quinta-feira, 30 de junho de 2022

Tolima 0 x 1 Flamengo. A despedida de Pitico


Torcida do Flamengo nunca foi de perdoar. Particularmente quando o time vem em má fase. Modo "hater" assume e começa o estado persecutório em relação a jogadores-alvos de ataques. Andreas Pereira, vulgo "Pitico", é um deles. Um dos poucos jogadores do time que faz transição ofensiva com velocidade, tem bom passe e um chute razoável. Neste elenco meia-boca de hoje do Flamengo era um valor. Mas foi estigmatizado pela falha na decisão contra o Palmeiras na Libertadores de 2021 e sua compra foi cancelada devido ao repúdio demonstrado pela torcida também indignada com a destruição do conceito de profissionalismo por esta (indi)gestão atual, que culminou na renovação de jogadores fim de linha mas "donos do vestiário", porque é assim que a mente arcaica do dirigente amador de clube brasileiro ainda trabalha. E temos no Flamengo o representante-mor desta categoria em vias de extinção, o Marcos Braz. O vereador que nunca está na Câmara e sim desfilando sua incompetência no Flamengo.

E pela incompetência deste dirigente, o  Flamengo foi a campo com Diego Ribas de volante, meia, sabe-se lá a função deste fantasma giratório. E Felipe Luiz, um jogador que não tem mais físico para ser lateral. Junte a isto um Arrascaeta que não se encontrou ainda sob Dorival e o Gabigol, que parece emular Neymar na pior maneira possível, perdendo sua relevância. Um Everton Ribeiro água com salsicha e inesperadamente Leo Pereira e Rodinei fazendo boas partidas. E o Santos. Finalmente um bom goleiro para chamarmos de nosso depois de um longo inverno com eliminações e derrotas humilhantes graças aos goleiros perebas Diego Alves e Hugo.

E quanto ao jogo? Flamengo jogou mal e confuso. Mas achou seu gol em um ótimo chute de Andreas Pereira. Goleiro devia ter assistido jogos anteriores do Flamengo e achou que jamais se acertaria uma finalização de longe, sendo uma impossibilidade técnica. Mas acertou. E o Flamengo, contra os prognósticos da maioria da torcida aterrorizada pela escalação inicial, aliás, mais uma vez vazada com grande antecedência, começou vencendo.

Tolima não é lá estas coisas. Time fracote. Mas fez um gol anulado. Flamengo com Dorival ao menos aprendeu a fazer linha de impedimento. Nem isto o português conseguia. Tolima tentou ir ao ataque mas o Flamengo armou um bom bloqueio de última linha no primeiro tempo, criando, portanto, poucas chances de gol.

Veio o segundo tempo, Flamengo mal consegue passar do meio de campo. Claro que voltou com o mesmo time e Diego Ribas atuando mal por onde passava. Andreas corria de lá para cá perseguindo os rápidos jogadores do Tolima. Santos começou a fazer boas defesas. Eles estavam chegando. Porém, antes tarde que nunca, vieram as substituições, entrada de Marinho, Lázaro e Ayrton Lucas que deram outra motivação. No final Pedro entrou no lugar do ciscador cai-cai do Gabigol e quase fez um gol. Talvez no esquema simplório do Dorival, o Pedro, afinal, seja um jogador mais relevante que Gabigol no time. Gabigol se movimenta muito e isto pode atrapalhar inclusive o Arrascaeta que se encontra hoje mais perdido que cebola em salada de fruta.

Ao final venceu. E é isto que queremos. Vitórias. Que uma vitória venha no jogo de volta do Flamengo. Sem Diego Ribas, por favor.

quarta-feira, 29 de junho de 2022

Tolima x Flamengo

 

Copa Libertadores da América/2022 - Oitavas de Final - 1º Jogo (Ida)

Quarta-Feira, 29 de Junho de 2022, as 21:30h (USA ET 20:30h), no 
Estádio Manuel Murillo Toro, em Ibagué, Tolima, Colômbia.


Tolima: Domínguez; Riascos, Quiñones, Moya e Hernández; Rovira, Ureña e García; Miranda, Caicedo e Lucumi. Técnico: "Don" Hernán Torres Oliveros.

FLAMENGOSantosRodineiDaviLuiz LéPereirFilipLuizThiago MaiaDiegRibasAndreasEvertoRibeirDArrascaeta; Gabigol. Técnico: Dorival Júnior.


Arbitragem: Jesús Valenzuela (FVF/Venezuela), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Jorge Urrego (FVF/Venezuela) e Tulio Moreno (FVF/Venezuela). Quarto Árbitro: Yender Herrera (FVF/Venezuela). Árbitro de Vídeo (VAR): Andrés Cunha (AUF/Uruguai). Assistente VAR (AVAR): Gustavo Tejera (AUF/Uruguai). Assessor de Árbitros: Luiz Sánchez (FVF/Venezuela). Assessor de Vídeo: Roberto Silvera (AUF/Uruguai).

