quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Chega mais, 2015!


O ano começa o aceno de adeus deixando o Flamengo em melhor situação do que o encontrou depois dos fogos do Réveillon passado. Mais uma etapa foi vencida pela atual diretoria no sentido do engrandecimento do clube, restituindo-lhe a credibilidade perdida por antigas gestões temerárias que gastavam mais do que recebiam e pior do que deveriam;

No futebol, sobrou o sacrifício para a torcida que curtiu o estressante repeteco da convivência com a Zona do Rebaixamento do Campeonato Brasileiro por um longo tempo, até durante a Copa do Mundo dentro de casa, na qual a seleção brasileira também fez uma vergonha para ninguém botar defeito, nos 7 a 1 bem aplicados pelos organizados alemães, com direito a um olé de cavalheiros e muita cerveja;

Pelas especulações e ações das últimas horas de 2014, o próximo ano será bem melhor dentro de campo, ultrapassando o Estadual as minhas boas expectativas. Finalmente, o Flamengo se abre para um grupo de investimentos que, ao que parece, quer fazer do clube uma vitrine para os seus jogadores numa parceria com o Mais Querido. Muita gente torce o nariz mas, nas atuais circunstâncias do mercado, encaro como uma boa alternativa ter grandes jogadores, ganhar títulos e atrair novos patrocínios e, num moto-contínuo, atrair outras estrelas na sequência de novos sucessos;

Evidentemente, sempre com o domínio dos componentes que integram o negócio que, necessariamente, tem que ser bom para ambas as partes no aspecto financeiro. Nos primeiros dias de janeiro, veremos com mais clareza o desenvolvimento dessa união. A princípio, gostei bastante;

Com a cerveja gelada e o espumante no ponto para detonar a rolha do Ano Novo, desejo aos queridos amigos do Buteco Número Um dias felizes em mais uma mudança de calendário. Que a boa saúde seja constante em cada um e em seus entes queridos, para que comemoremos a vida e muitas vitórias do querido Mengão, Campeão de TUDO, absolutamente TUDO!

SRN!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Resultado Pesquisa Datacopo




Salve, Buteco! O Diretor-Presidente do Datacopo, Carlos Mouta, finalmente me autorizou a divulgar o resultado da pesquisa (rsrsrsrsrsrsrs). Com ele vai uma pequena análise. Votaram ao todo 23 (vinte e três) amigos (índice baixo de comparecimento às urnas virtuais), com abstenção total do colégio eleitoral feminino e de mais uma penca dos amigos. Isso já reflete algum desânimo ou é o período de férias? Prosseguindo. Apurados esses votos, chegou-se ao seguinte resultado:

Acreditam na conquista do:

a) Campeonato Estadual: 22 (vinte e dois) votantes. Apenas um não acredita.

b) Copa do Brasil: 7 (sete) sim e 16 (dezesseis) não.

c) Copa Sul-Americana: 5 (cinco) sim e 18 (dezoito) não.

d) Campeonato Brasileiro: 3 (três) sim e 20 (vinte) não.

Quanto à vaga na Libertadores, o resultado foi o seguinte:

e.1) 9 (nove) acreditam na vaga via Brasileiro; 

e.2) 5 (cinco) acreditam na vaga via Sul-Americana 

e.3) 7 (sete) acreditam na vaga via Copa do Brasil.

Conclusão: é melhor o Flamengo ganhar o Estadual. A partir de então, o resto do ano terá um nível "normal" de cobrança em termos de Flamengo, ou seja, máximo. Eventual perda do título estadual, creio, elevará bastante o nível de tensão na Gávea no perigoso ano eleitoral.

Findo o processo eleitoral, consumo de bebida alcoólica liberado.

SRN a tod@s.





segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Datacopo 2015 - Enquete

Buongiorno, Buteco! O frustrante e bipolar 2014, com sua gangorra de emoções - mais tendentes para o lado das frustrações, infelizmente - finalmente está passando. Com o ano de 2014 espero que fiquem no passado os tempos de treinadores fracos, má preparação, trocas frenéticas de treinadores e suas comissões técnicas, bem como de executivos no Departamento de Futebol. Tudo leva a crer que 2015 chegará com maior estabilidade, muito embora o ano eleitoral nos recomende um pouco de cautela no assunto.

Confesso que sou um otimista. Acho que essa mera estabilidade e a configuração da comissão técnica e do Departamento de Futebol, sem prejuízo dos reforços que, dizem, chegarão, permitirão um 2015 sem sustos. Quem sabe, porém, a depender desses reforços, não iremos mais longe?

Então, pedindo licença ao Mestre Mouta, resolvi promover uma pesquisa Datacopo para colher as projeções d@s amig@s do Buteco em relação a 2015 e conferir  como anda o nível de confiança da galera. Basta responder se você acredita:

a) na conquista do Estadual;

b) na conquista da Copa do Brasil;

c) na conquista da Sul-Americana;

d) na conquista do Brasileiro;

e) em vaga na Libertadores/2016 via e.1) Brasileiro; e.2) Copa do Brasil ou e.3) Sula.

Eu cravo no Estadual e na Libertadores via Brasileiro. Não descarto Copa do Brasil.

Resultado da pesquisa no final do dia.

***

Gostaria de agradecer a presença de cada um@ de vocês ao longo desse ano em nome da Administração do Buteco e, pessoalmente, pelos momentos de alegria e emoção que desfrutamos juntos, sempre tendo o Mais Querido como ponto de união.

Desejo a tod@s um 2015 pleno em realizações, saúde, paz, prosperidade e felicidade, se possível com muitas alegrias proporcionadas pelo Mais Querido.

SRN a tod@s.


sábado, 27 de dezembro de 2014

Tem Culpa Eu?



Distintos mulambos, já estava com saudade. Não exatamente de escrever, porque escrever pra mim é trabalho e nos meses com a letra “o” todo trabalho enche o saco. Estava com saudade era da muito peculiar sensação de saber que o que escrevesse seria lido por muita gente. É uma sensação muito boa. Por isso mandei essa letra pro camarada Rocco e pedi uma aba aqui no Boteco pra fechar o ano decentemente e não sair de cena como aqueles muquiranas que bebem com a gente a noite toda e na hora que chega a conta eles se malocam no banheiro. Se liga, povão, que agora o bagulho é sério. Esse é o meu último post do ano.

