê e o ganês Kojo Mensah; o escolta Vitor Benite, o ala
Marquinhos da seleção e que pode deixar Marcelinho fora das
olimpíadas, dependendo da lista final, o ala-pivô Olivinha e o pivô
Shilton, além do Treinador José
Neto, assistente-tecnico da seleção brasileira e treinador da
equipe que está no sul-americano (em disputa). Todos excelentes.
A
equipe contratada e montada
é a
mais versátil do Brasil, e apesar de ter perdido Kammericks um
ala-pivô classe mundial, é mais versátil que a anterior, tendo
tudo para vencer aos campeonatos que disputar nos próximos anos.
Analisando, vejo o time titular assim: Kojo, Benite, Marquinhos,
Olivinha e Caio Torres. A força deste time estaria no conjunto, na
rotação, o banco é muito forte! Benite
pode jogar nas posições 1 e 2, Marcelinho e Duda na 2 e na 3,
Shilton e até Olivinha na 4 e na 5, e assim por diante (1 = Armador,
2 = Escolta ou ala-armador, 3 = Ala (finalizador), 4 = Ala-Pivô e 5
= Pivô). Esta equipe recém formada ganha variação tática e se
previne ante eventuais contusões com formações que podem funcionar
contra qualquer adversário. Otimo! (Não
sou muito bom para explicar, o que importam são as lições do
departamento de basquete) Pela média, números da temporada que
terminou, os contratados seriam uma equipe de 71 pontos e 22 rebotes
por jogo, para começar, fora Marcelinho (pontuador nato) e Caio
Torres 4º melhor pivô da temporada, que ficou no clube e Gegê. Com
treino tem tudo para encaixar.
Um
aspecto importante, que não deve passar despercebido é a utilização
do craque do time nos últimos
anos
com justiça, Marcelinho, que com seus 37 anos não tem mais a
vitalidade (se contundiu bastante nos últimos anos), mas é
eficiente no que se propõe, inclusive na seleção brasileira. A
contratação de Marquinhos,
jogador de altíssimo nível, com inclusive passagem pela NBA, deixa
claro, ao menos para mim, que Marcelinho não será o titular, Ou no
minimo irão arranjar lugar para ele de algum jeito. Como na seleção,
deve ser utilizado com parcimônia (só que com um pouco mais de
tempo no clube), sem sacrifícios e/ou danos para a equipe. Acho
que Marcelinho
está fazendo, e deve, uma transição tranquila para o final de sua
carreira, inclusive se preparando para ser dirigente do clube, o que
respeitaria não apenas sua liderança técnica e carismática. Ponto
para a diretoria que soube tratar do assunto de modo indiscutível.
Brigará por posição e não descarto de modo algum sua história e
a importância para o time atual, inclusive nas relações de
vestiário, já que era o dono do time. Veremos como se comportará.
Outro
aspecto importante é a pele e formação, já que Benite e Olivinha
passaram pelas categorias de base do Flamengo e retornam à Gávea
com status de craques, Gegê jovem promessa volta após uma temporada
“emprestado” ao Tijuca Tênis Clube (onde foi titular e se
destacou), que se juntam a Marcelinho e Duda, além de três
jogadores juvenis, todos Made
in Gávea.
Um time de pele rubro-negra, formado em casa, voltando às suas
raízes. Um
time de pele rubro-negra, formado em casa, voltando às suas raízes.
Penso
em uma equipe que se formará para um prazo mais longo e Marcelinho
não pode ser titular por muito mais tempo. Baseado
em casa, a pressão sentida será muito menor e o que mais anima é
que o clube da Gávea tem formado bons jogadores, muito bons,
Varejinho que foi estudar nos EUA ainda pode voltar e tornar um time
mais forte na rotação e de futuro tranquilo e garantido, é apenas
um exemplo do que relato.
