sábado, 30 de julho de 2011

Flamengo 2 x 0 Gremio

FLAMENGO x Grêmio


Campeonato Brasileiro 2011 - Série A

FLAMENGO : Felipe; Leonardo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Júnior César; Aírton, Willians, Renato Abreu e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Grêmio - Victor; Saimon, Mário Fernandes, Rafael Marques e Lúcio; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Marquinhos (Adilson) e Escudero; Leandro e André Lima.
Técnico: Júlio Camargo

Data, Local e Horário: Sábado, 30 de julho de 2011, as 18:30h (15:30h USA ET), no Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), no Rio de Janeiro/RJ.

Arbitragem: Sálvio Spínola Fagundes Filho (Fifa-SP), auxiliado por Marcelo Van Gasse e Vicente Romano, ambos de SP.

SRN!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

CAIU NA REDE... É PEIXE !!!

CARACA !!!!
Confesso que tremi como vara verde,quando aos 25 minutos o Santos meteu logo 3 x 0... O pior passou pela minha cabeça, e, acredito, que nem o mais rubronegro dos rubro-negros acreditava no que viria a acontecer...
Normalmente, outro time que tomasse 3 gols assim de cara, entraria em parafuso e tomaria uma sonora goleada muito maior...
Mas, o time era o FLAMENGO... Por incrível que pareça, não houve um segundo siquer de nervosismo... o time se manteve jogando como se estivesse 0 x 0.... Incrível...
Nem mesmo gol feito que o DEIVID perdeu, arrefeceu os ânimos...
E, de toque em toque, fomos descontando...
Quem TREMEU foi o peixe, quando percebeu o TAMANHO da VARA e do ANZOL do Mengão...
Jogo para entrar para a HISTÓRIA do C R FLAMENGO, do SANTOS F C, e do futebol brasileiro
Jogo para ser lembrado, todas as vezes que estivermos em dificuldades...
Neymar é um grande jogador... Diferenciado... Provavelmente vai ser o MELHOR DO MUNDO em pouco tempo... Tem uma grande virtude: a humildade...
MAS... Ronaldinho ainda é o REI...
Não que Ronaldinho tenha feito uma partida primorosa... Ainda não...
Vem subindo de produção a cada jogo... Se liberando...
Simplesmente, foi o comandante da reação. Chamou prá si a responsabilidade e isso incendiou o time...
Seu gol de falta, foi coisa de gênio...de malandro... de quem fica atento para como joga e se comporta o adversário...
Aí, dá o bote no lugar certo...
Êxtase total... Olhos cheios ao ver o menino Luis Antônio desfilar por todo o gramado...
Ver Botinelli melhorar a cada dia (Renato Abreu que se cuide...está destoando, assim como DEIVID e WELLINTON)
Vem aí Alex Silva, o novo XERIFÃO da zaga...
Créditos para JAEL, o cruel... Quem sabe ????
Que venha o Gaymio... e que venha mansinho... Estamos falando grosso...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O Jogo que solapa colunas

Rodrigo Romeiro

Caros butequeiros rubronegros, tinha preparado uma coluna para hoje e deixado dois parágrafos finais para falar do jogo de ontem. Mas obviamente ela nesse momento encontra-se toda amassada e dentro da lata do lixo. O que vimos ontem não foi apenas um jogo; foi O Jogo. Sem dúvida um dos maiores que boa parte dos viventes assistiu. Escrever sobre algo tão épico e tomado por tão violenta emoção é tarefa praticamente impossível. Não se escreve sobre a história no momento em que ela acontece. Como ontem Ronaldinho e seus parceiros fizeram história, restou-me contar como vivenciei tudo isso.

Começa o jogo, estou apreensivo, ao mesmo tempo em que acho a vitória imprescindível, acredito muito pouco nela. Mal me acomodo na poltrona e: não dá, não é possível, o Welinton tem chumbo nos pés, porque não pulou. E o Léo Moura chegando atrasado, assim vamos tomar uma sacolada. 1 a 0 para eles e começo a receber mensagens no celular.

O Mengão começa a se encontrar no jogo; volto a acreditar. O jogo está aberto, Ronaldinho está muito bem, em breve empataremos. Que passe foi esse Renato, corre Angelim, não deixa o Elano tocar, vai Felipe, vai Welinton, puta merda, é demais, com essa zaga vamos brigar para não cair. 2 a 0 e a raiva toma conta de mim.

Temo pelo pior. Tudo menos tomar uma goleada dessa molecada arrogante. Luiz Antônio faz um cruzamento perfeito e gooo.....não Deivid, não Deivid, mil vezes não!!!! Vai jogar peteca meu filho, essa até meu tio manco e cego empurraria para dentro. Com esse cone não dá, no próximo jogo o Luxemburgo tem que escalar o Jael Cruel.

Já não tenho mais paciência, só quero que essa tortura acabe logo. Pega ele Léo, faz falta Renato, vai Angelim. Putzzz, não acredito! O Renato correu para não chegar e depois dessa acho que foi sacramentada a passagem do Angelim para o panteão dos nossos grandes ex-jogadores. Mensagens no celular pipocam. Ofensas como: esse aí é o verdadeiro menguinho.

Continuo acompanhando o jogo por abnegação e porque, como todo Flamenguista que se preza, sou devoto de São Judas Tadeu. Já não tenho mais nenhuma expectativa e acumulo frustrações. Todas as minhas projeções foram por água abaixo e fico lamentando a perda do hepta. Preparo-me psicologicamente para as gozações do dia seguinte. Vai Luiz Antônio, cruza, goooolllllllll.......é Ronaldinho porra. Vai, falha na frente dele pra você ver, goleirinho de m.

Amarelo pro Welinton, com certeza ele não termina a partida. Tira ele Luxemburgo. O Luxemburgo devia ter se preocupado mais com o sistema defensivo; o time deles é muito rápido e ofensivo. Que cruzamento perfeito Léo e é goooolllllll.......Thi ago Nevesssss. Thi ago Nevesssss. 3 a 2! Estamos no jogo. O caminho é ali pela esquerda da defesa deles, o léo deles é um ex-jogador em atividade.

O Flamengo está bem na partida, basta diminuir os erros. Vai Deivid, gooo..... não creio, quando não vale ele faz. Impressionante a ruindade e a falta de sorte desse rapaz. Bela tabelinha, faz Thiago Neves, huuuuu. Vai Luiz Antônio. Não tava, não tava, o que é isso bandeirinha, está cego.

Corre Willians, toma a bola dele! O que? Pênalti? Tá louco? Não é possível, estão roubando demais o Mengão e não é de hoje. Um absurdo esse pênalti, em qualquer outro lugar do mundo o juiz não só não marcaria como daria amarelo para o cai-cai.