Transmissão: ESPN (TV por assinatura) e Star+ (Internet streaming).



terça-feira, 28 de junho de 2022

Flamengo vs Colombianos

 

Imagem: Gilvan de Souza/ Flamengo

Olá Buteco, bem-vindos!

Depois da completíssima apresentação de ontem, feita pelo Gustavo, acerca do Deportes Tolima, nosso adversário nessas oitavas-de-finais da Libertadores, quero dar sequência ao tema, trazendo os confrontos eliminatórios entre o Flamengo e os times colombianos.

São 9 os clubes mais vencedores da Colômbia: Atlético Nacional de Medellín, América de Cali, Millonarios, Deportivo Cali, Junior de Barranquilla, Santa Fe, Independiente Medellín, Once Caldas e Tolima. Em toda sua gloriosa história, o Mais Querido já enfrentou quase todos, faltando exatamente nosso adversário de amanhã. Os confrontos contra Millonarios e Independiente Medellín foram apenas amistosos, contra todos os outros, partidas válidas pela Taça Libertadores de América e Copa Sul-Americana.

Por incrível que pareça, o único confronto no formato atual de mata-mata foi contra o Junior Barranquilla, válido pelas semifinais da Copa Sul-Americana 2017. No jogo de ida, no Maraca, os visitantes venciam por 1x0 até os 30 minutos do 2º tempo, quando o zagueiro Juan empatou de cabeça. Logo na sequência, a virada com Felipe Vizeu. Na volta, abrimos 1x0 cedo com Vizeu, Cesar defendeu pênalti ainda no 1º tempo e, nos acréscimos da partida, Vizeu fez mais um e garantiu a classificação.


Dos outros confrontos, todos pela fase de grupos da Libertadores, o Flamengo foi o 1º do grupo em que havia América de Cali e Junior Barranquilla em 1984,  o 1º do grupo em que havia Atlético Nacional e América de Cali em 1993, o 2º do grupo em que havia o Santa Fé em 2018 (que foi eliminado) e o 1º do grupo em 2020, em que havia novamente o Junior Barranquilla (eliminado).

Entretanto, os outros confrontos decisivos contra colombianos pela Libertadores, aconteceram no ano de estreia do Flamengo na competição, no caminho do 1º título. Flamengo e Deportivo Cali (que obteve a única vaga no grupo que tinha os argentinos River e Rosario Central) disputaram a fase semifinal em um grupo que também tinha o boliviano Jorge Wilstermann. O Mais Querido não tomou conhecimento dos adversários e, com 4 vitórias nas 4 partidas, classificou-se para a finalíssima.



Para essa eliminatória, a única certeza é que pode acontecer qualquer coisa. O Flamengo ainda busca afirmação na temporada, após a troca de treinador. O Tolima, como os bons times colombianos, provavelmente vão partir para cima, talvez até fazendo um jogo que nos favoreça, deixando a defesa exposta para rápidos contrataques. No entanto, jogar contra franco-atiradores é uma loteria: se eles pressionam e conseguem abrir o placar, o jogo (e até mesmo a eliminatória) pode se complicar. 

Nas CNTP, seria uma etapa relativamente tranquila, ganhando lá e gerenciando a classificação aqui. Na atual circunstância, qualquer resultado é possível. O surto de covid no elenco do Flamengo é só mais um elemento de aleatoriedade no confronto.

Arriba, Flamengo!!!

Saudações RubroNegras!!!

segunda-feira, 27 de junho de 2022

O Deportes Tolima

 

Salve, Buteco! O Club Deportes Tolima, de Ibagué/Colômbia, nosso próximo adversário, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América/2022, foi fundado em 18 de dezembro de 1954. O clube e sua torcida também são conhecidos pelo apelido de "Los Pijaos", em homenagem ao conjunto de povos ameríndios¹ do Departamento de Tolima e redondezas.

As origens do clube têm ligação com o futebol argentino, primeiramente porque, quando passou a utilizar a atual denominação após se profissionalizar, abandonando o futebol amador, até então se chamava Club Deportivo Boca Juniors de Ibagué. Além disso, em seus primeiros anos o Tolima utilizou uniforme igual ao do Racing de Avellaneda e contratou vários atletas argentinos. Contudo, as raízes pijao prevaleceram e desde 1957 suas cores são o grená e o amarelo, que homenageiam a bandeira do Departamento de Tolima.

Em que pese possuir apenas 3 títulos do Campeonato Colombiano, o Tolima é um tradicional clube da primeira divisão do futebol daquele país, tendo apenas em uma ocasião (1994) sido rebaixado e disputado a segundona. Na década de fundação, o clube conseguiu boas colocações no certame.

No cenário internacional, em 1982 o Tolima chegou às semifinais da Libertadores, sua melhor campanha na competição, muito embora a participação mais notória tenha sido em 2011, quando eliminou o Corinthians na terceira fase e se classificou para fase de grupos, tendo a partida de ida, em Ibagué, marcado o último jogo de Ronaldo Fenômeno como profissional.