Com
o elenco que está montado e a adição de um ou outro jogador
estrangeiro que faça a diferença (que ainda pode chegar), posso
dizer que o Flamengo jogaria em igualdade de condições com qualquer
time europeu, onde se joga o melhor basquete do mundo (A NBA é para
extraterrestre), porque o novo treinador é excelente, e
mesmo estelar
é 20% mais barato do que o desmanchado, quase um milagre. E o
trabalho fora de quadra foi executado, teremos que esperar e ver o
resultado. O
novo basquete do Flamengo tem tudo para ser novamente o orgulho da
nação, mas mesmo
com todos estes pontos positivos padece, por causa de uma estrutura
podre do clube fora da área e o conhecido e ineficiente marketing. O
time tem patrocínios específicos, mas não se pagam, infelizmente,
assim como em outros esportes. Tem aproximadamente 30% dos recursos
vindos do futebol para fechar no azul (não por sua culpa, mas da
estrutura, do todo), com um diferencial, se reforçou com competência
e sabedoria, com conhecimento do mercado e das necessidades do clube
e do basquete atual na formação de uma equipe. Se o marketing não
conseguir patrocínios para este time de basquete se pagar, será
muito mais humilhante do que o futebol sem o máster, pois o basquete
tem tradição e uma torcida fiel, única, que quando trabalhada se
apresenta, e que mostrou sua força em 2009 pagando 6 meses de
salários atrasados e deixando 3 adiantados, após o já citado
trabalho de J.H. Areias. Resultado, Campeão Brasileiro e
Sul-Americano. Se
tem algo que me fez feliz nos últimos dias foi (apesar de a maioria
não gostar ou ligar) foi a formação do novo time de basquete!
Quantas
lições para o futebol...
Ubique,
Flamengo!
Somos Flamengo,
Vamos Flamengo!
Desocupa Patrícia!
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Nada a Comemorar
Buongiorno, Buteco! Três pontos numa vitória suada contra um misto de time B e C do Santos, correndo o risco de perder o jogo no segundo tempo, e o gol saindo de pênalti no finalzinho. Nada a comemorar, pois tudo o que envolveu essa vitória só pode ser classificado como lamentável, a começar pelas vaias a Renato Abreu à altura dos 37 minutos do segundo tempo, como se fossem adiantar para alguma coisa. A reação do jogador foi pior ainda, ainda dentro de campo, começando a discutir com torcedores, ao invés de se concentrar e tentar melhorar seu ridículo e pífio desempenho. Mas a situação chegou ao limite do psicodelismo/surrealismo quando, antes da cobrança do pênalti, uma parte da torcida vaiou Bottinelli quando percebeu que ele era o escolhido para a cobrança. Ora, quem consegue analisar o jogo com um mínimo de razão sabe que, desempenhos com a bola rolando à parte, em matéria de bola parada os dois jogadores com melhor aproveitamento na equipe, atualmente, são exatamente Renato Abreu e Bottinelli, os dois que vinham sendo vaiados. É natural que um dos dois fosse escolhido para a cobrança do pênalti. Se a escolha recaísse sobre Vagner Love ou Ibson, ou mesmo Leonardo Moura (se tivesse em campo), as chances de perda da cobrança aumentariam significativamente. É simplesmente inédito na história do futebol mundial uma torcida vaiar o jogador do próprio time antes da cobrança de um pênalti. Jamais se soube de algo remotamente semelhante em todo o mundo futebolístico. Ainda bem que o Gringo cagou para as vaias e se revelou o verdadeiro Demolidor - o Homem sem Medo, e garantiu três pontos para o Mais Querido.
