terça-feira, 31 de março de 2015

Gestando Vantagens

O mais importante para o Flamengo neste momento é a criação de um círculo virtuoso de grandes receitas, aproximação da torcida do time/clube, associação em massa e a criação de uma cultura no torcedor de ir ao estádio (Matchday bem executado), aspecto que vem se perdendo com o tempo por inúmeros fatores. A comercialização de pacotes de ingressos pode representar uma antecipação importante de receitas, auxiliando no fluxo de caixa do clube e a possíveis contratações de atletas. Nada disso impediria a comercialização de pacotes curtos, com objetivos de arrecadação rápida e assimilação simples.

Em 2014 foram comercializados 23.500 pacotes para a disputa da Taça Libertadores de América, mesmo com a “não tradição” desse tipo de promoção e venda, consideramos que houve sucesso, ainda que a disputa e o pacote tenha se resumido à apenas três partidas. O pacote é uma alternativa para a captação de uma “base sustentada de torcedores” no estádio, receita nova e limpa, ajudando a equipe fora do campo e criando uma demanda de nova de ingressos avulsos, nos dias de jogos. A venda de pacotes faz com que o Flamengo jogue seus jogos no Rio de Janeiro, com o apoio da torcida sem prejuízo técnico e com ganho financeiro.

A antecipação de receita limpa e nova traz lucro com ingresso avulso no dia do jogo (Matchday), dos torcedores que não compraram o pacote de ingressos, e nem aqueles estão no programa de sócios torcedores. Pode ser um "upgrade" na adesão de torcedores avulsos, que atualmente vão aos estádios, porém não fazem parte do programa Nação Rubro-Negra, além de elevar a ocupação média e a arrecadação do clube em suas partidas. A cadeira que fica vazia é o maior custo para o promotor de qualquer espetáculo.

Culturalmente, o torcedor de futebol no Rio de Janeiro decide ir aos jogos no dia ou muito próximo, e esse é um complicador em relação ao planejamento. Quando existe uma base, previsão de casa cheia, a ser confirmada pelos pacotes vendidos anteriormente, fica “mais fácil” lotar o estádio. Essa afirmação é subjetiva, uma percepção da realidade, observação. Quantas foram as vezes que nós rubro-negros fomos ao estádio por imaginá-lo lotado? O torcedor é passional, movido pelo espetáculo que promove nas arquibancadas e pela necessidade do time no campo, curte entrar no jogo e cobrar, participar.

É importante que o Flamengo controle a entrada de seu torcedor. Só entrará com meia entrada quem realmente tiver esse direito, mesmo que o indivíduo entre no estádio com 30 minutos do primeiro tempo. Isso de certa forma já vem sendo executado pelo clube, com os cartões ingressos distribuídos aos STs na adesão ao Programa, em lojas físicas. Se a medida for expansível para todos os torcedores do clube que estão inclusos no Cadastro Rubro-Negro, fica mais simples a identificação e a entrada deste torcedor no estádio, permitindo uma melhor experiência no Matchday. O controle do público simplifica sobremaneira.

O pacote de ingressos é um modo de “dar tempo” para uma reformulação no programa de sócio torcedor, contestado por boa parte dos não-associados. O ingresso traz receita dividida com a concessionária, mas o plano de ST dá receita direta ao clube. O pacote equilibra a questão se oferecido exclusivamente ao ST. Há de se pensar nele rapidamente. Uma das ideias seria a implementação de pacotes mensais, já que o Flamengo joga normalmente 3 partidas por mês sob seu mando, exceto nos meses de agosto e setembro quando o calendário fica mais apertado. O pacote deixaria de fora as partidas pela copa do Brasil, onde se valoraria de acordo com a fase em questão.

Vantagens
Ingressos antecipados e a preços mais baixos para o ST
- Comercialização das partidas antecipadamente (por fases)
- Promoções para incentivar o torcedor. O que o clube pode oferecer? Material + Intangível (Matchday, Camarotes) Vender a experiência.
- Limitar os pacotes à 30.000 ingressos ou vender por lotes
- Cadastro Rubro-Negro ativo, cartão/CPF, comodidade e controle, segurança
- Torcedor fiel e paga menos (programa de pontos), ampliação do programa de ST
- Adiantamento de receitas/menor custo operacional
- Ocupação do estádio maior; Estádio mais cheio, chama mais torcedores
- Criação de um círculo virtuoso

Lembrando que ser Socio-Torcedor ajuda ao clube ficar mais forte, não “ajuda a gestão”. O governo passa, mas o Flamengo fica. Cada um tem o direito de fazer o que quiser, não precisa forçar ninguém a fazer o que não deseja, mas é importante para o futebol do Flamengo a associação de sua torcida. Quem é ST, leve um amigo, um familiar para o programa, quem não é associe-se. Quem não quiser ou puder, continue torcendo. Somos todos Mengo!

segunda-feira, 30 de março de 2015

Por Uma Mudança de Mentalidade

Salve, Buteco! Depois de uma semana que começou com um clássico cheio de incidentes contra o Vasco da Gama, teve um meio de semana no qual o Flamengo mal teve atletas para completar o banco de reservas na quarta-feira, tendo atuado muito desfalcado contra o Bangu, e terminou, no sábado, com a pior partida no ano, com o time jogando de forma apática, desinteressada e praticando um futebol pobre tecnicamente na vitória contra o Bonsucesso, fica difícil, senão impossível avaliar de forma séria e substancial o real momento do time. Que o futebol não é vistoso, acredito que se trate de uma unanimidade. Até que ponto há um relaxamento dos atletas nesses jogos menores para se pouparem visando as finais do Estadual e onde realmente começam os problemas é a grande pergunta, ao menos para mim. Que o elenco precisa de alguns reforços, é fato, mas até que ponto esse elenco poderia render mais em partidas de menor expressão, já que os clássicos na Taça Guanabara são raridade e esporádicos, é a minha dúvida.

