Sejam sinceros: quase ninguém esperava uma vitória ontem.
Fazer 4 gols, então,nem em sonhos.
Pois foi o que aconteceu. O Flamengo venceu o Grêmio em Porto Alegre, fazendo 4 gols em 45
minutos, para o desespero do Bambi de Tróia,que assistia a tudo consternado, ciente que
ultrapassaria o seu adorado CBF FC.
E em certos momentos houve algumas faíscas de 2019 ali,em especial no terceiro gol, digno de
pertencer ao ano mágico.
Prova que em meio a panelagem e acomodação ainda existe uma brasa,uma fagulha de magia
inerte esperando para virar fogueira de novo
.
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Que falha miserável do Hugo.
Um chute de muito longe que entrou no canto dele,quando ele ia se encaminhando para o
lado da barreira.
Na época em que o Diego Alves estava por renovar contrato,eu tinha a opinião de que ou o
Flamengo se arriscaria com o novato para economizar um salário alto ou renovaria com o
titular pela segurança da experiência.
Pois aconteceu o pior dos dois lados. Renovou com o goleiro experiente mas quem está
jogando é o novato inseguro...
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O que acontecerá daqui pra frente, eu não sei.
Nem quero criar expectativas.
Por enquanto,vou me divertindo ao constatar que o medo que os adversários tem do
Flamengo é maior do que nossa esperança nesse time...
Campeonato Brasileiro/2020 - Série A - 23ª Rodada (Adiado)
Quinta-Feira, 28 de Janeiro de 2021, as 20:00h (USA ET 18:00h), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre/RS.
Grêmio: Vanderlei; Victor Ferraz, Rodrigues, Kannemann e Diogo Barbosa; Lucas Silva, Matheus Henrique e Jean Pierre; Alisson, Diego Souza e Ferreira. Técnico: Renato Portaluppi.
FLAMENGO: Hugo Souza; Isla, Willian Arão, Gustavo Henrique e Filipe Luís; Diego, Gérson, Everton Ribeiro e De Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabigol. Técnico: Rogério Ceni.
Arbitragem: Rodolpho Toski Marques (FIFA/PR), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Bruno Boschilia (FIFA/PR) e Victor Hugo Imazu dos Santos (AB/PR). Quarto Árbitro: Lucas Guimarães Rechatiko Horn (AB/PR). Árbitro de Vídeo (VAR): Adriano Milczvski (AB/PR). Assistentes VAR 1 e 2: Lucas Paulo Torezin (AB/PR) e Luciano Roggenbaum (AB/PR). Observador de VAR: Raimundo Nonato Lopo de Abreu (CBF/DF).
Transmissão: Premiere, Premiere Play e PFCI(sistema pay-per-view, aplicativo e internacional).
"Clubes associativos precisam de regras de gestão para serem eficientes". Li este comentário no twitter. E digo mais, qualquer instituição comercial, política, social, religiosa, etc precisa. Nós precisamos para nossas próprias vidas. Sem conseguirmos a gerir o que nos transformaremos?
Mas o futebol do Flamengo não tem. Teve em algum momento em 2019. Excelentes contratações iniciais, chegada de um excelente técnico-manager, e o futebol profissional do Flamengo bombou. Todo o Departamento funcionava como um relógio de qualidade. Chegou 2020 e então o amadorismo, como uma bactéria, começou a tomar conta. Demissão do staff qualificado para inclusão de amigos dos amigos de dirigentes, profissionais e dos próprios jogadores culminando com a saída do tal técnico-manager e o setor como um todo desmoronou. Hoje a bactéria do amadorismo está em todos os poros do futebol, a ponto de contratar técnicos inexperientes em sequência para comandar e destruir um elenco outrora vencedor e sequer obter gramados decentes para jogar e treinar.
Como evitar isto? Como evitar que um clube social no qual seus associados disputam o poder apenas e somente para estar perto do futebol e inflarem seus egos comandando uma estrutura de 40 milhões de torcedores? Porque como clube social o Flamengo não é melhor que os clubes ao lado. Monte Líbano, Caiçaras e AABB.
No meu modo de ver colocando o futebol do Flamengo de forma diferente no estatuto. Obrigado a ter uma estrutura profissional livre de decisões táticas e operacionais de dirigentes amadores. Nos livrando para sempre de VP-de-futebol-candidato-a-vereador, Bap´s, conselhinho de palpiteiros e outras aberrações decidindo questões esportivas e profissionais sobre futebol. Ter o futebol como uma empresa dentro do Flamengo. Com seu próprio CEO e staff qualificados, com finanças independentes, setor de marketing, etc, obrigados a cumprir metas e resultados em determinada periodicidade. Este aparato profissional deve ser aprovado junto aos Conselhos do Flamengo, acompanhado de seu plano de metas e resultados mensuráveis. Uma vez aprovado no Conselho, sua destituição não pode ser feita pela gestão amadora da vez do clube social, e sim pelo próprio Conselho uma vez não obtido os resultados desejáveis, caso o Conselho assim decida.
Com isto ficamos livre de VP amador de futebol dedicar seu tempo, em tese limitado pois a ideia é que tenha um outro trabalho, para tomar decisões que não tem a vaga ideia ou mesmo tempo e experiência. O VP de Futebol só existiria no caso da ausência deste CEO & Staff, seja por análise das propostas, período de substituição, etc pois alguém tem que ter tomada de decisão.
Enfim é uma ideia que penso que poderia dar início a um modelo efetivamente profissional, com o Futebol separado das decisões de grupos de piscina, tênis, remo, etc.
Contando com o melhor elenco do país, um dos melhores do continente, tendo várias semana livres para treinar a equipe, o Rogério Ceni conseguiu a proeza de transformar o que já estava ruim em algo pior.
O rendimento do time piorou, por incrível que pareça, em relação à equipe comandada pelo Domènec.
Os fatos falam por si e não há muito o que dizer; o momento, ao revés, não é de falar, mas de tomar decisões.
