quarta-feira, 29 de abril de 2020

A Final de 1999












Irmãos rubro-negros,



Sábado passado, o Gustavo publicou uma coluna muito legal, como de praxe, fazendo justiça histórica ao time de 1999.

Vou aproveitar a oportunidade dada pelo meu amigo e compartilhar com vocês a final do Campeonato Carioca de 1999, o jogo do gol do Rodrigo Mendes.

O que impressiona do jogo, sobretudo o segundo tempo, é a campanha avassaladora do Flamengo em campo. O adversário não viu bola. Time do Flamengo encurralou um dos maiores times já montados pelo Vasco.

Memórias que nos trazem alegria e emoção, porque, a despeito dos momentos muito difíceis fora de campo, a alma e a mística rubro-negras estavam presentes, como sempre, fazendo o Flamengo se superar no campo e na arquibancada.

Com vocês, a grande final do Campeonato Carioca de 1999.





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Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.


terça-feira, 28 de abril de 2020

Encontros com o Flamengo que a gente não esquece

Amigas e amigos do Buteco,


Em que estádio aconteceu o primeiro encontro de vocês com o Flamengo?

Que lembranças têm desse encontro?

Que jogadores impressionaram vocês?
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Já que continuamos vivendo um tempo esportivo quase “sem presente”, embarco na onda das viagens ao passado para falar de três encontros que tive com o Flamengo.

Dizia a propaganda premiada que, para as meninas, a lembrança eterna era o primeiro sutiã. Será que ainda é?

Para o rubro-negro que aqui escreve, uma lembrança inesquecível é sua primeira ida ao Maracanã pra ver o Flamengo jogar.

E como jogou!

Na minha estreia, o Flamengo ganhou de 9 a 2 do Cerro Porteño.

Meus primeiros contatos com o Flamengo foram feitos através das ondas do rádio, captadas num aparelho de válvulas e caixa de madeira que esquentava pra caramba, mas que transmitia, na vibrante narração de Oduvaldo Cozzi e de outros profissionais cujos nomes já não lembro, as emoções das partidas disputadas nos estádios do Rio.

Grudado no rádio, meu pai ia torcendo e transmitindo, ao meu irmão e a mim, a paixão rubro-negra.

Obrigado, pai!

Depois, tornamo-nos televizinhos, modalidade muito praticada, naqueles velhos tempos, por quem não tinha televisão.

Nessa condição, tive oportunidade de ver inúmeros jogos transmitidos pela então poderosa TV Tupi, inclusive os narrados por Ary Barroso, pianista, compositor de Aquarela do Brasil, apresentador de programas de calouros e, acima de tudo, rubro-negro apaixonado.

Nas imitações que fazia de Ary, José Vasconcelos, prestigiado comediante da época, caracterizava a paixão do narrador exclamando “Não, quero nem ver!” quando, no jogo hipotético de sua apresentação cômica, a defesa do Flamengo passava sufoco.

Demorei a ver o Flamengo ao vivo, até que, na noite de 21 de julho de 1960, fiz minha estreia na arquibancada do Maraca.

A partida foi apitada pelo célebre árbitro Alberto da Gama Malcher, contemporâneo do folclórico Mario Vianna.

Além do fato de ter sido o primeiro jogo (e um dos poucos) em que meu pai foi comigo ao estádio, lembro-me da sensação de festa que vivi e de poucas coisas mais.

Da minha alegria em ver jogar o craque Dida, meu primeiro grande ídolo rubro-negro.

Do torcedor, perto de nós, que gargalhava a cada gol perdido pelo Flamengo. E foram muitos.

E do lance incrível em que Dida driblou o goleiro paraguaio e, com o gol vazio, mas um tanto sem ângulo e já se desequilibrando, mandou a bola no pé da trave do gol à esquerda das cabines de rádio. E tome gargalhada do nosso vizinho.

O Almanaque do Flamengo informa que a escalação do time foi Fernando, Joubert, Monin, Jadir e Jordan. Carlinhos e Moacir. Luís Carlos, Henrique, Dida e Germano.

Foram dois gols de Henrique, dois de Germano, dois de Luís Carlos, um de Dida, um de Jadir e um de Carlinhos.

Pouco tempo depois, já “emancipado” para ir aos jogos com meu irmão mais velho e com alguns amigos, tornei-me frequentador assíduo do Maracanã.
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Dou um giro na roda do tempo e chego a 20 de junho de 1991.

Fui com o Martins, porteiro de um prédio vizinho e rubro-negro apaixonado, a um jogo na Gávea.

Acho que foi a única vez em que fui ver o Flamengo jogar lá.

Escalado com Gilmar, Ailton, Junior Baiano, Rogério, Piá, Charles, Júnior, Djalminha (Luís Antonio), Marcelinho, Zinho (Paulo César Cruvinel) e Nélio, o Flamengo ganhou de 2 a 0 do Olaria.