Se pudéssemos identificar, desde o início da temporada, as partidas que mais exigiram do time, acredito que escolheria o amistoso contra o Shakhtar, as duas partidas do torneio de Manaus, os clássicos do Estadual e, ainda que em uma escala menor, mas pelo caráter eliminatório da competição e pela boa campanha do adversário no campeonato gaúcho, os dois confrontos contra o Brasil de Pelotas. Ao todo, 5 (cinco vitórias), 1 (empate) e 1 (derrota). As demais partidas, ainda que disputadas contra pequenos que fazem excelente campanha no estadual, como é o caso do Madureira, eu classificaria como confrontos de menor expressão. Neles, os números ganham ainda mais corpo. Se compararmos com outras grandes equipes em estaduais, ainda que relevando a utilização de reservas em algumas partidas por conta da Libertadores, os números continuam muito bons. E se avaliarmos o desempenho dentro de campo, comparando-o com essas mesmas equipes, eu diria que apenas o Corinthians joga um futebol de melhor qualidade do que o Flamengo no cenário nacional. Nada mal para quem passou tantos apertos no Brasileiro/2014 e terminou em um "brochante" 10º lugar.

Ainda assim, não há justificativa plausível para disputar uma partida com tão pouco interesse como no sábado contra o Bonsucesso. A atuação foi tão ruim que até Luxemburgo, bastante equilibrado e sereno em suas declarações na atual passagem pelo comando técnico do Flamengo, admitiu que a atuação foi simplesmente horrível. Observem que, independentemente da opinião a respeito da qualidade do elenco (há quem o ache fraco, há quem o ache mediano e há quem o ache até bom, faltando algumas peças decisivas), ou a respeito das opções e do próprio trabalho do treinador, parece evidente que o time relaxa em partidas com o perfil da de sábado, o que, diga-se de passagem, não é exclusividade do Mais Querido. Nesse ponto, pondero que, se o futebol brasileiro precisa buscar referências no futebol europeu atual para voltar a ter qualidade, ainda que concomitantemente resgate suas raízes, há um ponto que, na minha modesta opinião, seria decisivo para "desvirar o fio": a falta de compromisso e foco dos atletas no trabalho, que os impede de levar a sério os menores jogos, e também por isso os afasta da mentalidade vencedora, daquela concentração ou foco que distingue os campeões, que tanto tem faltado nos jogos de maior porte.

É utópico pretender que o futebol brasileiro venha a ter essa determinação? É fantasioso imaginar que o início desse processo possa se dar também pelo Flamengo? Ou será que o futebol brasileiro ou o Flamengo sempre foram assim e não é esse o caminho?

***

Se tivesse que avaliar hoje o trabalho do Luxemburgo, eu diria que estou absolutamente surpreso com a serenidade e a lucidez dos critérios por ele até aqui utilizados. Malgrado alguns episódios difíceis de serem compreendidos, como as substituições no jogo de volta contra o Atlético/MG pela Copa do Brasil em 2014, em geral não tem fácil encontrar defeitos evidentes ou motivos para reclamar de modo mais incisivo do trabalho do nosso treinador. Arrisco dizer que, quando chegar o momento de encerrar a sua atual passagem pelo comando técnico do clube (seja lá quando isso vier a ocorrer), não será nem um pouco fácil substituí-lo, dada a conjunção de qualidades positivas que vem demonstrando: experiência, conhecimento do clube, utilização de critérios lógicos na seleção de jogadores e escalação, boas escolhas/aval de reforços dentro do orçamento limitado do clube (Pará, Pico, Cirino, Arthur Maia, Jonas), identificação e escolha dos atletas da base que devem comnpor o elenco profissional (Douglas Baggio, Jajá, Matheus Sávio), a distância da política interna em ano eleitoral e, finalmente, a serenidade e a ponderação que vem mostrando no trato com a arbitragem e a imprensa (uma surpresa, sem dúvida). Tudo bem diferente de 2010/2011, por exemplo.

Muitas dessas qualidades representam evolução em relação ao que Luxemburgo apresentou em trabalhos anteriores, dentro ou fora do Flamengo. Fico me perguntando, em comparação a sua última passagem, em 2011, o quanto isso vem sendo propiciado pelo ambiente de trabalho profissional, sério, sadio e probo que hoje o Flamengo tem no seu Departamento de Futebol e na sua Diretoria em geral, que inclusive impõe limites e obrigações claras ao próprio Luxemburgo. Acredito piamente que esse contexto, se não define como causa, ao menos facilita o amadurecimento profissional do nosso treinador. O ambiente profissional e o treinador não entram em campo, mas no cenário nacional atual, no qual não vejo, além do Corinthians (com uma crise financeira prestes a explodir), um time visivelmente melhor do que os outros, podem se tornar uma sólida base para uma boa campanha.

Retomando a análise comparativa com os rivais nacionais, prevejo um campeonato brasileiro com algumas características semelhantes as do certame de 2009, no qual a pontuação do campeão e dos classificados para a Libertadores não foi muito alta. Se Wrobel, Caetano e Luxemburgo acertarem nos dois reforços que virão para o meio e o ataque, acredito que o Flamengo estará na briga pelo topo da tabela.

***

Semana vazia, com tempo para treinar e recuperar alguns atletas visando o Fla-Flu, o último clássico antes das finais e que definirá o "Torneio dos Superclássicos". Não quero ser contraditório e cornetar o Luxemburgo, mas se ele vem manifestando o desejo de jogar com três volantes, será que não poderia testar um volante com mais pegada (Jonas ou Márcio Araújo), além de Canteros e Luiz Antonio com funções mais ofensivas? Com a palavra, @s amig@s do Buteco.