Em 2011 o clube teve um evento que pode ser chamado de "guinada histórica", quando foi transformado em sociedade anônima. Desde então, sua performance melhorou, com um título colombiano, um título e boas campanhas na Copa da Colômbia, e ainda cinco participações na Libertadores, contando com a atual, retrospecto que permite classificar o Tolima como um dos mais fortes do futebol colombiano desde a última década.

O Tolima manda seus jogos no Estádio Manuel Murillo Toro, da Prefeitura de Ibagué, com capacidade para 33.000 (espectadores), local do confronto da próxima quarta-feira, as 21:30h (Horário de Brasília).

***

O veterano Hernán Torres Oliveros (61 anos), natural de Ibagué, também conhecido como "Don Hernán", é o treinador do Tolima. Ex-goleiro do clube, o hoje também experiente e rodado treinador tem passagens por clubes como o Millonários, de Bogotá (campeão colombiano em 2012); Independiente de Medellín, Liga Desportiva Alajuelense, da Costa Rica; América de Cáli (campeão da Série B colombiana em 2016) e Melgar, do Peru (campeão peruano em 2018). Pelo Tolima, é o atual campeão colombiano e da superliga.

Don Hernán gosta de armar o Tolima no 4-2-3-1. Entre os principais jogadores do elenco estão Alexander Domínguez, goleiro da Seleção do Equador; Rodrigo Ureña, volante costa-riquenho; os meias Raziel García, da Seleção do Peru, e Daniel Cataño, e os atacantes Anderson Plata (ponta direita), Jeison Lucumí (ponta direita e esquerda), André Ibargüen (ponta esquerda), Michael Rangel e Gustavo Ramírez (centroavantes). O meu destaque vai para o arisco e oportunista Anderson Plata. Tem que ficar de olhos abertos com ele.

Consegui assistir a ambas as partidas do Tolima como mandante contra os times brasileiros do Grupo D - Atlético e América Mineiros. Foi o suficiente para perceber que, em seus domínios, os Pijaos não impressionam. Muito embora consigam pressionar bastante os visitantes, cedem muitos espaços quando adiantam as linhas e são pouco efetivos, podendo-se afirmar, com segurança, que tanto o Atlético poderia ter convertido mais chances de gol, como o América dominou a maior parte da partida e até merecia ter vencido.

O grande problema do jogo de ida, para o Flamengo, é que o nosso time ainda está muito longe de ser um visitante competitivo. Muito embora tenha vencido dois jogos e empatado outro pelo Grupo H, nenhuma análise séria negará que o Sporting Cristal é muito fraco e a Universidad Católica, muito embora ainda tenha o vencedor e técnico elenco das quatro temporadas anteriores, decaiu brutalmente de rendimento em 2022, antes da chegada de Ariel Holán. O fraquíssimo retrospecto do Mais Querido como visitante no Campeonato Brasileiro/2022 não me deixa mentir.

Como o jogo do Tolima é muito físico, explorando as pontas, projeto para a ida, em Ibagué, um cenário parecido com o da Universidad Católica, em Santiago. O Flamengo sofrerá pressão semelhante, porém com mais intensidade e menos qualidade do adversário, e não terá tanto espaço como o cedido pelos chilenos, muito embora se possa afirmar que as oportunidades certamente surgirão. Logo, além de precisar ser seguro na defesa, como não vem sendo como visitante, também terá que ser ainda mais eficiente na conversão das chances de gol (que aparecerão) do que foi em Santiago. 

Porém, no frigir dos ovos, temos um handicap ao nosso favor: apesar de ontem ter vencido em casa o Atlético Nacional (2x1), perdeu para o adversário o título  colombiano por conta do placar agregado, eis que perdeu por 1x3 no jogo de ida. Deve estar física e mentalmente abatido.

O maior perigo mora no jogo de volta, apesar do bom retrospecto do Mais Querido como mandante. Pelo Grupo D, o Tolima empatou na altitude contra o Independiente Del Valle e venceu a dupla mineira em Belo Horizonte, com gols marcados no fim das partidas. Portanto, é um time muito forte fisicamente e com ímpeto de sobra, o qual consegue manter a concentração e a intensidade até os acréscimos finais do árbitro. Os pontas são muito velozes e Dorival precisará orientar bastante os laterais, especialmente Matheuzinho e Rodinei.

O Flamengo é favorito, mas o adversário é perigoso e, considerando a nossa fase de instabilidade ainda não superada, pode surpreender. Todo cuidado é pouco.

***

A palavra está com vocês.

Bom die SRa tod@s.

¹ Indígenas da América, aborígenes americanos, nativos americanos, originários da América ou índios americanos.

sábado, 25 de junho de 2022

Flamengo x América/MG

  

Campeonato Brasileiro/2022 - Série A - 14ª Rodada

Sábado, 25 
de Junho de 2022, as 19:00h (USA ET 18:00h), no Estádio Jornalista Mário Filho ou "Maracanã", no Rio de Janeiro/RJ.


FLAMENGOSantosRodineiGustavHenriqueLéPereireAyrtoLucasThiagMaiaJoãGomeAndreasDArrascaetaPedrGabigolTécnicoDorivaJúnior.