Apesar de o time ser bom no papel, a lembrança que tenho do jogo é do Flamengo fazendo uma partida ruim e sonolenta, sem inspiração, com apenas dois destaques positivos:

- A facilidade com que Junior Baiano dominava seu espaço. Parecia jogar contra crianças. Tinha grande vocação para ser um zagueiro-craque que acabou por não se concretizar, mas seu potencial era muito evidente.

- A incrível categoria do Djalminha. Impressionaram-me o perfeito domínio, a visão de jogo e a colocação da bola onde queria, fosse num passe curto ou longo.
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Minha única ida ao Estádio Caio Martins aconteceu em 27 de outubro de 1985.

Noite de muito calor no Rio, meu primo e eu custamos a chegar e, para tentarmos assistir aquele jogo do Flamengo, também contra o Olaria, só conseguimos lugares numa arquibancada baixinha e atrás de um dos gols.

O Almanaque do Flamengo informa que o Flamengo jogou com Cantarelli, Jorginho, Leandro, Ronaldo e Adalberto (Guto). Élder, Adílio e Gilmar. Bebeto, Vinícius (Júlio César) e Paulo Henrique.

Mais um time bom no papel e uma atuação pouco inspirada.

Lembranças da partida?

Poucas. Afinal, mal conseguimos ver o jogo, posicionados praticamente no nível do campo e atrás do gol.

Além da lembrança do desconforto e de sentir sede sem ter o que beber, guardo apenas a imagem do gol de Gilmar Popoca, escorando uma bola de chapa e assim fazendo, a pouquíssimos metros de onde estávamos, o único gol da partida.

Jogava fácil o Gilmar, promessa que não realizou todo o seu ótimo potencial.
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E aí?

Que lembranças cada um de vocês tem do primeiro encontro com o Flamengo num estádio?

Que jogadores impressionaram vocês?

SRN.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Memórias de Final de Abril

25 de abril de 1982


Flamengo campeão brasileiro de 1982. 1x0 sobre o Grêmio no Estádio Olímpico. Jogo do título, o terceiro da final e último da formação que venceu o Mundial de Clubes (Copa Intercontinental) de 1981. No segundo semestre, a pós a conquista da Taça Guanabara, o time viria a cair de rendimento e perder os títulos estadual e da Libertadores. 

Pelo tricolor gaúcho, destaque para o ataque, então formado por um jovem Renato Gaúcho e por Baltazar, o "Artilheiro de Deus", futuro campeão brasileiro pelo Flamengo no ano seguinte.

25 de abril de 1983

Um ano depois, vindo de uma goleada sobre o Blooming, da Bolívia, por 7x1 pela Libertadores, o Flamengo vence o Guarani por 2x0 no Maracanã, pela 5ª Rodada do Grupo T da Terceira fase do campeonato brasileiro, garantindo o primeiro lugar e a classificação para as quartas de final, quando eliminaria o Vasco da Gama. Uma formação menos poderosa do que a anterior, mas ainda muito forte, o suficiente para levar o nosso terceiro título nacional. 

A curiosidade fica por conta da zaga bugrina, composta pelo selecionável Júlio César, futuro astro do futebol europeu (Montpellier, Juventus e Borússia Dortmund), e Wilson Gottardo, campeão brasileiro pelo Mais Querido ao lado de Júnior Baiano em 1992.


27 de abril de 2019


Pela 1ª Rodada do Campeonato Brasileiro, o Flamengo vencia por 3x1 o Cruzeiro no Maracanã, de virada, após os mineiros abrirem o placar com um belíssimo gol de Pedro Rocha. Ainda sob o comando do treinador anterior, antes, portanto, da chegada do Mister Jorge Jesus, o Mais Querido dava início à trajetória vitoriosa depois de uma década, trazendo o nosso sétimo título brasileiro.

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Muita força e luz para os amigos do Buteco neste difícil momento vivido no Brasil e no Mundo. Que São Judas Tadeu nos proteja.

Bom dia e SRN a tod@s.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Quiz do Hepta!


Olá Buteco, bom dia!

Muito legal o retorno dado por vocês sobre o quiz da Libertadores, obrigado!

Como prometido, segue hoje o quiz do Heptacampeonato Brasileiro. São outras 25 perguntas sobre a histórica e magnífica campanha do time dos recordes.

Brinquem aí e tragam para nossa seção de comentários as suas pontuações. 

Um abraço a todos, se cuidem e Saudações RubroNegras!