Pênalti roubado não entra, vai pegar, vai pegar. Pegouuuuu! Kakakakakakakaka! Foi fazer gracinha pangaré e quem tirou onda foi o Felipe. Ão, ão, ão, Felipe é seleção. Pela primeira vez na sua carreira o Lofredo faz um comentário decente: “pelo menos dessa vez o Elano acertou o gol”.

Volto a acreditar que é possível. O Mengão continua bem. Escanteio. Ronaldinho vai para a cobrança e milagre, milagre, milagreeee!!!!! Gooollllllll. Goollllllll. Deivid joga muito, tem estrela e é seleção (mentira, isso eu não pensei e muito menos disse). Fim do primeiro tempo.

Não consigo conter a euforia. Grito e canto todos os hinos rubronegros que me vem à cabeça. Penso em ligar para todos os amigos que mandaram mensagens engraçadinhas, mas lembro que comemorar antes do apito final não é prudente. É momento de esperar e eu quero é a vitória.

Não tenho dúvidas de que foi um dos maiores tempos de futebol que vi na vida. Luxemburgo tira Welinton. Ufa, menos um para nos matar do coração. Agora vai, vamos virar e entrar para a história.

O Santos volta com tudo no segundo tempo. Pega David, pega David, não pegou! Novamente ali pela direita da nossa defesa. Que avenida. Não é possível que o Luxemburgo não corrigiu isso no intervalo. O cai-cai está deitando e rolando por ali. Sai Welinton e entra David e nada muda. Ambos chegam atrasados. Novamente eles estão na frente, porém estou mais calmo e confiante.

O Mengão continua bem e o segundo tempo é menos frenético. Com calma vamos empatar novamente e depois conquistar a virada histórica. O jogo é sensacional e já estou emocionado. Não é possível, o menino estava tão bem na partida, que azar. Luiz Antônio está jogando como gente grande e depois que o Airton voltar a vaga do Renato é dele.

O que foi que ele marcou nessa cabeçada do David? Perigo de gol do Mengão, só pode ser. Essa arbitragem está muito tendenciosa.

Uhhh, quase contra, bela jogada do Thiago Neves. Isso Ronaldinho, dribla um, dribla dois e falta seu juiz, pode marcar. Amarelo no zagueiro seu juiz. Daí é quase pênalti para canhoto.

Sai da bola Ronaldinho, essa é pro Thiago neves, sai da bola, deixa de ser fominha.....goolllllllllllllll. Gênio, gênio, gênio! Brilhante! Ahh, é Ronaldinho. Ahh, é Ronaldinho. Que Neymar que nada, Ronaldinho está mostrando quem é o papai!!! Quem é que manda!!!! Empatamos novamente. Está escrito a mil anos que vamos vencer.

Neymar volta a incomodar e encontra espaços adivinhem onde: na direita da nossa defesa. Estou tenso, mas confiante. O desfecho dessa epopéia só pode ser uma vitória do Mengão. São Judas Tadeu se preparou para vencer a batalha contra todos os Santos.

Outro milagre acontece, Deivid rouba uma bola no meio-campo e toca bem para o Thiago Neves. Olha o Ronaldinho aberto na esquerda Thiago Neves, toca lá, toca lá, vai Ronaldinho, gooolllllllllllll. Goooooooollllllllllllllllll! Gooooooollllllll! Ronaldinho é monstro. Puta que pariu! Puta que pariu! Puta que pariu! Ó meu Mengão, eu gosto de você. Vamos Flamengo, vamos ser campeão, vamos Flamengo. Meeeeeennnnngoooooo! Meeennnnngooooo! Canto para diminuir a ansiedade.

Mata o jogo Thiago Neves, mata o jogo, huuuuuu! Acaba a partida e parece que nada durou mais do que um piscar de olhos. Tento ligar para os corneteiros e nenhum fdp me atende. Mando mensagem desaforada para todos. Comemoro com alguns amigos rubronegros na internet e volto a pensar na vitória e na coluna. Depois do jogo de hoje não há outra história a ser contada sobre esse Brasileirão que não seja a do nosso heptacampeonato.

Esta será uma partida eterna, um daqueles jogos que nunca terminam. O gol do Neymar, o pênalti perdido, as embaixadinhas do Felipe, a falta do Ronaldinho e o gol da virada permanecerão eternamente nas lembranças de todos que tiveram o prazer de ver O Jogo de ontem. Depois de ser testemunha ocular da história, de ir do céu ao inferno em poucos segundos, de viver em uma montanha russa de emoções, o sentimento final que prevalece é: ISSO AQUI É FLAMENGO PORRA!!!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Santos x FLAMENGO



Campeonato Brasileiro 2011 - Série A

Santos - Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Ibson, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges
Técnico: Muricy Ramalho


FLAMENGO : Felipe; Leonardo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Júnior César; Luiz Antônio, Willians, Renato Abreu e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Data, Local e Horário: Quarta-feira, 27 de julho de 2011, as 21:50h (20:50h USA ET), no Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro), em Santos/SP.

Arbitragem: André Luiz Castro (GO), auxiliado por Márcio Eustáquio Santiago (Fifa-MG) e Erich Bandeira (Fifa-PE)

Todos os corações rubro-negros do mundo na Vila Belmiro hoje à noite!


SRN!

O cartão amarelo, mas de vergonha

Creio que seja fato "transitado em julgado" que "n" erros não fazem um acerto, nem se somados e multiplicados forem entre si. Em consequência, não há por que se falar em uma ação errada para justificar outra igual ou mais ou menos errônea ainda, independente da relevância e do local onde cada qual foi realizada, como e porque foi executada. O bom senso indica abster-se de tentar explicar tais procedimentos quando cometidos, já que "explica mas não justifica" segundo a sabedoria popular.

Logo, igualmente é fato que Thiago Neves pisou na bola ao confessar, publicamente, a sua deliberada intenção e a do Ronaldinho (inocentado ontem pelo companheiro) em forçarem o recebimento do 3º cartão amarelo no jogo contra o Palmeiras, a fim de serem suspensos e ficarem fora do jogo de sábado à noite contra o Ceará, em Macaé. A princípio, por levarem em consideração que os jogos seguintes seriam mais difíceis, logo, cumpririam a punição automática contra um adversário supostamente mais fraco. Aceitarei essa explicação como possível, embora não deixe de levar em conta que existem mais eventos tentadores entre um sábado à noite e uma manhã de domingo em RJ city do que sonha a nossa vã filosofia, parafraseando o filósofo grego.

É fato também que essas artimanhas são rotineiras no futebol de todos os níveis e séries de A a Z, passando pela B, C e D do Campeonato Brasileiro, na Sul-Americana, na Libertadores, na Copa do Mundo e até no volei, com mais gravidade recentemente, aconteceu em jogo do time do sério Bernardinho que, convenientemente, perdeu jogando com os reservas a fim de pegar um adversário mais fraco na fase seguinte, em um torneio de visibilidade mundial realizado na Itália.

