quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O Fim

O ano chegou ao fim. Como tudo na vida, há o início, meio e fim. Este ano que começou com alegria termina em melancolia. Pandemia e suas consequências carregaram para lama ou para o túmulo, vidas, esperanças e sonhos. O mundo se transformou. Vivemos a era da doença e da preocupação obsessiva com a morte, senão de nós mesmos, de parentes e amigos próximos. E com isto casamentos emotivos e profissionais foram e são desfeitos. Filhos ficam no meio entre ilhas. Navios perdem âncoras e motores. Aviões voam sem aeroportos. O mundo corre atrás de um novo sentido entre máscaras e isolamento. Agora o ser humano é contagioso, perigoso e evitável. A grande mãe que é o Estado corrupto, ladrão e sempre ineficiente agora cuida de todos. Com mão de ferro. Amém. Estamos sozinhos em nossas ilhas de segurança caseiras rezando com as mãos embebidas em álcool gel e clamando pela irresponsabilidade alheia dos criminosos que saem para as ruas, ansiando pela vacina que não chega, não circula, ainda que pareça o santo graal que irá nos livrar desta angústia e nos permitirá voltar a um mundo que não existirá mais. A Nova Ordem foi constituída. Agora estamos protegidos por autoridades daqui. Autoridades dali. Que do alto de seu saber jurídico, jornalístico e superficial decidem sobre tratamentos químicos e profiláticos. Condenando e execrando aqueles que ousam questionar os poderosos da mídia que envergam a bandeira da notícia-velório. O tempo inteiro. Das mortes contadas como em batalha. Da doença que veio acabar com o mundo e acabou.

Iniciamos portanto um novo tempo. Um novo normal. Em que obedecemos às ordens de governantes. De juízes. De autoridades sanitárias. Os animais que são mais iguais que os outros. E não se pode questionar porque é para o nosso bem. Quantas coisas são feitas em nome de nosso bem. Geralmente revertendo para  bens alheios. Neste novo normal todo tipo de atividade é questionável e muitas vezes amputada. O que se tinha público não se tem mais. O que atraía pessoas, não pode mais. Contratos são desfeitos por uma penada de ministro ou decisão do Legislativo, com a alegação da Nova Ordem. A segurança contratual acabou. A pessoa física agora é subjugada para o bem dela mesmo. Para não morrer de vírus ela capitula a sua integridade, a sua liberdade e a sua própria segurança financeira, para pessoas que ela antes condenava por apresentarem todo tipo de doença moral.

E empresas, instituições, clubes são subjugados, como todo o resto. Em nome do bom senso. Em nome de protocolos. Em nome da segurança da saúde de profissionais e quem acompanha estes profissionais. Segurança inquestionável, protocolo irretocável ainda que elaborado sem testes ou histórico suficiente. Mas é a ordem sanitária. Pessoas morreram, estão morrendo. Pessoas estão condenadas. Ou podem ficar. 

E então chegamos a 2021. Um novo ano. Uma nova etapa. Ou a continuação trágica de um fim que não termina.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Vai Melhorar

 






Irmãos rubro-negros,



Eu sou um eterno otimista com o Flamengo. E tenho razão para ser. 

Qualquer um que analise a história do Flamengo nos últimos 30 anos constatará que, apesar de gestões muito ruins, destruidoras até, o clube dentro de campo sempre teve ímpeto de brigar e disputar títulos. 

Vencemos alguns; perdemos outros. Mas o Flamengo sempre esteve disputando títulos apesar da agonia, angústia e decepção devido às administrações irresponsáveis que passaram pelo clube desde pelo menos 1993.

Quem quiser saber mais, pode pesquisar à vontade. Vai achar bastante material para entender a força do clube num momento tão difícil. 

Flamengo sempre teve o dom de fazer do limão uma limonada. 

E ano passado, sob a gestão de Rodolfo Landim, o Clube de Regatas do Flamengo alçou vôos inimagináveis dado o retrospecto recente. 

Fomos campeões do Campeonato Carioca, do Campeonato Brasileiro e da Taça Libertadores da América. Tudo no mesmo ano sagrado de 2019. Ninguém jamais obteve feito assim.

E começamos 2020 muito bem. Campeões da Supercopa do Brasil e da Recopa Sul-Americana. Time jogando muito, tanto no Campeonato Carioca como na Taça Libertadores da América.

Daí veio a pandemia. Ninguém se prepara para algo assim. Pegou todos nós de surpresa. Flamengo, que jogava para 70 mil rubro-negros no Maracanã, ingressos como visitante esgotados todo jogo, passou a jogar sem nosso povo. 

Sempre fui de opinião de que o Flamengo seria o clube mais prejudicado pela ausência de público nos estádios. E tem sido assim.

Jorge Jesus, o gênio, o líder, o comandante das glórias de 2019, resolveu voltar para o seu país. Tudo bem. Justo. Decisão dele. Respeito e o quero bem. A ele e à família dele. Eu tenho amor, carinho e gratidão pelo Jorge Jesus. 

Veio o Domènec. Apoiei. Sem experiência, porém tendo no currículo o fato de ter sido auxiliar do Guardiola. Fracassou. E fracassou bastante.

Veio o Rogério Ceni. Apoiei também. Jovem, ambicioso, conhece o futebol brasileiro. Está fracassando. E muito.

A atuação de sábado passado deveria acender o sinal vermelho na Gávea. Ou no Ninho do Urubu. Era jogo para o Flamengo atropelar. Mas o time entrou letárgico, pesado, desinteressado. Um vexame a atuação apresentada. 

E o departamento de futebol está muito aquém do nível, seja profissional, de ambição ou comprometimento, mostrado em 2019.

Tudo bem que, como dito acima, ninguém se prepara para o que ocorreu após o surgimento da pandemia.

Ainda assim, mesmo com a perda do público, das receitas e da saída do Jorge Jesus, mesmo com tudo isso, a diretoria e o departamento de futebol têm feito um trabalho muito aquém das possibilidades e do que deles se espera, sobretudo após o vitorioso 2019.

O trabalho em 2020 pós-pandemia tem sido bastante decepcionante.

Mas, como eterno otimista que sou, tenho fé de que tudo vai melhorar. Seja na nossa vida, seja em relação ao nosso tão amado Mengo.