O que houve com o Marcos Braz? Ele e o Bruno Spindel, juntamente com o presidente Rodolfo Landim, fizeram um trabalho praticamente sem paralelos na história do Flamengo. Oito contratações, oito titulares. Demitiram um técnico brasileiro vitorioso, mesmo tendo ele obtido resultados em todas as competições de que o clube participava, e contrataram Jorge Jesus e sua comissão técnica. A diretora foi, então, premiada por sua coragem, ousadia, e espírito rubro-negro. O ano mais vitorioso da nossa história.
Em 2020, porém, o Marcos Braz de 2019 saiu de cena. Foi cuidar da sua carreira política, se candidatando a vereador sem se desligar do cargo de vice-presidente de futebol do clube, o que é um absurdo. Seguiu a cartilha do ex-presidente Bandeira de Mello, o que é lamentável e não pode, em hipótese alguma, se tornar algo comum na vida do clube.
A insistência do Marcos Braz e da diretoria, inclusive a executiva, em nome do Bruno Spindel, com o Rogério Ceni é inexplicável. Não existe razão ou lógica que a explique.
O técnico teve semanas livres em sequência para treinar o time. E não obteve êxito.
O Flamengo deveria, neste momento, estar inteiramente focado no estudo e contratação de uma comissão técnica altamente qualificada.
O quanto antes essa decisão for tomada, melhor.
A decepção é muito grande não só com a diretoria, mas também com alguns jogadores do elenco. Nota-se um certo descaso, descompromisso, sobretudo com o físico e com o aspecto técnico, de vários atletas.
Um conjunto de fatores. E o clube apresentando rendimento pífio em campo, deixando escapar pelos dedos as chances de conquistar o campeonato.
Existe esperança? Sempre. Mas é algo que depende de circunstâncias que vão muito além de qualquer mérito nas decisões tomadas após a saída do Jorge Jesus.
Após a boa vitória contra o Palmeiras, na última quinta-feira, e os diversos tropeços de concorrentes diretos como São Paulo e Atlético Mineiro, voltamos à briga pelo octacampeonato. Particularmente, eu entendia que o treinador Rogério Ceni tinha achado o time e me preocupava apenas com a manutenção da intensidade do time, especialmente nos segundos tempos das partidas, devido ao alto número de veteranos na equipe (Isla, Filipe Luís, Diego e Everton Ribeiro). Assim, o grande desafio do treinador seria utilizar bem o banco de reservas, de forma a não desmontar a estrutura tática do time e aproveitar a vitalidade de jovens jogadores como Mateuzinho, Ramon, Gomes e Pepê e a alta qualidade técnica de um controavante como Pedro.
Pois bem, ao perdermos Bruno Henrique para o duelo contra o Athletico Paranaense, uma das primeiras perguntas feitas ao treinador foi se a vaga de BH seria ocupada por Pedro. Assim, ainda na quinta-feira já sabíamos que a resposta era negativa e (!!!!) que essa alternativa era sequer treinada no dia-a-dia da equipe. Entramos com Vitinho pela esquerda, ajudando na marcação do corredor.
O Flamengo começa bem e vai tentando impor seu ritmo de jogo com a posse de bola. O problema é o de sempre: não conseguimos finalizar. Posse estéril. Até que o Athetico começa a aproveitar os contrataques. Aos 20, jogada pelo lado direito do ataque deles, Vitinho está na marcação, mas é superado facilmente. Do outro lado, o lateral esquerdo Abner se projeta e Everton Ribeiro não consegue acompanhar.
Felizmente, na conclusão dessa jogada o goleiro Hugo faz duas defesas difíceis e consegue evitar o gol. Mas o mapa da mina estava desenhado, prenunciando o que acontecia 4 minutos mais tarde, quando o Athletico consegue o gol, numa repetição dessa jogada: bola no lado direito e projeção do lateral oposto, que recebe sozinho na pequena área. Notem que a estratégia defensiva é a mesma: Isla fecha para ajudar a marcação no meio da área e o lado esquerdo fica solto, solto. A imagem abaixo mostra um frame do replay do gol deles, quando o jogador na direita ainda está sendo acionado:
5 minutos depois, a mesma jogada é repetida e quase sai o segundo gol. Nova inversão da direita para esquerda, Abner recebe sem marcação, mas Hugo novamente consegue evitar o gol. O sistema defensivo está em colapso. Os contrataques do Athetico encaixam um atrás do outro.
Mas o Flamengo continua com certo volume de jogo e consegue o empate, em lance de bola parada. Boa cabeçada de Gustavo Henrique, jogada que já havia sido explorada contra o Palmeiras, quando ele quase marcou. E fomos para o intervalo com um empate e a sensação de que poderíamos virar e levar os 3 pontos no segundo tempo.
O segundo tempo começa como o primeiro: Flamengo tem a posse, mas não consegue finalizar. Há um único chute a gol (Diego), que passa muito longe da meta de Santos. O time não assusta. Gabriel está muito isolado na frente. Ao menos, o Athletico parece controlado. Parece. Até que começam as substituições...
Aos 26min, o Flamengo tira Everton Ribeiro e Gabriel, para entradas de Pepê e Pedro. A entrada de Pepê no lugar de ER é normal, vamos ter um pouco mais de vitalidade no meio campo e o garoto vinha com a moral alta, após o gol contra o Palmeiras. Mas a saída de Gabriel ilustra o medo de perder o jogo, algo que é diametralmente oposto à filosofia Flamengo de jogar futebol. O 1x1 seria um bom resultado para uma equipe lutando contra o rebaixamento, nunca para quem está postulando o título. A substituição desejada seria Pedro no lugar de um dos volantes (preferencialmente Diego, pelo desgaste, embora Gerson também estivesse num mau dia). O time iria se abrir, é verdade, mas aumentaríamos o poderio ofensivo.