América/MG: Cavichioli; Patric, Danilo Avelar e Éder; Marlon; Lucas Kal, Juninho, Alê, Felipe Azevedo, Everaldo e Henrique Almeida. Técnico: Vagner Mancini.

Arbitragem: Ramon Abatti Abel (SC), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Kléber Lúcio Gil (FIFA/SC) e Henrique Neu Ribeiro (SC)Quarto Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ). Analista de Campo: Wendel de Paiva Gouvea (RJ). Árbitro de Vídeo (VAR): Wagner Reway (PB). Assistente VAR (AVAR): Cleriston Clay Barreto Rios (SE). Observador de VAR: José Henrique de Carvalho (SP).

Transmissão: Premiere (sistema pay-per-view).

 


sexta-feira, 24 de junho de 2022

Alfarrábios do Melo

 Saudações flamengas a todos.

Penso que a única forma de viabilizar uma mínima perspectiva de viver uma temporada ao menos digna para o Flamengo está no que o clube irá fazer na janela de reforços que está para se abrir. Três ou quatro jogadores, que cheguem de imediato para o time titular, podem mudar dramaticamente o perfil da equipe, mesmo com todos os problemas estruturais em seu entorno. Não é fácil, mas já aconteceu algumas vezes. Deixo aqui algumas dessas ocasiões em que o Flamengo, após a passagem do meio do ano, mudou muito de “patamar”, mesmo, por vezes, trazendo jogadores de nível até semelhante aos já existentes. Que o milagre se repita esse ano.


QUANDO A JANELA DEU CERTO

2005

O rebaixamento quase certo é evitado de forma milagrosa após a contratação de Joel Santana, o quinto treinador do ano. Mas, para viabilizar a façanha, são fundamentais as mudanças feitas com relação ao plantel que iniciou o Brasileiro. Com efeito, a “barca” formada por Jean, Da Silva, Caio, Adrianinho, Marcos Dener, Ricardo Lopes e, mais tardiamente, Júnior Baiano, entre outros, é reposta por nomes como Leonardo Moura, Augusto Recife, Diego Souza e Cesar “El Tigre” Ramirez. O treinador consegue encaixar alguns dos reforços, que se mostram fundamentais para o aumento da qualificação da equipe que, mesmo ainda muito limitada, consegue se mobilizar e conquistar uma pontuação de “campeão” nas rodadas finais, escapando do pior.

2007

Na primeira parte da temporada, o Flamengo, com um time modesto cujo maior destaque é o meia Renato Abreu, conquista a duras penas o Estadual (sem vencer nenhum clássico) e faz campanha razoável na Libertadores (é goleado no único jogo de maior dificuldade, o que custa a eliminação). A “ressaca” pela queda na competição sul-americana, a certeza de saída de alguns jogadores e o desgaste do trabalho de Ney Franco fazem com que o Flamengo tenha um início desastroso no Brasileiro. O adiamento de alguns jogos e alguns vexames de um time que já não funciona atiram o rubro-negro à Zona de Rebaixamento. No meio do ano, a transformação. Joel Santana é novamente contratado para “salvar” o time, cujo elenco muda drasticamente. Saem Renato Abreu, Juninho Paulista, Roni e Claiton “Palminha”, e chegam Ibson, Fábio Luciano, Cristian, Roger Flores e Maxi Biancucchi. Os criticados zagueiros Irineu, Moisés e Thiago Gosling perdem espaço e Ronaldo Angelim volta à equipe, que, apesar de manter esquema tático semelhante, melhora exponencialmente seu desempenho, desenvolvendo uma trajetória inesquecível que leva o Flamengo ao 3º Lugar do Brasileiro, o que coloca o rubro-negro na Libertadores do ano seguinte.

2009

Apesar de chegar a frequentar os arredores da região da classificação para a Libertadores no início, nada parece indicar que o Flamengo fará um bom Brasileiro. A relação tumultuada com a torcida, ainda magoada com os vexames do ano anterior, o péssimo relacionamento do elenco com o treinador Cuca e a percepção de limitação do elenco contaminam a trajetória do rubro-negro, que começa a perder fôlego com algumas goleadas e reveses sofridos. Farta das idiossincrasias de Cuca, a Diretoria manda o treinador embora, mas pouco depois o próprio VP de Futebol renuncia, insatisfeito com a extravagante contratação do veteraníssimo meia Petkovic por conta da negociação de uma dívida. Mas as mudanças no elenco não se restringem ao sérvio. Ibson vai embora, junto com os contestados Obina, Josiel e o fugaz Emerson Sheik. Fábio Luciano se aposenta. Chegam os zagueiros Álvaro e David Braz, o volante Maldonado e o atacante Denis Marques, entre outros menos cotados. Andrade é efetivado treinador e, após um período de problemas, consegue montar um time que se encaixa de forma primorosa, arrancando da 14ª posição ao Hexacampeonato Brasileiro. Uma trajetória pouco sustentável em longo prazo, mas assim mesmo inolvidável.