Sempre vai melhorar, amigos. Tenham fé.

Desejo a vocês, amigos, do fundo do coração, tudo de bom e que o próximo ano lhes traga muitas felicidades, saúde e paz.


...


Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.


terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Feliz Ano Novo

Olá Buteco, bom dia!

Há um ano, estávamos extasiados com o Flamengo 2019, um timaço que chegou a rivalizar com o melhor Flamengo de todos os tempos, o Flamengo de Zico, Junior, Leandro, Adílio, Andrade e companhia. O segundo título mundial escapara, mas a épica jornada descrita por aquele time deixou a sensação de que voltaríamos brevemente ao topo do mundo. Com o Maracanã já definido como palco da próxima final da Libertadores e o Flamengo garantido no “supermundial Fifa” de 2021, a euforia estava completa: bastava trazer alguns reforços ao time multicampeão, dar tempo ao tempo e desfrutar das novas conquistas que viriam.

E realmente o ano começou assim: ganhamos a Supercopa do Brasil, com um 3x0 inapelável sobre o bom do Athletico e, logo em seguida, a Recopa Sulamericana, com outro 3x0, desta vez em cima do promissor Independiente Del Valle, num jogo que estivemos com 10 homens em campo desde a metade do primeiro tempo. Era o Flamengo na mais pura essência, alimentando e sendo alimentado pela Nação. Um verdadeiro espetáculo!

Até que 2020 acabou em Março.

***

O que vimos desde o apressado e sem planejamento retorno do futebol no Brasil foi um arremedo daquela equipe. Após a saída do JJ, embora tenhamos mantido  os jogadores (com exceções de Rafinha e Marí), não conseguimos formar um time, na ampla concepção da palavra. Não é à toa que todos os titulares têm se apresentado abaixo (alguns, bem abaixo!) de seus próprios desempenhos anteriores: quando o coletivo funciona, fica mais fácil explorar as qualidades individuais. Do contrário, quando o coletivo não funciona, fica difícil até para encaixar novos jogadores. Também não é por acaso que Leo Pereira, Gustavo Henrique e Michael, a despeito de terem suas limitações, não conseguiram emplacar nesse Flamengo 2020. Daquelas expectativas descritas no início do texto, não sobrou nem o “supermundial”. 

Falar sobre título brasileiro agora é só na fé do Manto. Aliás, o Manto já apresentou suas credenciais nesse 2020.1 em várias ocasiões: vitória sobre o Santos na Vila, vitórias sobre Barcelona em Guayaquil e Del Valle, jogo de volta no Maracanã, empate com Palmeiras lá e, há dois domingos, naquele alucinado 4x3 sobre o Bahia. Vitórias do Manto!

Ao Torcedor RubroNegro, a fé é inabalável e vamos torcer até o fim. Mas é bom que a diretoria comece a procurar um comando técnico digno de um clube cujo orçamento beira o bilhão de reais. Era sabido que teríamos desafios gigantes nesse retorno do futebol, especialmente pelo calendário sem espaços para formação de um time. Dessa forma, o Flamengo fez uma aposta arriscada demais, pela inexperiência do treinador contratado. Já seria difícil substituir o JJ por um cara cascudo e a troca acabou sendo questão de tempo. Como a próxima troca já passou a ser...

***

Quero deixar um abraço a cada um e meus sinceros votos de um Feliz 2021, com muita saúde para vocês e seus familiares. O ano foi muito difícil e este espaço continuou sendo nosso porto seguro. Obrigado!

O Flamengo não foi o que esperávamos, mas ano que vem começa tudo de novo. Feliz Ano Novo, Nação!

Saudações RubroNegras!!!


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Crônica de um fracasso anunciado


Eis que para a surpresa de ninguém, o Flamengo teve mais uma atuação pouco inspirada e empatou com o fraquíssimo Fortaleza, praticamente dando adeus à briga pelo título brasileiro do lamentável ano de 2020.

É difícil compreender por que o Flamengo decidiu abrir mão de ter um treinador experiente e vencedor e apostou, DUAS VEZES SEGUIDAS, em técnicos com currículos inexpressivos e que não sabem usar o talento que o Flamengo disponibiliza de maneira correta.

Se com o catalão Domenéc Torrent o Flamengo tinha um ataque até envolvente mas não conseguida defender, com Rogério Ceni o time é mais seguro porém não tem quase nenhuma capacidade ofensiva, contando com o talento dos jogadores para tentar resolver os jogos.

O elenco do Flamengo tem ótimos jogadores mas não são jogadores taticamente fáceis de arrumar, de maneira que não adianta nada gastar uma fortuna com eles e economizar com o treinador, como as duas aventuras recentes mostraram.


O Flamengo pode passar todo o ano de 2021 sem gastar um centavo em jogadores mas tem que buscar um treinador estrangeiro de ótimo nível, custe o que custar, para potencializar o talento que tem no elenco.

Sobre o Ceni, passa a sensação de ser inseguro, vacilante e completamente sem identificação com o Flamengo, uma contratação que nunca me pareceu fazer sentido.

Q que foi a declaração do nosso treinador no pós jogo, elogiando a si mesmo pelo trabalho defensivo do Fortaleza?Top 10 das mais bizarras de um treinador do Flamengo que já vi!E trocar De Arrascaeta por Pepê, colocar o João Lucas e não o Matheus França depois do primeiro ficar semanas sem ser relacionado, etc?Incompreensíveis.

Rogério Ceni não tem nível para treinar o Flamengo e se alguém ainda tinha dúvida, acho que agora não tem mais.

Um 2020 que começou com o Flamengo voando e com promessas de grandes conquistas, acaba de forma melancólica, com a direção tendo 2 meses para conversar com treinadores e planejar uma temporada que vem muito melhor.

Nos resta juntar os cacos e torcer por dias melhores, pelo fim da pandemia, pela volta da torcida e da alma do Flamengo, enfim, pelo retorno de tudo o que vem faltando desde aquele longínquo 14 de março contra a Lusa carioca, no primeiro jogo com portões fechados.

sábado, 26 de dezembro de 2020

Flamengo x Fortaleza

     

Campeonato Brasileiro/2020 - Série A - 27ª Rodada

Sábado, 26 de Dezembro de 2020, as 19:00h (USA ET 17:00h), no Estádio Governador Plácido Castelo ou "Castelão", em Fortaleza/CE.