E não deixa de ser fato para ninguém que a hipocrisia grassa neste país, do Oiapoque ao Chuí, do Acre a Paraíba, ponto mais Leste do nosso imenso território, e graças a ela faltou pouco para os dois jogadores do Flamengo serem esquartejados em praça pública, com direito a serem pendurados em postes como maus exemplos da moral e dos bons costumes da família brasileira, atributos vilependiados pelos atletas que agiram com o regulamento do jogo na mão de acordo com depoimento do Thiago Neves, o inocente do mês.

Só não é fato a santidade com a qual muitos críticos se revestiram no aproveitamento do caso para oportuno aumento de suas audiências. Menos, menos, pessoal. Ouvi numa emissora de rádio que sob o comando de outros técnicos os dois jogadores dificilmente cometeriam tal insentatez, treinadores que jamais permitiriam tal afronta à educação esportiva. Como é que é mesmo, caras-pálidas, ouvi direito? É para rir ou para chorar?

Os caras de pau, especificamente os que usam uma imaginária auréola sobre suas cabeças, bem que poderiam combinar em botar a bola no chão encarando a realidade que norteia esse jogo de bola como ela é, divulgando a rotina como na verdade se desenrola e formando a opinião do distinto público com os fatos e as pessoas como realmente são e não da forma como em tese deveriam ser para a pureza do ambiente predominante nos bastidores de uma partida de futebol. Estou me referindo ao "são" do verbo ser e não ao "São" dos santos consagrados pela igreja, simplesmente porque estes não fazem parte desse universo esportivo em que vivemos, no qual os mais bobos escrevendo numa redação de jornal, chutando uma bola dentro de um campo ou com um microfone de uma emissora de rádio ou TV na mão esbanjam santidade na medida e no tamanho de suas conveniências e preferências.


Thiago Neves terá, hoje à noite, contra o Santos uma ótima oportunidade para mostrar que sua estratégia amplamente divulgada, e que começou dando errada contra o Ceará, pode ter uma sequência correta na Vila famosa, com uma importante vitória que amenize as consequências do rotineiro raciocínio utilizado por quase todos na administração de uma campanha dentro de uma competição e, no seu caso, confessado com o mais puro estilo de "falso esperto", aos quatro ventos e aos quatro cantos do país, dando chance às pauladas recebidas.

E que Vanderlei Luxemburgo escale o time com o espírito dominante para vencer o Santos dentro de seus domínios, obedecendo à filosofia de que jogar pra frente não dói, pelo contrário, é até prazeroso, sendo o caminho mais fácil para levar o Flamengo a uma vitória.

Gol neles, Mengão!

SRN!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Coluna do Rafael Mengão - 26 de Julho de 2011

Olá Galera do Buteco!

No último sábado nosso time dominou, pouco criou e acabou que empatou ... Dar aos pobres e tomar dos Ricos. Esta sina Robin Hoodiana só há de trazer desesperos ao time de Menudos da praia paulistana!

Mas na parte administrativa continuamos sem muitas novidades e o potencial do Flamengo continua a ser muito mal explorado. Hoje continuarei com o tema da semana passada, só que pela ótica do Clube. Ou seja, qual o impacto em não termos um processo de aproximação do Clube com a sua torcida?

Então vamos lá retomemos a discussão a partir daquele gráfico que mostrava a proporção de sócios em relação à torcida dos Top 12 do Brasil, e de como o Flamengo acabava por ficar:



Fica claro o quão pouco estamos aproveitando a nossa Nação! E mais gritante ainda é que quando analisamos se existe uma correlação entre o tamanho da torcida e o faturamento do Clube, percebemos que há sim! E quando se analisa os Top 12 perceberemos que há dois outliers (exemplos fora da curva), um para o bem e outro para o mal!






Importante ressaltar que a turma que está acima da curva possui um faturamento em relação a sua torcida superior que a média! E que quanto mais afastado desta linha mais longe da média se está! Portanto quem são os outliers? Ou seja, os extremos em aproveitamento e NÃO-aproveitamento?

Acertou quem respondeu Internacional como exemplo positivo e Flamengo como exemplo negativo! Se refizermos o gráfico sem esses dois clubes, perceberemos como o comportamento do tamanho da torcida e o faturamento do respectivo Clube guardam uma relação relevante:




Neste contexto a pergunta é: e se o Flamengo usasse todo o seu potencial? E se tivéssemos o sucesso de associação do Internacional? Ou até mesmo do Corinthians (um time sem estádio)? Bom, o gráfico abaixo demonstra o número de sócios que conseguiríamos se tivéssemos a mesma taxa de associação dos demais top 12 do Brasil:




No eixo do Y está a taxa de aproveitamento da torcida, o tamanho do Escudo representa o número de sócios que poderíamos ter (x 1.000). Ou seja, caso tivéssemos a mesma eficiência do Internacional poderíamos ter cerca de 691 mil sócios, se fossemos tão bons quanto o Ceará, cerca de 276 mil. Agora multiplique tais quantidades por um valor irrisório de mensalidade como a do Internacional R$ 30/mês (que dá direito a voto e a ser votado com 2 anos de associação) e você poderia aumentar sua renda anual de R$ 21 milhões (nível de sucesso do Corinthians) a R$ 250 milhões (nível de sucesso do Internacional).

Isto posto, concluímos mais uma vez, novamente e de novo o quão deixamos de enriquecer o nosso amado Clube ao não profissionalizarmos sua gestão.

Semana que vem vou comparar nosso clube aos Top 10 do mundo em programas de sócios! Incorporando as economias (PIB per capita e perspectivas do Banco Mundial). Mostrando que a hora é essa! Nem tanto pela Copa do Mundo ou pela Olímpiadas, mas sim pelo bom momento econômico que o país vive vis-à-vis a turma da Europa.

SRN, Rafael_Mengão.

Rafael Strauch é administrador, e espera que um dia o clube permaneça com a sua sede na Gávea, mas tenha representações em todo o país.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O Estranho Caso do Treinador e do Monstro

Buon Giorno, Buteco! A semana começa com a ressaca de um frustrante empate em casa contra o modesto Ceará, pela 11ª Rodada do Campeonato Brasileiro. A frustração é grande porque, apesar dos sérios desfalques, o Flamengo, durante razoável parte da partida, principalmente no primeiro tempo, comportou-se dignamente, de forma ofensiva, dominando as ações, e, se não se apresentou de forma que possa ser definida como memorável, ao menos o fez de modo autêntico, honrando a tradição do Manto Sagrado. Tudo indicava que o Flamengo sairia de Macaé com três pontos, mas o seu treinador, infelizmente, é um sujeito capaz de tomar atitudes tão antagônicas durante a mesma partida que nem parece ser a mesma pessoa. Robert Louis Stevenson, escritor escocês do Século XIX, foi o autor da célebre obra "The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde" ("O Estranho Caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde"), e idealizou a existência de duas personalidades completamente diferentes dentro de uma só pessoa: uma boa, produtiva; outra diabólica, destruidora. Assim pareceu ser o treinador Luxemburgo no sábado, ora contruindo algo notável em meio a circunstâncias bastante difíceis, ora destruindo seu próprio trabalho de forma inexplicável.