Dito isso, o momento - péssimo, amargo e surreal - da torcida talvez seja reflexo de três anos dessa "Diretoria" e sua "gestão" no Departamento de Futebol. Três anos de completa destruição. Zinho tenta, com todo o esforço, implantar um regime de seriedade e profissionalismo no meio dessa bagunça, fogueira de vaidades e de vazamento de informações à imprensa que é o Departamento de Futebol do Flamengo. Porém, a cada dia surge um novo desafio. Se as suas intenções e seu ímpeto continuam realmente sérios, seu próximo passo tem que ser, necessariamente, dar respaldo ao treinador, seja ele quem for, para barrar e/ou substituir Renato Abreu do time. Numa partida como ontem, na qual Magal, lateral limitado, que não deveria estar no elenco, exibia-se de forma mediana, tendo feito dois cruzamentos perigosos, Joel ultrapassou todos os limites da irresponsabilidade ao tirá-lo de campo só para não ter que substituir Renato Abreu, que assim foi para a lateral esquerda, sem a menor condição física de suportar o vai-e-vem da posição. É inacreditável a proteção que esse jogador recebe dentro do Flamengo, ainda por cima se comportando como se fosse dono do time e, agora, atingindo o abuso extremo de xingar de otários os torcedores que pagaram ingresso e o vaiaram (!). Não adianta mandar embora o jogador de R$ 1250 milhões por mês que chega bêbado a treinos se o outro, que não tem mais condições físicas para ser profissional, tem posição de titular garantida, em detrimento de outros com mais mérito. Não adianta moralizar pela metade. Renato Abreu é menos do que nanoscópico na história do futebol. Se você afinar pra ele, Zinho, o seu trabalho não será nada mais do que um zero à esquerda.
Dentro de campo o trabalho do treinador não apresenta evolução alguma. A coisa começa errada desde a concepção, pois o time é escalado de uma única forma e a estratégia não se altera de acordo com as características do adversário. Foi assim que o Flamengo entrou com campo sem um meia sequer e repleto de volantes para enfrentar um adversário que montou um verdadeiro ferrolho com o objetivo de sair de campo com o 0x0. Além disso, o time não mostrou melhora alguma em nível de padrão de jogo, seja no posicionamento defensivo, seja na organização na hora de atacar; muito pelo contrário, o que se viu ontem no Engenhão foi o abafa desordenado, inclusive com o disparate do Aírton tentando levar o time à frente. Não se viu uma jogada ensaiada sequer, apesar da semana inteira de treinamentos. A articulação de jogadas inexiste não apenas pela falta de meias, mas também porque o Renato Abreu é um sarcófago ambulante dentro de campo, Ibson joga improvisado como camisa 10 e Luiz Antonio não sabe exatamente o que é nem parece haver alguém competente o suficiente para orientá-lo na solução dessa dúvida existencial. Com isso, Diego Maurício, dispersivo por natureza, não recebe bolas em boas condições, mas sim cercado de marcadores (o que não justifica desistir tão facilmente de vários lances) e sem ter com quem tabelar, e Vagner Love se torna uma ilha de talento cercada de mediocridade por todos os lados. O nível técnico dos laterais é abaixo da crítica e basta a zaga ser um pouco exigida que dá a impressão que entregará o ouro a qualquer momento.
Apesar disso, acho que o quadro poderia ser muito menos ruim do que se apresenta hoje. Para mim, 1992 é o paradigma. Vários dos jovens que, campeões da Copa São Paulo de Juniores de 1990, faziam parte daquele elenco, tinham, como os jovens campeões da Copa São Paulo de Juniores de 2011 atualmente no profissional, atuações irregulares e que naquela época, tal como os atuais agora, despertavam muitas dúvidas. É bom lembrar que o Flamengo foi campeão tendo uma ala esquerda composta por Piá e Nélio, dois jogadores cujas carreiras ficaram longe de ser um grande sucesso e tampouco podem ser lembrados como expoentes da técnica. O esquema de jogo então utilizado guarda enorme semelhança com o que atualmente é o mais popular no mundo inteiro, inclusive na Europa, o famoso "Esquema da Alemanha" da última Copa do Mundo. A diferença é que o Flamengo tinha um treinador que sabia atribuir aos jovens funções táticas definidas e específicas, de acordo com suas características pessoais, sem sobrecarregá-los e sem aumentar a pressão até um nível que atualmente ainda não podem suportar.