Vou poupa-los de retrospectivas, balanços e analises chorosas sobre o moribundo 2014. Um ano em que não apresentamos nenhum brilho no bárbaro esporte bretão além do carioqueta obrigatório não merece classificação superior a regular e olhe lá. É daqueles anos em que podemos dizer que o pior já aconteceu. Mas é tamanho o estado de depravação dos nossos pobres clientes municipais, todos fudidos, mal pagos e de roupa feia, que até o rubro-negro, esse ser humano humilde e avesso ao hábito de contar vantagem fica um pouquinho marrento. É, meus amigos, enquanto o Mengão atravessa incólume a retração mundial dos investimentos, os caras estão comendo pão com cocô. E parece que nos próximos meses poderá faltar pão.

É muito engraçado ver a desgraça dos desgraçados, mas não chega a compensar a nossa performance mixuruca no futebol. E pensando bem, mas sem querer fugir à responsabilidade, a culpa do Mengão não estar sendo fuderoso no grau, volume e intensidade que a torcida demanda, é um pouco desses muquiranas, nossos co-federados na finada FFERJ. Ah, a FFERJ não morreu ainda? Desculpem o ato falho. Por favor, me permitam explanar porque a culpa dos nossos muitas vezes inexplicáveis moles é também dos dimenor.  

Ora, meus amigos, já dizia Hermes Trismegistro (3 vezes grande) na Tábua de Esmeralda, que o que está no alto é como o que está embaixo. Ainda que vivamos em um sistema flamengocêntrico onde nosso incalculável peso e nossa descomunal força gravitacional mantém coesa toda a nossa galáxia, atraindo para a nossa órbita uma miríade de cometas, asteroides, planetas menores e objetos não identificados  que se tornam os satélites que nos circundam ano após ano, nós precisamos dos nossos satélites assim como a Terra precisa da Lua.

E assim como a Terra não ia se beneficiar em nada se a Lua percorresse uma orbita errática e irregular a cada ano, o Flamengo também não ganha muita coisa quando os 3 Patetas fazem das suas palhaçadinhas. O que - lamentável, já está se tornando um hábito entre os camisa-feia. Todo ano tem um ou mais passando vergonha. E o maior prejudicado quem é? É o Flamengo, ora! Que por não ter adversários qualificados no seu próprio rincão sofre todo ano com a defasagem técnica e física quando enfrenta os times do resto do país, onde os rivais tem alguma vergonha na cara. A lição que tiramos disso é que na vasquinha, no foguinho e no flor não se deve confiar. Eles é que precisam se erguer sozinhos.

Mas dá pra esperar alguma coisa dos pobres diabos em 2015? Não quero ser espirito de porco, mas acho muito difícil que eles consigam pagar 13 salários seguidos pros seus perebas. O que significa que teremos mais um carioqueta sem vergonha, que não dá nem pra chamar de pré-temporada tamanha é a indigência técnica dos nossos contendores. É por causa desse fim de barraco em que se transformou o Carioca que o Flamengo deixa de ganhar uma boa grana fazendo amistosos ou presença em eventos (uma indústria pujante que sustenta muita gente) pra ficar jogando peladas tétricas em estádios vazios sob um sol escaldante e sem cerveja. Fala sério, quem é que quer ver um troço desses?!

Olha. Só de pensar nessa porcaria de carioqueta perdi o tesão de escrever. Vou meter uma mini-retrospectiva no último paragrafo e estamos conversados. Se vocês acharem que faltou algum momento marcante escreve aí nos comentários. Feliz ano novo pra todos.

Grande Momentos do Mengão em 2014

1.     Carioqueta roubado da vasquinha.
2.     Demissão de Ney Franco.
3.     Foguinho na B.
4.     Flamengo 7x1 Brasil.
5.     Adeus Unimed.


Mengão Sempre

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Pequeno balanço de fim de ano – parte 3: o que não andou bem

Hoje é o dia de falar do que não deu muito certo no Flamengo em 2014 além do futebol. É um exercício muito difícil, porque é preciso não apenas apontar falhas, mas ir além na análise, tentando coloca-las em contexto e, se possível, propor soluções.

De todas as áreas do clube, penso que as que se destacaram negativamente no noticiário rubro-negro ao longo do ano foram duas em especial: comunicação e política interna. As duas áreas estão necessariamente interligadas e uma exerce influência direta na outra.

Já havia escrito um texto sobre o assunto aqui no Buteco abordando a importância da comunicação entre o clube e seus torcedores e sócios. Ao longo do ano, especialmente no que diz respeito as comunicações emitidas pelo Flamengo, pudemos notar um avanço importante. Os responsáveis por falar pelo clube começaram a dar mostras de discursos coordenados, ainda que tenham ocorrido algumas falhas no tempo de resposta. O episódio do afastamento do antigo lateral esquerdo foi uma dessas situações. Quem acompanhou a entrevista dada pelo diretor executivo, pôde perceber que ele se limitou a dar respostas dentro de um discurso oficial adotado pelo clube. Mesmo que tenha parecido confuso, já é um passo além do tempo em que um diretor dizia algo e era desmentido por outra área algumas horas, ou mesmo minutos, depois.

Ainda assim, é preciso lembrar que o departamento de comunicação rubro-negro continua cometendo erros graves, alguns inacreditáveis como a troca da nacionalidade adotada pelo Eduardo da Silva ou do nome do adversário contra quem o time jogará na próxima pré-temporada. Esse último caso, ainda pior misturou times de países diferentes que estão em situação de conflito, mostrando absoluta falta de cuidado nas relações institucionais.

Recentemente, foi divulgada uma troca no comando executivo do departamento, o que indica que a diretoria do clube está atenta às falhas que vem ocorrendo já há dois anos (quem não se lembra do fatídico episódio do placar eletrônico do Orlando Scarpelli?). Sabemos que a situação do clube ainda não permite um investimento pesado em algumas áreas, mas especialmente num ano eleitoral, definitivamente a comunicação deverá ter um papel mais importante.