2014

A baciada de contratações do primeiro semestre, juntando veteranos decadentes com desconhecidos “jovens promissores de potencial valor de revenda”, não resolve as limitações de um time que, ao menos, consegue conquistar o único título ao seu alcance, o Estadual. Mas a dura realidade logo se impõe no Brasileiro, e o time rapidamente se instala na Zona de Rebaixamento. Limitado, sem intensidade e com jogadores visivelmente acomodados, o time se arrasta em campo, numa crise que leva Treinador, VP de Futebol e Diretor-Executivo. Após o intervalo da Copa do Mundo, o rubro-negro, para sair da penúltima colocação no Brasileiro, reformula seu elenco. Não estão mais o atacante Hernane, os meias Elano e Carlos Eduardo, o lateral André Santos e alguns outros personagens esquecíveis. Chegam o volante Canteros, destaque do Velez-ARG, o atacante Eduardo da Silva, vindo do futebol europeu, o zagueiro Marcelo e o lateral Anderson Pico. O treinador Vanderlei Luxemburgo volta ao clube e, pregando humildade e simplicidade, devolve a competitividade à equipe, que rapidamente se livra da Zona de Rebaixamento e se estabiliza em uma posição “segura” na tabela. São os tempos do “saco de cimento”.

2016

As perspectivas para a disputa do Brasileiro são sombrias, após o retumbante fiasco do trabalho de Muricy Ramalho no primeiro semestre, onde o time acumulou vexames. O próprio Muricy sucumbe a um problema de saúde e precisa se afastar. Enquanto busca um treinador, o Flamengo recorre ao interino Jayme de Almeida e se aproxima da Zona de Rebaixamento. Zé Ricardo, campeão da Copa São Paulo, acaba efetivado e, aos poucos, vai juntando as peças que decorrem das mudanças de elenco. O zagueiro Wallace não resiste à pressão de uma torcida que não o tolera mais e pede rescisão contratual. O limitado César Martins é devolvido de empréstimo, e as lacunas deixadas na zaga são supridas com as chegadas de Rever e Rafael Vaz. Também chegam, entre outros, Leandro Damião, Fernandinho e, principalmente, o meia Diego, principal reforço da janela. Zé Ricardo consegue rapidamente construir uma equipe muito mais efetiva, que chega a sustentar, por várias rodadas, a briga pelo título brasileiro.

2019

Ansioso por enfim conquistar os títulos que persegue há anos, o Flamengo não economiza e qualifica o elenco com jogadores de primeira linha. No primeiro semestre, consegue resultados e títulos, mas o desempenho instável ainda traz insegurança. O treinador Abel, em litígio com a torcida, não resiste à pressão e é trocado pelo experiente português Jorge Jesus. O elenco também passa por ajustes. Saem o atacante Uribe, os laterais Pará e Trauco e o zagueiro Leo Duarte, vindo Rafinha, Felipe Luís, Gerson e Pablo Marí, o que transforma uma equipe já forte em uma verdadeira máquina de jogar bola. E o resto da história já se sabe.

Faltam 30 pontos.

Boa semana a todos,


quinta-feira, 23 de junho de 2022

Atlético MG 2 x 1 Flamengo - Joga como nunca, perde como sempre

O goleiro de pelada em ação

Em meio a provocações racistas e misóginas da sempre raivosa torcida do time regional mineiro, que em meio a hidrofobia que os caracterizam se acham sempre "injustiçados", o Flamengo foi a Belo Horizonte e, como esperado, perdeu. 

Flamengo em 3 anos passou de um time temido para um time "de quanto vamos perder?". Por obra e graça do presidente talvez mais omisso da história do Flamengo. Um sujeito que simplesmente destruiu todo o profissionalismo ainda insipiente  porém em desenvolvimento do Departamento de Futebol, permitindo que dirigentes amadores, todos associados do clube social do parquinho molhado,  tomassem conta do setor e substituíssem profissionais por amigos, parças de jogadores e demais atrocidades.

Hoje pagamos o preço. Flamengo em campo é um time destruído. Não tem mais jogadas de ataque, não tem peças que possam mudar um jogo, não tem goleiros, nem laterais de qualidade, é um time com perigo enorme de ser rebaixado. E não seria injusto. Diria até que está sendo trabalhado para isto.

Neste jogo contra o Atlético MG ao menos o Flamengo apresentou uma vontade de jogar. Ao contrário do patético jogo que fizeram contra este mesmo time domingo, em que entraram em campo como uns zumbis.

Mas é uma vontade de jogar triste. Não há jogadas, não há finalizações precisas, há um amontoado de talentos individuais atuando como em pelada. Everton Ribeiro errando todos os passes, Arrascaeta sumido em campo e Gabigol talvez pensando em sua próxima música de ode ao materialismo. Andreas, pasmem, era nosso melhor jogando. Único que tentava jogadas de ataque com certa qualidade embora errando no último passe. Então Atlético MG acha seu gol em mais uma falha do fraco goleiro, líder da panela, Diego Alves que resolve sair do gol de forma desembestada dando oportunidade pro Hulk apenas encobri-lo. 