Apesar disso, acho que o quadro poderia ser muito menos ruim do que se apresenta hoje. Para mim, 1992 é o paradigma. Vários dos jovens que, campeões da Copa São Paulo de Juniores de 1990, faziam parte daquele elenco, tinham, como os jovens campeões da Copa São Paulo de Juniores de 2011 atualmente no profissional, atuações irregulares e que naquela época, tal como os atuais agora, despertavam muitas dúvidas. É bom lembrar que o Flamengo foi campeão tendo uma ala esquerda composta por Piá e Nélio, dois jogadores cujas carreiras ficaram longe de ser um grande sucesso e tampouco podem ser lembrados como expoentes da técnica. O esquema de jogo então utilizado guarda enorme semelhança com o que atualmente é o mais popular no mundo inteiro, inclusive na Europa, o famoso "Esquema da Alemanha" da última Copa do Mundo. A diferença é que o Flamengo tinha um treinador que sabia atribuir aos jovens funções táticas definidas e específicas, de acordo com suas características pessoais, sem sobrecarregá-los e sem aumentar a pressão até um nível que atualmente ainda não podem suportar.
Na minha opinião, o Flamengo tem um setor defensivo abaixo da crítica e que precisa ser muito reforçado; já o meio e o ataque, com reforços pontuais, desde que sejam de qualidade, podem tornar o time bem competitivo. Zinho, aja antes que seja tarde demais. O campeonato brasileiro de pontos corridos é longo e e difícil, e esse elenco, sem os reforços, e com um técnico que não o treina, pode não suportar. O Flamengo já gastou toda a sua cota do direito de errar e está devendo nesse quesito. Não dá mais pra vacilar.
Perguntar não ofende - hipoteticamente, se você fosse treinador do Flamengo e obrigado a escalar uma múmia em atividade, quem escolheria, tomando por base o desempenho dos dois dentro de campo em 2012? Renato Abreu ou Kleberson?
Homenagem - a imagem de hoje é do "Demolidor - O Homem Sem Medo". Para o nosso Gringo Bottinelli, pela coragem e vontade de jogar no Flamengo.
Homenagem - a imagem de hoje é do "Demolidor - O Homem Sem Medo". Para o nosso Gringo Bottinelli, pela coragem e vontade de jogar no Flamengo.
Bom dia e SRN a todos.
domingo, 17 de junho de 2012
Flamengo x Santos
Campeonato Brasileiro 2012 - Série A - 5ª Rodada.
FLAMENGO - Paulo Victor; Wellington Silva, González, Marllon e Magal; Aírton, Luiz Antonio, Renato Abreu e Ibson; Diego Maurício e Vagner Love. Técnico - Joel Santana.
Santos - Aranha, Maranhão, Gustavo Henrique, Bruno Rodrigo e Emerson; Éwerton Páscoa, Anderson Carvalho, Crystian (Dimba), Gerson Magrão e Felipe Anderson; Renteria. Técnico - Muricy Ramalho.
Santos - Aranha, Maranhão, Gustavo Henrique, Bruno Rodrigo e Emerson; Éwerton Páscoa, Anderson Carvalho, Crystian (Dimba), Gerson Magrão e Felipe Anderson; Renteria. Técnico - Muricy Ramalho.
Data, Local e Horário: Domingo, 17 de junho de 2012, as 16:00h, no Estádio Olímpico João Havelange, o "Engenhão", no Rio de Janeiro/RJ.
Arbitragem: Francisco Carlos Nascimento (FIFA/AL), auxiliado por Altemir Hausmann (FIFA/RS) e Guilherme Dias Camilo (MG).
sábado, 16 de junho de 2012
PEIXE CRU
Lá vamos nós, aos trancos e barrancos, comandados por Joel Santana, o técnico que essa semana manteve seu padrão de falar bobagens e declarou que preferia enfrentar o time titular do Santos, ao invés do reserva. O treineiro também disse que aproveitaria a semana pra ajustar a defesa, como se já não tivesse disposto esse ano do largo período de 40 dias pra assim fazê-lo.
A novidade no setor é a volta do González e a barração do Welinton. A notícia é boa, mas, como tudo no Flamengo, é uma meia solução, já que nenhum jogador de nível foi contratado pra vaga. É torcer pro jovem Marllon fazer boa partida, mas confesso que não o vejo muito preparado pra assumir a posição. Fico ainda mais preocupada, tendo em vista que atualmente parece ser regra ou padrão o zagueiro se ver mano a mano com atacantes adversários por boa parte do jogo.