A outra área do clube que andou dando dor de cabeça ao longo do ano foi a parte política. Apesar de 2014 não ser ano de eleições presidenciais no clube, a sucessão do presidente Bandeira de Melo já deu a tônica das relações dentro do Flamengo. Os veículos de comunicação aproveitaram todas as oportunidades possíveis para levar os assuntos internos do clube para suas páginas e o mau desempenho do time de futebol abriu brechas para a manifestação de caciques de diversas tribos e épocas do clube. A fogueira das vaidades que aquece o caldeirão político rubro-negro definitivamente foi acesa neste ano e não vai se apagar até o próximo dezembro.

O grande destaque negativo foi a perigosa aproximação entre o presidente do conselho deliberativo dos membros da oposição por conta da disputa envolvendo as discussões sobre um novo estatuto para o Flamengo. Notícias pipocando sobre afastamento de membros das comissões ou as relações entre os grupos políticos do clube nunca são algo positivo para o Mais Querido e era algo que imaginávamos ter ficado no passado.

Sobre as relações políticas dentro do clube é difícil tentar dar sugestões uma vez que o discurso levantado pelos velhos caciques se mostra sempre incompatível com as mudanças que vem sendo adotadas nesta gestão. Ainda assim, escolhas difíceis foram tomadas como a sempre controversa contratação do Luxemburgo que salvou um time que parecia caminhar para o desastre, mas traz consigo um risco perigoso. Todos sabemos que o velho Luxa é adepto de grandes investimentos para formar grandes times, algo que vem sendo evitado sempre que possível por esta diretoria.

Para encerrar, deixo aos amigos que ainda estão pelo Buteco neste fim de ano para comentar outros aspectos do clube que não deram certo neste ano. Alguns foram esquecidos, outros ignorados mas todos merecem uma pequena lembrança para que possamos aprender alguma coisa com cada um deles. A coluna entrará em recesso de fim de ano, retornando em 12 de janeiro para um grande 2015.


abraços a todos, SRN e um excelente 2015!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Calúnia do Rúbio Negrão

Sejemos cinseros e analfabéticos: tem época no ano melhor que esta? Um período em que pessoas bafejadas pela sorte tentam ajudar os menos favorecidos, como, por exemplo, o Uram conseguindo uma milagrosa renovação de contrato pro Léo Moura. Um tempo em que as instituições mais poderosas abrem seus cofres para presentear o homem mais humilde, como, por exemplo, o Flamengo prometendo um belo presente aos seus milhões de torcedores.

Se o leal detrator pensou no Natal, enganou-se redondamente. Esta fase do ano é apenas o recesso futebolístico, ou simplesmente a pré-pré-temporada. 

Pelo menos pra mim, que estou sentado no sofá nesta noite de 24 de dezembro com um copo de Cinzano numa mão, e o dedo indicador da outra “catamilhando” este teclado de apagadas letras do meu desktop 486, tentando não descarregar minhas frustrações sobre os que agora me leem. E o motivo não pode ser mas simples e primal: até hoje, ninguém me presenteou ou doou uma camisa oficial nova do Flamengo no tamanho G sequer! Como posso manter minha coleção de camisas rubro-negras respeitável se nem ao menos consigo arrumar a primeira peça? O único, repito, o ÚNICO que teve a humanidade de se lembrar de mim neste Natal deprimente, me enviando uma grana e um pote de gel modelador foi o cracaço Léo Moura, o homem, o mito, o gênio da bola, além de capitão eterno do Flamengo. Valeu?

Mesmo assim, recalque não se cria comigo. De modo que, seus ingratos, apesar de ser desprezado pela humanidade, apesar de ser pobre de grana e de espírito, imaginei os presentes que eu daria pros jogadores rubro-negros caso eu pudesse.

Cenão vejemos e erremos:

Paulo Victor: um tratamento completo contra daltonismo, para que ele finalmente consiga enxergar que joga vestindo um uniforme amarelo;

Léo Moura: um cilindro de oxigênio de 50 litros;

Marcelo: antolhos, que é pra ele parar de ficar se assustando à toa;

Wallace: uma faixa da Adidas pra usar no braço esquerdo durante os jogos;

Pico: 52 sessões de manicure pra manter as unhas bem aparadas, e não ficar beliscando o dia todo;

Cáceres: um porta-cartões de couro pra ele organizar os diversos amarelos e vermelhos que coleciona durante o ano;

Canteros: um anemômetro pra calcular a velocidade do vento antes de realizar lançamentos longos demais;

Marcio Araújo: um terno escuro e uma pistola Taurus pra exercer condignamente a função de guarda-costas do Léo Moura; 

Conca, opa, escapou, Rodrigo Caetano... Digo, Negueba: 30 caixas de Homogenin, e mais 20 de Super Proteinato de Cálcio 90;

Eduardo da Silva: uma cânula nasal pra ele poder aproveitar o balão de oxigênio do Léo Moura;

Paulinho: um par de sandálias do modelo humildade;

Everton: um airbag; e

Lu%a: um camisa 10 bom de bola.

Em tempo: rezo para que Papai Noel exista, do contrário acabei de dar um tiro num petista que tentou entrar pela janela da minha sala.

Duplex Toc Zen

1 - A propósito: Se os dirigentes do Flamengo são chamados de Blues, porque não chamamos os governantes do Brasil de Reds?

2 - O Flamengo é tão bom pra galera que quando todos esperavam receber um simples presente de Natal, ele deu o bom velhinho inteiro: Léo Moura. 

3 - “Léo Moura recua e renova com o Flamengo até junho de 2015”: Justo, porque quem não chega à linha de fundo não merece contrato que chegue ao fim do ano.

4 - Efeito Tostines: O Léo Moura chegou ao fim da linha porque não chega à linha de fundo, ou não chega à linha de fundo porque chegou ao fim da linha?

5 - Após tungar do Flamengo o título de 87, o Sport já tem outro golpe em vista: Exigir naming rights da SporTV.