Fortaleza: Felipe Alves, Gabriel Dias, Jackson, Paulão e Carlinhos; Felipe, Ronald, João Paulo, Tinga e Romarinho; David. Técnico: Marcelo Chamusca.

FLAMENGO: Hugo Souza; Isla, Rodrigo Caio, Natan e Renê; Willian Arão, Gérson, Everton Ribeiro e De Arrascaeta; Pedro e Bruno Henrique. Técnico: Rogério Ceni.




Arbitragem: Rafael Traci (FIFA/SC), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Kleber Lúcio Gil (FIFA/SC) e Thiaggo Americano Labes (AB/SC). Quarto Árbitro: Luiz César de Oliveira Magalhães (AB/SC). Analista de Campo: Francisco José de Sousa Soares (AB/CE). Árbitro de Vídeo (VAR): Caio Max Augusto Vieira (AB/RN). Assistentes VAR 1 e 2: Diego Pombo Lopez (AB/BA) e Flávio Gomes Barroca (AB/RN). Observador de VAR: Silvia Regina de Oliveira (CBF/SP).

Transmissão: PremierePremiere Play e PFCI.








quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Feliz Natal!

 




quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Vamos Flamengo!






Irmãos rubro-negros,



Mengão está forte na briga.

O time conquistou no domingo uma vitória histórica, na raça, na camisa, enfrentando não só o adversário, mas a arbitragem também. 

A vocês, e às suas famílias, desejo de coração um Feliz Natal. Muita paz, amor e felicidade para todos vocês. 

Forte abraço, amigos.


...


Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo. 


segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Flamengo manda Mano pro espaço e segue na luta

 Bom dia amigos do Buteco,


A vitória do Flamengo sobre o Bahia por 4x3, em jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2020, é daquelas que vão entrar para a história, e o tempo dirá por quais motivos.

Tivemos juiz ladrão, viradas, acusação de injuria racial entre jogadores, e no final mais três pontos para o mais querido e nova demissão do Mano Menezes, o treinador mais picareta do futebol brasileiro.

O jogo começou como o esperado, com o Flamengo imprensando o débil Bahia que se defendia como podia, até tomar o primeiro gol logo aos 4 minutos, em um balaço na gaveta do Rei da América (se você não sabe quem é, está no blog errado).

Logo depois "Gabi" quase faz o segundo e, aos 10 minutos da etapa inicial, o verdugo das gallinas recebe o cartão vermelho mais bizarro dos últimos tempos, desferido pelo pequeno ditador que atende pela graça de Flávio Rodrigues de Souza:o impoluto soprador achou inaceitável que o artilheiro do Flamengo tenha proferido palavras de baixo calão em um jogo de futebol (vejam só, que absurdo!) e, inseguro e picareta, entendeu que as supostas palavras eram direcionadas a ele e assim, sem mais nem menos, ceifou o Flamengo de seu artilheiro com 80 minutos por jogar.

O Rei da América não se importou com essa pilantragem e deu assistência para o lateral Isla aumentar o score, e chegamos ao intervalo com 2x0 e certa tranquilidade. 

No retorno do jogo, o roedor baiano, digo, treinador baiano, resolveu que não iria ser demitido outra vez sem lutar e tirou mais um volante e colocou um atacante e, numa dessas coisas que só o futebol pode proporcionar, não é que deu meio que certo?

O Bahia imprensou o Flamengo e aos 7 minutos do segundo tempo diminui o placar com um desconhecido colombiano, Indío Ramirez.Em seguida, o mesmo atleta fala algo que transtorna o volante Gérson (imediatamente imaginei tratar-se de algo de conotação racista e estava certo) e desestabiliza todo o time do Flamengo que permite a virada baiana em poucos minutos, com dois gols, sendo um deles um golaço, do Gilberto.

O panorama de tranquilidade se torna de raiva, de irritação:irritação com o time, com o juiz, com o colombiano que supostamente disse ao Gérson "cala a boca, negro", irritação com o Mano que debochou do Flamengo e de seus jogadores inúmeras vezes, irritação com a normalidade como a transmissão do PFC encarava tudo o que estava acontecendo...



Nosso treinador teve uma ideia estúpida e nada original:quando as coisas não vão bem, ele tira o Arrascaeta, que já botara dois jogadores na cara do gol (e eles perderam), mantendo o Everton Ribeiro que fazia outra partida apagada.

Estamos entre amigos aqui, de forma que serei sincero:achei que o campeonato tinha ido pro saco.Time nervoso, treinador perdido, juiz ladrão... não é uma combinação promissora.

Mas esse incrível jogo ainda tinha algumas surpresas reservadas para nós.Após ter colocado o Pedro em campo, o treinador R.Ceni resolveu que era uma boa ideia lançar o Vitinho em um jogo de enorme pressão emocional; por outro lado, o treinador Mano Menezes fez o que sempre faz, que é defender o resultado mesmo que tenha tudo para aumentar o placar e garantir a vitória.

O Flamengo vai pra cima, consegue o empate com um gol de peito do ótimo Pedro e vira o jogo, após passe proibido para menores de 18 anos do nosso centroavante queixudo, que nem mesmo o Vitinho foi capaz de perder.Gol do Flamengo, vitória de virada épica que levou o clube mais querido do Brasil a se aproximar do SP na busca pela liderança do campeonato.

Vencemos o juiz, vencemos a picaretagem do treinador adversário, vencemos a estúpida demonstração de racismo do obscuro atleta colombiano, vencemos as mudanças bizarras do nosso treinador que de alguma forma deram certo...vencemos.E vencendo, mesmo sem convencer, seguimos na luta.

Curtinhas:

1.Flamengo é responsável pela segunda demissão em menos de 1 ano do intragável Mano.Gostamos.

2.Diego Alves fez boas defesas e ajudou bastante a garantir mais um triunfo do campeão de tudo.Gostamos.