Pior foi, aos 34, a substituição de Arrascaeta por Rodrigo Muniz. É simplesmente inexplicável. Óbvio que, se fosse para jogar com dois centroavantes, melhor seria Pedro com Gabigol do que Pedro com Muniz. Mas, ainda que o treinador tenha entendido que errou ao tirar o Gabi, nunca poderia ter reposto o ataque às custas de sacar Arrascaeta. Novamente, Diego ou Gerson seriam as melhores opções e depois deles, Vitinho.
Foi tão grande o medo de perder o jogo que, óbvio, perdemos. 3 minutos após a saída de Arrascaeta, gol dos caras e jogo amarrado até o fim. Não conseguimos nem aquelas típicas jogadas de abafa ao final.
Rogério não perdeu apenas o jogo. Perdeu o respeito do Torcedor e a confiança dos jogadores. Quem vai acreditar em um cara que fala que Pedro e Gabriel não podem jogar juntos, mas que Pedro e Muniz sim?
Salve, Buteco! Foram-se as chances de título com a derrota de ontem na Arena da Baixada. É claro que, matematicamente, levantar a taça é possível, mas somente quem vive no mundo da lua pode acreditar nessa possibilidade. Entre o Flamengo e o título não estão simplesmente os adversários e a distância na pontuação, mas a incompetência do treinador Rogério Ceni. Convenhamos, não era muito difícil identificar o cenário dessa partida contra o Athletico/PR em Curitiba. Em primeiro lugar, o adversário rodou o elenco no meio da semana, poupando o time que enfrentaria o Flamengo no domingo. Faço questão que vocês confiram a escalação do Furacão em Salvador, pois apenas a dupla de zaga e o volante Christian foram para o jogo. Não acredito que Rogério Ceni não soubesse que o time do meio da semana era o reserva. O treinador (?) menosprezou completamente o caráter físico que o Athletico prometia implementar à partida, que, ainda por cima, foi disputada em um gramado sintético. Desde o início o Furacão foi bem mais veloz e intenso nas transições ofensiva e defensiva. Já Rogério Ceni escalou um Flamengo com o lento e veterano Diego como volante, e nas pontas Everton Ribeiro, em péssima fase, e Vitinho completamente isolado pela esquerda.
Gramado sintético, bola rápida, adversário jovem e veloz, laterais veteranos, volante enceradeira-decadente... O resultado foi o Flamengo jogando um futebol absolutamente medíocre, que "honrou" os piores anos do "arame-liso". Observem que Ceni repetiu o erro de Domènec Torrent em Fortaleza (0x2 para o Ceará), jogo no qual Diego rodopiou improdutivamente no meio e Vitinho ficou passou noventa minutos forçando as mais bizarras jogadas individuais à frente de um lateral que mal apoiava (Renê). Muito embora, diversamente de Renê, Filipe Luís tenha todas as características para apoiar o ataque, no Flamengo de Ceni o nosso talentoso lateral esquerdo varia entre as funções de terceiro zagueiro, ao lado do improvisado William Arão, e um volante pela esquerda, tudo isso para o veterano Diego Ribas, empoderado como nunca, ser confortavelmente acomodado no meio. Não era difícil perceber que daria errado. Um gol de bola parada literalmente salvou o Flamengo no primeiro tempo, quando Hugo Souza evitou um placar elástico praticando grandes defesas.
O pior, porém, ainda estava por vir. O Flamengo voltou do vestiário exatamente como terminou o primeiro tempo. Nenhuma substituição, nenhuma mudança tática. Nada. Tudo continuou na mesma. Tolo é aquele que acha que Rogério Ceni pode melhorar de alguma maneira o time com suas estapafúrdias substituições. Não fosse notoriamente vaidoso, seria de se cogitar que cada decisão foi tomada premeditadamente, com o intuito de destruir as chances do Flamengo vencer a partida e continuar com reais chances de disputa do título. Senhoras e Senhores, acompanho futebol há cerca de 45 anos e poucas vezes na minha vida de torcedor testemunhei uma atuação tão devastadora por parte de um treinador, do Flamengo ou de outra equipe. O sujeito terminou a partida agarrado em Diego Ribas, Pepê, Michael e Rodrigo Muniz (!). Rifou Gabigol, Everton Ribeiro e Arrascaeta (já não contava com Bruno Henrique), por mais que não estivessem jogando uma grande partida, especialmente o camisa 7. Escalou Pedro e Rodrigo Muniz juntos, mas não admite a possibilidade de Pedro e Gabigol formarem a dupla de ataque.
Rogério Ceni é um equívoco muito maior do que Domènec Torrent. O catalão sabia o que estava fazendo, mas era incapaz de gerir um grupo como o do Flamengo e disputou um cabo de guerra com os jogadores visando impor suas convicções, pouco se importando com as metas, inclusive de receitas (orçamentárias) do clube. Rogério Ceni veio para nos deixar com saudades de Domènec. Não tem o conhecimento do catalão, porém é ainda mais cheio de si, além de paneleiro e incapaz de aproveitar todas as peças do elenco, inclusive da base. A incapacidade de Ceni para escalar Pedro e Gabigol juntos tem a mesma natureza da que levou Abel Braga a não escalar Everton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol. Ceni não passa de um antiquado treinador brasileiro, com a grife de estudioso, dada pela imprensa esportiva, além de roupas caras e discurso empolado.
Como torcedor, resta-me rezar por uma vaga na fase de grupos da Libertadores e para o time não sofrer outras goleadas até o final da temporada. Aliás, o jogo de quinta-feira é preocupante, para dizer o mínimo.
Domingo, 24 de Janeiro de 2021, as 16:00h (USA ET 14:00h), no Estádio Joaquim Américo Guimarães ou "Arena da Baixada", em Curitiba/PR.
Athletico/PR: Santos; Jonathan, Pedro Henrique, Thiago Heleno e Abner; Richard, Christian, Fernando Canesin e Carlos Eduardo; Nikão e Renato Kayzer. Técnico: Paulo Autuori.