A dupla de ataque Love e Diego Maurício ganha nova chance e realmente me parece a melhor no atual momento, dando mais velocidade ao setor. Se o Diego Maurício deslanchar, vamos ganhar um grande reforço pro campeonato, sem custo algum. Torço muito por isso.
Welington Silva vai novamente substituir o Leo Moura que, diga-se de passagem, quer "apenas" um grande aumento e assinar um longo contrato de 3 anos, aos 33 anos de idade, pra renovar com o Flamengo. As lesões seguidas, a idade, a fama de X-9 e derrubador de técnico me fazem acreditar que o ciclo do Leo se completou. Por mim, libera no fim do ano ou agora, se e somente se, pagarem um bom dinheiro e contratarem outro lateral de nível. O grande problema do Flamengo é se livrar de jogadores titulares sem que o substituto esteja contratado. E dá-lhe Magal...
De qualquer forma, fiquei com a impressão que o Welington Silva é no mínimo um reserva melhor que o Galhardo, embora não saiba ainda qual o real potencial e o nível do futebol desse jogador. A conferir.
A meia já foi largamente discutida, falta pegada, falta criatividade. Não obstante, achei que o Ibson, no último jogo, se encontrou melhor em campo e fez bela partida. Como dupla de meias, embora não seja ideal (falta o camisa 10), acho que Ibson e Luiz Antônio podem até funcionar e quebrar o galho. Já como dupla de volantes, Airton e Canelada não têm a menor chance. Aliás, espero que o Zinho acabe com esse negócio ridículo e abominável de vaga cativa no time. Quero só ver quem vai rodar quando o Cáceres chegar, embora desconfie que não vão renovar o empréstimo com o Airton, deixando o time sem nenhum 1o volante. O paraguaio é, no máximo, 2o homem, estando, pelos poucos jogos que assisti, até mais pra 3o homem de meio de campo.
De certo mesmo é a garantia de partida emocionante, já que qualquer jogo do Mais Querido nessa temporada nos deixa ligados do início ao fim, não havendo 2 ou 3 a zero suficientes pra garantir minimamente nossa tranquilidade. Em 90 minutos, a regra do tudo pode acontecer é levada a ferro e fogo, atingindo ápices alarmantes no decorrer da peleja. Não pisque longo, não vá ao banheiro, não corra na cozinha pra renovar o refil da breja e nem se atreva a mudar de canal. Em poucos minutos uma grande reviravolta pode acontecer.
Enfim, que venha o peixe cru, o time reserva e cheio de garotos do Santos e que o Flamengo se torne o chef da parada, nos preparando um saboroso peixe frito, grelhado ou assado.
#vaipracimadelesmengo
sexta-feira, 15 de junho de 2012
e essa defesa?
Bom, vou aproveitar que o Henrin abordou o tema da política rubro-negra e da tentativa de união das oposições na coluna de ontem e tentar falar apenas de futebol hoje. O tema vai ser um que normalmente tem sido dor de cabeça pra nós rubro-negros mas que essa semana nos trouxe uma surpresa que esperamos que se revele positiva. Vou falar sobre a nossa problemática defesa.
Começamos com a excelente notícia da barração do Wellinton. Independentemente de quem vai entrar no seu lugar, a maioria há de concordar que só de o nosso estabanado camisa 3 não estar no time titular é uma boa notícia. Como vai jogar o seu substituto realmente é uma incógnita, mas a escalação do Wellinton é certeza de erros cometidos na linha de zaga e emoções fortes para o torcedor. Da minha parte, espero que seja emprestado (mas não de graça) para algum time de centro menor onde possa trabalhar sem a pressão e a desconfiança da Nação. Se tivermos sorte, pode ser que se destaque em outro lugar e seja vendido, rendendo alguma coisa para os cofres do Mais Querido.
Mas Wellinton, apesar de contribuir muito para isso, está longe de ser o grande responsável pelos problemas da nossa defesa. Desde os tempos do Luxemburgo e a invencibilidade de 6 meses do time, a defesa sempre se mostrou frágil, especialmente contra as bolas levantadas na área, frontais ou laterais. Joel Santana, que sempre teve como uma de suas características principais, o foco na organização defensiva também não conseguiu arrumar a casa. Temos um grupo de zagueiros fraco e heterogêneo e laterais fraquíssimos defensivamente. O sistema de cobertura depende muito da atuação dos volantes e a escalação de jogadores lentos nessa posição acaba tornando a defesa um cobertor curto: ou eles estão cobrindo os laterais e deixam a entrada da área exposta ou o contrário. Os dois casos têm resultado em mais gols sofridos do que gostaríamos, como ficou claro no jogo contra o Inter.