3.Obscuro atleta colombiano do Bahia, tal de Ramirez, além de racista é catimbeiro, e tirou todo o time do Flamengo do sério por alguns minutos.Odiamos a atitude do atleta adversário mas um time campeão como o Flamengo não pode sair do ar como saiu.Não gostamos.

4.Por fim, a tradicional e totalmente excelente coluna do Gustavo, das segundas feiras, voltará na primeira semana de 2021, ok?

domingo, 20 de dezembro de 2020

Flamengo x Bahia

     

Campeonato Brasileiro/2020 - Série A - 26ª Rodada

Domingo, 20 de Dezembro de 2020, as 18:15h (USA ET 16:15h), no Estádio Jornalista Mário Filho ou "Maracanã", no Rio de Janeiro/RJ.

FLAMENGO: Diego Alves; Isla, Rodrigo Caio, Natan e FilipLuís; JoãGomes, Gérson, Everton Ribeiro e De Arrascaeta; Gabigol e Bruno Henrique. Técnico: Rogério Ceni.



Bahia: Douglas Friedrich; Nino Paraiba, Ernando, Juninho e Juninho Capixaba; Edson, Gregore e Ramon; Élber, Gilberto e Índio Ramirez. Técnico: Mano Menezes.



Arbitragem: Flávio Rodrigues de Souza (FIFA/SP), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Marcelo Carvalho Van Gasse (FIFA/SP) e Danilo Ricardo Simões Manis (FIFA/SP). Quarto Árbitro: Daniel Victor Costa Silva (CD/RJ). Árbitro de Vídeo (VAR): José Cláudio Rocha Filho (AB/SP). Assistentes VAR 1 e 2: Douglas Marques das Flores (AB/SP) e Fabrício Porfírio de Moura (AB/SP). Observador de VAR: Giulliano Bozzano (CBF/MG).

Transmissão: PremierePremiere Play e PFCI (sistema pay-per-view, aplicativo e internacional).



sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

2021 tá on...

 SRN, Buteco.

Se fosse uma temporada normal, nesse momento estaríamos falando do planejamento para a temporada do ano que vem, seja lá qual fosse o desempenho esportivo do ano.

Seria época de rumores de contratações e dispensas, cavadas e barrigadas diárias e a imprensa fazendo o que faz o resto do ano: inventando noticias para enganar trouxas(nós, no caso).

Mesmo não sendo o momento ideal, vou falar sobre isso sim, porque não teve jogo do Flamengo no meio de semana e estou sem assunto...

Mas o clube já começa a se movimentar, de fato.

A primeira movimentação parece ser a tendencia de manter a atual comissão técnica, seja lá qual for o resultado final da temporada esportiva. A não ser que haja uma grande tragédia, como terminar fora do G6, será Rogério Ceni o treinador para a próxima temporada.

Inclusive, já começaram movimentos em casos de jogadores emprestados, como o pedido de reintegração de Hugo Moura e Yuri Cesar, e, valha me- Deus, a solicitação de renovação de Pepê.

Bom, isso é o que ele pretende, mas e nós?  O que gostaríamos de ver pra proxima temporada.

Eu, particularmente, penso assim:

 Goleiros: Diego Alves renovou por mais um ano nos termos do clube, Hugo firmou contrato longo. Faria uma festa de despedida para Cesar e emprestaria o Gabriel Batista, promovendo o promissor João Fernando do sub 20.

Laterais: Isla caiu bem de rendimento, assim como Felipe Luiz, mas acredito em problemas de preparo físico. Para reserva da lateral direita, Matheuzinho parece ser suficiente. Já na lateral esquerda, Renê assombra nossos corações e mentes sempre que entra em campo e deveríamos rifar esse pereba o mais rápido possivel. Prefero me arriscar com o jovem  Ramon.

Zagueiros: Rodrigo Caio e Natam. Da Base, Noga e Otavio. O resto, vende, empresta , encosta, sei lá...

Volantes: Arão, João Gomes, Gerson, Diego que joga por ali, além do Thiago Maia, que parece tender a ficar até o final do ano que vem. Daniel Cabral e Hugo Moura, que deve voltar.

Meias: De origem mesmo Arrascaeta e Everton Ribeiro, podendo ser deslocados para a função Gerson e Diego Pião . Pode se dizer até que haverá a aposta na manutenção de Pepê, como deseja o treinador

Atacantes: posição mais bem servida do elenco. Gabigol, Pedro e Bruno Henrique. Curiosamente, também a que tem as melhores moedas de troca, Vitinho e Michael. Pedro Rocha será devolvido à KGB, merecidamente. E tem jogadores da base ainda para aproveitar, como Muniz, Bala e Thiago Fernandes, aquele do Náutico, que vem jogando bem no sub 20. Sem contar com o retorno do Yuri Cesar.

É por aí que eu acho que devem ficar as coisas. Sem grandes mudanças, porque é um ano de transição e não há espaço para grandes investimento, além do Pedro.

Fica a confiança na recuperação física do tecnicamente bom elenco  já existente e a esperança que algum incauto se interesse nos perebas da zaga e do ataque.


Rumores de que a Greenleaf começou a atuar no ramo de tratamento capilar...


quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Estamos na briga

 






Irmãos rubro-negros,


Flamengo está vivo e forte na disputa pelo título do Campeonato Brasileiro.

As duas últimas atuações mostraram um time mais equilibrado e com o setor defensivo indicando sensível melhora.

A parte física também tem evoluído e o time tem conseguido manter o ritmo forte, o que pôde ser visto especialmente no jogo do último domingo.

Mas o Campeonato Brasileiro é o tipo de competição que exige regularidade e constância.

Ao Flamengo cabe, jogo a jogo, rodada a rodada, vencer seus jogos e continuar sua evolução na competição.

As notícias dizem que o Ceni tem o apoio do elenco, o que parece se confirmar dentro de campo e nas entrevistas dos atletas rubro-negros.

A esperança é muito grande.

Acho que o Flamengo vai surpreender positivamente.

O time tem muito a melhorar, ainda, e o potencial é enorme sobretudo com a volta dos jogadores lesionados.

Quem faz muita falta é a torcida do Flamengo. Ela é insubstituível.

Mas a camisa rubro-negra está lá e ela vai jogar junto com o time. 


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Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.


terça-feira, 15 de dezembro de 2020

A hora da definição

Olá Buteco, bom dia!