O fato é que Dorival foi contratado e a primeira coisa que fez, como todo e bom técnico brasileiro, foi compor com a panelagem nociva que ganha a cada ano mais poder no Flamengo por obra e graças ao "trabalho" do Marcos Braz. Que precisa de panela para controlar o ambiente. 

Enfim, Flamengo ao menos termina o primeiro tempo perdendo por apenas um gol. Até porque o Atlético MG hoje é um time mais reativo. Espera o Flamengo fazer alguma bobagem e então ir para cima. Desta vez o Flamengo apertou mais na marcação. 

Veio o segundo tempo, e a velha sina do Flamengo não saber mais fazer uma mísera linha de impedimento vem a tona. Em uma jogada que bastaria um passo para frente para deixar o adversário impedido, marcam touca e o adversário faz mais um gol em outra falha do patético Diego Alves, hoje goleiro de pelada, daqueles fracos que jogam porque não tem mais ninguém que queira ir pro gol.

2 a 0. Flamengo começa então a substituir, até que colocam Lázaro. E no final acha seu gol na única finalização do Flamengo no segundo tempo. Sim, um time com Gabigol e depois com Pedro, quase não finaliza. Gabigol hoje joga em todas as posições, menos dentro da área. O que explica sua baixa produtividade este ano. Pedro só joga faltando minutos para acabar o jogo. 

Flamengo, enfim, é um caso perdido. Dorival não dará jeito, talvez melhore um pouco e consiga nos livrar do rebaixamento. Nossa única luta este ano. 

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Atlético/MG x Flamengo

    

Copa do Brasil/2022 - Oitavas de Final - 1º Jogo (Ida)

Quarta-Feira, 22 de Junho de 2022, as 21:30h (USA ET 20:30h), no 
Estádio Governador Magalhães Pinto ou "Mineirão", em Belo Horizonte/MG.

Atlético/MG: Everson; Mariano, Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Otávio e Nacho Fernández; Vargas, Hulk e Keno. Técnico: Turco Mohamed.

FLAMENGODiego AlvesMatheuzinhoPabloRodrigCaiFilipLuís; WilliaArãoJoãGomesAndreasEvertoRibeiro e DArrascaeta; Gabigol. Técnico: Dorival Júnior.


Arbitragem: Luiz Flávio de Oliveira (FIFA/SP), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Marcelo Carvalho Van Gasse (FIFA/SP) e Miguel Caetano Ribeiro da Costa (SP)Quarto Árbitro: Paulo César Zanovelli da Silva (MG). Analista de Campo: Márcio Eustáquio Sousa Santiago (MG). Árbitro de Vídeo (VAR): Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN). Assistente VAR (AVAR): Flávio Gomes Barroca (RN). Observador de VAR: Roberto Perassi (RN).

Transmissão: Rede Globo (rede aberta), SporTV (TV por assinatura) e Premiere (sistema pay-per-view).

 


terça-feira, 21 de junho de 2022

Elenco: Limites (Quantidade e Prazos) para Reformulação

 

Salve, Buteco! Uma das resenhas mais comuns entre torcedores de futebol é a que trata de renovações de contratos, reforços e reformulação de elenco. Quando o time anda mal das pernas, como é o caso do Flamengo, a resenha costuma inclusive subir de temperatura. Como a situação do Mais Querido começa a se tornar mais do que preocupante, o assunto está mais do que em voga e a chapa fervendo.

Nos grupos dos quais participo, os alvos de rejeição mais comuns são Diego Ribas, Willian Arão, Rodinei e Vitinho. Everton Ribeiro vem ganhando bastante espaço entre os mais (ou seria menos?) cotados. O índice de rejeição a Diego Alves também não é de ser desprezado e até o Gabigol tem os seus haters.

O que seria viável em nível de reformulação? Meu objetivo não é dizer quem deveria sair ou mesmo chegar, mas apontar limites objetivos, de quantidade e prazo, trazidos nos regulamentos das competições e na janela de transferências internacionais.

Vamos então a eles:

1) Campeonato Brasileiro/2022 - segundo o artigo 9º, § 1º do Regulamento Específico da competição, "os clubes poderão inscrever um número máximo de 50 (cinquenta) atletas até o dia 05/08/2022, podendo substituir no máximo 8 (oito) até o dia 26/08/2022, dentre os anteriormente inscritos." 

2) Copa do Brasil/2022 - segundo o artigo 6º do Regulamento Específico da Competição, a data limite para inscrições é o dia 26/7/2022, sendo que o parágrafo único do dispositivo prevê que os clubes "poderão inscrever número ilimitado de atletas na COPA", o que, na prática, significa que não há limite quantitativo para inscrições, desde que observado o prazo ou data limite para tanto.