SRN a tod@s.

domingo, 29 de março de 2015

Alfarrábios do Melo

Saudações flamengas a todos,

Tinha programado encerrar essa semana a brincadeira do Flamengo em Tweets, que comecei semana passada. Tudo bonitinho, tudo dentro do previsto, notinhas prontas, texto embalado e eis que o computador pifa aos 40 do segundo tempo.

Daí que fiquei órfão. E os tweets ficarão para a semana que vem. Hoje vou ter que lançar alguns “causos”. Espero que apreciem.

Com relação ao jogo de domingo passado, chamou-me a atenção a foto tirada entre Romário e Luxemburgo, ex-desafetos que já se reconciliaram reconhecendo terem exagerado, ambos, na condução de suas desavenças em 1995. Legal, mas na época perdeu o Flamengo. De qualquer forma, acabei me recordando do episódio que se tornou a gota d’água na briga dos dois: corria o Estadual, Romário estava afastado, por conta de uma lesão muscular sofrida na primeira partida contra o Gama, na Copa do Brasil. Ocorre que, durante o processo de recuperação, o Baixinho andou disputando animadas partidas de futevôlei, ignorando olimpicamente os exercícios prescritos pelos profissionais do Flamengo, o que irritou Luxemburgo. Vaidoso, o treinador quis mostrar quem mandava. No dia de uma importante partida em Volta Redonda, já pelo Octogonal Final, Luxemburgo mandou chamar Romário, que se dizia curado, para a partida contra o time local. O atacante, que não havia treinado, rumou com seu próprio carro até a Cidade do Aço. Chegando ao estádio, recebeu de Luxemburgo a informação de que estava fora da partida, pois “não havia concentrado”. Profundamente irritado (queria jogar, pois disputava a artilharia com Túlio), Romário assistiu ao jogo do banco de reservas. E nunca mais se entendeu com o treinador. Em última análise, a briga influenciou (talvez tenha sido decisiva) na perda do título do Centenário.

Bem, já se passaram 20 anos. E hoje o Flamengo enfrentou o Bonsucesso. O velho Bonsuça, da Teixeira de Castro que, ao menos nesses anos em que eu acompanho futebol, costuma ser um adversário dócil, dificilmente tirando pontos do rubro-negro. Mas em duas ocasiões, os rubro-anis (que ostentam em sua história terem revelado Leônidas da Silva) andaram aporrinhando.

1982, Taça Guanabara, Moça Bonita. O Bonsucesso, um dos piores times do campeonato, oferece encarniçada e estranha resistência ao Flamengo de Zico, Campeão do Mundo. Abre o placar no início. Logo depois Leandro empata num chute cruzado, mas Dé, o Aranha, novamente coloca o Bonsucesso na frente. No finzinho do primeiro tempo, Zico empata novamente. Segunda etapa, Carpegiani tenta mexer no time, que não responde e passa a maior parte do tempo sendo pressionado. Quando o empate parece inevitável, a dois minutos do fim, Zico cobra uma falta na cabeça de Adílio (lance parecido com o quarto gol no jogo dos 6-0 no Botafogo). O Neguinho da Cruzada fulmina, a bola passa pelo goleiro, mas antes de chegar às redes o zagueiro Ademir corta de testa. A bola bate no travessão e se perde. O árbitro Luís Carlos Gonçalves, o rumoroso Cabelada, corre para o meio sem pestanejar, o que dá início a um monumental sururu dentro e fora de campo. As fotos e a imagem da tevê não são conclusivas, e não dá para afirmar se a bola entrou ou não. De qualquer forma, o gol é confirmado, o Flamengo vence por 3-2, é pesadamente criticado e, na semana seguinte, uma imprensa reticente acaba se rendendo a um verdadeiro show de bola de Zico & Cia no Fla-Flu, 3-0, todos os gols no primeiro tempo, torcida gritando “queremos seis”.

O outro jogo é de 1983, também na Taça Guanabara. O Flamengo vive o auge da crise decorrente da venda de Zico. Dunshee de Abranches acaba de renunciar à Presidência, após a calamitosa derrota para o Botafogo (0-3), e o treinador Carlos Alberto Torres também é demitido. Enquanto não se definem os novos comandantes, o preparador José Roberto Francalacci assume o time. Desmotivado, desnorteado e sem rumo, o Flamengo faz uma partida desastrosa no Maracanã e empata com o Bonsucesso (1-1), jogo em que não sai derrotado graças às várias defesas milagrosas de Raul, apontado como o melhor em campo. Muito vaiados, os jogadores chegam a ser abordados por alguns torcedores mais exaltados. Um deles pergunta a Júnior até quando o Capacete irá seguir “rebolando em campo”. Nervoso, Júnior acerta-lhe um soco no nariz e vai embora. Na época, o caso não ganha muita repercussão, até porque os problemas do time dentro e fora do campo já são suficientes para encher as páginas de esportes.

Outra do Bonsucesso. Foi contra os rubro-anis que o Flamengo atuou, pela primeira vez no Brasil, com a camisa de listras largas que fez sucesso nos anos 80-90. Foi na estreia do Estadual de 1980 e o Flamengo venceu por 2-0, gols de Nunes e Júlio César “Uri Geller”, em partida em que a exibição do time foi pesadamente criticada.

Falando em camisa, termino esse pot-pourri mal disfarçado com uma perguntinha irônica: e a Papagaio de Vintém, hein? Não era azarada, micada, agourenta? É o tal negócio. Põe em campo que um dia esse tipo de escrita acaba. Taí. 2-0.