No primeiro tempo o Flamengo teve um destaque: o jovem Luiz Antônio. Acredito que a boa atuação da equipe e a supremacia no meio de campo devam ser atribuídas a essa atuação destacada do rapaz. Em tese, o Flamengo entrou em campo com três volantes, tal como contra o América/MG em Sete Lagoas: Willians, Renato e Luiz Antônio. Exatamente a mesma formação. Entretanto, ao contrário do que ocorreu naquela partida, no último sábado à noite, em Macaé, o Flamengo foi senhor absoluto das ações durante o primeiro tempo, quando Luiz Antônio jogou como meia, adiantado, e, apesar da atuação fantasmagórica e apagada de Bottinelli, seu companheiro de meio, tomou a iniciativa das jogadas e levou o time à frente. Aqui o treinador Luxemburgo merece todos os elogios, seja pela forma que o time entrou em campo, seja pela escolha da utilização do Luiz Antônio, revelação trazida da base por ele. Deixo bem claro que não estou iniciando aqui um "Luiz Antônio é seleção" ou algo do gênero; o ponto é: ele jogou muito bem, adiantado, como meia ofensivo, ao contrário do que ocorreu contra o América/MG, e o time do Flamengo conseguiu sair de campo com 1x0 no marcador, graças ao nosso "Artilheiro do Século", Renato Abreu, que jogou bem posicionado como volante, só saindo na boa, na hora certa, como no momento do gol, no qual, sozinho na grande área, arrematou para cravar 1x0 de pé direito.

Luiz Antônio, no primeiro tempo, teve a ajuda de Diego Maurício, que, longe de fazer uma partida brilhante, foi o atacante que deu opções ao meio de campo movimentando-se por todo o ataque, dividindo todas, buscando jogo, tentando também dentro da área, enfim, dando o sangue pela vitória. Seu companheiro de ataque, Deivid, ao contrário, pouco foi notado. O Ceará, no primeiro tempo, pouco atacou, pouco criou, e foi envolvido pela formação ofensiva do Flamengo. Veio o intervalo. O treinador Luxemburgo deixou o comando da equipe e em seu lugar assumiu o Monstro que habita o mesmo corpo. A coisa começou a degringolar, começando pela substituição: o Flamengo tinha dois atacantes em campo: um movimentava-se por todo o ataque e efetivamente incomodava a defesa do Ceará, tendo inclusive criado chances de gol; atende pelo nome de Diego Maurício e foi substituído; o outro, um verdadeiro poste de iluminação pública apagado, um transtorno, não jogou absolutamente nada no primeiro tempo, mas foi mantido em campo., por decisão do Monstro. Para completar, o jovem Vander, que entrou em campo, uniu-se a Bottinelli e começou a assombrar a torcida rubro-negra com um atuação espectral e fantasmagórica, de deixar o Kleberson com inveja.

Mas o Monstro não estava satisfeito; claro que não. Veio então a alteração tática: para que manter o Luiz Antônio adiantado, como meia, se ele estava jogando bem? Tratou de invertê-lo de posição com Willians, que não joga absolutamente nada por ali. Neste momento, voltou ao esquema de três volantes e o Flamengo perdeu o ímpeto da primeira etapa. Depois, não satisfeito, conseguiu piorar ainda mais o rendimento da equipe com uma substituição histórica: tirou um dos fantasmas, Bottinelli, deixando a equipe com quatro volantes (!) e convidando o Ceará para vir para cima. No lugar do argentino, o jovem João Victor, que, como jogador de futebol, nada mais sabe fazer do que marcar, e olhe lá... Pois bem. Convite feito, convite aceito, e o Vovô tratou de fazer a sua "Festa Julina" pela Avenida Leonardo Moura, n.º 2, endereço certo no qual, após receber a "dica" do "fantasma" Vander, foi gentilmente recepcionado pelo porteiro Welinton. Jogo empatado.

A partir daí o treinador tentou retomar o controle, mas já era tarde: João Victor passou a jogar adiantado, tal como Luiz Antônio no primeiro tempo, mas quem disse que ele tem condições técnicas de desempenhar essa função? O menino Thomaz foi lançado no lugar de Luiz Antônio, e, apesar de jovem, teve coragem e tentou levar o time à frente, tendo, a rigor, sido o único a levar perigo ao gol cearense naqueles minutos finais de partida.

O resultado só não foi pior porque o Cruzeiro resolveu restaurar a competitividade do campeonato no final desse domingo; mas fica a preocupação, já que o Treinador parece não se recordar do que faz quando o Monstro está no controle, afinal de contas, teve o desplante de dizer que o time não recuou no segundo tempo.

À torcida do Flamengo só resta perguntar: três volantes até quando?

1992 e a Janela


Há algo nesse ano que me lembra 1992 e obviamente são os jovens vencedores da Copa São Paulo de Juniores. Os jovens Djalminha, Marcelinho, Paulo Nunes, Piá, Nélio, Fabinho, Marquinhos e Luiz Antônio, em 1992, foram importantes na composição do elenco. Nélio, Piá e Paulo Nunes, inclusive, chegaram a ser titulares da equipe campeã.


Esse ano a Diretoria e o Manager não deixaram outra opção, diante da ausência de contratações nesse meio do ano, senão utilizar os garotos, principalmente no ataque, mas eles também serão necessários no meio e na defesa. Alguns, como Galhardo, Luiz Antônio, Muralha, Negueba e Diego Maurício já parecem estar prontos.


Não acho impossível um desfecho positivo, sinceramente; contudo, para tanto, o Monstro não poderá assumir o lugar do treinador.


Homenagem do Dia

Na foto, Muralha, da nova geração vencedora do Flamengo, e "Digo", da nova geração de torcedores rubro-negros.


Bom dia e SRN a todos.

sábado, 23 de julho de 2011

FLAMENGO x Ceará


Campeonato Brasileiro 2011, Série A, 11ª Rodada.

FLAMENGO : Felipe; Leonardo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Júnior César; Luiz Antônio, Willians, Renato Abreu e Bottinelli; Diego Maurício e Deivid.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Ceará: Diego; Boiadeiro, Fabrício, Diego Sacoman e Vicente; Heleno, Michel, João Marcos e Thiago Huberto; Osvaldo e Washigton.
Técnico: Vágner Mancini.

Data, Local e Horário: Sábado, 23 de julho de 2011, no Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé (RJ).


Arbitragem: Célio Amorim, auxiliado por Kléber Gil e Marco Antônio Martins (todos de SC).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

FLAMENGO: NOSSA POTÊNCIA!!!!