PS: Se for jogar pelo celular, recomendo que utilize a posição horizontal para melhor visualização do aplicativo.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Minhas Goleadas Favoritas

Salve, Buteco! Nesses tempos difíceis, de grande indefinição e sem futebol, seguimos com as memórias de grandes momentos que o Mais Querido do Brasil proporcionou a seus torcedores. Hoje vou compartilhar com vocês as minhas lembranças das cinco goleadas que mais me marcaram até hoje, sendo, por isso, as minhas favoritas. É bom deixar claro que a lista é absolutamente despretensiosa, ou seja, não tem o objetivo de ranquear grandes goleadas em nível de importância para o clube, sendo apenas as que significaram mais pra mim. Prova disso está no que antecedeu a primeira delas, os 6x2 sobre o Palmeiras no Campeonato Brasileiro de 1980. A história dessa goleada, ocorrida aos 13 de abril de 1980, para mim nasceu cinco meses antes, no dia 9 de dezembro de 1979, quando o fantástico Flamengo da dupla Zico e Cláudio Adão foi goleado pelo mesmo adversário em pleno Maracanã, sendo eliminado de um Campeonato Brasileiro do qual tinha tudo para conquistar, passando antes pelo Internacional de Paulo Roberto Falcão, que acabou levantando a taça, eliminando nas semifinais o próprio Palmeiras, na época dirigido por Telê Santana.

As escalações do treinador Cláudio Coutinho nos jogos das rodadas anteriores do Grupo B da Terceira Fase mostram que, fora de casa ou contra adversários mais fortes, o time entrava em campo com Andrade como primeiro volante e Carpegiani como segundo homem do meio. Nos jogos contra adversários menos poderosos, recuava Carpegiani e jogava com uma formação mais ofensiva. Contudo, o Flamengo precisava da vitória para chegar às semifinais e por isso Coutinho mandou a campo a formação mais ofensiva. Para piorar, a zaga teve o desfalque de Rondinelli e foi formada por Dequinha e Manguito. O resultado foi trágico e você confere nesse compacto do jogo. Destaque para o grande mico do Beijoca, expulso após uma covarde cotovelada sobre o ponta esquerda Baroninho, que em 1981 viria para o Flamengo participar ativamente das campanhas do título estadual e da Libertadores, além de fazer parte do elenco campeão mundial.

Nem preciso dizer o quanto foi traumático, certo? Pois bem, mal se passaram cinco meses e lá estava novamente no caminho do Flamengo o Palmeiras, dessa vez pelo Grupo F da Segunda Fase do Campeonato Brasileiro de 1980. O time paulista vinha dirigido pelo experiente e vitorioso Osvaldo Brandão, o qual sucedeu Telê Santana, que, por sua vez, partira para dirigir a Seleção Brasileira, iniciando uma trajetória que todos bem conhecemos. O currículo de Brandão, então veterano, falava por si só: incluía vários títulos paulistas e do Torneio Rio-São Paulo, além de dois campeonatos brasileiros e um argentino, pelo Independiente, e o título do Torneio Bicentenário dos Estados Unidos, pela Seleção Brasileira, em 1976.

Já ouviram a expressão imagens que valem mais do que mil palavras? Pois bem, assistam ao compacto abaixo para entender o seu real significado.

1) 13 de maio de 1980, Flamengo 6x2 Palmeiras. Campeonato Brasileiro.


2) 13 de dezembro de 1980, Flamengo 3x0 Liverpool. Copa Intercontinental (Mundial de Clubes)

Essa dispensa apresentações, certo? Que chocolate, amigos! Acredito que todos já conheçam suficientemente bem várias histórias de bastidores sobre essa partida, tais como os ingleses debochando da roda de reza dos rubro-negros. Então, não choverei no molhado. Gostaria apenas de saber se alguém já viu um jogador agradecer tranquilamente a um passe, tal como fez o Adílio aos 1:01:30 do vídeo abaixo, ainda mais em uma final de mundial. Pergunto com o coração aberto, pois realmente gostaria de saber se alguém já viu algo parecido. Galvão Bueno não me deixa mentir com a sua narração.


3) 27 de outubro de 2000, Flamengo 4x0 Vasco da Gama. Campeonato Brasileiro.

Apesar do título estadual e a Mercosul, conquistadas em 1999, e do título estadual em 2000, o final do Século XX não foi fácil para o Mais Querido do Brasil. O rival Vasco da Gama vinha de uma conquista de um Brasileiro em 1997 e de uma Libertadores em 1998, e, como se não bastasse, fora de campo era mais forte politicamente e melhor organizado, inclusive financeiramente. O Flamengo vivia (e sofria) com a gestão de Edmundo Santos Silva, que dispensa maiores comentários. Pouco mais de um mês depois dessa partida, o Vasco da Gama conquistaria o seu quarto (e último, rs) título brasileiro. A acachapante goleada de 4x0, carimbando a faixa do rival, ao lado do título estadual, foi uma redentora resposta aos 1x5 do domingo de Páscoa, além de uma compensação para o meu sofrido coração de torcedor naquele difícil período.