6 - E não é que o Joel Santana tá investindo na carreira de garoto-propaganda?: Sempre com produtos voltados pros segmentos B e C, tipo Vasco da Gama e Head & Shoulders.

7 - O Flamengo anda tão politizado, mas tão politizado...: Que a esperança para 2015 se chama Nixon.

8 - Twitter Cassetadas da semana (em tempo real só em @rubionegrao)

"Alckmin anuncia ex-secretário de Kassab para assumir Segurança."
Cheguei a pensar que iria assumir outra coisa.

"Stevie Wonder será homenageado na edição do Grammy 2015, em fevereiro."
Quem viver, verá.

Chegamos a um ponto em que jogador que quer receber salários em dia tem que jogar no Flamengo.

Credibilidade chama dinheiro. Eu, por exemplo, não tenho nenhum.

"Gabriel ganha do Botafogo na justiça e liminar deixa volante livre."
Vê se aprende, ô Luiz Antônio!

"Jurídico do Fla comemora redução de 84% de ações trabalhistas em 2 anos."
Foi só o Luiz Antônio baixar o facho.

"Quebra de rotina faz pais esquecerem filho no carro."
Tudo isso pra não pagar ao flanelinha?

E nada mais comemoro.

(Ás do quinta-colunismo esportivo, Rúbio Negrão, vulgo Rubro-Negão Trolhoso, vulgo RNT, é cria dos juniores do blog da Flamengonet, e aceita doações de camisas oficiais novas do Flamengo no tamanho G.)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal !!!


Ao findar o ano de 2014, a diretoria do Flamengo manteve-se coerente com os erros e trapalhadas cometidos no futebol durante a temporada e, para não sair da curva das lambanças perpetradas, renovou o contrato com o cansado Léo Moura até o fim do Estadual, um lateral que hoje movimenta-se no ritmo de um cuco dos antigos relógios de parede;

Se não há recursos financeiros para contratar craques consagrados, o bom senso indica tomar o caminho das experiências durante o campeonato fluminense com a finalidade de armar um time competitivo para os importantes desafios do ano vindouro, mas optou-se em manter no elenco um jogador consagrado em 511 partidas disputadas pelo clube, com mais de 10 títulos conquistados, porém, em franca decadência física, sobrecarregando os companheiros e levando o Flamengo à derrotas;

Léo Moura merece os nossos aplausos, agradecimentos e uma bela placa pelos bons serviços prestados, até um jogo de despedida é bem vindo, e não mais uma renovação de contrato que vai prejudicar o planejamento para brigarmos na parte de cima da tabela do próximo Brasileirão e dar um adeus eterno à Zona de Rebaixamento, pois ali não é a nossa praia;

Entrando no campo da enquete realizada aqui no Buteco, na coluna da semana passada, o diligente Vice-Presidente de Esportes Olímpicos do Flamengo, Alexandre Póvoa, foi o recordista dos votos favoráveis, sendo escolhido o Dirigente do Ano por ter recebido 75% das preferências dos butequeiros que votaram na pesquisa, que teve 253 votos. Tudo a ver com a escolha da inédita conquista do Mundial de Basquete, com 57,69% dos votos, como o fato de maior relevância de 2014;

Agradeço aos que ajudaram nesta pesquisa, dedicando-lhe alguns minutos do seu tempo, e desejo a todos os membros desta Casa Flamenga um Feliz Natal juntos aos seus entes queridos, com alegria e, sobretudo, que prevaleça sempre a Paz no coração de cada um;

Eis os percentuais de votos da eleição Datacopo:

1. Fato positivo - Conquista do Mundial de Basquete - 57,69%;
2. Craque ou melhor jogador - Éverton - 46,25%;
3. Dirigente - Alexandre Póvoa - 75,00%;
4. Revelação - Nixon - 59,09%;
5. Surpresa - Paulo Victor - 23,33%;
6. Menção honrosa - Éverton, Paulo Victor, Gabriel e Cáceres - 17,39% (para cada um);
7. Melhor atuação no futebol - Flamengo 2 x 0 Atlético MG (Semifinal da CB) - 42,30%
8. Partida mais emocionante no futebol - Flamengo 3 x 0 Coritiba (Oitavas de final da CB) - 56,00%;
9. Decepção - Eliminações da Libertadores e da Copa do Brasil - 24,00% (para cada uma);
10."Mico" do ano - Derrota na última partida da semifinal da Copa do Brasil - 33,33%.

SRN!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Entre os Sonhos e a Realidade

Buongiorno, Buteco! Encerrou-se a temporada 2014 e a verdadeira gangorra de emoções que ela trouxe, e até agora o Flamengo se limitou a contratações de menor expressão e à polêmica renovação do contrato de Leonardo Moura. Pouco? Sem dúvida! Falta de qualidade no trabalho da Diretoria? Por enquanto, ao menos, não encontro razões para concluir dessa forma. O que me leva a ter cautela nessa avaliação é o comportamento do mercado nesse final de ano: os atletas, seus empresários e os clubes "vendedores" estão pedindo alto, pois a procura é grande e a oferta nem tanto, contexto que milenarmente leva à elevação do valor do produto. O mercado argentino, por exemplo, que ao meu ver ainda é bastante interessante, é o melhor exemplo disso: los hermanos "aceitaram" a posição do Brasil como mercado central do futebol na América do Sul, mas agora estão subindo o preço e valorizando ao máximo seus jogadores nas negociações. Alguns ainda tentam se defender heroicamente da voracidade do mercado, como mostra a renovação de Federico Mancuello com o Independiente. Não será sempre que o Flamengo encontrará oportunidades como ocorreu com Canteros. 

É interessante observar como esse jogo no qual os valores estão subindo às alturas parece não estar produzindo resultados satisfatórios a ninguém, pois poucos são os clubes que têm anunciado contratações e nenhuma até agora pode ser classificada como de maior vulto. Por isso mesmo, e também porque a situação do Flamengo ainda não é de estabilidade financeira, pois apesar da redução da dívida a expectativa para 2015 é de fechar o ano recorrendo a cerca de R$ 30 (trinta) milhões em empréstimos, mostra-se compreensível que a Diretoria não troque os pés pelas mãos e seja irresponsável nas contratações. Em contrapartida, exatamente por isso é importante estabelecer prioridades.