FLAMENGO: Hugo Souza; Isla, Willian Arão, Gustavo Henrique e Filipe Luís; Diego, Gérson, Everton Ribeiro e Vitinho; De Arrascaeta e Gabigol. Técnico: Rogério Ceni.
Arbitragem: Leandro Pedro Vuaden (MTR/RS), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Jorge Eduardo Bernardi (AB/RS) e José Eduardo Calza (AB/RS). Quarto Árbitro: Leonardo Ferreira Lima (AB/PR). Analista de Campo: Anderson Carlos Gonçalves (AB/PR). Árbitro de Vídeo (VAR): Daniel Nobre Bins (AB/RS). Assistentes VAR 1 e 2: Vinicius Gomes do Amaral (AB/RS) e André da Silva Bitencourt (AB/RS). Observador de VAR: Roberto Perassi (CBF/SP).
Transmissão: Rede Globo(aberta, para AC, AL, AP, BA, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PI, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE E TO).
Jogo contra o Goias. Estava 0x0, ainda. Uma bola cruzada
entre os zagueiros e Rafael Moura, aquele que sempre faz gol contra o Flamengo,
livre na pequena área, cabeceia pra fora.
Logo depois, Arrascaeta chuta, a bola desvia num zagueiro e
entra.
No segundo tempo, numa jogada dominada, o defensor
adversário escorrega e Bruno Henrique segue livre para cruzar a bola pro gol de
Gabigol.
No final do jogo, Pedro chuta fraco e a bola entra mansa,
por baixo do goleiro.
Ontem, três minutos de jogo, contra ataque do Palmeiras,
William, livre na pequena área, isola a bola.
No final do primeiro tempo, numa jogada enrolada, os
zagueiros adversário fazem um gol contra com um acertando um chutão no outro.
No segundo tempo, numa das únicas vezes em que chegou no
ataque, o jogador do Palmeiras, livre na marca do pênalti, chuta pra fora.
São inegáveis os sinais . Durante muito tempo, sofremos com
bola na trave sem goleiro, zagueiro entregando na saída de jogo, goleiro entregando
gol na pequena área, jogadores perdendo gols de frente pra meta adversária, e
até mesmo um pênalti perdido por chutar a bola com os DOIS PÉS ao mesmo tempo.
Parece claro que a sorte virou. Cabe ao time trabalhar para
mante-la ao seu lado.
Sem querer ser chato, mas já sendo. Não consigo ver alguma
evolução fantástica sobre o comando do Bambi de Troia, O que vejo é uma
evolução brutal do interesse e da entrega física dos jogadores em campo. È possivel
e até provável que meu ódio inacabável pelo treinador turve minha visão.
Mas o fato é que, por motivos internos ou mesmo pela crise
provocada pelo panelagate , o grupo
reagiu.
E dentro da mediocridade geral do campeonato, pode ser
suficiente pra ganhar.
Quinta-Feira, 21 de Janeiro de 2021, as 19:00h (USA ET 17:00h), no Estádio Nacional Mané Garrincha ou "Mané Garrincha", em Brasília/DF.
FLAMENGO: Hugo Souza; Isla, Rodrigo Caio, Willian Arão e Filipe Luís; Diego, Gérson, Everton Ribeiro e De Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabigol. Técnico: Rogério Ceni.
Palmeiras: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Kuscevic e Viña; Danilo, Zé Rafael, Gabriel Menino e Raphael Veiga; Willian e Luiz Adriano. Técnico: Abel Ferreira
Arbitragem: Savio Pereira Sampaio (AB/DF), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Daniel Henrique da Silva Andrade (AB/DF) e José Reinaldo Nascimento Junior (AB/DF). Quarto Árbitro: Maguielson Lima Barbosa (CD/DF). Árbitro de Vídeo (VAR): Caio Max Augusto Vieira (AB/RN). Assistentes VAR 1 e 2: Andrey da Silva e Silva (AB/PA) e Ciro Chaban Junqueira (AB/DF). Observador de VAR: Emerson Luiz Sobral (CBF/PE).
Transmissão: Premiere, Premiere Play e PFCI(sistema pay-per-view, aplicativo e internacional).
Flamengo se encontra em queda livre. Eliminado de todas as competições faz um péssimo segundo turno com o ex-goleiro Ceni como técnico. Claudicante, vagaroso, previsível, Flamengo hoje é um "sitting duck", isto é, um alvo muito fácil para ser abatido. Agora não dá medo em ninguém.
Como se tornou isto? A ponto de ver o Internacional de Abel Braga assumir a ponta do Brasileiro? Um Brasileiro em que o Flamengo, com praticamente o mesmo elenco de 2019, não consegue sequer ganhar do Ceará e Fortaleza e sofre para ganhar do Goiás apresentando um jogo triste de assistir?
O Flamengo vencedor e funcional foi um sonho português. O Jorge Jesus saiu e o Flamengo de sempre voltou. Elencos razoáveis a bons mas técnicos sofríveis. Técnicos que se misturam as panelas e fazem a comida estragar. Departamento de Futebol sendo dirigido de forma amadora, Comissão técnica degradando quaisquer resquício de qualidade no time e o Flamengo se vê quase alcançado por Palmeiras e Grêmio, e, em vez de título, está disputando o G6. Evidente que tem condições matemáticas de chegar ao título neste campeonato, que parece que ninguém quer ganhar, mas um time que sofre para ganhar de times muito ruins não tem condições de almejar nada.
Como mudar isto? Não tem condições. Tiveram a sorte de acertar em Jorge Jesus em 2019. Parece que via o demitido Pelaipe. Agora Pelaipe nem está mais lá para dar um tiro certo. E a mesma turma que conduziu o Flamengo ao abismo pós saída do português continua dando as cartas, fazendo as mesmas péssimas decisões. Estranhamente não combatida por grupos políticos bravateiros do Flamengo, muito ativos pré-2019.
Enfim, é ano político. E muitos dentro do clube social do bairro querem sua parte no bolo. Enquanto não se definirem resta o silêncio. Está em jogo camarotes, cargos a aliados, indicações, viagens, é a dolce vita de um poder sem escrúpulos.