E se não fosse, já teria deixado de existir...
Nosso Flamengo é tão grande, que suporta o maiores mal tratos de suas administrações, uma após a outra...
Flamengo entrou na vida gente, ou até melhor, nascemos com o Flamengo dentro do peito...
Amamos o Flamengo... Uma coisa transcendental ... Difícil de explicar...
Não sei se acontece com todos, acredito que sim... quando o Flamengo toma um gol, é como se fosse uma punhalada... dói...
Quando o Flamengo está bem, automaticamente tudo está bem, mesmo não estando...
Quando o Flamengo joga, nada mais tem importância... o mundo é ali no jogo...
Quando o Flamengo está mal, no futebol, ou mal administrado, desrespeitado, nosso humor acompanha... não somos os mesmos...
É como se houvesse uma pedra no sapato, incomodando...
Por tudo isso, é que almejamos ter o Flamengo sempre no topo...
Lugar do Flamengo é no topo, sendo admirado por seus mais de 40 milhões de súditos e invejado pelo restante, torcida arco-iris...
Assim é que deve ser...
Mas...
Por incrível que pareça, as pessoas que se predispõem a dirigir os rumos do Flamengo, ano após ano, diretoria após diretoria, não dão ao Flamengo o devido respeito e consideração que ele exige...
Parece praga... uma potência imensurável, nas mãos diminutas de pessoas incompetentes e que sangram o Flamengo, a todo instante, aproveitam do Flamengo, usam o Flamengo como pedestal político, e, tantas outras agressões possíveis, que acaba por atingir, cada um de nós, rubro-negros...
Com toda essa delapidação, o Flamengo sobrevive, se reergue a cada tombo, busca forças na paixão dessa Nação, maior do mundo...
Isso faz, com que, nunca abandonemos o Flamengo, com que o Flamengo é nosso dia-a-dia...
Porque, ser Flamengo, é saber lutar contra qualquer adversidade...
E mais, não somos donos de nada lá, a não ser os sócios efetivos...
Como explicar isso ? Amamos, torcemos, brigamos por, entramos em parafusos, por conta de algo que não nos pertence.
E essa é a causa, do Flamengo ser transcendental: Flamengo é uma alma que contem outras 40 milhões de almas, que em coro, gritam a uma só voz: MENGÔ !!! MENGÔ !!!
E UMA VEZ FLAMENGO, ETERNAMENTE FLAMENGO !!!
Saudações Rubronegras !!!! Que venha o Ceará !!!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mais Uma Saga da Minoria Rubronegra

Saudações rubronegras caros butequeiros. Graças ao espaço gentilmente aberto pelo Rocco e pelo Gustavo, com a devida licença de todos, vou entrando no sapatinho vermelho e preto e na humildade vou soltando minha prosa por aqui. Espero que apreciem sem moderação.


Rodrigo Romeiro

Ser minoria não é algo comum à torcida rubronegra, pois somos e gostamos de ser os maiores. O mais querido, o maior campeão brasileiro e carioca, a maior torcida, o maior do mundo (o Maraca) é nosso e por aí vai. Ser o maior é da essência flamenguista; existimos para tanto. Porém, como o único time verdadeiramente nacional, nem sempre estamos em maioria. Para quem é rubronegro e paulista, ou de alguns outros poucos estados e cidades do país, ser rubronegro é na maioria das vezes estar em minoria. Minoria em quantidade, pois em representatividade e força, nunca deixamos de ser maioria absoluta.

A arquibancada rubronegra em Sampa é extremamente plural e das mais bonitas de se ver. Nela está uma amostra quase perfeita do que é a torcida rubronegra. Nordestinos, nortistas, mineiros, cariocas, candangos, goianos, paulistas, pantaneiros e outros tantos irmãos brasileiros que aqui estão em busca de melhores oportunidades de vida e de trabalho. Podem ter certeza, caros butequeiros, que pelas belezas naturais da terra da garoa e pela hospitalidade do povo paulistano é que ninguém veio ou ficou.

Ontem à noite éramos, mais uma vez, a minoria. Mas naquele pequeno espaço do aconchegante Pacaembu, acomodava-se uma nação inteira. Estavam ali muito bem representadas, como poucas vezes é possível ver, não só a nação rubronegra, como também a brasileira. Arrisco a dizer que não faltou representante natural de um estado sequer. Rubronegros de todo o Brasil, com todos os sotaques e com um sentimento maior do que todos os bairrismos, xenofobias, preconceitos e intolerâncias: a paixão pelo Mengão.

Gosto de ver o Mengão colocar a porcada no rolete. Os porcos têm, em uma parcela da sua torcida, os torcedores mais bairristas de São Paulo e os que mais se incomodam com essa nacionalidade e diversidade rubronegra. Daí, dentre os paulistas, minha predileção por vitórias sobre eles. Confesso que nesse aspecto da vida tive muita sorte; até o jogo de ontem não tinha visto um mísero empate contra a porcada em estádios paulistanos. Não fui a muitos jogos, mas o cartel era considerável; três jogos e três vitórias.

Não esqueço do meu saudoso pai, contrariado, levando-me ao Parque Antártica para sermos imprensados pela polícia contra a grade e vermos o Gottardo subir no terceiro andar para marcar o gol que daria início à nossa arrancada para o título brasileiro de 1992.

Recordo muito bem de esperarmos a aula da manhã terminar na faculdade em Campinas, nos amontoarmos em seis em um Uno, chegarmos a São Paulo sem ingresso nas mãos, comprarmos de um cambista após muita labuta e vermos o Mengão sacolejar a porcada com um gol do Sávio pela semifinal da Copa do Brasil de 1997.

Lembro, como se fosse hoje, de ir ao casamento de um grande amigo em Campinas, virar a noite na festa com muito uísque e cerveja, sair da festa direto para a rodoviária, chegar ao Parque Antártica em meio a uma batalha campal entre a Mancha e a Jovem, ver o Pet fazer um jogo magistral e assistir o momento que deu início à arrancada ao hexacampeonato.

De todas as sagas da minoria guerrilheira rubronegra em estádios paulistanos fazem parte histórias de violência policial, briga entre torcidas, dificuldades para conseguir ingressos, provocações na imprensa e muitas vitórias inesquecíveis. A partida de ontem também teve a sua história extra-campo. Em decorrência da novela Kleber, o capítulo de ontem transformou-se para a porcada em uma batalha pela honra. O jogo que já era difícil tornou-se ainda mais complicado.

Fui ao jogo de ontem e tenho a impressão de que o clima de fora contaminou o ambiente dentro do campo. Foi um jogo tenso, truncado e duro de assistir. O Flamengo é um time com muito mais qualidade técnica do que o Palmeiras, mas não tão bem organizado como o adversário. A lentidão de alguns jogadores rubronegros praticamente tirou nossas chances de vitória. Contra um time que marca tão forte como o Palmeiras e que diminuiu tanto os espaços, são necessárias peças no meio de campo que se movimentem mais do que o Renato, por exemplo.