4) 23 de outubro de 2013, Flamengo 4x0 Botafogo. Copa do Brasil, quartas-de-final

"Gustavo, por que não os 6x0 em 1981?". É justo perguntar. Respondo: porque aqueles 6x0 foram da geração do meu pai. Não vou mentir. Tinha apenas 11 anos de idade, assisti à goleada ao lado dele, mas, com toda a sinceridade, só fui entender mesmo o significado daquela retribuição anos depois, mais maduro. O Botafogo não me impressionava, entendem? Foi depois do título roubado de 1989, com o gol ilícito do Maurício empurrando o Leonardo, que comecei a sentir a rivalidade da qual tanto falavam. Antes era algo que eu simplesmente não alcançava, ao contrário do que ocorria com os dois outros rivais cariocas. Pois bem, depois disso, dois jogos desse clássico foram, para mim, absolutamente redentores: primeiro, os 3x0 da final de 1992 e, depois, esses 4x0, pelas quartas-de final da Copa do Brasil de 2013.

"Por que, então, esses 4x0 e não o primeiro jogo do título de 1992?" Bem, é puramente subjetivo, como alertei no início do post, mas penso que, se em 1992 o Botafogo tinha mais cartaz, por ser um time mais caro, montado pelo dinheiro da contravenção, não tinha o melhor time, como depois o sucesso de muitos jovens daquela geração veio a provar, mostrando que o time rubro-negro não era tão limitado como parecia à época. Diferentemente de 1992, em 2013, se compararmos os dois times, é inevitável concluir que o Botafogo de Clarence Seedorf, craque de bola e estrela internacional, sobrava no papel e, até então, também na prática, como indicavam as contundentes derrotas por 0x2 na final da Taça Guanabara e por 1x2 pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro, esta última apenas dez dias antes. E como se não bastasse, o Mais Querido havia perdido o badalado treinador Mano Menezes pouco mais de um mês antes e tinha um ataque formado por Paulinho, ex-jogador do XV de Novembro de Piracicaba, e Hernane Brocador, estrela do Paulistão/2012 pelo Mogi Mirim. Fala sério, né?

Em resumo, esses 4x0 foram uma surra de peso de camisa, de uma torcida sobre a outra, de um clube maior sobre o outro. Da mística rubro-negra sobre a supersticiosa pretensão canina.


5) 23 de outubro de 2019, Flamengo 5x0 Grêmio. Libertadores da América, semifinal.

Last, but not least, e provando que outubro é um mês de energias favoráveis a goleadas rubro-negras, sendo o dia 23 particularmente propício para serem aplicadas, escolhi os 5x0 sobre o Grêmio pela semifinal da Copa Libertadores da América de 2019. Acredito que quem me dá a honra de acompanhar os meus textos neste espaço já entendeu o que a rivalidade contra o Grêmio significa para mim, certo? A história desse sentimento começa nos 2x5 de 1978, passa pelo nosso título brasileiro de 1982, pela saída de Zico para a Itália e o folclore de que o melhor Grêmio da história (1983 e 1984) venceu o melhor Flamengo de todos os tempos, nas eliminações das Libertadores de 1983 e 1984, e, ainda, pela derrota na final da Copa do Brasil em 1997. Escrevi quatro posts (links: 12, 3 e 4) sobre o assunto e, quem quiser revivê-los, sinta-se a vontade. 

Os 5x0, aplicados em uma semifinal de Libertadores, 38 anos depois da última e do verdadeiro assalto ocorrido na Arena do Grêmio, uma semana antes, praticamente impossibilitam para mim traduzir o que esse jogo representou e ainda representa. Não apenas pela inesquecível final em Lima, Jorge Jesus e os nossos bravos atletas ficarão para sempre em minha memória por esse jogo, que vocês podem acompanhar nas narrações dos rubro-negros Galvão Bueno e João Guilherme.



E vocês? Quais foram as goleadas do Mais Querido do Brasil mais marcaram?

Bom dia e SRN a tod@s.

sábado, 18 de abril de 2020

Túnel do Tempo: 18 de abril de 1999

Salve, Buteco! Nesse sábado frio e chuvoso (aqui em Brasília), você entrou no túnel do tempo voltou a 18 de abril de 1999, quando o Mais Querido venceu sua baranga favorita por 2x1, com direito a golaços de Athirson e Romário, este entortando o Nasa "a la Raúl". O favorito e superior Vasco da Gama, então campeão da Libertadores/1998, não deu nem pro começo. 




Normalmente as lembranças de Flamengo x Vasco da Gama em 1999 remetem ao jogo do gol do Rodrigo Mendes ou à final da Mercosul contra o Palmeiras, o que é natural, porém esse jogo não deve e não pode entrar no esquecimento. 

Pensando bem, justamente por isso, será que o time de 1999 não recebe menos homenagens do que deveria? Superou vários favoritos e conquistou um importante título internacional disputando as semifinais e final (Romário jogou e marcou muitos gols até as quartas de final) sem sua maior estrela, devido à posição da Diretoria após os eventos em Caxias do Sul/RS.


Bem, então aqui no Buteco do Flamengo não faltarão homenagens a esse time que iniciou a trajetória do nosso quarto tricampeonato estadual e conquistou nosso último título internacional do Século XX.


Desejo um bom final de semana, repleto de paz a luz, aos estimados amigos do Buteco.