Chegamos à Rodada 25 e o Campeonato Brasileiro vai se encaminhando para sua reta final. A tabela, que estava bem embolada tanto na parte de cima quanto na disputa pela fuga do rebaixamento, começa a definir bem o grupo dos que brigarão pelo título daqueles que tentarão apenas a vaga na Libertadores, além daquele grupo de times "água de salsicha", que não chegarão à zona da principal competição sul-americana, mas também não correrão riscos de rebaixamento. 

Cada vez mais estes grupos se definirão e, enquanto hoje ainda podemos falar que Flamengo, São Paulo, Atlético Mineiro, Palmeiras e Grêmio brigam pelo título, a tendência é que ao final da rodada 30 este grupo esteja restrito a, no máximo, 3 efetivos concorrentes. As tabelas mais favoráveis neste próximo bloco são a nossa, do Atlético e do Grêmio, que talvez não consiga aproveitar bem o cenário favorável por conta das outras competições ainda em disputa, como ocorreu no fim de semana, quando um Grêmio reserva empatou com o ex-lanterna Goiás. 

Vejamos os próximos 5 confrontos de cada um: 

Flamengo: Bahia (c), Fortaleza (f), Fluminense (n), Ceará (c) e Goiás (f).

São Paulo: Atlético MG (c), Fluminense (f), Bragantino (f), Santos (c) e Atlético PR (f).

Atlético MG: São Paulo (f), Coritiba (c), Santos (c), Bragantino (f) e Atlético GO (c).

Palmeiras: Internacional (f), Bragantino (c), Corinthians (c), Sport (f) e Grêmio (c).

Grêmio: Sport (f), Atlético GO (c), Bahia (c), Fortaleza (f) e Palmeiras (f).

Notem que a tabela do São Paulo é muito difícil, o que ratifica a afirmação do Gustavo ontem de que, se vencermos os nossos próximos 5 jogos, seremos líderes do campeonato ao final da rodada 30. 

***

Para aprofundamento das discussões de hoje, fiz um levantamento histórico da pontuação dos clubes após 25 rodadas, na história do Campeonato Brasileiro de pontos corridos com 20 clubes. Será interessante conversar sobre como a forma de olhar os dados pode nos levar a conclusões distintas. Vamos lá:

Notem que, à primeira vista, poderíamos concluir que, nas 14 edições realizadas até aqui, em 10 delas o líder após a 25ª rodada se tornaria o campeão ao final da 38ª. Este é um dado verdadeiro, mas uma conclusão fraca, por colocar no mesmo grupo equipes que chegaram a esta rodada disparados na frente da situação atual, em que o líder não fez mais que 50 pontos.

Assim, o olhar que eu compartilho com vocês busca outro ângulo: das 7 vezes em que o líder após a 25ª rodada obteve 50 pontos ou menos, em 4 delas (57%) houve reviravolta, a maior delas todos vocês conhecem, o Mais Querido de 2009, que era apenas o 7º colocado, a 8 pontos de desvantagem para o líder.

E como o Mengão atropelou na campanha do Hexa? Não tem outra reposta... Vencendo! O Flamengo de 2009 conquistou 8 vitórias e 4 empates (apenas 1 derrota) nos últimos 13 jogos daquele campeonato. A situação desse ano é muito similar, com a ressalva que ainda temos 14 jogos por fazer. Assim, uma arrancada como a de 2009 nos levaria a 73 pontos na última rodada, decisão do campeonato contra o São Paulo lá. 

Chegou a hora da definição. Vai para cima deles, Mengo!

Saudações RubroNegras!!!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A Diferença (5 Pontos)

Salve, Buteco! Como classificar uma goleada com dois pênaltis contra os reservas de um dos grandes clubes do Brasil? “Não fez mais do que a obrigação”, dirá com alguma razão a maioria, muito embora o desempenho do próprio Flamengo, repleto de garotos, contra o então Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo, em São Paulo, seja uma referência que valorize a atuação e os três pontos. A atuação, especialmente no primeiro tempo, me lembrou os jogos contra Boavista e Volta Redonda no Campeonato Estadual, logo após a “volta da pandemia”. A organização e a proposta de jogo ainda estavam lá, mas os jogadores pareciam “presos” e algumas frações de segundo atrasados em cada lance. Tanto é verdade, que novamente o time criou e desperdiçou várias chances de gol.

Voltando do vestiário com 1x0 no placar, o time soube explorar os espaços concedidos pelo Santos após Cuca, talvez de maneira imprudente, adotar a marcação alta sob pressão na nossa saída de bola. Os outros três gols saíram naturalmente e a defesa pareceu mais segura até as substituições, quando Ceni resolveu “abrir” mais o time e testar novas formações. Por isso mesmo, não me assustei com o gol sofrido. Aliás, Rodrigo Caio e Natan, não tenho receio em afirmar, formam a melhor dupla de zaga possível dentro do nosso elenco.

Gostei de ver o Bruno Henrique ganhando duelos individuais na velocidade e na imposição física, o que pode ser a chave para a volta do Flamengo ao saudoso “outro patamar”. Também foi bom ver o Gabi de volta ao time. Os números do nosso camisa 9, considerando gols e assistências (63x22), são assustadores! Pedro também entrou mostrando que Ceni terá uma “agradável dor de cabeça” para escalar o nosso ataque a cada rodada.

***

Com a vitória de 4x0 sobre o Botafogo na última quarta-feira, o São Paulo abriu vantagem de 4 (quatro) pontos sobre o Atlético/MG e de 8 (oito) pontos sobre Flamengo, seus principais concorrentes ao título brasileiro, vantagem essa que, graças à acirrada rivalidade local com o Corinthians, foi diminuída para 5 (cinco pontos), deflagrando “oficialmente” a temporada de “caça ao líder”. Tomando essa 25ª Rodada como marco inicial para comparar o calendário e a tabela dos três concorrentes ao título, podemos dizer que o trio terá os seguintes jogos em comum, considerando inclusive a condição de mandante ou visitante: Athletico/PR, Bragantino (f), Fluminense (Maracanã), Grêmio (f), Santos (c) e Palmeiras (c).