Dada a situação do adversário, brigando em várias frentes, ao Flamengo amanhã resta uma estratégia: jogar com intensidade máxima.
Lutar por cada milímetro do campo sem descanso.
O Flamengo não pode negociar dividida ou raça na quinta-feira.
É a melhor estratégia para vencer o jogo.
Outra questão é que a formação do meio de campo com Diego e Arão mais postados na intermediária defensiva deu muito mais consistência ao time. O Gerson quer ser o "volante-atacante" da época do Jorge Jesus. Só que isso tem prejudicado a equipe, tendo em vista o fato de que o sistema de jogo altamente compactado e de forte pressão quando sem a bola da época do Jorge Jesus não existe mais.
É melhor jogar dentro das limitações que se impõem e procurar fazer o simples.
O time tem tido muitas dificuldades em vencer jogos diante de adversários mais tradicionais.
Salve, Buteco! É claro que não vou reclamar de um 3x0 fora de casa com dois dos principais atacantes do time desencantando. Todavia, se a vitória contra um adversário tão fraco não pode servir de referência, é possível dizer que o jogo foi muito ruim, tecnicamente sofrível, em boa parte pelo gramado pesado no primeiro tempo, mas também pela incapacidade das duas equipes de fazerem bola rolar e trocarem passes durante os noventa minutos. Culpa dos jogadores ou do campo de jogo? Assistindo à transmissão do SporTV/Premiere, fiquei confuso sobre o estado do gramado, sem saber se era bom porque a drenagem foi eficiente ou ruim porque a bola não rolava direito.
No primeiro tempo, disputado sob a forte chuva que caía em Goiânia, achei que o Mais Querido apresentou alguns sinais de melhora, especialmente pela movimentação de Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol no ataque. Porém, o time atacou muito pela esquerda e muito pouco pela direita, não sei se pelas péssimas fases que Isla e Everton Ribeiro atravessam. O time jogou mais de vinte minutos praticamente no campo do Goiás, tendo a equipe esmeraldina esboçado um princípio de reação pouco antes dos 30 minutos de jogo. Após retomar a marcação alta, o Flamengo voltou a anular as ações ofensivas do Goiás e abriu o placar com Arrascaeta, sempre ele, com sua distinta clarividência e seu poder de finalização.
Na volta do intervalo, com o Goiás saindo um pouco mais para o jogo, os espaços apareceram e o placar começou a ser construído. Logo aos 2 minutos o goleiro Tadeu recebeu o cartão amarelo por derrubar Bruno Henrique fora da área, e aos 16 Everton Ribeiro forçou o goleiro esmeraldino a praticar uma boa defesa, mas foi no minuto seguinte, aos 17, num lance de retomada de posse de bola, que o Camisa 27, melhor da América do Sul em 2019, serviu Gabigol, que "estava pedindo a la Galvão". Os 2x0 trouxeram tranquilidade e a possibilidade de cozinhar o jogo, poupando especialmente os pendurados contra um adversário que se soltou mais ainda, trocando um volante por um atacante. O Flamengo tinha, naquela altura, um verdadeiro latifúndio para explorar na defesa esmeraldina, porém gol de Pedro só saiu nos acréscimos, aos 49 minutos.
Foi bom pelos três pontos, a volta ao G4 e, como disse no início do texto, por Pedro e Gabigol terem desencantado. Contudo, a verdade sobre o atual momento do time será revelada na próxima quinta-feira, em Brasília, quando o Flamengo receberá o Palmeiras, com o adversário no auge da confiança por haver se classificado para a final da Libertadores da América, apresentado grande volume de jogo contra o Grêmio (jornalistas e torcedores dizem que o placar não refletiu a superioridade palestrina) e goleado o Corinthians. O time de Abel Ferreira é muito organizado e afiado ofensivamente. Mesmo quando a bola não entra, percebe-se que as jogadas são bem articuladas e não obra do acaso ou de espasmos de individualidade do forte elenco. A boa fase do Palmeiras é fruto de um trabalho muito bem feito em relativamente pouco tempo do português à frente da equipe.
Futebol é momento, diz o velho ditado popular. O Flamengo no Campeonato Brasileiro/2020, até aqui, e especialmente com Rogério Ceni, vem sendo o "Anti-Robin Hood", pois toma dos pobres e entrega para os ricos. Praticamente implacável contra os rivais do Z4 e adjacências, o time vem demonstrado uma tibieza constrangedora contra os integrantes do G6, não tendo conseguido sequer uma vitória em 6 jogos (3 empates e 3 derrotas). Seria o time capaz de iniciar verdadeiramente uma reação, ser competitivo e vencer o forte Palmeiras na quinta-feira? Logo esse adversário, que há anos se sente tão a vontade nos contra ataques, cedendo a bola ao oponente?
Os créditos foram gastos e não existe mais margem para erros ou discursos de "pacto" e de "time mordido". O Palmeiras dará a exata medida do que esse time poderá fazer até a 38ª Rodada.
Chegou a hora da verdade para Rogério Ceni e grande elenco.
Segunda-Feira, 18 de Janeiro de 2021, as 20:00h (USA ET 18:00h), no Estádio Hailé Pinheiro ou "Serrinha", em Goiânia/GO.
Goiás: Tadeu; David Duarte, Fábio Sanches e Heron; Shaylon, Ariel Cabral, Breno, Douglas Baggio e Jefferson; Rafael Moura e Fernandão. Técnico: Glauber Ramos.
FLAMENGO: Hugo; Isla, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luís; Willian Arão, Diego, Everton Ribeiro e De Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabigol. Técnico: Rogério Ceni.