***

Acho que a Diretoria deveria evitar declarações do tipo "dois ou três reforços para serem titulares virão" ou "vocês irão se surpreender" porque talvez isso não ocorra e, o mais importante, não por sua "culpa", mas por força das circunstâncias. O ponto é: não é melhor evitar que se crie esse tipo de expectativa? O certo é que algum dinheiro há para investir e creio que, à medida em que a data de reapresentação dos atletas for se aproximando e a dificuldade em contratar continuar, será preciso estabelecer novos parâmetros em nível de prioridades e enxergar o que realmente é vital para o primeiro semestre da temporada de 2015, já que no meio do ano haverá outra "janela" para negociações internacionais, e com o mercado um pouco mais aquecido com o final das temporadas europeias. Lembrando que o primeiro semestre se resume a Campeonato Estadual e rodadas iniciais da Copa do Brasil, e embora a ideia leve inevitavelmente a uma dose de frustração, é possível a contratação desses reforços no meio do ano.

Nesse ponto, amig@s do Buteco, é necessário ponderar que Rodrigo Caetano terá então um semestre para fazer contatos e realmente trabalhar, algo que não pôde fazer por ter substituído Ximenes no meio do processo. Eu realmente acho que esse pode ser um dos fatores que está atrapalhando o Flamengo dentro desse já especialmente complicado contexto do mercado desse final de ano. É o ideal? Não, mas acho que é a realidade. E entre os sonhos e a realidade, é sempre uma boa dar as mãos à praticidade. Pelo que estou vendo, acho que o Rodrigo Caetano terá que começar a costurar agora para a próxima janela.

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Não devemos nos esquecer de que contratar não é exatamente uma ciência exata e nem tampouco uma tarefa simples. É frustrante não ver o Flamengo contratando do jeito que gostaríamos? Mas digam se não é bacana vê-lo fora de uma lista como essa? Se bem que o Elton... E lembrem-se: para 2015, falam em R$ 18 milhões a serem gastos com jogadores que já deixaram o clube, mas ainda estão recebendo do Flamengo...

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Posto todo esse contexto, e passando às prioridades, eu não vejo como iniciar 2015 sem reforçar as laterais. Em todas as outras posições é possível imaginar alguma evolução com uma boa pré-temporada e a preparação adequada nas partes física, técnica e tática, novas chances a alguns atletas (Erazo e Welinton, por exemplo), testes com jogadores da base ou atletas de menor investimento recém contratados, mas não nas laterais. Há absoluta e efetiva carência de jogadores em ambas, e o que é pior: foi nelas que a defesa demonstrou maior fragilidade e onde mais comprometeu o Flamengo em 2014. Arrisco dizer que, muito embora estejam longe de serem os únicos responsáveis, foi por elas que se construíram as goleadas que o time sofreu, antes e depois da chegada de Luxemburgo (as goleadas foram um padrão, queiramos ou não admitir o fato).

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Leonardo Moura de contrato renovado. A partir de agora, passo novamente a considerá-lo atleta do elenco e o que me interessa é a maneira pela qual será utilizado. Acho que não há como jogar mais como lateral e provocar com isso o deslocamento de um volante para o setor direito como forma de compensar suas limitações defensivas. Lembro de sua ótima atuação escalado no meio em 2012, no Engenhão, na vitória sobre o Atlético/MG, naquele inesquecível primeiro confronto do Flamengo contra o Ronaldinho Gaúcho após sua saída conturbada. Muito embora não se possa imaginar Leonardo Moura como o típico "maestro" ou aquele jogador que cadencia e organiza o meio de campo, pode ser, em alguns jogos, uma alternativa interessante para flutuar como falso ponta. pelos lados do campo, tal como fez naquela partida. E quando menciono alguns jogos, refiro-me ao fato de que não o vejo mais como titular, mas como um jogador experiente do elenco que pode ser útil em alguns e determinados jogos.

Se o Manchester United assim fazia com o Giggs, o Flamengo não pode com o Leonardo Moura?

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Como sempre, vocês estão com a palavra.

Bom dia, Feliz Natal e SRN a tod@s.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Alfarrábios do Melo

Saudações flamengas a todos,

Enfim pude ter acesso a uma obra perseguida há anos, o livro “Histórias do Flamengo”, de Mário Filho, recentemente relançado. Ainda estou desfrutando de suas linhas, mas a sua primeira parte já me chamou fortemente a atenção. Porque há muitos textos conhecidos que exaltam e enaltecem os atributos flamengos, que são frequentemente citados, da lavra de Nelson Rodrigues, Ruy Castro, José Lins do Rego, entre outros eminentes autores.

Pois hoje, no último texto desse ano, trago uma parte do abre-alas de Mário Filho, que considero, a despeito de sua enganosa simplicidade, um trecho extremamente forte e que ajuda a exprimir e entender do que somos feitos, o que é o Flamengo em essência. Foi escrito em 1945, usando como contraponto o aristocrático Fluminense.

Desfrutem.

UM CLUBE GRANDE POR FORA

Para sentir a grandeza do Fluminense, a gente tem de ir a Álvaro Chaves. Lá estão a sede, o estádio, com o campo de futebol, a pista de atletismo, de carvão moído, o estadinho de tênis, as quadras, a piscina, o ginásio, o estande de tiro, bem pegado ao muro do Palácio, as alamedas, os jardins, as praças, todo o Fluminense. O Fluminense está ali, é fácil mostrá-lo a quem vem de fora. É mais difícil mostrar o Flamengo. Um pedaço do Flamengo fica na praia, outro no Morro da Viúva, outro na Gávea. Toma-se um carro, de duzentos em duzentos metros o relógio do táxi marca mais trinta centavos, vai-se de um lado para o outro, e quando acaba não se viu o Flamengo. Nada daquilo dá uma ideia da grandeza do Flamengo. Vê-se o estádio, não é o estádio ainda, vê-se a sede, não é a sede, vai ser completamente diferente.