Bom dia e SRN a tod@s.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Saudades





Moraes Moreira e seu filho, Davi Moraes (à direita), com a bandeira do Mengão



Irmãos rubro-negros,

Faço minhas as belíssimas palavras escritas pelo Carlos Cesar, ontem, aqui no Buteco do Flamengo.

Pouco a acrescentar, senão

Saudades de ti, Moraes Moreira.









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Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.


terça-feira, 14 de abril de 2020

E agora, como é que eu fico nas tardes de domingo?


Nesses tempos difíceis de coronavírus, a genial pergunta feita pelo grande Moraes Moreira, querido rubro-negro falecido ontem, ganhou outro sentido e passou a ser feita por torcedores de todos os clubes, saudosos de seus times e do futebol das tarde de domingo.

Mas ela é, acima de tudo, uma pergunta nossa, rubro-negra.

Futebol não é um simples entretenimento.

Encanta pela arte e pela competição a ele inerentes, mas vai além, ao abrir campo para a projeção do torcedor.

Que projeção?

Em artigo escrito há décadas, o intelectual e ótimo cronista Arthur da Távola analisou a paixão do torcedor, ao observar que ele se projeta no time e nos seus heróis e, embalado pelas vitórias e conquistas em que se envolve emocionalmente, assim se torna um vencedor.

Num texto inspirado, Mestre Arthur abriu as entranhas dessa paixão, mostrando-nos que a tensão que a gente vive nas partidas de nossos times está relacionada com uma projeção que fazemos, na qual nossa expectativa de vitória na vida é projetada em nossos ídolos e em nosso time.

Traduzindo: O torcedor leva porrada daqui, porrada dali, mas, de repente, num domingo de Maracanã, nosso time vai lá, “passa por cima do inimigo” e a gente sente a compensação das agruras da vida, a gente VENCE!!!, ainda que na fantasia de fugazes noventa minutos.

Tempos depois, com a sensibilidade e o poder de síntese dos poetas, Moraes Moreira pegou na veia, quando cantou, na transferência de Zico para a Itália:

E agora, como é que eu fico
Nas tardes de domingo
Sem Zico, no Maracanã
E agora, como é que eu me vingo
Das duras derrotas da vida
Se a cada gol do Flamengo
Eu me sentia um vencedor...

No post de hoje, presto homenagem ao grande rubro-negro Moraes Moreira, artista que soube sintetizar e eternizar, em alguns poucos versos, o que Zico foi para o Flamengo e para cada torcedor da Nação Rubro-Negra.

Ele era um de nós.

Ele nos entendia.

Ele nos representou.

Saudações Rubro-Negras.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Twilight Zone Rubro-Negra

Salve, Buteco! Semana passada o nosso amigo @Ballem sugeriu um post com os jogadores de outros times que gostaríamos de ver no Flamengo. Gostei da ideia e resolvi imaginar alguns cenários do passado onde grandes craques de rivais teriam vestido a camisa rubro-negra, sempre em anos nos quais ocorreram derrotas que marcaram a mim e à Nação Rubro-Negra profundamente. Como teria sido se o o craque tal estivesse com a camisa rubro-negra naquele ano? E já que estamos falando em realidades alternativas e mudança do passado, usei como inspiração a famosa série "The Twilight Zone" ou "Além da Imaginação", que em 2019 foi regravada e ganhou uma nova temporada (muito boa, por sinal), disponível no serviço de streaming do nosso futuro patrocinador master.

Mas quem já assistiu à série bem sabe: nem tudo são flores nas sinuosas ruas da Zona do Crepúsculo...

1) Reinaldo. Ano: 1982, segundo semestre. Depois da conquista do título brasileiro em maio, Nunes, o "Artilheiro das Decisões", é negociado com o futebol espanhol e parte para defender as cores do campeão, Real Sociedad. Precisando dar uma resposta à torcida, o Flamengo usa os dólares dos espanhóis e, numa negociação rápida, despeja um caminhão de dinheiro no Atlético/MG e traz Reinaldo para dar uma reposta à insatisfação da torcida rubro-negra, irada diante da perda do ídolo "João Danado". A negociação nasce polêmica pelo alto custo e ainda sofre críticas da oposição porque o até então ídolo atleticano vivia às voltas com seguidas contusões e sequer foi convocado por Telê Santana para a Copa do Mundo da Espanha.

Após uma estreia apoteótica no Maracanã lotado, com três gols em amistoso contra o América/RJ, o "Rei do Mineirão" tem participação destacada na Taça Guanabara, vencida com folga pelo Mais Querido, que goleia o Vasco da Gama na final, empolgando a torcida rubro-negra. Contudo, a equipe despenca de desempenho na Taça Rio e as contusões voltam a assombrar o "Rei do Mineirão", deixando a torcida, outrora empolgada, um tanto desconfiada. 