Arbitragem: Rodolpho Toski Marques (FIFA/PR), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Alessandro Álvaro Rocha de Matos (FIFA/PR) e Ivan Carlos Bohn (AB/PR). Quarto Árbitro: Eduardo Tomaz de Aquino Valadão (AB/RJ). Analista de Campo: Júlio Cesar Mota Fernandes (CBF/GO). Árbitro de Vídeo (VAR): Adrino Milczvski (AB/PR). Assistentes VAR 1 e 2: Lucas Paulo Torezin (CD/PR) e Jefferson Cleiton Piva da Silva (AB/PR). Observador de VAR: Gilberto Corrale (CBF/SP).
Transmissão: SporTV(TV por assinatura) e Premiere, Premiere Play e PFCI(sistema pay-per-view, aplicativo e internacional).
Bruno Spindel e Marcos Braz em coletiva. Foto: Alexandre Vidal / Flamengo
Durante esta semana que passou pipocaram notícias sobre insatisfações, grupos paralelos, cobranças (ou falta de), erros de diagnósticos e outras falhas de gestão no Departamento de Futebol do Flamengo. A temporada 2020 parece uma versão mal acabada e rica de 2010, uma “2010_v2”.
É preciso observar e discutir a questão da profissionalização, da estrutura e do funcionamento do DF, inclusive o papel da vice-presidência. Todos esperam por respostas, notícias e informações que podem ser publicadas e de alguma forma divulgadas no site do clube ou que esteja disponível nos conselhos. Questão de transparência.
Pouco se sabe sobre o organograma do clube, a descrição das funções no Departamento de futebol, as atribuições dos funcionários do clube e sobre os próprios profissionais que lá estão.
Algumas destas informações estão praticamente escondidas em UM dos vídeos da FlaTV no YouTube. Por que não publicá-las no site oficial do Flamengo? Não há o desejo de se saber do salário de ninguém, apenas das atribuições e funções (organograma e job discription). A estrutura hoje está indisponível na maior parte das plataformas oficiais de comunicação.
O deslocamento do antigo gerente para um novo cargo, uma gerência de transição (base-profissional) e o coordenador de futebol demitido não reposto servem de exemplo. Aparentemente, o diretor-executivo funciona mais como um trader executando as ordens de um conselho amador, do que como peça responsável pelo todo. São raras as entrevistas como homem forte em derrotas e vitórias, não apenas em contratações de atletas, como o habitual. Seria um diretor-financeiro específico para o futebol ou não?
A estrutura não se basta. O desempenho é ruim. Insatisfatório pelo investimento empregado. Não houve a reposição posterior de profissionais com a saída de Jorge Jesus (scouters, auxiliares e um psicólogo), assim como em outras especialidades dentro do departamento.
Talvez falte mão de obra qualificada para fazer o departamento andar, a estrutura parece enxuta demais. Há um vazio onde um supervisor é o entremeio sem gerência, nem coordenação no futebol, com o diretor-executivo numa ponta e o treinador na outra. Hoje estão apenas o supervisor e o diretor-executivo, talvez acumulando funções dentro do escopo do DF. As únicas funções não acumuladas são as de Saúde (comandadas por Márcio Tannure) e as de campo, inclusive as de observação e prospecção.
O time parece sofrer no campo com a falta de um gerente ou coordenador técnico, e até de auxiliares administrativos, mesmo com enorme qualidade técnica e diferença para os adversários a diferença não se faz presente por problemas de gestão. Qual seria o diagnóstico dos dias de imersão no Centro de Treinamento experienciado pelo Presidente Landim?
Um olhar atento consegue perceber que dentro do campo despencou o rendimento do elenco nas quatro valências fundamentais de um atleta (física, técnica, tática e psicológica). O time do Flamengo como um todo parece mais frágil, amorfo. O índice de lesões subiu na temporada 2020, o propalado protocolo não funcionou a contento e o clube foi incapaz de oferecer gramados em condições razoáveis para os atletas treinarem e jogarem.
Aliás, quem cuida da questão do gramado no organograma atual? Gramado é investimento, não custo. Pelo bem do espetáculo, pelo bem dos atletas e pelo resultado no campo.
As cobranças de desempenho no Departamento de Futebol não surtem efeitos positivos neste momento. Temos o time mais técnico do país e o elenco mais variado. Provavelmente existem relatórios e procedimentos documentados que nos ajudarão a retomar o rumo das vitórias e controlar ações e tomadas de decisões ruins, tanto pelo software de gestão SAP (do clube como um todo), quanto por outras ferramentas especificas para a melhor gestão do DF.
Cabe lembrar que a gestão não se faz apenas por “planilhas”, mas por pessoas e a gestão destas pessoas. E uma vez quebrada a confiança de alguma das peças, fica mais difícil recuperar.
Outra preocupação está no processo atual de formação das categorias de base. Foram 15 contratações apenas para o sub-20 no ano passado, o que leva a crer que diminuímos nosso potencial formador. É claro que devemos contratar para preencher lacunas ou buscar grandes oportunidades de mercado, mas 15 contratações? QUINZE? Deixamos de jogar a Copinha de 2020 com direito a WO nos três jogos. Em 2020 não levantamos taças na categoria.
O sub-20 foi a categoria campeã da Taça Guanabara, Bicampeã do Torneio OPG, Bicampeã Estadual, Campeã Brasileira e Campeã Supercopa do Brasil do ano anterior. No ano mais vitorioso em muitos anos (talvez o maior da História do futebol de base do clube), com 27 títulos no total – apenas o futebol de base em 2019. Preocupa a opção e o investimento em atletas de “meia-fornada” imediatamente às portas da equipe profissional.
É preciso saber sobre as mudanças de metodologia e políticas para a formação de atletas de base, principalmente para as equipes abaixo do sub-14, nosso futuro. Os atletas que iremos formar em todos os aspectos (socioeducacionais e esportivos).
Chegou a hora das propostas. Dependendo dos cenários que se apresentem no futuro próximo, todas as ideias abaixo parecem plausíveis. A perspectiva traz um pouco de ousadia no olhar para futuro do futebol do clube. A primeira medida (não a mais simples) seria contratar um diretor-esportivo.