Em tempo: o time fez uma partida medonha, indigente, e sem medo de errar uma das três piores exibições no ano, talvez a pior. Mas meu nível de preocupação com esse fato é zero. Jogar de forma sonolenta contra time pequeno antes de clássico é especialidade da casa. Ninguém quer ficar fora de jogo importante, então se costuma tirar o pé.

Boa semana a todos,


sábado, 28 de março de 2015

Bonsucesso x Flamengo



Campeonato Estadual 2015 - Taça Guanabara - 13ª Rodada

Bonsucesso - Preto; Ryan, Jadson, Elton e Cristiano; Júnior, João Cleriston e Matheus Salgado; Deivyson, Denílson e Lucas Fernandes. Técnico - Marcelo Salles.

FLAMENGOPaulo VictorParáWallace, Bressan e AndersoPico; Márcio Araújo,  Canteros e Eduardo dSilva (LuiAntonio); Gabriel, Alecsandro e Marcelo Cirino.

Data, Local e Horário: Sábado, 28 de março de 2015, as 16:00h (USET 14:00h/PRUCT/GMT 15:00h), no Estádio Olímpico João Havelange ou "Engenhão" ou "Nilton Santos", no Rio de Janeiro/RJ.

Arbitragem - Leonardo Garcia Cavalheiro, auxiliado por Rodrigo Figueiredo Corrêa e Rodrigo Pereira Joia.


Qual a nota esse time merece?

Salve amigos do Buteco,



Nestes últimos dias tenho observado algumas discussões mais calorosas sobre a qualidade e o potencial do grupo atual de jogadores. Há uma parcela da torcida que acredita que o grupo não passará vexame no Brasileiro, outra que sonha em uma vaga na Libertadores com 2 ou 3 reforços e há ainda um grupo mais pessimista que teme novos momentos flertando com a “zona da confusão”.

Este ano só o fato de o clube estar dando continuidade ao trabalho realizado pelo Luxemburgo no 2º semestre de 2014, já dá nítidas vantagens se compararmos com a preparação dos dois anos anteriores. Em 2014 tínhamos o Jayme em rota de colisão com o grupo, além da ressaca pós-eliminação da Libertadores e em 2013 o grupo estava nas mãos do despreparado Jorginho.

Apesar de ainda cometerem diversos deslizes, o trio Luxemburgo, Rodrigo Caetano e Wrobel me parece mais bem preparado do que nomes como Wallim, Pelaipe, Ximenes, Dorival Jr, Ney Franco, Jayme, entre outros.

Gostei bastante da decisão de termos um elenco mais enxuto no início de 2015, até para todas as peças do elenco rodarem e a comissão técnica ter uma noção melhor de quem realmente pode contar para o restante da temporada.

Se pararmos para analisar, dos seis reforços anunciados (Thalysson, Arthur Maia, Pará, Bressan, Jonas e Marcelo Cirino), quatro já são considerados titulares do clube, se contarmos com a lesão e possível saída do Samir. Sinal de que os reforços que chegaram vieram para suprir algumas das carências existentes no elenco.

Dois seis nomes, talvez o único que não vingue e não deva encerrar a temporada no clube seja o Thalysson. De ponto positivo, temos a contratação do Cirino, que é nitidamente um jogador acima da média e um dos melhores reforços do futebol brasileiro neste ano e as boas apresentações do Jonas e Pará. O Bressan está longe de me encher os olhos, mas a princípio não tem comprometido com falhas individuais e inclusive já meteu um golzinho.

Para saber até que ponto esse time pode render, é importante compararmos o seu aproveitamento e futebol apresentado com a preparação dos principais rivais. Fiz uma tabela com a quantidade de jogos oficiais dos considerados 12 grandes e veremos que o clube não está muito abaixo dos principais rivais como muitos apostam.



É evidente que os times que disputam a Libertadores já participaram de confrontos bem mais complicados do que as peladas dos estaduais e Copa do Brasil, mas já cansei de ver o Flamengo acumulando tropeços atrás de tropeços contra equipes menos expressivas ao longo dos últimos anos.

Concordo com muitos em que o ápice do time na temporada foi o 2º tempo do jogo contra o Vasco e que a disputa da fase decisiva do Carioca deve começar a nos dar uma ideia melhor do real potencial deste time.

Se forem confirmadas as chegadas do Armero e Montillo, devemos ter um salto de qualidade, apesar de continuarmos sem garantias se o clube realmente partirá para a briga da Libertadores.

O que mais me preocupa nesse início de temporada são as lesões! Assim como no ano passado, o elenco do Flamengo tem passado boa parte do campeonato no departamento médico e desfalques importantes como o Everton impactam diretamente no desempenho do time.

Não sei se temos algum problema nesta área do clube, se os jogadores foram muito exigidos nesse início de temporada ou se é o histórico dos jogadores que preocupa, mas algo não está legal e não é de hoje.

A minha nota para o time é 6,5 devido ao futebol sonolento apresentado na maioria dos jogos contra os pequenos, mas se ganharmos o clássico contra o Fluminense no domingo de Páscoa, posso aumentar a média para 7,0 tranquilamente.

E para vocês, qual a nota vocês dariam para o elenco atual do Flamengo e o que esperam para o restante da temporada?  

P.S: Renovei pelo terceiro ano consecutivo o meu plano de ST, apesar de não acumular muitos benefícios por morar em Barueri-SP. Continuo acreditando que esta será a melhor maneira do futebol evoluir e confio no trabalho executado pela diretoria. Seja sócio torcedor, você também!


SRN e bom final de semana a todos! 

sexta-feira, 27 de março de 2015

Todo Amor ao Mengo





Irmãos rubro-negros,


hoje eu quero fazer uma homenagem ao torcedor do Flamengo. 

Na verdade, a homenagem não é minha, mas de Mário Filho.

Mário Filho conheceu o José Lopes e traçou-lhe um retrato fiel.