Para complicar ainda mais, no curso da Taça Rio o Mais Querido começa a disputar simultaneamente a Copa Libertadores da América, onde está prestes a encarar Peñarol e River Plate, entrando, na condição de campeão, direto nas semifinais, no Grupo A...

2 e 3) Arce e Batistuta. Ano: 2003. O presidente Edmundo Santos Silva, afastado por decisão judicial, aguarda o impeachment, certo como o título da Império Serrano no carnaval do Rio, com o sucesso Bumbum Praticundum Prugurundum. A junta nomeada para governar o clube durante o período de afastamento, composta por empresários de sucesso, também sócios do clube, age rápido e capta patrocínios que confiam em um novo modelo de gestão, moderno e transparente. Para trazer a torcida para o estádio, o Flamengo contrata o lateral direito Arce, multi-campeão por Grêmio e Palmeiras e com passagem destacada pela Seleção do Paraguai, e o centroavante argentino Gabriel Batistuta, ídolo do Boca Juniors, da Roma e da Seleção Argentina, de saída do futebol italiano. 

Embora oscile no Campeonato Brasileiro, o time atropela os adversários na Copa do Brasil e se classifica para a final contra o Cruzeiro de Vanderlei Luxemburgo, que parecia se encaminhar para ganhar tudo no ano. 

Lembro a vocês que o campeão da Copa do Brasil de 2003 não disputaria a Copa do Brasil do ano seguinte, mas sim a Copa Libertadores da América de 2004...

4) Edison Cavani. Ano: 2008. Com poucos jogos pelo Palermo na Série A italiana, o uruguaio Edison Cavani está insatisfeito e seus empresários casualmente se encontram com vice-presidente do Flamengo, vulgo "Mago das Negociações", que consegue um empréstimo de seis meses para a disputa da Libertadores, gastando um dinheiro que posteriormente faltará para a renovação do joia da base Renato Augusto. Porém, o uruguaio rapidamente se torna ídolo da torcida e forma uma dupla de ataque infernal com Marcinho, barrando Obina e Souza Caveirão e sepultando qualquer assunto relacionado com o custo x benefício do investimento feito para trazê-lo. 

Após um susto no jogo de volta contra o América do México no Maracanã, pelas oitavas-de-final da Libertadores, Cavani comanda a reação e marca três gols em atuação espetacular, mesmo com o Mais Querido estando com um a menos em campo. Nas quartas-de-final, mais um show com duas vitórias categóricas sobre o Santos no Maracanã e na Vila Belmiro.

A presença de dois clubes brasileiros, contudo, força um inesperado Fla-Flu e um instigante Boca Juniors x LDU pelas semifinais...

5) Buffon. Ano: 2017. O Presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, mostra a sua faceta ousada e seu profundo conhecimento sobre futebol, rechaçando a negociata que seu diretor de futebol Rodrigo Caetano organizava para trazer o goleiro do Figueirense, Alex Muralha, e parte para a Itália de supetão, trazendo a tiracolo o goleiro e ídolo da Juventus e da Seleção Italiana Gianluigi Buffon, que fica empolgado com o novo desafio e o plano para encerrar a carreira no Brasil, jogando pelo Mais Querido. No pacote de exigências para o acerto, traz o seu próprio treinador de goleiros, o que é tranquilamente aceito pela Diretoria.

O italiano cai nas graças da torcida e é poupado de críticas na tragédia do Nuevo Gasómetro, tornando-se homem de confiança do colombiano Reinaldo Rueda, novo treinador do clube. O Mais Querido chega à final da Copa do Brasil e Buffon se destaca no jogo de ida, no Maracanã, com defesa milagrosa nos pés de Arrascaeta, que quase empatara o jogo após Lucas Paquetá, improvisado como centroavante, abrir o placar.

Com 1x0 para o Mais Querido nos primeiros 90 minutos da decisão, a bola está prestes a rolar no jogo de volta, no Mineirão, e agora a palavra está com vocês para dizerem qual teria sido desfecho de cada uma desas realidades alternativas.

A resposta está em algum lugar... na Twilight Zone Rubro-Negra...

Bom dia e SRN a tod@s.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Tá chegando a hora !

SRN, Buteco.

Alguns rumores e movimentações nas redes sociais dão conta que . após as ferias forçadas dos jogadores da maioria dos clubes, que terminam em 20 de abril, haverá o retorno as atividades de treinamento, inicialmente, e depois as competições de fato.

Deixo de lado aqui as considerações em relação a formatos de disputa, o que vai ser disputado e até quando.

O que me interessa, nesse momento, é o que temos, e o que precisamos para, esportivamente, continuar em “oto patamá”.

Então vamos lá, posição por posição. Vou considerar titular e reserva imediato, ou alguma movimentação dentro do elenco onde se encontre algum jogador que possa , eventualmente, suprir a posição.

Goleiro -  Diego Alves e Cesar. 