A ideia da busca de um diretor-esportivo passa fundamentalmente em prospectar fora do pais. A estrutura profissional parece falha desde a “cabeça” do departamento, com um “diretor” cuja única função é financeira (aos olhos do grande público).
Obviamente sei que não se resume a isso, mas se observa Bruno Spindel praticamente como um “trader”. Principalmente, quando surge em viagens de negociações e apresentações de contratações de atletas, raramente em crises do departamento para dar explicações.
O diretor-esportivo ficaria abaixo do diretor-executivo no organograma. Hoje o nome mais proeminente do mercado (e disponível) é Luis Campos, que está livre desde sua saída do Lille. Seria ótima uma conversa franca e um projeto de longo prazo (em se tratando de Brasil), um contrato de quatro anos. Ele não deve ficar livre por muito tempo. A hora de uma conversa é agora! Campos deu uma excelente entrevista ao podcast “The Pitch Invaders”, do site Footure.
Caso não aceite trabalho no clube, pediria indicações de profissionais. Sem vergonha nenhuma, com humildade. Sondaria também Ramón Rodríguez Verdejo, o Monchi. Pelas mesmas razões, bases e com as mesmas motivações. Um grande projeto.
Depois do diretor-esportivo, o ideal é procurar um novo treinador. Ambições maiores. Reafirmo que treinador somente após a contratação do gestor esportivo. Não seria apenas para a temporada de 2021, e sim para um longo prazo, pensando em legado, mas com taças.
Falando em questões orçamentárias, reduzir a folha salarial do elenco em busca de um projeto esportivo de longo prazo ou a tentativa de um projeto ousado e forte poderá valer a pena. Investir em material humano fora do campo pode ser a receita das taças para o curto, o médio e o longo prazo. Qualidade de treino e gestão. Dois grandes nomes favoritos para uma tentativa dessa magnitude seriam Leonardo Jardim e Marcelo Gallardo. Por nome e pelo resultado.
Existem outros nomes menos famosos, mas não faria diferença pro entendimento do que se deseja explicar. Quatro anos de contrato em uma tentativa de projeto supra político, acima de qualquer ideologia dentro do clube. Um projeto para o clube, de clube. Projeto de Estado, não de governo. Depois destes passos, é fundamental iniciar o aprofundamento do profissionalismo do departamento, inclusive com medidas estatutárias, de governança, via Conselho Deliberativo.
Contratando e treinando os profissionais lá presentes, principalmente, formando, estruturando e… vencendo!
Sobre o comando da pasta, há confusão sobre atribuições e eficácia na ideia de um Conselho de Futebol. Já existe um Conselho Diretor. Está comprovado em duas gestões que um “conselhinho” de futebol ocasiona guerra fratricida por poder. E o termo “conselhinho” não é uma forma pejorativa trazida por este texto, sim a forma como os membros e a própria gestão se referem (ou se referiram) ao mesmo.
Mais produtivo e eficaz do que um conselho amador seria a formação de um conselho profissional pago e qualificado, com pessoas do mercado. Na mais segura das hipóteses, apenas o VP é o suficiente para orientação e fiscalização, já que existe o Conselho Diretor, repito.
A estrutura atual parece inchada demais em cima e demasiadamente vazia embaixo (Diretor-Executivo/”financeiro”, Gerente de Transição, Supervisor, Treinador. Está no site do clube)
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Não faz sentido! O investimento no profissionalismo e em postos-chave, hoje inexistentes, garantirá e calcará um presente e um futuro melhor estruturado.
O futebol do Flamengo precisa de excelência, buscar os melhores profissionais e as melhores práticas de gestão esportiva, trabalhar com mais tecnologia, serviços e conhecimento em prol do futebol. Essa busca não pode esperar, deveria começar agora!
Flamengo hic et Ubique
P.S.: Texto originalmente publicado na última sexta-feira no MRN.
P.S.2: Um prazer e uma honra voltar a esta casa e ter meu pedido de publicação do texto pré-jogo pelo Gustavo, Becêba e pelo Rocco. Obrigado por tudo! Mais uma vez e sempre! É ótimo estar em casa!
No excepcional filme “ FORD X FERRARI” ( sim,eu adoro fazer referência à filmes e citar cenas
fazendo analogia com situações reais. E quem não viu pode assistir o filme que não vai se
arrepender) , em certo momento o protagonista Ken Miles está analisando o novo Ford
Mustang.
Ele se volta ao executivo da fábrica, diz que o carro deveria ter a distância entre eixos
encurtada,perder metade do peso e ganhar um motor V8.
Acrescenta,ainda, que mesmo fazendo isso ele preferia um Chevy Chevelle.
E arremata : “ E o Chevelle é um péssimo carro.”
Estamos diante de uma situação dessas.
O Domenec não foi um treinador bom,longe disso.
Mas diante do Bambi de Tróia,meio que deixou até saudades.
Porque o time era grotescamente desequilibrado.
Um ataque excelente e uma defesa
horrorosa. Porém dava pra ver algum futuro ali. Peguem comentários de época daqui mesmo
no Buteco que vamos ver que o sentimento geral era de que se a defesa apresentasse um
mínimo de melhora o time iria decolar.
A volta de Rodrigo Caio era a esperança, inclusive
.
Já o time do Bambi de Tróia é absolutamente equilibrado. Ruim na defesa e no ataque em
iguais proporções.
Já teve tempo de sobra para treinar e a cada rodada o time só piora. Além disso escala de
modo agradar os chefes do e elenco e apaniguados.
Enquanto isso,em sono profundo,a diretoria segue inerte.
O Flamengo no espaço de menos de um ano voltou ao "quero meu Flamengo de volta" que tantos seguidores de gestões arcaicas e irresponsáveis gostavam tanto. Amador, descompromissado, cheio de amigos e aliados políticos atulhando departamentos. O Flamengo do "sonho azul" de 2013 em diante foi pro saco. Voltamos a ser o carro desgovernado que se arrebenta a cada curva, os quais os outros corredores dão várias voltas de vantagem.