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As fronteiras do Fluminense são a Rua Guanabara, a Rua Álvaro Chaves, os muros do Palácio, o morro. O Fluminense fica encerrado lá dentro. O Flamengo não tem limites. Pode-se entrar pela lagoa, cobrir a lagoa de terra, até a ilha defronte da garagem. É a praia, o Morro da Viúva, a Gávea. O Fluminense é um pedaço de Laranjeiras. Sabe-se onde ele começa e onde ele acaba. Passa-se pela Rua Guanabara, dobra-se a esquina, segue-se pela Rua Álvaro Chaves, tudo é Fluminense. A grandeza do Fluminense, porém, não se mostra nas linhas de uma fachada, nos altos muros de um estádio. Só se mostra lá dentro. Entrando, a gente pode ver, pode sentir a grandeza do Fluminense.

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Em dia de jogo a gente não vê o Fluminense direito. O estádio como que desaparece, tapado pela multidão. A multidão cobre tudo, não deixa ver nada. E todos os olhos se alongam para o campo, os jogadores atrás de uma bola, não se vê, não se pensa em outra coisa, só no jogo. O Fluminense é um team, onze jogadores, onze camisas, a alegria da vitória, a amargura da derrota. Mesmo depois do match ninguém se detém para ver o Fluminense. As ruas vazias se enchem, se esvaziam. E o Fluminense fica atrás dos muros altos das arquibancadas. Acabou o jogo, se o Fluminense venceu há alegria, se perdeu há tristeza em Álvaro Chaves. Em dia de jogo não se pode ter uma ideia do Fluminense, pode-se ter uma ideia do Flamengo. O Flamengo não fica no estádio quando o jogo acaba, sai, é a própria multidão que se perde em mil ruas, levando para cada canto a presença do Flamengo.

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Os outros clubes não quiseram saber de guardar papeis, recortes de jornais, fotografias batidas com aquelas máquinas de pano preto enormes, que se levavam para os campos carregadas nas costas. O Fluminense guardou tudo, foi o único que guardou. Por isso, quando um clube quer saber de sua vida, reconstituir o seu passado, vai ao Fluminense. Abre-se a casa-forte do arquivo, folheia-se um álbum grosso, pesado. Nunca se deixa de encontrar o que o outro clube procura. (...) Parece que o Fluminense nasceu do arquivo. Aquele cuidado de guardar tudo, de não deixar passar nada, de classificar, de catalogar, de organizar, explica o Fluminense.

*

O Fluminense só pode ser visto por dentro. O Flamengo, não. Por dentro não é o Flamengo. Pelo menos a gente, dentro do Flamengo, perde a medida de sua grandeza, não a encontra. A sede é acanhada, fica espremida entre dois hotéis. A garagem da sede guarda apenas os barcos de passeio, as ioles das regatas na baía, em Santa Luzia ou na enseada de Botafogo. Não se vê um só out-rigger. Os out-riggers estão na Gávea. Na Gávea a garagem é um barracão, coberto de zinco, em forma de hangar. Há o campo largo, há um pedaço de arquibancada de trinta e três metros de altura. Foi o que se construiu do estádio.

*

Quem vai à Gávea não sente a grandeza do Flamengo. E, muito menos, quem vai à praia e vê a sede, lá atrás, baixa, estreita, com um andar só. Sente-se a grandeza do Flamengo cá fora, nas ruas, nas paredes que viram placares de vitórias do rubro-negro. E nos estádios, do lado das arquibancadas, das gerais. A multidão grita Flamengo e o grito da multidão dá ideia do que é o Flamengo, uma medida de sua grandeza. O Flamengo não está na Gávea, na praia, no Morro da Viúva, está em toda parte. É grande por fora. Nisto consiste a diferença entre ele e o Fluminense, que é grande por dentro.


(Os Alfarrábios do Melo retornam em 18 de janeiro. Um Feliz Natal e um vitorioso 2015 a todos)

sábado, 20 de dezembro de 2014

Boas Festas!




Irmãos flamengos,


esta é a minha derradeira coluna antes do Natal e do Ano Novo.

Por isso, aproveito a oportunidade para desejar boas festas a todos os amigos aqui do Buteco do Flamengo.

É uma felicidade imensa compartilhar o amor e a paixão pelo nosso querido Mengão com rubro-negros tão ilustres, mais ainda por se tratar o Buteco de um espaço em que impera o respeito recíproco entre todos nós. 

Que em 2015 o Flamengo nos brinde com muitas vitórias e belas surpresas.

E que continuemos a acompanhar juntos, aqui no Buteco do Flamengo, o Mais Amado dos clubes. 

Feliz Natal e um ótimo Ano Novo a todos, incluídas as respectivas famílias.




...

Abraços, bom fim de semana e Saudações Rubro-Negras a todos.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Pequeno balanço de fim de ano – parte 2: o que avançou

Continuando com o balanço do ano rubro-negro de 2014, depois de falar sobre a temporada melancólica do futebol, hoje veremos de que forma se comportaram algumas das demais áreas e departamentos do clube.

Escolhi o jurídico para começar por ser um departamento que vem desenvolvendo um trabalho que deveria ser considerado exemplar pelo resto do clube. A eficiência demonstrada pelos números divulgados pela vice-presidência aos sócios e torcedores a cada seis meses é digna de nota. Não menos notável é a preocupação de construir dentro do clube uma base de conhecimento jurídico que não dependa de pessoas específicas, gerando uma base de conhecimento e jurisprudência inestimável para o Flamengo

Desde 2013 os advogados rubro-negros vêm obtendo bons resultados e reduzindo pouco a pouco a exposição do clube aos famosos “esqueletos” encontrados em nosso tenebroso passado. O até hoje não explicado caso André Santos, é o grande senão do departamento e, convenhamos, não se trata de um erro pequeno. Ainda que a vitória venha no processo movido pelo Flamengo no CAS, na Suiça, o risco corrido é injustificável, sob todos os aspectos. Deixo para o amigo do Buteco a pergunta: É um erro que invalida todos os acertos do departamento, que não são poucos nem pequenos?
Junto ao jurídico, outro departamento rubro-negro que merece destaque é o departamento financeiro. Por coincidência, o departamento que atuou junto ao jurídico naquele que foi seu grande equívoco em 2014, a venda do Hernane.