Com vocês, José Lopes, com tintas escritas por Mário Filho.

“A barraca do Flamengo pode ser vista todos os dias – menos às segundas-feiras – hoje aqui, amanhã ali, nas feiras livres. Às terças-feiras vai para a Praça Vieira Souto, em Ipanema; às quartas-feiras vai para a Praça Serzedelo Corrêa, em Copacabana, às quintas para a Penha, às sextas para a Praça José de Alencar, aos sábados volta para Copacabana – Rua Leopoldo Miguez – e aos domingos está lá no Engenho de Dentro.

Chama atenção logo. Tem uma placa, larga; em cada ponta, uma flâmula do Flamengo. Lê-se de longe: Barraca do Flamengo. E vê-se um escudo bem no centro; é o escudo do campeão de terra e mar. Não precisava escudo nem flâmula, nem o nome, gritante, de Barraca do Flamengo. Quem não sabe que aquela barraca, toda pintada de vermelho e preto, é a Barraca do Flamengo? O dono, o José Lopes, acha, porém, que, quanto mais Flamengo, melhor. 

O José Lopes é gordo, alegre, tem a cara redonda como um queijo de Minas. Há, no balcão, pilhas de queijos de Minas, de latas de manteiga. A barraca é de laticínios. Mais adiante, pode-se ver outra barraca; a da negra Teresa (que vende sabão), com um escudo do Flamengo no pano.

Um dia mexeram com a negra. Ela comprou vinte e cinco cruzeiros de fogos e soltou foguetes em plena feira. O fiscal da Prefeitura não gostou – era de outro clube – multou a negra Teresa e cassou-lhe a licença da barraca. O José Lopes pagou a multa da negra Teresa – ela tinha mandado pintar o escudo Flamengo no pano da barraca a conselho dele – e agarrou-se com todos os flamengos de prestígio que andavam por aí. 

Um deles se chamava Renato Meira Lima (rubro-negro fanático, freqüentador do Café Rio Branco, antigo reduto flamengo no Centro do Rio de Janeiro, na esquina das Ruas São José e Rodrigo Silva); era simplesmente diretor de fiscalização da Prefeitura.

E a negra Teresa pôde carregar de novo as barras de sabão para a feira, arrumá-las no balcão e nas prateleiras da barraca de pano, com um escudo do Flamengo.

O José Lopes esperou pela primeira vitória rubro-negra. Na terça-feira – não pôde ser antes, pois nas segundas não há feira – apareceu com um embrulho enorme de fogos. E toca a soltar foguetes. Os foguetes subiam, rasgando o ar. Lá em cima explodiam. Só não soltou bombas para não assustar a freguesia. A Praça Vieira Souto, cheia de gente – senhoras acompanhadas pelas empregadas, que carregavam os cestos das compras. São João ainda estava longe, mas o Flamengo tinha vencido. E o fiscal não apareceu para multar o José Lopes, para cassar-lhe a licença da barraca.

A negra Teresa deixou um moleque tomando conta das barras de sabão e foi ajudar o José Lopes a soltar os foguetes. Antes que o foguete explodisse lá  , ela gritava: 'Flamengo!' E o José Lopes mais alto ainda, repetia: 'Flamengo!' Assim não havia necessidade de ninguém perguntar por que tanta alegria de festa de roça.


Os fregueses dos outros clubes paravam, caçoavam com o José Lopes – 'eu não devia comprar mais nada aqui.' Mas compravam, continuavam comprando. Os queijos de Minas da barraca do Flamengo são frescos, a manteiga é boa e depois o José Lopes não faz mal a ninguém.

...


Pelo contrário: é um bom homem, de coração aberto. E avisa antes. A gente vem de longe e já sabe que ele é Flamengo. Basta olhar para a barraca, quando ele está na feira; para a roupa dele, quando ele se veste para vir à cidade, para ir a um jogo de futebol.

Ainda não chegou ao ponto de vestir uma roupa preta e encarnada. A gravata dele, porém, tem pelo menos vinte escudos do Flamengo. Encontrou a gravata na Casa Lima Tôrres, ali na Rua dos Andradas. Ia passando, uma coisa preta e vermelha fê-lo parar. Era uma gravata. O José Lopes entrou, perguntou quantas gravatas iguais àquela a Casa Lima Tôrres tinha. Ficou com todas. Muda de gravata todos os dias. Parece que é a mesma, é uma igualzinha.

O lenço é como a gravata, salpicado de escudos do Flamengo. Escudos do Flamengo, de um lado e do outro, abotoam-lhe os punhos da camisa. O suspensório é preto e vermelho; o cinto, preto, e vermelho. E na fivela, outro escudo do Flamengo salta aos olhos. Por isso o José Lopes não abotoa o paletó, anda de paletó aberto, para que todo mundo veja o cinto, a 'chatelaine' pendurada num pano preto e vermelho.

E quando alguém se espanta – 'para que tanto escudo do Flamengo, tanto preto e vermelho?' – José Lopes diz que aquilo não é nada. A casa dele, sim, tem paredes; nas paredes ele pode pendurar o que quiser do Flamengo. Flâmulas, bandeiras, quadros de times.

Como abre o paletó para que todo mundo lhe veja o cinto com um escudo do Flamengo, a 'chatelaine' preta e vermelha, o José Lopes abre as janelas da casa dele. Quem passar pela casa 13 da Rua Argolo, 19, olha, sem querer, para dentro. Ali mora um flamengo. E não um flamengo igual aos aos outros, um flamengo como há poucos, como não há. De fora, vê-se muita coisa; de dentro, então, nem se fala.