Fracionando o mesmo critério individualmente para Atlético/MG e São Paulo, temos os seguintes jogos em comum com o Flamengo:

São Paulo: Athletico/PR (f), Bragantino (f), Ceará (c), Fluminense (Maracanã), Grêmio (f), Internacional (c), Santos (c) e Palmeiras (c)

Atlético/MG: Athletico/PR, Bahia (c), Bragantino (f), Goiás (f), Fluminense (Maracanã), Grêmio (f), Palmeiras (c), Santos (c) São Paulo (f) e Sport (f)

Como são notórios os efeitos do desgaste dos jogos das copas sobre o desempenho no Campeonato Brasileiro, não é exagero afirmar que as semifinais e finais da Copa do Brasil e da Libertadores da América poderão influenciar os seguintes jogos da tabela do trio:

Flamengo

25ª Rodada: Santos (c) – entre os jogos das quartas de final da Libertadores

23ª Rodada (atrasado)Grêmio (f) – 27 de janeiro de 2021, jogo a ser disputado 3 (três) dias antes da final da Libertadores

São Paulo

27ª Rodada: Fluminense (f) – entre as semifinais da Copa do Brasil

28ª Rodada: Bragantino (f) – jogo seguinte às semifinais da Copa do Brasil

29ª Rodada: Santos (c) – entre as semifinais da Libertadores

34ª Rodada: Palmeiras (c) – entre as finais da Copa do Brasil

35ª Rodada: Ceará (c) – jogo seguinte às finais da Copa do Brasil

Atlético/MG

28ª Rodada: Santos (c) – antecede a primeira semifinal da Libertadores


É fácil constatar que a classificação do Grêmio ou do São Paulo para as finais da Copa do Brasil e do Grêmio ou do Santos para a final da Libertadores possivelmente pesará no aumento ou diminuição da diferença hoje existente do São Paulo para os demais. A título de exemplo, como o Palmeiras é virtual finalista da Copa do Brasil, não é difícil perceber que o desfecho do confronto com o São Paulo, pela 34ª Rodada, será diretamente influenciado por quem for o seu adversário na mesma final. Afinal de contas, o Tricolor com as atenções divididas entre os dois confrontos será, para o Palestra, um adversário menos intenso do que o 100% focado no Campeonato Brasileiro. Por esse mesmo critério, o São Paulo certamente enfrentará dificuldades adicionais contra Bragantino e poderá ter o mesmo problema com o Ceará, ao contrário de Flamengo e Atlético/MG.

Por outro lado, agora considerando a Libertadores, o Santos semifinalista daria ao São Paulo a mesma vantagem que teve o Flamengo na 25ª Rodada, qual seja, de enfrentar uma formação reserva do Alvinegro Praiano, e talvez algo próximo disso ao Atlético/MG, no confronto que antecederá as semifinais. Ao contrário, acaso o Grêmio chegue até a final, o Tricolor Paulista e o Galo enfrentariam um Santos lutando por G4, enquanto o Flamengo possivelmente enfrentaria uma formação reserva do Tricolor Gaúcho nas vésperas da final.

É claro que tudo isso é relativo e o aproveitamento dessas eventuais chances dependerá do Flamengo passar a ter um desempenho de campeão. Porém, depositando minha fé na recuperação do Mais Querido, torcerei para São Paulo e Grêmio, respectivamente, chegarem às finais da Copa do Brasil e da Libertadores, mesmo que a possibilidade dos rivais conquistarem esses títulos seja um preço salgado a ser pago. O oitavo título brasileiro do Flamengo justificaria o sacrifício e o “investimento”.

Por fim, lembro que São Paulo e Atlético/MG se enfrentarão na próxima quarta-feira, no Morumbi. No mínimo, um dos dois deixará pontos no caminho. Lembro também que, até o jogo contra o Palmeiras, no dia 20 de janeiro de 2021, no Maracanã, pela 31ª Rodada, a sequência do Flamengo será Bahia (c), Fortaleza (f), Fluminense (c), Ceará (c) e Goiás (f). Não tenho dúvidas de que 15 (quinze) pontos nos colocarão na liderança.

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Senhoras e Senhores, o Flamengo está vivo no campeonato.

A palavra está com vocês.

Bom dia e SRN a tod@s.

domingo, 13 de dezembro de 2020

Flamengo x Santos

    

Campeonato Brasileiro/2020 - Série A - 25ª Rodada

Domingo, 13 de Dezembro de 2020, as 16:00h (USA ET 14:00h), no Estádio Jornalista Mário Filho ou "Maracanã", no Rio de Janeiro/RJ.

FLAMENGO: Diego Alves; Isla, Rodrigo Caio, Natan e FilipLuís; JoãGomes, Gérson, Everton Ribeiro e De Arrascaeta; Gabigol e Bruno Henrique. Técnico: Rogério Ceni.



Santos: João Paulo; Vinícius Balieiro, Alex, Luiz Felipe e Wagner Leonardo; Alison, Sandry e Jean Mota; Madson, Marcos Leonardo e Tailson. Técnico: Cuca.

Arbitragem: Paulo Roberto Alves Junior (AB/PR), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Victor Hugo Imazu dos Santos (AB/PR) e Rafael Trombeta (AB/PR). Quarto Árbitro: Pathrice Wallace Corrêa Limat (AB/RJ). Árbitro de Vídeo (VAR): Adriano Milczvski (AB/PR). Assistentes VAR 1 e 2: Lucas Paulo Torezin (AB/PR) e Ivan Carlos Bohn (AB/PR). Observador de VAR: Giulliano Bozzano (CBF/MG).

Transmissão: Rede Globo (aberta, para todo o país)PremierePremiere Play e PFCI (sistema pay-per-view, aplicativo e internacional) e @FreeSports (Inglaterra).




sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

A Semana

SRN, Buteco.

Sei que o time andava bem precisado disso, mas é bem estranho quando o Flamengo não joga durante a semana.

A gente fica com a sensação de alguma coisa errada, tipo faltou comprar algo da lista do mercado ou que esqueceu de pagar uma conta.