Mas o que fazer para acertar essa defesa? Bom, o primeiro passo foi dado com a barração de um jogador que além de ser inseguro, deixa seus companheiros desconfiados. Quantas vezes vimos Vagner Love e antes dele Thiago Neves e o dentuço deixando o campo contrariados por vitórias deperdiçadas pelos erros grotescos do nosso camisa 3? O segundo passo é corrigir o posicionamento dos defensores nas jogadas de bola parada, nosso calcanhar de aquiles. Teoricamente nesse momento todos sabem (ou deveriam saber) onde devem se posicionar para cortar a jogada e puxar o contra-ataque. A solução é treinar e repetir incontáveis vezes até acertar e não tem outro jeito. O terceiro movimento deve ser a definição do posicionamento de volantes e laterais, acertando o sistema de cobertura. Hoje jogamos com inacreditáveis quatro volantes e provavelmente não vamos ver menos do que três em campo. Não é possível que 3 jogadores de marcação não consigam proteger a entrada da área se os laterais estiverem onde devem estar quando o time se defender. E o último passo é organizar um sistema de pressionar a saída de bola adversária especialmente, mas não apenas, no início dos jogos de modo que os zagueiros e o goleiro adversário apelem para chutões. Essa marcação é mais complicada e demanda treino para que os dois atacantes e o 4o homem do meio fechem em bloco as opções de passe do adversário que tem a bola.
Nenhuma dessas soluções é milagrosa ou mirabolante mas todas demandam trabalho, treino e repetição. O início do campeonato brasileiro vem oferecendo ao Flamengo diversas semanas sem jogos as quartas-feiras para que o time tenha tempo para se acertar. Infelizmente, as notícias são sempre de treinos em apenas um período, como se o time já estivesse pronto, precisando apenas de pequenos ajustes ou manter o bom trabalho. A fortuna também nos têm sorrido colocando diante de nós adversários com times mistos, reservas ou recém-eliminados de competições importantes. Nosso próximo adversário deve vir com time misto e tem o pior ataque da competição até aqui. Pode não ser um grande teste para a nova defesa, mas certamente (se conseguirmos) passar um jogo sem sofrer gols vai ajudar a trazer um pouco de confiança para os jogadores e a torcida.
Um bom fim de semana a todos e SRN!
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Rodízio Rubro-Negro!

Se na prática do futebol nos deparamos com o conhecido rodízio de faltas, com a complacência dos sopradores de apito, sobre um mesmo bom jogador para não deixá-lo usufruir do seu talento e arte e, simultâneamente, livrar os infratores de um justo cartão vermelho, no Flamengo querem que nos acostumemos com a galhofa através de um rodízio de trapalhadas. Sou levado a crer na existência de uma incrível e bizarra escala de 24 por 48 horas ou um sorteio interno para definir o próximo a colocar o clube na página de vexames dos jornais de cada dia. Sorte, muita sorte de nós rubro-negros a presença de alguns poucos flamenguistas experientes e ponderados, que ainda seguram o cachorro pelo rabo não permitindo ficar pior do que está;
A bagunça institucionalizada toma o sentido e pinceladas de requintes de crueldade com sua torcida, nos últimos tempos submetida às justas chacotas diárias do arco-íris, com quem bato de frente invocando glórias passadas quando falam mal do presente do clube, porém, aqui neste espaço, entre nós, não me furto em criticar. O surreal da hora é a revelação da inexistência do suposto exame de sangue feito com material colhido do organismo do Ronaldim (versão mineira), o qual seria usado como "inequívoca prova" de seu desleixo profissional face ao contrato assinado com o mais-querido. Em entrevista concedida na noite de segunda-feira, o chefe do departamento médico do clube, Dr Runco, afirmou com todas as letras que apenas são realizados exames na pré-temporada e com a anuência de todos os jogadores para que sejam pesquisados os elementos desejados no material fornecido por cada um. Quer dizer que o Vice-jurídico Rafael De Piro mentiu descaradamente e fica por isso mesmo no clube das maravilhas da nossa Alice? E quem pagará a futura indenização, se houver, por danos morais ao jogador?