O José Lopes faz anos... os amigos dele têm de comprar um presente com as cores vermelha e preta, com um escudo do Flamengo. São bonecos de massa, bonecas de pano, almofadas com o escudo do Flamengo bordado, trabalhos de tricô – para enfeitar as cadeiras, o sofá – em vermelho e preto. O presente pode não valer nada. Se tem as cores do Flamengo, vale tudo para o José Lopes. Da felicidade dele está nisso: em ser flamengo,mais flamengos do que os outros.

A mulher dele, dona Matilde, para agradá-lo veste blusas com pintas vermelhas e pretas. 'Assim dá gosto sair com você, minha filha'.

Até a cachorrinha dele virou 'Flamengo'. 'Vem cá, Flamengo!' – chama José Lopes. A cachorrinha vai, balançando o rabo.

Dona Matilde levou a cachorra para ser vacinada. O posto era no campo do Vasco. Havia uma porção de vascaínas; umas com os cachorros no colo, outras com os cachorros presos por uma corrente. Dona Matilde chegou, perguntaram logo: 'Que cachorra é essa?' 'É a Flamenga!' – dona Matilde respondeu em voz alta, para todo mundo ouvir.

O veterinário achou graça – talvez fosse Flamengo – e vacinou a cachorra e primeiro lugar, para indignação das vascaínas, que tinham chegado antes e estavam esperando. Uma delas não se conteve: 'Este raio do Flamengo anda sempre a atrapalhar o Vasco'. Dona Matilde fingiu que não tinha ouvido; em casa contou ao marido. O José Lopes trouxe a cachorra para o colo, brincou com ela. 'Agora sim, és do Flamengo'.

...

O José Lopes não é desses que, quando o Flamengo perde, deixam de botar o escudo no peito durante alguns dias. O Flamengo perde, aí é que ele faz questão de se vestir de Flamengo. E levanta a cabeça, e não foge com os olhos.

Em dia de jogo vai para a sua cadeira, enfeitado com as cores do Flamengo. O Flamengo entra em campo, ele bate palmas, o outro time entra em campo, ele cruza os braços. Não mete os dois dedos na boca para assobiar, não faz uh! uh!

Também, quem estiver perto dele tem que respeitar o Flamengo. Se não, ele briga. Um dia, em São Januário, Leônidas ainda estava no Flamengo, um vascaíno gritou: 'Não me furtes o relógio do mastro!'. O José Lopes foi para cima do vascaíno. E os fuzileiros navais ajudaram o José Lopes. Torciam pelo Jocelino, que corria em campo com a camisa rubro-negra e que era fuzileiro com eles.

Fundou um clube: Apaixonados do Clube de Regatas do Flamengo. No  Apaixonados só pode jogar quem for Flamengo de coração. No Triângulo, outro clube que o José Lopes fundou, há lugar para jogadores que torcem por outros clubes. A camisa do Triângulo, porém, como a do Apaixonados, é igual à do Flamengo.

O José Lopes deu uma sala da sua casa para a sede do Apaixonados. Vestiu os jogadores direitinho, não fez economias. Todo jogador bonzinho não demora no Apaixonados. O José Lopes vai falar com o Flávio (Costa, ex-jogador e técnico do Flamengo, com Amado (ex-goleiro do Flamengo), combina tudo e, no dia do treino, aparece com o jogador pelo braço.

O Apaixonados foi fundado para isso: para dar jogadores ao Flamengo.

No dia em que um Zizinho sair do Apaixonados para o Flamengo, o José Lopes será o homem mais feliz do mundo."

Autor: Mário Filho, Histórias do Flamengo.

  

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Abraços e Saudações Rubro-Negras a todos.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Calúnia do Rúbio Negrão

Sejemos cinseros e analfabéticos: lá pelos idos de nem me lembro mais quando (talvez há uns dez anos; o @Adrianomelo72 saberá precisar aos portadores de TOC), uma época lamentável, os maiores ídolos do Flamengo eram o goleiro Julio César e o enganador Felipe Chinelo.

Cenão vejemos e erremos: ambos serviam à Seleção da CBF, desfalcando o então fragilizado Mais Querido do Mundo (obrigado, Conmebol!), que lutava furiosamente contra a ameaça de rebaixamento no Brasileirão, e mais ainda contra a má vontade de alguns jogadores frescos bagarai, que queriam receber seus salários em dia.

Tudo bem. Os ditos salários estavam muito, mas muito atrasados mesmo. Mas quem consegue pensar em dinheiro quando está jogando num Maracanã lotado, vestindo o sacrossanto manto?

Pois é, mas os caras pensavam.

Continuando, é claro que time grande não cai, como, de fato, não caiu. Mas quero ver ter essa frieza toda na hora em que o circo tá pegando fogo, amigo! Eu não conseguia comer nem dormir direito!

Tá OK. Eu não comia direito por falta de grana, mas a perda de sono foi por causa dos problemas do Mengão, sim.  

Recordo-me, também, de que o Flamengo tinha um jogo importante pela frente, um jogo do tipo vencer ou vencer, ou, na pior das hipóteses, ganhar. De qualquer maneira, a torcida estava otimista, porque Felipe Chinelo e Julio César finalmente retornariam da maldita Seleção para defender o Clube que, pelo menos na teoria, pagava os seus salários. Agora iria! A vergonha terminaria! O Julião era um líder nato que fechava o gol, e o Felipe podia não valer nada, mas estava em grande fase.

Só que a vida de rubro-negro não é mole, nunca foi, jamais será. Felipe Chinelo, aquele que só era profissional quando lhe interessava, resolveu fazer a cabeça do Julio César para que eles, logo eles, as estrelas da companhia, somente entrassem em campo caso recebessem os atrasados...

Desnecessário escrever que o sangue de alguns rubro-negros gelou nas veias, enquanto o de outros ferveu nas mesmas. Gelou porque se já estava difícil com os dois, sem eles o sprint tão necessário parecia impossível. E ferveu por pura e santa revolta contra o chineludo que havia virado especialista em acumular cartões amarelos para evitar os inconvenientes jogos nos finais de semana.