Mesmo com a bola nos pés era muito difícil penetrar na defesa adversária. O Thiago Neves foi o nosso termômetro ofensivo; quando ele melhorava o time começava a criar e a chegar. Ronaldinho não repetiu a atuação dos últimos jogos, fez algumas jogadas de efeito, cobrou boas faltas, mas não foi nada produtivo. O fator mais positivo, sem dúvidas, foi a atuação da defesa, que esteve segura nas bolas áreas e tirando alguns erros em saídas de bola, foi muito bem.

No aspecto moral o resultado não foi ruim, porque mantivemos a invencibilidade e tiramos dois pontos de um adversário direto pelo título. Mas pela conjuntura do campeonato e principalmente por causa da vitória da gambazada, o empate foi um resultado que nos deixou ainda mais distantes do líder.

Pelas últimas linhas, caros butequeiros, não fica difícil perceber a frustração de quem esperava manter a escrita e contar a saga de mais uma inesquecível vitória rubronegra. Mesmo assim, mantenho inabalável a fé de que essa será uma página da história de mais um título rubronegro. A minoria guerrilheira rubronegra dessa vez saiu com um brioso empate e, o mais importante, não perdeu a certeza de que a maior das vitórias é fazer parte da maior e mais feliz nação do mundo.

Rodrigo Romeiro e o novo colunista das Quintas-Feiras.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

PALMEIRAS X FLAMENGO



                      FICHA TÉCNICA






Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 20 de julho de 2011, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)  8:50 PM  ET  USA
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Kleber Gil (SC)





PALMEIRASMarcos; Cicinho, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik e Luan; Maikon Leite e Kleber.


FLAMENGOFelipe; Leonardo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Junior Cesar; Aírton, Willians, Renato Abreu e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid.

Algo errado!

O esperado final de semana chegou e saí com a família para curtí-lo com a promessa do Michel Levy, vice de finanças do Flamengo, de brigar para contratar o hermano Carlitos Tevez. Embora sabendo que esse vice é mais um que não manda nadica de nada, cabeça de torcedor acredita mais em mentiras do que a inesquecível famosa Velhina de Taubaté, imperdível personagem criado por Luiz Fernando Veríssimo. Segunda-feira, volto pra casa e tomo conhecimento de que está a caminho da Gávea, pronto para treinar, nada mais nada menos que o Jael, o Cruel, que atualmente defendia as cores da lusa paulista na Segunda Divisão do Brasileirão. Perplexo, me obrigo a reler e repetir Jael, o Cruel. Imaginei que só podia ser uma pagadinha do Tevez, em terras cariocas. Eita hermano milongueiro, mudou de nome para limpar a sua barra entre nós. Entro nas redes sociais e confirmo: Nem Tevez, nem Love, tampouco o Zé das Couves de costume. Ele mesmo, Jael, o Cruel, nova (e cruel) realidade para centro-avante do Mengão.

Acabo me dando conta que, depois de tantos anos, já deveria estar acostumado com as trapalhadas e factóides que emanam da Gávea, porém ainda me iludo com as rotineiras especulações mentirosas de seus dirigentes que, nos últimos dias, citaram interesse em Tevez (by Michel Levy em busca dos seus 15' de fama), Wagner Love, Kléber, André, Amauri, Ariel e desembarcaram com o rapaz de Mato Grosso, numa aposta aleatória para resolver os problemas da antiga camisa 9 do mais-querido. Há pouco tempo mesmo, em 2007, a diretoria passada fez a torcida sonhar com o próprio Tevez, além de Mascherano e Nilmar, e acordar com Irineu, Moyses e Souza treinando no improvisado CT. O primeiro da lista, além de ser um verdadeiro perna de pau, quase encerra a carreira do Ronaldo Original Angelim dentro do clube, pois o levava de roldão em suas bisonhas atuações. Lembro que o time tinha um meio de campo "expert" em bicões para frente e chutões para o alto, e era formado por duas duplas arrepiantes, uma na frente com Souza e Obina, outra atrás com Irineu e Angelim. Este, felizmente, foi salvo pelo "guarda-zaga" Fábio Luciano, que chegou em agosto daquele ano para ajeitar a defesa e puxá-lo do afogamento, tendo o Ronaldo Original atingido a glória suprema com gol do título do hexacampeonato, em 2009.

Com a janela se fechando, em seus últimos suspiros, espero que a diretoria do Flamengo não repita também o mesmo erro de 2010, quando contratou no desespero, a preços de licitação de obras públicas brasileiras, Diogo e Deivid, na bacia das almas, "na última volta do ponteiro" na locução do inesquecível moço de Caxambu, Jorge Cury.

Com ou sem janela fechando para contratações, o time rubro-negro volta a campo na noite de hoje, no Pacaembu, para enfrentar o Palmeiras do truculento Felipão, aquele que pensa e fala como se fosse o dono do clube do Palestra Itália, esquecendo-se que em caso de três ou quatro derrotas consecutivas dos porcos sob o seu comando, levará um belo e forte pés nos fundilhos cujo dono, apesar de viver uma longa temporada na Europa, não aproveitou a oportunidade para passar uma lixa grossa em seus modos estúpidos, provavelmente por receio de retirar muita massa corpórea para chegar em níveis educacionais normais a fim de lidar naturalmente com outros seres humanos.

Voltando ao Flamengo, que é o que nos interessa na realidade, Luxemburgo deve mandar a campo a mesma formação que derrotou o São Paulo e o Fluminense, com Airton, Willians e R11 como volantes dando proteção à zaga, Thiago Neves e Ronaldinho na criação e Deivid com a responsabilidade primária da conclusão em gol cuja tarefa fica mais fácil de realizar com a ocorrência de jogadas pelas pontas. Como não existe mais o especialista nessa missão, caberá aos laterais Leo Moura e Júnior César desempenharem a função de puxar o rabo da girafa e subir em seu corpo para beijar a sua testa e vasco-versa. Haja pulmão.

Finalmente, só a vitória interessa para manter a distância, sob controle, em relação ao Corínthians, que jogará com o Botafogo em San Janu.

Não podemos deixar o gambá fugir!

SRN!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Coluna do Rafael Mengão - 19 de Julho de 2011

Olá galera do Buteco!

O time vem avançando em campo e os micos tem ficado cada vez mais concentrados fora dele, lá com a turma da diretoria (Cielo, falta de patrocinador, balanço sem explicação, etc).

Neste contexto venho aqui discutir um assunto que comecei a analisar nos últimos tempos e se intensificou agora, sócio, bom porque e para quem?

Hoje a realidade para quem quer se tornar sócio do CRF é a seguinte, 3 opções:


1) Sócio Proprietário: aquisição do título e dispensa de pagamento de taxa de manutenção por 5 anos. Obtém direitos políticos (votar e ser votado, bem como participar de Conselhos) após 5 anos de associação;
2) Sócio Contribuinte: paga uma taxa de manutenção mensal e esta vinculada a prática esportiva; e
3) Sócio Off-Rio: paga uma taxa mensal, pode freqüentar o Clube por 30 dias no ano e possui direito a votar (mas não de ser votado) para presidente, bem como participar de Conselhos.