Estamos bem servidos com o titular Diego Alves, porém o reserva Cesar nao me transmite segurança alguma. Um horror nas bolas alçadas na área, e nos últimos tempos parece que toda bola chutada em sua direção encontra as redes. Eu olharia com carinho o mercado em busca de algum nome disponível


Laterais – Rafinha, Filipe Luis , João Lucas, Rene.

A dupla de laterais titular é de primeiro escalão a nível mundial. Então dificilmente haveria reposição a altura. Acontece que, na esquerda temos o limitado Rene, que é razoável, e algumas vezes até surpreende e joga bem. Do outro lado, temos um jovem muito cru que veio de um time pequeno, e nas poucas oportunidades que teve não mostrou nada especial. Posição que certamente, obrigatoriamente, exige contratação

Zagueiros – Rodrigo Caio, Léo Pereira Gustavo Henrique, Thuler

Rodrigo Caio é absoluto, enquanto Léo Pereira e Gustavo Henrique disputam posição, e Thuler perece ser o ultimo da fila. Certamente a posição decaiu , já que não se encontra um Pablo Mari todo dia. Algum zagueiro das divisões de base possivelmente vai se juntar ao grupo, então não é uma posição carente, nesse momento.

Volante (Primeiro e segundo)

Arão, Thiago Maia, Gerson, Diego, Piris

Arão e Gerson são titulares, porém o primeiro tem forte concorrência de Thiago Maia na briga pela posição, enquanto Gerson está bem tranquilo tem a sua sombra o Gira Gira. Piris está no elenco, mas no sistema de jogo do Flamengo é um peixe fora dágua, tanto que o clube tenta se livrar dele. Conseguindo, pode ser uma posição a se procurar alguém.

Meias:

Arrascaeta e Everton Ribeiro.

De fato, na posição existem  os dois titulares, e as opções são adiantar o Gerson, Diego, e nos ultimos Jogos vimos Vitinho sendo testado ali.
Apesar de só terem esses dois e eles jogarem juntos, não vejo o Flamengo procurar alguém para a posição, que é rara, difícil e cara de se encontrar com a qualidade dos titulares. Talvez o Lazaro possa ter alguma chance, como foi feito com Reinier ano passado

Atacantes

Bruno Henrique, Gabigol, Pedro, Vitinho, Michael, Pedro Rocha, Lincoln, Berrio

Aqui a fartura ém tanta que tem jogador que sequer jogou 45 minutos completos.
Bruno Henrique e Gabigol são titulares que podem ser substituídos bem por qualquer um desses atacantes, talvez um pouco menos por Berrio e Lincoln.Posição fechada.

Treinador

Jorge Jesus

Aqui, quero muito crer, torço para que o Mister continue. Ponto, Me recuso a admitir outra hipótese 
.
Chego a conclusão que, urgente, sem falta mesmo, só o lateral direito. De resto, só se for a famosa oportunidade de mercado. Com o que temos, conseguimos continuar em alto nivel.

E os amigos, o que acham?




-Vamu corrê, cralhes!

terça-feira, 7 de abril de 2020

Quiz - Libertadores 2019



Olá Buteco, bom dia!

Enquanto a bola não volta a rolar, vamos aproveitando o tempo para rever jogos históricos, relembrar craques do passado, os técnicos que passaram pelo clube e até mesmo os grandes perna-de-pau que conseguiram, sabe-se lá por quais motivos, envergar o Manto Sagrado.

Outros passatempos que vem sendo bem utilizado pelos sites de esporte são os quizzes, joguinho em que se deve responder corretamente a perguntas formuladas dentro de um mesmo tema.

Pois bem, utilizando esta ideia, preparei um quiz para o post de hoje! São 25 questões que abordam a campanha histórica do Bicampeonato da Libertadores. Vamos ver quem consegue acertar todas?

Se gostarem do formato, na próxima coluna faço um quiz do Heptacampeonato Brasileiro.

Um abraço a todos, Saudações RubroNegras e bom divertimento!


PS: Se for jogar pelo celular, recomendo que utilize a posição horizontal para melhor visualização do aplicativo.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Top 5 x Bottom 5

Salve, Buteco! Seguindo a onda de memórias relacionadas com o Mais Querido do Brasil, elaborei uma lista de Top 5 e Bottom 5 dos melhores e piores jogadores (por posição) que vi jogar no Flamengo, além da seleção dos melhores e piores, e, por fim, dos treinadores (melhores e piores). Nas minhas listas, só entrou quem eu vi jogar. Além disso, na lista Top 5 fiz uma menção honrosa por posição, enquanto que, na Bottom 5, tomando emprestado o termo do nosso amigo Flávio Pedrada Rubro-Negra, uma menção horrorosa por posição, dando preferências para os maiores micos, antes até do que o critério técnico. Em alguns casos, expliquei entre parêntesis o período que justificou entrar na lista (Top 5 ou Bottom 5). Finalmente, tentei mencionar apenas uma vez jogadores que mereceram figuração e mais de uma posição, porém abri uma exceção para o Maestro Júnior, por ter sido o jogador que mais vezes vestiu o Manto Sagrado e se destacado muito em duas posições.