Não era para ser assim, mas há dentro do clube uma "pulsão de morte", que é uma orientação em direção à morte e à destruição. Isto não é privilégio rubro-negro. Quantas pessoas são assim? Estão bem na vida, no casamento, de saúde e em um momento para outro destroem tudo? Seja se enfiando em drogas, arrumando amantes e com isto se descuidando do trabalho e do negócio pondo tudo a perder? Flamengo é isto. Um clube com pulsão da morte.
Depois de um 2019 arrebatador pôs tudo a perder. Se enfiou na droga da politicagem de clube, na contratação de indicados sem eficiência profissional, no afastamento de profissionais que fizeram sucesso no ano anterior, para voltar de novo a ser aquele amálgama de coisa ruim. Temos um grupo de amadores neófitos dirigindo o futebol e contratando comissões técnicas inexperientes que conseguiram estragar o brilhante time de 2019 ainda que tenham contratado reforços como Pedro e Thiago Maia.
Com este despreparo que destrói qualquer elenco de futebol, pois sem rumo, sem inteligência tática ou mesmo eficiência de treino, jogadores se sentem mais propensos á distração e produzem suas próprias "Pulsões de morte". E vai se destruindo. É inviável manter a estrutura caríssima a médio prazo com um time que não se destaca. Que não se tem esperança. Que a cada passo que o aproxime do primeiro lugar se afunda fragorosamente. E hoje vai despencando em posições no campeonato de forma justa para elencos mais baratos.
Pela reformulação amadora e horrorosa ocorrida no futebol não há chances de recuperação. É VP vereador, conselhinho de palpiteiros, VP Rasputin que comanda o grupo no poder e um diretor que parece mais um agente de negociação. Os reflexos deste suicídio administrativo pode e deve refletir nas finanças cedo ou tarde.
Mas aguardemos a troca de técnico. Irá resolver sim.
Fui otimista quando da contratação do Rogério Ceni, cujo trabalho tem sido muito aquém do esperado, e estou otimista de que o clube, o quanto antes, contratará uma comissão técnica altamente qualificada.
Não há tempo a perder. Independentemente do resultado do próximo jogo, o Flamengo precisa de uma comissão técnica competente, vencedora e ambiciosa.
O trabalho vai muito além dos resultados imediatos neste Campeonato Brasileiro, que sequer têm sido obtidos.
Salve, Buteco! Rogério Ceni, enquanto treinador do Fortaleza, enfrentou o São Paulo, clube no qual foi ídolo quando jogador, pelo menos três vezes nesse semestre, e o Ceará várias vezes nos últimos anos. Contra esses três adversários, no comando do Flamengo, acumulou 3 derrotas e um empate em quatro jogos, contando o jogo de ontem. Números simbólicos, que explicam a absoluta nulidade do seu trabalho, que não consegue ser minimamente eficiente nem mesmo contra adversários bem conhecidos. Ao abrir o placar aos 12'05" do primeiro tempo, o Ceará possuía mais tempo de posse de bola e efetivamente se impunha, em pleno Maracanã, contra um Flamengo que não conseguia encaixar sequer um contra-ataque. Ainda que se pondere que era apenas o início de jogo, a forte imposição do time cearense demonstra, quando menos, o despreparo estratégico de Ceni para enfrentar um conhecido adversário, que talvez tenha o elenco com mais força física da Série A em 2020/2021. Permitir ao Ceará tomar a iniciativa do jogo e, em seguida, abrir o placar na ensolarada tarde de domingo foi um erro crasso para uma equipe que tem se caracterizado por ter pouca intensidade e pouquíssima capacidade de finalizar e marcar gols, apesar dos altos percentuais de posse de bola.
Em que pese ter melhorado no segundo tempo, o Flamengo continuou no modo arame-liso, pois finalizou pouco e sem qualidade. O volume de jogo foi muito mais consentido pelo Vovô do que efetivamente imposto pelo Mais Querido. Para piorar, o próprio treinador segue se mostrando incapaz de avaliar o próprio trabalho com um mínimo de lucidez. Além do bizarro autoelogio, referindo-se à suposta qualidade dos treinamentos, a afirmação de que os números do time refletem controle sobre os adversários aproxima-se de um surto, tamanho o absurdo.
O Flamengo de Ceni é um nada, uma alma penada que vaga a esmo no limbo situado entre as tabelas rápidas do time de Jorge Jesus e a amplitude ofensiva posicional de Domènec Torrent. Sua Diretoria vaga no mesmo purgatório.
Deprimida, a torcida sofre assistindo a esses espectros arrastarem as correntes durante as últimas rodadas da malsinada temporada de 2020.
Domingo, 10 de Janeiro de 2021, as 16:00h (USA ET 14:00h), no Estádio Jornalista Mário Filho ou "Maracanã", no Rio de Janeiro/RJ.
FLAMENGO: César; Isla, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luís; Willian Arão, Gérson, Everton Ribeiro e De Arrascaeta; Bruno Henrique e Pedro. Técnico: Rogério Ceni.
Ceará: Richard; Eduardo, Tiago Pagnussat, Luiz Otávio e Bruno Pacheco; Fabinho, Fernando Sobral e Vina; Lima, Léo Chú e Cléber. Técnico: Guto Ferreira.
Arbitragem: Paulo Roberto Alves Junior (AB/PR), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Jorge Bruno Boschilia (FIFA/PR) e Sidmar dos Santos Meurer (AB/PR). Quarto Árbitro: Rafael Martins de Sá (CD/RJ). Árbitro de Vídeo (VAR): Daniel Nobre Bins (AB/RS). Assistentes VAR 1 e 2: Diego Pombo Lopez (AB/BA) e André da Silva Bitencourt (AB/RS). Observador de VAR: Alicio Penna Junior (CBF/MG). Transmissão: Rede Globo (aberta) e Premiere, Premiere Play e PFCI(sistema pay-per-view, aplicativo e internacional).