Outro dia escrevi aqui no Buteco que o Supremo Tribunal Federal considerou o futebol um patrimônio cultural brasileiro, embora reconhecesse que os clubes sejam entidades privadas. Ótimo!!! Que tal uma intervenção nos clubes que mais um pouco atingirão dívidas no patamar de 1 bilhão de reais, pondo em risco aquele valioso patrimônio?
Enquanto uma sonhada intervenção não invade a Gávea, as oposições unidas trazem de volta velhos caciques da política rubro-negra e vejo sobressair um nome para continuar tocando o futebol do clube com perspicácia, ousadia e empreendorismo, desde que tenha ao lado um conselho consultor e outro conselho fiscal bons, atuantes e independentes: Kleber Leite é o nome menos pior do que sobrou dessa festa, apesar de rejeitado por muitos, polemizado por outros tantos mas voltado para o futebol, um dirigente que conhece futebol, fala o futebolês, sendo um dos poucos a falar em profissionalização do respectivo departamento, a Lei Áurea do Flamengo. Alguém tem que remar esse barco depois da tsunami que afundou o clube abaixo da linha do fundo do poço administrativo e, também,levou a auto-estima do torcedor da arquibancada a niveis vexatórios como nunca se viu no Flamengo.
Que Deus ajude a salvar o Flamengo!
SRN!
terça-feira, 12 de junho de 2012
Começou! Xadrez Rubro Negro!
Com as derrotas no primeiro semestre e as vergonhas passadas em diversos momentos durante este ano (não dá nem para falar que foram um ou dois momentos ruins) há um sentimento de indignação que aparentemente pela primeira faz um movimento de mão dupla no clube, de dentro para fora e de fora para dentro. O bom desta desastrosa gestão é que florescem iniciativas de fora do clube e as mesmas começam a influenciar os rumos lá dentro. Sinceramente não sei até que ponto esta unidade da oposição é verdadeira de fato, principalmente quando vejo ao mesmo lado Delair, Marcio Braga, Kleber Leite, Hélio Ferraz, Marcus Brás, entre outros.
Os mesmos velhos caciques, a quem não confio mais, deixando claro que sou apenas um torcedor, não sócio, portanto não tenho poder de decisão, infelizmente. É verdade também que Patricia Amorim e seus aliados cada vez diminutos, não podem continuar mais. Reeleição nem pensar! Frederico Flexa ex-judoca do clube, atleta olímpico, e que dias atrás era o responsável pelo setor de futebol de salão, um dos maiores “apoios” da atual presidenta, e que foi isolado covardemente, deixando seus comandados vergonhosamente sem salários por 5 meses. Um exemplo do que esta moça faz com quem a apoia e nem precisa ser Zico.
Este próximo pleito, do clube da Gávea, deveria representar uma renovação, mas renovação de fato, com nomes novos e comprometidos com o clube, por um gestão profissionalizada, co os vice-presidentes estatutários ficando ao largo do comando diário do clube, apenas com o comando estratégico. União é o minimo que se espera de uma instituição em crise, mas sabemos que ela é quase impossível, ela deve existir, ao menos uma unidade para que o prejuízo não seja tão grande. Tenho perguntas básicas e complexas, que logicamente não tenho noção de como respondê-las: para onde vamos? Onde iremos parar? Qual é o Flamengo que desejamos? Em quem devemos confiar?
Abaixo deixo os links de algumas iniciativas que moveram peças no tabuleiro do xadrez rubro-negro:
Revolução Rubro-Negra
Sócios pelo Flamengo
Ocupe o Flamengo
Planeta Fla
A casa está aberta para os comentários. Fiquem à vontade!
Ubique, Flamengo!
Somos Flamengo, Vamos Flamengo!