É óbvio para qualquer um que conheça um pouco de futebol que a saida do Brocador era, antes de tudo, um desejo do próprio, muito justo por sinal. Aos quase 30 anos, após um final de temporada brilhante seguido de um início cheio de lesões no ano seguinte, talvez não tivesse outra oportunidade igual. Além disso, quem conhece as finanças do Mais Querido, sabe perfeitamente como o clube necessita de receitas. Mesmo assim, ninguém esperava que o Flamengo levasse a volta que levou dos árabes. Especialmente para uma diretoria com ampla experiência em negociações complexas, ficou para os torcedores uma impressão ruim.

Tirando esse tremendo vacilo, o departamento financeiro do Flamengo seguiu marchando firme em direção a reconstrução econômica do clube. Independente da opinião de cada um sobre a política de austeridade, os resultados são inegáveis conforme explicado no excelente blog do Benny Kessel, que faz análises financeiras dos clubes brasileiros.

Mas se existe um departamento no Flamengo que vem sendo referência em gestão é o de esportes olímpicos. O caminho percorrido, de praticamente inviável no início de 2013 até aqui, com modalidades caminhando para a auto-sustentabilidade a passos largos, deixa entusiasmados mesmo aqueles rubro-negros que só se importam com o futebol.

Desde o início do ano, com o projeto “Anjo Da Guarda” o Mais Querido avançou de forma irresistível de volta a seu lugar como a grande potência do esporte olímpico brasileiro. A aprovação de diversos projetos incentivados em todas as esferas públicas foi resultado do árduo trabalho desenvolvido pelo departamento para garantir que o Clube estivesse adequado a todas as exigências da legislação. Conjugado com o controle rígido do departamento de finanças, essas ações levaram ao CRF recursos com os quais só poderíamos sonhar em outros tempos. A maior parte vem servindo para reformular a estrutura física do parque olímpico rubro-negro e deve seguir a pleno vapor no ano que vem.

E o basquete, em especial, foi um show à parte. O que dizer de uma temporada em que o Flamengo venceu todos os campeonatos que disputou? Um exigente fã do esporte da bola laranja poderia lamentar que não conseguimos vencer nenhum jogo na NBA, apesar de termos conseguido fazer jogos disputados contra alguns dos melhores times do mundo. Mas se esse mesmo fã é realmente rubro-negro ele se sentiu vitorioso vendo que o Orlando Magic jogou praticamente “fora de casa” em seu próprio ginásio com a torcida rubro-negra cantando a plenos pulmões e empurrando o Orgulho da Nação.

Semana que vem vamos ver o que não deu certo neste ano de 2014. Comunicação e coordenação política principalmente.


abraços, SRN e um Feliz Natal para todos!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Calúnia do Rúbio Negrão

Sejemos cinseros e analfabéticos: dentre as inúmeras especulações com jogadores em andamento (ou “desandamento”), pincei para esta Calúnia a que mais me interessa no momento: a minha possível contratação pelo GE para assumir, porém sem sair do armário, o blog do Flamengo.

Quem começou a campanha foi o nobre Vinicius Paiva (@vpaiva_btj), um daqueles caras que acredita tanto no próprio taco que não tem medo de colocar azeitona na empada dos outros. Ou melhor, gelo no Cinzano alheio.

Alguns leais detratores apoiaram a sugestão, outros a ignoraram solenemente, e alguns simplesmente começaram a me pedir dinheiro emprestado. Mas nenhum, absolutamente nenhum se preocupou em me perguntar se o GE realmente tinha me feito alguma consulta.

Mesmo assim, como insider profundo e sem vaselina da minha própria vida, sinto-me na obrigação de informar ao leais detratores que de concreto até o momento, só o fato de eu ter desbloqueado o Gustavo Poli no Twitter. Vai que ele quer falar comigo?

Mas de resto, tudo especulação, e um tipo de especulação que me incomoda bastante por dois motivos.

Cenão vejemos e erremos:

Primeiramente, trata-se de um cargo remunerado, e, por ter grana na parada, tecnicamente é trabalho, e, por ser trabalho, eu me recuso a fazê-lo.

Segundamente (obrigado, Vicente Matheus!), ouvi dizer que pra trabalhar para o Grupo Globo é preciso passar pelo teste do sofá, que, segundo alguns galãs da emissora de TV, não dói apenas no orgulho.

Assim sejendo, em português horrendo, muito provavelmente não deverei aceitar o convite que nem sequer recebi, a não ser que o receba, de fato. Mas não se aflijam, ó detratores, porque apesar da enchida que deram na minha bola, a fama fugaz não me subiu à cabeça: continuarei sendo a mesma pessoa genial, linda, pegadora, simpática e apaixonante de sempre.

Duplex Toc Zen

1 - Sempre que ouço que chegará ao Mengão um cara pra escolher camisa, me pergunto: Será um jogador ou um estilista?

2 - E parece que a sala de troféus da Gávea receberá um novo e valioso objeto: Uma caneta sem tinta.

3 - “Under Armour vestirá o São Paulo” 1: Tinha que ter algo a ver com armário no nome, né?

4 - “Under Armour vestirá o São Paulo” 2: Peraí. Se “Armour” é “armário”, “Under” é “debaixo” ou “dentro”?

5 - Agora é sério: Para 2015, alguns jogadores precisam ser dispensados, e outros, repensados.

6 - Se o Matheus suportará a dor da dispensa?: Ninguém sabe, porque até hoje, o garoto nunca demonstrou nenhuma emoção.

7 - “Vice-presidente do Cruzeiro admite haver negociação pelo retorno de Fred”: Retorno ao Cruzeiro ou à Seleção?

8 - Finalmente com novo treinador, o Vasco não está mais à deriva: Está à Doriva.

9 - Negueba, Luiz Antônio, Muralha e Matheus pelo Erik do Goiás: “Moeda de troca o Flamengo faz em casa.”

2ª - Surpresa não é o Botafogo ter caído de novo: Surpresa é o Botafogo ter se fingido de time grande todos esses anos.