Vamos às listas.

Top 5 por posição

1) Goleiros: Júlio César, Raul, Bruno, Diego Alves e Zé Carlos.
Menções honrosas: Fillol e Gilmar Rinaldi (1992)

2) Laterais Direitos: Leandro, Rafinha, Toninho Baiano, Jorginho e Leonardo Moura.
Menção honrosa: Charles Guerreiro (1992)

3) Zagueiros Centrais: Marinho, Rodrigo Caio, Figueiredo, Aldair e Juan.
Menção honrosa: Júnior Baiano (1992)

4) Quartos Zagueiros: Mozer, Pablo Marí, Gamarra, Ronaldo Angelim e Wilson Gottardo.
Menção honrosa: Zé Carlos II

5) Laterais Esquerdos: Júnior, Filipe Luís, Juan, Athirson e Adalberto.
Menção honrosa: Leonardo

6) Volantes: Andrade, Uidemar, Willian Arão, Cuéllar e Leandro Ávila.
Menção honrosa: Vitor

8) Segundos Homens do Meio: Júnior, Gérson, Carpegiani, Elias e Maldonado.
Menção honrosa: Renato Abreu (conjunto da obra)

7) Meias: Adílio, Tita, Everton Ribeiro, Renato Augusto e Zinho.
Menção honrosa: Beto

10) Meias Pontas de Lança: Zico, Petkovic, De Arrascaeta, Ronaldinho Gaúcho e Diego Ribas (2016 até a contusão em 2017).
Menção honrosa: Iranildo

11) Segundos atacantes: Bruno Henrique, Renato Gaúcho, Bebeto, Sávio e Edilson.
Menções honrosas: Baroninho, Liédson, Marcinho e Vagner Love (2010)

9) Centroavantes: Gabigol, Nunes, Adriano, Gaúcho e Hernane.
Menções honrosas: Cláudio Adão e Romário

Treinadores: Jorge Jesus, Cláudio Coutinho, Carlinhos, Paulo César Carpegiani e Zagallo.
Menção honrosa: Jair Pereira

Seleção Top 5: Júlio César; Leandro, Rodrigo Caio, Mozer e Filipe Luís; Andrade, Júnior, Adílio e Zico; Bruno Henrique e Gabigol. Treinador: Jorge Jesus.

Bottom 5 por posição

1) Goleiros: Paulo César Borges, Muralha, Diego, Abelha e Fábio Noronha.
Menção horrorosa: Paulo Victor (última temporada)

2) Laterais: Maurinho, Jura, Luizinho, Chiquinho e Magal.

3) Zagueiros: Wallace, Welinton, Irineu, Alex Silva e Rafael Vaz
Menções horrorosas: Fernando e César Martins

4) Volantes: Vampeta, Rômulo, Márcio Araújo, Paulo Miranda e Colace
Menção horrorosa: Leandro Salino

5) Meias: Elano, Borghi, Conca, Lucas Mugni e Caio (2002 e 2005)
Menções horrorosas: Adrianinho, Igor e Walter Minhoca

6) Atacantes: Edmundo, Diogo, Geuvânio, Marcelo Cirino e Sandro Hiroshi.
Menção horrorosa: Emerson Geninho

7) Centroavantes: Beijoca, Val Baiano, Negreiros, Marcos Dener e Fábio Júnior
Menção horrorosa: Flávio

Treinadores: Júlio César Leal, Ney Franco (segunda passagem), Edinho, Celso Roth e Cristóvão Borges.
Menção horrorosa: Silas

Seleção Bottom 5: Muralha; Maurinho, Welinton, Rafael Vaz e Chiquinho; Vampeta, Elano, Conca e Borghi; Edmundo e Beijoca. Treinador: Júlio César Leal

A palavra está com vocês para mandarem os seus nomes de preferência.

Bom dia e SRN a tod@s.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

O Calendário









Irmãos rubro-negros,




Em meio ao isolamento devido ao Covid-19, surgem dúvidas acerca do calendário para o ano de 2020.

Não se sabe quando as atividades serão retomadas e nem quando encerrarão, mas uma coisa é certa: o calendário será esticado, possivelmente até o início do ano que vem.

Uma situação inusitada.

O ideal seria o cancelamento das competições e jogos da seleção da Cbf, amistosos, Copa América e Eliminatórias, deixando-se mais tempo para as disputas dos clubes.

Flamengo tem pela frente o Campeonato Carioca, a Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro e a Taça Libertadores da América, podendo, ainda, disputar o Mundial.

Como conciliar tantas competições num contexto de calendário curto, é algo que terá de ser respondido com paciência e bom senso, qualidades que não se vê muito nos bastidores do futebol brasileiro e continental.

Aguardemos o que o futuro nos reserva.

Aproveito para reiterar aos amigos meus votos de que estejam todos em segurança e com saúde.




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Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.