3) Copa Libertadores da América/2022 - no caso da "Princesinha" ou "Mais Querida", podemos dizer que a regra é "complicada e perfeitinha", como a nossa Musa, dificílima para ser conquistada. Não existe um prazo e nem um limite de inscrições e substituições único, mas vários, para cada fase da competição, os quais estão previstos nos itens 3.7.5.5 a 3.7.5.11 do Manual de Clubes. Para as oitavas de final, é possível a substituição de até 5 (cinco) atletas inscritos para a fase anterior ou de Grupos, conforme o item 3.7.5.8, e o prazo, conforme o quadro trazido no item 3.4, tem como limite as 18:00h (horário do Paraguai) do dia 25 de junho. Para as quartas de final (item 3.7.5.9) e semifinais (3.7.5.10), o número é reduzido para 3 (três) substituições de jogadores inscritos, e para a final única não é permitida a substituição de jogadores (item 3.7.5.11).

4)  FIFA/TMS/2022 - segundo o Transfer Window Calendar mundial de 2022, a primeira janela de transferências internacionais do futebol masculino profissional brasileiro abriu no dia 19 de janeiro e fechou no dia 12 de abril. A segunda janela abrirá no dia 18 de julho e fechará no dia 15 de agosto. Vale observar que as quartas de final da Libertadores serão disputadas nos meios de semana de 3 e 10 de agosto e o prazo para substituição de jogadores termina as 18:00h do dia 30 de julho (item 3.4 do Manual de Clubes). Reforços, como Everton Cebolinha, podem ser contratados fora da janela, mas só poderão ser inscritos enquanto a janela estiver aberta. A exceção está nos atletas "free agents", quais sejam, aqueles que não possuam vínculo com qualquer clube, o que lhes permite ser contratados e regularmente inscritos fora dos períodos da janela, desde que dentro do prazo e dos limites específicos para inscrição em cada competição. 

Como vocês podem facilmente constatar, o maior desafio do Flamengo será sobreviver até a abertura da segunda janela de transferências internacionais para o futebol brasileiro, eis que as oitavas de final da Copa do Brasil serão disputadas nos dias 22 de junho e 13 de julho, enquanto as oitavas de final da Libertadores serão disputadas nos dias 29 de junho e 6 de julho.

Esses são os prazos e limites.

A resenha fica por conta de vocês.

Bom die SRa tod@s.



São Judas Tadeu, jogai por nós

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Bem Vindo, Cebolinha!

 



Bem vindo, Everton "Cebolinha" Soares! Que a sua chegada traga boas e renovadas energias para o Mais Querido do Brasil.

Sua sorte é a nossa. Tudo de bom, sucesso e muitos títulos pra gente.

SRN a tod@s.

Faltam 30 Pontos

 

Salve, Buteco! É realmente uma pena que a nossa semana comece de maneira tão melancólica. O cenário é desolador. A tristeza começou com essas imagens deploráveis as quais, infelizmente, não foram repercutidas por quem transmitiu a partida e por outros meios de comunicação que cobriram o evento:


A passividade da Diretoria em relação a deploráveis eventos como esse, que formam no conjunto uma escalada de ódio contra a Nação Rubro-Negra, é um espelho da acomodação e da omissão que marcam a gestão do futebol, bem como de quem deveria supervisioná-la.

***

Sejamos francos, o Flamengo passará em branco na temporada de 2022. Não existe a mais remota chance de título em qualquer das três competições. Pior ainda, se por um milagre avançar nas Copas correrá risco ainda maior de rebaixamento para a Série B.

Vocês podem não concordar e espero que não me levem a mal, mas a eliminação na Copa do Brasil, para mim, seria um livramento. Numa conta bem simples, descontando um dia de jogo e outro de folga de uma semana "normal" ou com dois jogos, e os deslocamentos, o Flamengo teria 6 (seis) meios de semana com 4 (quatro) a 5 (cinco) dias livres para preparação, que somariam ao todo mais ou menos um mês. Portanto, nesse cenário, curiosamente o Atlético pode ser ao mesmo tempo algoz e salvador.

Não vejo outro caminho para evitar o pior.  Os indícios estão à nossa frente, claros como a luz do sol. Como alerta a jornalista Raisa Simplício (@simpraisa) neste tuite, como visitante, o Flamengo, em 7 (sete) jogos, tem 2 (dois) empates e 5 (cinco) derrotas. E no total são 6 derrotas em 13 jogos.

Campanha de rebaixado. Vejam o levantamento do rubro-negro @eulucas_crf neste tuite, comparando o desempenho de rebaixados em temporadas anteriores na 13ª Rodada:

Vasco da Gama (2013) - 18 pontos

 Botafogo (2014) - 13 pontos

Internacional (2016) - 20 pontos

Cruzeiro (2019) - 10 pontos

Botafogo (2020) - 12 pontos

Vasco da Gama (2020) - 19 pontos

Grêmio (2021) - 10 pontos  

Como disse o rubro-negro Patrick (@Patrick_1972) neste tuite, atualmente "o Flamengo tem o time mais desorganizado, menos intenso e com a pior mentalidade da Série A". Todos os adversários seguiram o exemplo tático e científico (estrutural, extracampo) do Flamengo de antes da pandemia, enquanto a irresponsável (indi) gestão de Rodolfo Landim e Marcos Braz retardou além do limite a reformulação do elenco e ainda destruiu a estrutura científica do Departamento de Futebol do clube, como bem explicado nesta matéria do jornalista Diogo Dantas (@diogodantas), publicada ontem em O Globo (para quem não conseguir abrir, transcrevi a íntegra em comentário pela manhã no Ficha Técnica de ontem).