 

Mas não quer dizer que faltou assunto durante a semana sem jogo:

 

1-      O churrasco. Criou-se uma comoção o fato dos jogadores se reunirem para uma confraternização esta semana. Felipe Luiz , na coletiva, lembrou que era corriqueiro acontecer essas reuniões no tempo de JJ e que serviu muitas vezes para aparar arestas e manter a convivência pacifica do grupo. De minha parte, não vejo nada demais, desde que não haja conflitos com os horários de treinamento, Vale lembrar que, na construção do CT, a área de lazer dos atletas foi construída com uma churrasqueira justamente para promover esse tipo de reunião.

 

2-      A coletiva. Durante a coletiva de Felipe Luis, ao ser perguntado sobre os motivos da queda de rendimento no ano de 2020, respondeu taxativamente que o motivo foi a saída de JJ. O que só confirma nossas conjecturas e desconfianças: O departamento de futebol do clube era o português e sua comissão técnica. Sua saída transformou o clube em terra arrasada esportivamente. E a pergunta que fica é se futuramente iremos ficar reféns de um individuo e seu grupo de trabalho ou o clube irá aprender a se organizar esportivamente, como o fez fora de campo?

 

 

3-      O pasto. Uma foto aérea de um treinamento no CT irritou os torcedores porque o campo se assemelhava a uma estrada de roça. Uma lástima, e que ainda causa mais revolta ao saber que o campo de jogo , o Maracanã, está nas mesmas condições.Naturalmente, os dois espaços são cuidados pela mesma empresa. O presidente Landim ainda tentou dar explicações e disse algo sobre um treinamento intenso sobre um campo de “grama plantada”, era melhor não ter dito nada. Pra não dizer que só ví coisa ruim nisso, chamou minha atenção as marcações feitas no campo e a diminuição da distancia entre as linhas, o que pode indicar que estão tentando dar alguma compactação a essa farandola que se tornou o time nos últimos tempos. Ou talvez sejam só novas linhas de Nazca, vai saber...

 

4-      O plantão médico. Mais um jogador com problemas físicos. Perdemos as contas de quantos foram durante o ano e também é incerto o período de estadia e recuperação do infeliz que precisa se tratar no outrora elogiado departamento médico do Flamengo.Chama atenção de todos  o modo como foi feito o desmanche de um setor que funcionava tão bem . E também é intrigante os critérios de reposição dos profissionais demitidos...


O dia do fico. O Flamengo contratou Pedro por 5 anos. Para isso irá pagar uma valor alto, parcelado em 03 anos, em pagamentos trimestrais. E é isso, o time vendedor anunciou, o Flamengo anunciou, o atleta confirmou. Não houve novela, celeuma, choro nem ranger de dentes. E mais: o pagamento começará no ano que vem, e ainda assim o negócio foi confirmado, sem haver ainda nenhuma troca de valores entre os clubes além do que já foi pago. A credibilidade que o clube conquistou no mercado é assombrosa para uma entidade que foi sinônimo de calote e má gestão.

O

5-   A (não) renovação. A indefinição de renovação do goleiro Diego Alves . A menos de um mês para expirar o contrato do goleiro titular e mais experiente do grupo, parece não haver consenso e tudo indica que o fim está próximo. Independente do clube ter feito proposta e recuado e do goleiro querer fazer prevalecer o que acho justo na sua visão, vejo como um relacionamento que está desgastado e que não existe vontade de se acertar , Dos dois lados.

 

6-      O final de semana. Domingo tem jogo. Graças a Deus.

 




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

O Pasto do Urubu


Flamengo optou pelo pasto. A grama de 2019 se consumiu em vaidades, politicagens, amadorismo turbinado, péssimas decisões e contratações bisonhas de profissionais, com vários amigos dos amigos sendo contratados e agora é um pasto cheio de buracos, levando jogadores ao Departamento Médico, o qual  sofreu o mesmo processo de aniquilamento e agora virou central de repouso continuado de jogadores em contusão.

Flamengo começou o processo de pasto em 2020 mandando o Pelaipe embora, que era um gerente de futebol qualificado e respeitado pelo elenco e comissão técnica. Optou ficar com o primo do Bap, de histórico recente de polêmica participação junto ao elenco do Flamengo. Mas Bap, o dirigente comandante-em-chefe do conselhinho de Palpiteiros, uma espécie de Rasputin colegiado do Futebol, quis alguém mais próximo a ele em cargo de chefia, talvez para ter informações, como dizer, "mais diretas". O resultado é que o elenco também se perdeu. E o técnico, talvez também por causa disso, foi embora. Levando com ele o profissionalismo do departamento de futebol do Flamengo. Que, como percebemos, foi terceirizado para o JJ. 

Então tudo desandou. Férias inconcebíveis de 10 dias para o elenco às vésperas do Brasileirão, colocando o elenco todo em retardamento físico em comparação a todos competidores. Chegada de técnico europeu iniciante, ainda com vários estágios a percorrer em sua preparação. Ele tinha ótimas ideias de ataque mas não tinha a menor condição de preparar um time defensivamente. Junte a isto o péssimo trabalho da empresa que cuida do gramado do Ninho e do Maracanã, que transformou tudo em um imenso pasto, que é simbólico ao Flamengo de hoje. E pelo visto o Flamengo gostou pois acaba de renovar o contrato com ela, tendo opções realmente profissionais e qualificadas.

Vemos, portanto, o São Paulo abrir frente no Brasileiro com elenco bem inferior. Mas é melhor time? É. Infelizmente o Flamengo com Rogério Ceni se transformou naquele time arrumadinho quase inofensivo que na hora do vamos ver é abatido facilmente na hora da decisão e que ganha no sufoco de times do Z4. É o Flamengo do pasto. O Flamengo eliminado de tudo e que assiste agora os adversários pela televisão. Evidente que não prego aqui a destituição do Ceni até porque não vejo neste departamento de futebol com palpiteiros em colegiado mais um vereador eleito interessado em outros assuntos, com a qualificação mínima de escolher um técnico à altura do Flamengo. Teríamos que contar com a sorte. A mesma sorte de 2019 com a escolha do JJ. E um raio não costuma cair duas vezes no mesmo lugar.