Ou seja, poucas opções e limitadas em regras e direitos. Mas o que explica um torcedor querer se tornar sócio do seu clube? Eis algumas respostas:


• Utilizar a infra-estrutura esportiva e social do Clube;
• Ajudar financeiramente o Clube;
• Participar da administração e política;
• Adquirir bem e serviços exclusivos relacionados ao Clube/Time.

Em fim de participar mais ativamente da vida do Clube do qual é torcedor. Contudo, me dei conta que pelo modelo atual do negócio futebol no Brasil o sócio pode ser encarado sob diferentes óticas. Ele pode ser acionista, cliente, empregado ou executivo. Entender estes diferentes papéis é essencial para se ter uma discussão sobre qual seria o modelo mais próximo do ideal.

Cumpre ressaltar um aspecto interessante que os Clubes possuem, que é o monopólio da paixão do torcedor! Programas bem feito exploram bem este mercado em franca expansão e com enorme potencial no Brasil.

O sistema de associação no Brasil é dividido praticamente em 2 grupos: sócios proprietários e sócios torcedores. O primeiro caso reúne mais os interessados em freqüentar a sede e tendem a se envolver mais como acionistas, empregados e executivos dos Clubes. Já os sócios torcedores refletem mais a ótica do cliente, ou seja, estão mais próximos do clube como consumidores de produtos e serviços, tais como de acesso a estádio, compra de produtos, etc.

Uma tese recorrente é de que só existe o programa de sócios-torcedores em clubes que possuem estádio (Corinthians não tem), e normalmente o número de sócios está limitado à capacidade deste estádio (Internacional e outros no mundo possuem mais sócios que a capacidade do estádio). Tese esta que tem fundamento, mas não se trata de uma verdade absoluta!

Minha preocupação principal reside no Flamengo de como ele está inserido neste contexto, quais as conseqüências do modelo atual para o CRF e onde ele poderia chegar!

A partir disso comecei a minha análise dos principais motivos que determinam o Flamengo ter tão poucos associados (cerca de 6.500) enquanto outros Clubes possuem dezenas, centenas de milhares. Defini como meta estudar dois conjuntos de times de futebol: os Top 12 clubes de Futebol do Brasil e os 9 maiores Clubes de futebol com número de associados (há um conjunto interseção nisso). Sei que há outros clubes menores com excelentes programas e muito mais profissionais que estes Top12 e num próximo momento poderemos expandir a análise. Mas por hora estes subgrupos já dão uma boa base de informação comparativa.

Como fator obrigatório para minha pesquisa tive que despender uma boa parte do meu tempo livre entrando no site de uma série de times que não o do Flamengo, e por diversas vezes, Arghhhhh!!!!! Aliás, esta discussão sobre sites vale até um outro post, mas, depois a gente conversa sobre isso.

As conseqüências da análise podem ser divididas em duas vertentes a ótica do associado (ou potencial sócio) e a do Clube. Neste primeiro post vou tentar focar no associado e obviamente vou derivar as conseqüências disso para o Clube.

Ao começar a pesquisa sob a ótica do associado o primeiro aspecto que me chamou a atenção foi o altíssimo valor do custo inicial para a aquisição do título de sócio proprietário do Flamengo, bem como o valor pago ao final de um ano de associação, conforme a tabela abaixo:

Custo do 1º ano de Associação Anual


Fonte: site dos Clubes, sendo que os nomes aparecem tantas vezes quanto o número de programas de sócios.

Um aspecto interessante ao comparar o título de sócio-proprietário do Flamengo (1º mais caro) com o São Paulo (2º da lista), enquanto no primeiro não se ganha nem o diploma (tem que pagar mais R$ 20 para recebê-lo) no do São Paulo você recebe Camisa oficial autografada e entregue pessoalmente pelo Luis Fabiano; Ingresso para todos os jogos com mando do São Paulo FC no Estádio do Morumbi (Buffet exclusivo no camarote), dentre uma série de outros benefícios.

Num segundo momento me perguntei se o número de categorias para ser sócio do Flamengo estava em linha com os Top 12 do Brasil, o resultado a seguir:

Número de Programas de Sócios por Clube:


Fonte: site dos Clubes.

Ou seja, quanto maior a variedade de programas de sócios, maior a possibilidade de se atingir os diferentes extratos econômico-social de torcedores. Neste quesito o Botafogo e o São Paulo seriam os referenciais do mercado (Benchmark) com 7 diferentes programas cada um.

Mas, voltando a falar de Flamengo em termos de quantidade até que estamos próximo da média dos Top 12, mas será que estamos com os planos adequados? Pois o Internacional, por exemplo, possui a mesmo quantidade (3 planos) e a realidade deles em termos número de sócios comparados ao Flamengo é completamente diferente. A análise a seguir irá focar nos 9 maiores Clubes em números de sócios do Brasil + o Flamengo.

Número de Sócios (x 1.000) Número de Torcedores (x 1.000)



Fonte: site dos Clubes e http://www.lancenet.com.br/infograficos/info-torcida1/

Ou seja, como podemos observar, o número de categorias demonstrado anteriormente não tem forte correlação com o número de sócios, mas ajuda na democratização do acesso!
Ainda analisando o gráfico acima percebemos a baixa relação entre tamanho da torcida e o número de sócios. Podemos até efetuar uma comparação relacionando o tamanho da torcida, o número de sócios e o quanto cada clube aproveita do mercado potencial (no gráfico abaixo representado pelo tamanho do escudo do Clube), ou seja, relação entre sócios e torcedores. Com isto perceberíamos que o Flamengo praticamente desapareceria do gráfico. Uma leitura mais otimista leva a crer que temos um grande potencial de aproveitamento deste mercado. De uma forma ou de outra a realidade se dá conforme o gráfico a seguir:

O tamanho dos escudos retrata a proporção entre sócios/torcedores.


Ou seja, podemos concluir que a relação sócio por torcedor do Flamengo é RIDÍCULA! Muito pouco representativa! Basta dizer que na última eleição a atual presidenta se elegeu com 792 votos numa eleição que compareceram 2.342 sócios-eleitores.

Cabe aqui uma observação, 792 títulos de sócio-proprietário ao custo de R$ 6.500/cada (pagamento à vista) correspondem a R$ 5.148.000, pouco mais de R$ 5 milhões de reais, valor este próximo a DUAS SEMANAS de FATURAMENTO do Clube!!!!

Em suma, o que podemos concluir é que o Flamengo não provê incentivos para aumentar o número de sócios em nenhuma das categorias existentes. E até por isso cria um risco de tomada hostil de poder a um baixo custo.

Os impactos dessas decisões nos Clubes iremos analisar num segundo momento.