Agora, porém, é que começa a história. Surgiram boatos de que o Fluminense, então com os salários do seu elenco rigorosamente em dia, emprestaria a grana necessária ao coirmão em dificuldades.

Apesar da humilhação, respirei aliviado. Dizia e repetia aos amigos que o Flamengo não deveria aceitar tamanha humilhação, mas no fundo rezava para que a aceitasse o mais rápido possível.

Só que fora do confortável mundo dos boatos sempre há a dura realidade. Os urubus somos nós, mas quem se amarra de verdade numa carniça são os arcoirenses. De modo que em vez de seguir pela senda da grandeza que, afinal de contas, não tinha e não terá, o Fluminense, confirmando a sua eterna vocação para a pequenez, apressou-se em desmentir a fofoca, e ainda foi além: anunciou que decidira pagar um mês de salários adiantados aos seus atletas. 

E assim foi. O Tricolor da Série C protagonizou um feito provavelmente inédito no futebol brasileiro, cujo único resultado palpável foi, felizmente, ferir os brios dos que defendiam o sacrossanto manto.

Não caímos, e se o leal detrator chegou até este ponto da narrativa, certamente está se perguntando por que cargas d’água relembrei tão bizarro evento. Explico: foi só para deixar bem claro que eu quero mais é que o Fluminense, hoje devedor de cinco meses de salários aos seus boleiros, vá à falência.

Duplex Toc Zen

1 - Se cuida, Léo Moura: Pela Constituição brasileira ir e vir é um direito, mas nos E.U.A. é obrigação.

2 - Eurico Miranda está certo quando diz que Flamengo e Vasco disputam um campeonato à parte: Tão à parte que reúne um time da Série A e outro da Série B.

3 - Na verdade, todo time brasileiro disputa um campeonato à parte com o Flamengo: E o Flamengo disputa apenas jogos contra clubes de menor expressão.

4 - Seleção brasileira: Se Felipão e Parreira, que já deram certo lá atrás, pagaram um micaço numa Copa, imagina o Dunga que já deu errado antes.

5 - "Band acaba com talk show de Rafinha Bastos": Que passou a se chamar Agora é Tarde Demais.

6 - Alô, Julio @tuagloriaelutar: Chamar a bola de gorduchinha é bullying?

7 - Palmeiras 3 x 0 São Paulo: O Tricolor só não caiu de quatro por uma questão de centímetros.

8 - Se o FluminenC não for pras finais, o Cariocão vai perder toda a graça: Mas tudo bem, a gente ri da desgraça mesmo.

9 - Twitter Cassetadas da semana (em tempo real só em @rubionegrao)

@lavfilho Parabéns papai Celso Barros! RT "@rubionegrao: Cinco meses de atraso? O Fluminense está grávido!"

O STJD tem jurisdição no Cariocão?

A liderança do Madureira não é um retrato do futebol carioca. É, isto sim, um outdoor do futebol brasileiro.

O Eurico disse que jogo contra o Mengão é um campeonato à parte só pra conseguir faturar outro vice.
Porque vice em final de verdade tá osso

O último impeachment que deu certo no Brasil foi o do Márcio Araújo na final do Cariocão passado.

Hoje o Maracanã molhado dará toda a vantagem pro Mengão, porque o Vasco não está acostumado à água.

E no G4 carioca estão o Rubro-Negro, o Cruz-Maltino, o Alvinegro e o Tricolor.
O Tricolor Suburbano, claro.

Quando o jogo virou uma pelada, o Bernard começou a se destacar. Ainda bem que foi expulso.

E hoje o Dr. Roger Flores não desenganou nenhum jogador.

A caravela do Vasco só tira onda mesmo no emblema do clube, porque quando é colocada na água naufraga.

Mas a culpa não era do Roberto Dinamite?

Este anos já metemos duas pauladas nos bacalhaus, e olha que ainda estamos em março!

Só por continuarem sendo vascaínos apesar das infinitas humilhações, esses caras da NetVice têm meu respeito.

Nunca gostei do Alecgol. Achava que era enganation. Só q não. E a prova disso foi não ter sentido o insustentável peso do sacrossanto manto.

Sobrevivi para ouvir o locutor da Band chamar o Almir do Bangu de "cracaço".

E nada mais agouro.

(Ás do quinta-colunismo esportivo, Rúbio Negrão, vulgo Rubro-Negão Trolhoso, vulgo RNT, é cria dos juniores do blog da Flamengonet, e aceita doações de camisas oficiais novas do Flamengo no tamanho G.)

quarta-feira, 25 de março de 2015

Flamengo x Bangu



Campeonato Estadual 2015 - Taça Guanabara - 12ª Rodada

FLAMENGOPaulo VictorParáMarcelo, FrauchesThallyson (Mugni); Márcio Araújo, LuiAntonio e Eduardo da Silva; Gabriel, Alecsandro e Marcelo Cirino.

Bangu - Márcio; Luciano, Sérgio Raphael, Luís Felipe e Guilherme; Anderson Penna (Ives), Magno, Raphael Augusto e Almir; Bruno Luis e Deivison (Matheus Pimenta). Técnico - Mário Marques.

Data, Local e Horário: Quarta-feira, 25 de março de 2015, as 22:00h (USET/PRUCT/GMT 21:00h), no Estádio Mário Filho ou "Maracanã", no Rio de Janeiro/RJ.

Arbitragem - Rodrigo Carvalhaes de Miranda, auxiliado por Dibert Pedrosa Moises e Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha.

Sob o sol ou a chuva, seja como e onde for...