Enfim, hoje o Flamengo parece gostar do técnico churrasqueiro. Une o elenco e escala a panelagem, em detrimento da base. É o velho Flamengo de volta, até o desespero bater a porta e aí sim escalar jogadores que querem realmente correr. Mas como sempre será tarde. E la nave va.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Vamos em Frente

 







Irmãos rubro-negros,



Após duas eliminações, o Flamengo fixa sua atenção no Campeonato Brasileiro.

O clube está bem posicionado na tabela, mas há aquela sensação de que falta o algo a mais para a equipe engrenar.

Uma coisa é certa: a torcida do Flamengo faz muita falta nos estádios Brasil afora.

Mas a realidade é essa e o time precisa entregar o seu melhor nas circunstâncias que se apresentam. 

Eu tendo a ser otimista em relação ao Flamengo. Sempre fui. Sempre serei.

Quando vejo o Rogério Ceni à beira do campo, fica a sensação de que algo está fora da sua normalidade. Mas quem sabe o que o futuro nos reserva? Às vezes surpresas boas acontecem quando menos se espera.

O Ceni precisa dar um jeito no sistema defensivo. Havendo maior equilíbrio, o Flamengo tem tudo para entrar na briga pelo título do Campeonato Brasileiro.

Essa é a minha torcida. A torcida pelo Flamengo. 


...


Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.



segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

A Sinfonia das Cornetas Sagradas

Salve, Buteco! Começa a crescer nas esquinas rubro-negras da Internet uma sinfonia, composta por instrumentos de sopro tocados por membros da Nação, trazendo de volta antigas melodias que historiam passagens de jovens treinadores rubro-negros, carinhosamente apelidados de "estagiários", e suas intensas e imbricadas relações com os atletas mais antigos do elenco, em busca do famoso "respaldo". Por enquanto, cuida-se apenas de um ainda suave prelúdio (para os padrões da Nação), mas convém que o nosso estagiário da ocasião, para quem tenho votos de pleno sucesso, previna-se de modo a que sequer cheguemos à fase do adágio. Melhor trocar de partitura e começar a Sinfonia dos Cânticos Sagrados das Vitórias.

Cânticos Sagrados das Vitórias? Mas quais são as chances disso acontecer? Na minha opinião, são grandes e bastante prováveis, apesar do medo de muitos de que venhamos a vivenciar um "novo 2018". De fato, há algumas coincidências, como as frustrantes eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores da América, alternadas com tropeços no Brasileiro e o time, comandado por um jovem treinador, parecer sem pernas e jogar apenas no modo "arame-liso". Para quem quiser se aprofundar nesse assunto, sugiro a leitura desse post ("A Era Barbieri") que escrevi há pouco mais de dois anos analisando o desempenho do time sob o comando de Maurício Barbieri, especialmente quando disputava apenas o Brasileiro, e a queda de rendimento quando começavam os jogos das demais competições.

Por mais incrível que a primeira vista possa parecer, extraio desse texto minhas razões para estar otimista. A evolução em estrutura e elenco são evidentes. Acredito que não precise enumerá-las. O que fará esses dois fatores interagirem, a partir de agora, é o calendário, que passou a ser nosso amigo e o maior adversário dos nossos principais concorrentes. Na minha opinião, a subida do rendimento do Flamengo é um dado objetivo, a ser confirmado pelo simples decurso do tempo. Mais importante ainda é que isso pode perfeitamente acontecer sob o comando do Rogério Ceni e nada do que aconteceu até aqui é remotamente empecilho para tanto.

O Flamengo, com elencos estrelares e outros nem tanto, já conquistou títulos de grande expressão com treinadores estreantes ou com pouca experiência como Paulo César Carpegiani (estreante), Carlos Alberto Torres (estreante), Andrade e Jayme de Almeida. Nenhum deles integra o rol dos principais treinadores brasileiros e nem muito menos deles pode-se dizer que tiveram carreiras longas ou pelo menos estáveis. Como jogador, não tenho dúvida de que Ceni esteve à altura deles e, como treinador, já percorreu uma pequena estrada, digna de elogios, e tem a sua frente um mundo de possibilidades. Treinador iniciante e ex-atleta nunca foi empecilho ou problema pro Flamengo. E se alguns dos adversários têm treinadores melhores e/ou mais experientes, ninguém tem um elenco para bater de frente com o nosso.

Goleadas em anos de grandes títulos? Também não são novidade. Aconteceu em 1981, 1983, 2009 e 2013, por exemplo. Como teria ficado a FlaTT e o Buteco do Flamengo após um 0x4 pro Colorado, um 0x5 pro Coritiba, um 1x4 pro Grêmio ou um 0x3 pro Avaí? As três últimas ocorreram no primeiro ano de vida do Buteco, mas me lembro razoavelmente bem de como esse espaço ficou após os 0x4 pro Corinthians em 2013. Seguramente ninguém cogitou do título da Copa do Brasil naquele triste fim de domingo.

Vejam, não nego que Ceni tem problemas concretos para resolver, a começar pelo sistema defensivo e a escolha do quarto-zagueiro. Porém, Amigos, a má-atuação de sábado não me impressiona, por ter sucedido uma traumática eliminação. Posso lhes dizer que tenho muitas dúvidas e pouquíssimas certezas nessa vida, mas uma delas é que, na 38ª Rodada do Campeonato Brasileiro de 2020, a ser disputada possivelmente na quarta-feira de 28 de fevereiro de 2021, o Flamengo estará disputando o título, se já não estiver com ele em mãos.

A reação e a apresentação de um melhor futebol começarão no próximo domingo, contra o desfalcado Santos com atenção dividida entre dois duelos "sangrentos" contra o Grêmio pelas quartas de final da Copa Libertadores da América. Depois do Santos, o adversário seguinte, entre grandes clubes e potenciais aspirantes ao título, será o Palmeiras, no dia 20 de janeiro de 2021. Até lá, uma série de jogos que esse time, com futebol meia-boca, tem vencido, e várias semanas livres para treinamento e recondicionamento físico.

A corneta é sagrada, ainda mais nesse espaço. É a nossa forma de lidar com as emoções desse fascinante esporte e especialmente com a paixão pelo Mais Querido do Brasil (e do mundo). Contudo, não se enganem: o Flamengo está no páreo e, a partir de agora, vai subir de rendimento. A concorrência que tente acompanhar.

Bom dia e SRN a tod@s.