É preciso abrir os olhos antes que seja tarde demais.

***

O jogo de ontem, de certa maneira, repetiu o Flamengo de Paulo Sousa. Resquícios de bom futebol até mais ou menos a metade do primeiro tempo e queda brutal de rendimento no restante da partida. O primeiro gol atleticano saiu de uma falha de marcação de Vitinho, que sequer acompanhou Nacho Fernández e sua penetração na grande área rubro-negra. Estou longe de ser hater do jogador e inclusive me incluo entre aqueles que veem qualidades em seu futebol, mas é compreensível a repulsa que a torcida manifesta por conta de lances como esse (excetuados episódios de agressões pessoais).

Ayrton Lucas acompanhava Hulk e Vitinho deixou Nacho livre de marcação
A não ser por duas finalizações na primeira metade dos 45 minutos iniciais, o Flamengo foi absolutamente burocrático e inofensivo enquanto teve a bola no restante da partida. As substituições de Dorival Junior pioraram ainda mais a equipe, pois bem ou mal Andreas Pereira, mesmo com os defeitos exibidos na marcação, era um dos jogadores mais voluntariosos.

Aliás, o time colecionou atuações individuais pífias durante os 90 minutos. A situação de Gabigol precisa ser enfrentada com coragem e franqueza tanto pela Diretoria, quanto pela torcida. Não adianta reclamar só do Vitinho, do Arão ou de outros já "marcados" há anos. A estrela da companhia há tempos mal se sustenta em pé e não consegue mais ganhar um duelo individual. Vive e entra em campo escorando-se na fama e arrasta-se como uma alma penada. Fora de campo, desrespeita o clube e a torcida se autointitulando debochadamente como "artista". Merece não só um banco, como até mesmo não ser relacionado para as partidas até demonstrar alguma reação nos treinamentos. E ainda digo mais: no estado em que se encontra, não acrescenta absolutamente nada e só atrapalha como líder negativo. Por isso mesmo, uma negociação inclusive seria bem vinda.

Prosseguindo com as análises individuais, Everton Ribeiro e De Arrascaeta estiveram muito, muito abaixo, com vergonhosas atuações. Marinho parecia estar entorpecido e seu comportamento dentro de campo foi e vem sendo anormal, para dizer o mínimo. Arão nada acrescentou ao time e Lázaro demorou para entrar, sendo incompreensíveis tanto a demora de Dorival para colocá-lo em campo, como a entrada de Diego Ribas no final da partida. É difícil imaginar o que o treinador esperava com essa substituição.

No frigir dos ovos, com um pouco de boa vontade, salvaram-se Ayrton Lucas, bem na defesa e no apoio, João Gomes e, pelos vinte minutos iniciais, Andreas Pereira.

Everton "Cebolinha" Soares é muito bem vindo e agregará muito, mas se o Flamengo não abrir o cofre de maneira séria, trazendo reforços por critério técnico e não por relações mal explicadas com empresários, estará flertando de maneira irresponsável com o rebaixamento para a Série B.

***


Faltam 2 anos, 6 meses e 10 dias para terminar o segundo mandato de Rodolfo Landim na Presidência do Clube de Regatas do Flamengo.

Fé, irmãs e irmãos.


A palavra está com vocês.

Bom die SRa tod@s.

domingo, 19 de junho de 2022

Atlético/MG x Flamengo

   

Campeonato Brasileiro/2022 - Série A - 13ª Rodada

Domingo, 19 de Junho de 2022, as 16:00h (USA ET 15:00h), no 
Estádio Governador Magalhães Pinto ou "Mineirão", em Belo Horizonte/MG.


Atlético/MG: Everson; Mariano, Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Jair e Nacho Fernández; Vargas (Ademir), Hulk e Keno. Técnico: Turco Mohamed.

FLAMENGODiego AlvesMatheuzinhoPabloRodrigCaiAyrtoLucasJoãGomesAndreasÉvertoRibeiroDArrascaetVitinhoGabigolTécnico: Dorival Júnior.

Arbitragem: Raphael Claus (FIFA/SP), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Danilo Ricardo Simon Manis (FIFA/SP) e Alex Ang Ribeiro (SP)Quarto Árbitro: Wanderson Alves de Sousa (MG). Analista de Campo: Rogério Pereira da Costa (MG). Árbitro de Vídeo (VAR): Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN). Assistente VAR (AVAR): Flávio Gomes Barroca (RN). Observador de VAR: Ítalo Medeiros de Azevedo (RN).

Transmissão: Rede Globo (rede aberta) e Premiere (sistema pay-per-view).