11 - Credibilidade deixou de ser problema pro Flamengo: Agora o problema é só grana.

12 - “Rubro-negro faz consulta por Conca”De uma hora pra outra, o Flamengo começou a fazer tantas consultas que até parece que acertou com a Unimed.

13 - Depois da top Unimed, o Fluminense terá que se sujeitar a um plano de saúde tipo Lincx: Que só oferece consultas com Cazalbé, Jobson, Sheik, e demais especialistas do mesmo ramo.

14 - Não me surpreende a Unimed ter deixado o Fluminense: Depois que o assistido passa dos 100 anos, o plano de saúde faz de tudo pra deixar ele na mão.

15 - A sorte do Léo Moura é que o Flamengo é devagar quase parando pra acertar com jogador: No dia em que o Mengão acelerar o passo, o Moicano vai ficar pra trás.

16 - Propaganda enganosa: Em São Paulo anunciam o Bom Prato a 1 real, mas o Atlético-MG só arrumou um médio Pratto a 700 mil!

17 - Twitter Cassetadas da semana (em tempo real só em @rubionegrao)

Recebi um atestado de probidade da @MarluciMartins: fui bloqueado.
Pra ganhar o Nobel da Paz só falta eu ser processado pelo Eurico Miranda.

Ainda bem que o STJD julgou rapidinho essa queda do Twitter.

Desta vez o Eurico Miranda deu azar, porque retornou ao futebol brasileiro quando o futebol brasileiro tá falido.

Estou 99% certo no Blog do Flamengo no GE.

Estou por um teste do sofá pra ser confirmado no Blog do Flamengo no GE.

Domingão sem futebol te deprime? Então finja que estão jogando Botafogo e Vasco na TV, e boa soneca.

Do mundial rubro-negro de 81, só me lembro de ter passado o 2º tempo inteiro batendo papo com meu pai, porque a fatura já estava liquidada.

O problema com a renovação do Léo Moura é que acabou a tinta da caneta, e o gás do jogador.

Ô, Léo Moura: até o Richarlyson teve a hombridade de se aposentar!

"O Flamengo tem que se decidir logo." - Eduardo Uram
Então diga de uma vez quanto o Léo Moura está disposto a pagar pra jogar em 2015, ora!

Se o Léo Moura reúne condições pra mais uma temporada?
Do jeito que ele vem jogando, com o freio de mão puxado, joga fácil até 2018.

Marquinhos e Gilson Kleina recusaram a proposta do Vasco porque ser auxiliar-técnico do Eurico Miranda ninguém merece, né?

Se eu sou o Rodrigo Caetano acabo com a frescura, e baixo uma ordem na Gávea pra 2015: corte de cabelo só igual ao do Kim Jong-un.

O Léo Moura jamais será citado no perfil @vaievem_futebol por com ele ou vai ou vem. Ir e vir foi só até 2011.

"Agentes analisam melhor vitrine para Dudu, novo 'queridinho' do mercado."
Olha aí um novo Carlos Eduardo pintando na área...

Treinador o Vasco já tem.
Agora só falta o time.

Conselho pro Léo Moura: se aposenta rápido, antes que o Pará chegue e diga que ganhou a sua vaga.

A Xuxa não renovou com a Globo porque já aturou todo tipo de baixinho, menos o salário.

E a Polícia Civil acabar de dar batidas no Botafogo e no Fluminense pra investigar os desmanches.

E nada mais escrevo, que o teclado tá sem tinta.


(Ás do quinta-colunismo esportivo, Rúbio Negrão, vulgo Rubro-Negão Trolhoso, vulgo RNT, é cria dos juniores do blog da Flamengonet, e aceita doações de camisas oficiais novas do Flamengo no tamanho G.)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Datacopo


Eis que é chegada a hora do balanço final para a escolha dos melhores e piores do ano Rubro-Negro, não estando a pesquisa limitada ao futebol, embora este seja um setor essencial à existência do Mais-Querido e onde andamos sendo aprovados no tranco e "arrancando" no empurrão da galera que veste o manto sagrado e consagrado;

Finaliza-se uma temporada na qual a administração do clube teve sequência com a indispensável reestruturação financeira e não se vê mais o correto e modesto Avaí, literalmente dentro da Gávea, cobrando valores não pagos por transações efetuadas em transferências de jogadores, fatos humilhantes e constantes em gestões anteriores, eventos que vão se dissipando no tempo e no espaço, resgatando o orgulho de ser Rubro-Negro;

Dentro das quadras o Flamengo ganhou brilhantemente a NBB, a Liga das Américas e o Mundial de Basquete e, no campo, apenas o Estadual, "o campeonato que não vale nada, não leva a lugar algum, mas derruba técnicos", participou ridiculamente da Libertadores, quando colheu resultados pífios, surpreendeu chegando às semifinais da Copa do Brasil com chances reais de pular para as finais contra o Cruzeiro e, mais uma vez, "de novo e novamente", lutou contra o rebaixamento em boa parte do Campeonato Brasileiro;

Tudo isso são flechas lançadas e peço a benevolência dos amigos do Buteco para votarem nos quesitos propostos e, se desejarem, fiquem à vontade para adicionarem outros que julgarem relevantes aprimorando, assim, o levantamento efetuado. Durante a semana farei a compilação dos votos e apresentarei os resultados na próxima coluna do dia 24 de dezembro, sob as barbas e bençãos do Bom Velhinho Noel;

Abaixo estão os itens já com o meu pontapé inicial:

1. Fato positivo - Conquista do Mundial de Basquete;
2. Craque ou melhor jogador - Éverton;
3. Dirigente - Alexandre Póvoa;
4. Revelação - Nixon;
5. Surpresa - Paulo Victor;
6. Menção honrosa - Gabriel;
7. Melhor atuação no futebol - Flamengo 2 x 0 Atlético MG (Semifinal da CB);
8. Partida mais emocionante no futebol - Flamengo 3 x 0 Coritiba (Oitavas de final da CB);
9. Decepção - Contratação do treinador Ney Franco;
10."Mico" do ano - As sucessivas derrotas judiciais do volante Luiz Antonio.

SRN!