SRN, Rafael_Mengão.

Rafael Strauch é administrador, espera conseguir ser um escritor regular do Blog, e ganhou da esposa mais linda do mundo o título de sócio-proprietário do Flamengo no dia 12/06/2011, às vésperas de completar 35 anos de idade!


Nota da Administração: o Buteco do Flamengo dá as boas vindas ao seu novo colunista da terça-feira, o Rafael Strauch (Rafael Mengão). SRN a todos.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Para Calar a Pelancuda!

Buon Giorno, Buteco! Estamos a pouco mais de quarenta e oito horas de um aguardado confronto contra o Palmeiras, pela 10ª Rodada do Campeonato Brasileiro - Série A/2011, bem como do fechamento da "janela de transferências" de atletas para e vindos do exterior. Esses são, por enquanto, os dois principais temas desse início de semana. Começo pelo confronto contra o Palmeiras, que vem de 100% de aproveitamento em jogos com mando de campo - 1x0 Botafogo, 1x0 Atlético/PR, 5x0 Avaí, 2x0 Atlético/GO e 3x0 Santos. Um retrospecto e tanto, com nada menos do que onze gols marcados e nenhum sofrido (!). O desempenho do Palmeiras como mandante contrasta com o de visitante, condição na qual ainda não conseguiu vencer. Como a partida ocorrerá em São Paulo, no Pacaembu, é fácil concluir, então, que será um senhor adversário; na minha opinião, o maior teste que o Flamengo enfrentará neste Brasileiro até o momento.


A partida será o melhor parâmetro, ao meu ver, para, isoladamente, em uma só partida, analisar o desempenho do esquema de três volantes contra um adversário ofensivo, que se impõe em seus domínios. Será interessante observar se o Flamengo conseguirá ter o domínio do meio de campo ou mesmo de igual para igual e grande percentual de posse de bola, ou mesmo se conseguirá contra-atacar em velocidade tendo como jogadores mais avançados Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves e Deivd. Será também um bom teste para ver se os três volantes conseguirão finalmente proteger com mais eficiência a zaga, o que não tem ocorrido desde que foram escalados, e se essa proteção se dará sem prejuízo da articulação ofensiva do time. E mais: qual alternativa o Luxemburgo sacará, acaso necessário, para melhorar o time, o que tem sido uma necessidade recorrente desde que optou por voltar a jogar com três volantes, por não contar com o Negueba no banco (cedido que está à Seleção Brasileira Sub-20)?

Espero que as respostas para todas essas indagações sejam positivas na quarta-feira. Tudo o que quero é calar a "Bicha-Velha Pelancuda". Otimismo não me falta. Por quê? Ora, acessem o vídeo de 2004, que postei ontem, e vejam a vibração daquele time que, inferiorizado no campeonato, venceu um Palmeiras muito superior naquele momento do campeonato (em 2004). A despeito do impressionante retrospecto do Palmeiras como mandante neste atual campeonato, a posição do Flamengo na tabela não permite acovardamento ou o menor temor. A Nação Rubro-Negra quer o coração na ponta da chuteira e futebol ofensivo na quarta-feira, mais três pontos no bolso e a perseguição ao Corinthians mantida com eficiência.


Ah, já ia me esquecendo: ganhar do Palmeiras em São Paulo é sinal de boa sorte para o Flamengo: nos anos dos dois últimos títulos brasileiros, ganhamos; nos anos de fuga do rebaixamento, idem. Esse ano, pelo jeito de disputa de título, uma boa vitória que acabasse com a sequência de vitórias do Palmeiras como mandante e ainda por cima calasse a boca da "Bicha-Velha Pelancuda" não seria nada mal, concordam?


E Fecha-se a Janela...


Enquanto a Diretoria mantém na imprensa um interesse um tanto obsessivo no centroavante André, do Dínamo de Kiev, "aquele" que não marca gols há mais de vinte e tantos jogos, e enquanto o Luxemburgo impões suas restrições ao Vagner Love, outros nomes surgem faltando quarenta e oito horas para o fechamento da janela. São eles o argentino Ariel, do Racing Santander e ex-Coritiba, e o brasileiro naturalizado italiano Amauri, atualmente na Juventus/ITA, o qual porém não será aproveitado pela "Velha Senhora".

Nenhum dos dois me empolga, mas também não encontro motivos para me opor à contratação de qualquer um dos dois, desde que isso não signifique embarcar em outra aventura financeira irresponsável e inconsequente. Em tempo, não sei se as cifras são parecidas, se é possível fazer a comparação, mas o Vagner Love a gente conhece e sabe o que rende dentro de campo. Fica o registro.


Bom dia e SRN a todos.

domingo, 17 de julho de 2011

Recordar é Viver - Diferentes Emoções

Concentração para Quarta-Feira

1992







2004





2005







2009




Gladiador é o C...

Bom domingo e SRN a todos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

ETERNAS NOVELAS

Parece que ainda vivemos nos tempos do famigerado Kleber Leite…
Pelo menos, os cantos da galinha, antes do ovo sair, ainda é igual...
A novela “Kleber” se arrastou, bem aos estilo dos melhores dramaturgos de novelas da TV...
Os mais calejados, já sabiam o final...
O amadorismo continua...
Quem é KLEBER ???? Kleber ???? Gladiador ???
Me poupem… Mais um a mamar nas tetas do Flamengo, tal qual faz o DEIVID…
KLEBER por DEIVID, ou DEIVID por KLEBER.... Prefiro o DEIVID...
Faço uma analogia absoluta da gestão Patricia Amorim, com Dilma Roussef...
OU seja, uma ZONA TOTAL...
Ainda bem , em seguida faço a mesma analogia entre FLAMENGO e BRASIL...
Duas POTÊNCIAS, que não tem idéia de suas imensidões...
O receio é a VENDA NOS OLHOS...
Gabamos... Estamos invictos...Só perdemos uma partida no semestre...
Legal, hem? Muito bom... Mas algum rubronegro é capas de dizer, “estou tranquilo”…
Claro que não... Estamos todos é com o pé atrás...
Não estamos convencidos...
São seis meses e o bruxo Luxemburgo ainda não sabe qual é o time titular...
E pior... Insiste irritantemente num tal de Wellinton...uma lástima jogando futebol...
Aliás, há muito tempo, que se percebe, que, Wellinton é uma tragédia...
No entanto, forças oculta$$$, insistem em faze-lo titular...
Assim é ser Flamengo...
Ir do céu ao inferno em átimos de segundo...
Acabo de ver que o Corinthians venceu o Inter por 1 x 0, e já nos coloca 6 pontos de frente, agora com o mesmo número de jogos...
A cada rodada aumenta a pressão... e um vacilo é fatal
Não me perguntem a solução... Eu não sei...
Só aprendi a torcer nesses 50 anos de rubronegridade...
Que venham os PORCOS, e de preferência com Kleber Gladiador...