O empolgante duelo entre Flamengo e Vasco, nosso maior rival, com a repetição de mais uma vitória do Mais Querido, mostrou que o Campeonato Estadual não merece ser extinto como querem muitos, porém, racionalizado como também desejam outros tantos. Apenas o rótulo da partida realizada no último domingo foi modificado, pois em nada ficou a dever aos jogos entre as duas equipes valendo por outras competições, o Brasileirão por exemplo, apesar das circunstâncias climáticas, as quais fizeram do campo de jogo um piscinão, depois de R$ 1,34 bilhão investido em mais uma reforma, desta feita, para a Copa do Mundo marcada pelo pedagógico placar de "7 a 1" nos aplicado pelos generosos alemães;

Em meus sonhos de torcedor que tenta se adequar aos novos tempos, essa competição do Rio de Janeiro seria realizada em dois meses, fevereiro e março, com doze clubes divididos em dois grupos (A e B), com seis clubes em cada um, ficando reservadas sete datas para a Taça Guanabara, sendo seis para a disputa normal (A x B) e uma para a final entre os primeiros colocados de cada lado e seis datas para a Taça Rio, com cinco rodadas dentro de cada grupo (A x A e B x B) e mais uma final obedecendo a critérios idênticos aos da Taça GB. Restariam as duas últimas datas para os dois jogos finais entre os campeões do Primeiro e Segundo Turno, finalizando-se o campeonato num total de quinze datas;

Eis um campeonato enxuto, contendo no mínimo quatro partidas com altíssimo teor emotivo e que manteria a tradição da disputa, bem como os clássicos que são a razão da sua existência e ainda prepararia os times para o restante da temporada quando são disputadas as competições nacionais e internacionais, que valem ouro para todos e os levam a algum lugar, lembrando que o Estadual exaure-se em si mesmo;

Enquanto não acordo e deixados os vices novamente para trás, creio que só fatores extraordinários serão capazes de impedir o Flamengo de chegar às semifinais do Carioca, faltando quatro rodadas para o final da fase classificatória, tendo pela frente as equipes do Bangu, Bonsucesso, Fluminense e, para fechar, o Nova Iguaçu na última rodada;

Hoje é a vez e hora do Bangu, mais um vez no Maracanã, numa partida que me parece será dominada pela monotonia, daquelas que aparecem depois de vencidos os grandes clássicos. O Flamengo tem que dominar a ressaca e vencer o jogo, apesar dos vários desfalques por lesão, suspensão e convocação do zaqueiro Bressan, que fez o caminho mais curto para a seleção ao vestir o manto sagrado;

Só a vitória nos interessa. E para não perder a viagem: Gol neles, Mengão!

SRN!

terça-feira, 24 de março de 2015

A Longa Caminhada Para a Casa

 Quando o chefe manda, a gente obedece. No caso de agora sem discutir muito... Até porque é um prazer falar do assunto, Gustavão! Falo do post de ontem do Gustavo Brasília, que me deu a tarefa de falar sobre a situação da semana passada, sobre a questão do estádio para o Flamengo, do Flamengo. Nem gosto desse assunto, nem um pouquinho...

Sem dúvida alguma foi uma semana efervescente para o Flamengo fora do campo, e mal se falava do Vasco. As entrevistas do Ex-VP de Marketing (Bap), do Ex-VP de Futebol e atual VP de Patrimônio (Wallim Vasconcellos) e do Presidente Eduardo Bandeira de Melo, respectivamente. Logicamente, as entrevistas de EBM e Wallim foram pautadas pela entrevista do Bap. O assunto aqui é estádio, não daria pra passar batido.

Concretamente, os jogos olímpicos do ano que vem abrem uma possibilidade, quase que obrigação do Flamengo em construir uma estrutura para seus jogos no Rio de Janeiro. A realidade impõe essa estrutura, já que Maracanã e Engenhão serão cedidos para a organização dos jogos de 2016. Como explicado pela entrevista do Presidente, não houve conversa sobre estádio para 40 mil torcedores, sim sobre a estrutura provisória.

A notícia boa destas entrevistas e mesmo do “furo furado” da nota do Anselmo Goes é que o clube estuda sim a possibilidade de se construir um estádio, além de outras possibilidades. E disseram isso abertamente. Ótimo! A princípio são três as possibilidades: Um estádio pequeno para 20 ou 30 mil pessoas, um estádio de médio porte (que se considera ideal) para 45 ou 50 mil pessoas e assumir a gestão do Maracanã.

Sobre o estádio para 20 mil é uma solução adequada, desde que haja em projeto a possibilidade de ampliação. Daria tempo de todos os envolvidos irem se acostumando com a ideia de um estádio ali. Por isso, o estádio provisório é muito bem-vindo, neste sentido. Existem estruturas muito modernas que ajudariam ao Flamengo nesta empreitada. Recomendo a visita ao site de duas empresas gigantes nesse ramo: Nussli e Arena Group.

O ideal neste momento seria um estádio para 50 mil pessoas, nos moldes do que já vem sendo executado no país. O grande caso é o do Palmeiras, um belo exemplo. Acho muito viável, possível. Já escrevi sobre o tema aqui no Buteco, algumas vezes. É o número ideal, inclusive quando são inqueridos os dirigentes do clube, no caso já falaram publicamente Rodrigo Tostes (VP de Finanças) e o presidente. A verdade é que não ficaria pronto a tempo.

A terceira opção seria o clube também poderia lutar para assumir a gestão do Maracanã, mas agora não é viável, nem possível. A não ser que algo mude. Alguns órgão da imprensa dizem que a Odebrecht pode abandonar a licitação, mas ninguém confirma, lógico. Teria o Flamengo condições de operar o estádio? O estádio sim, o Complexo Maracanã não. Assunto complexo com trocadilho.

No fim das contas, o assunto é apaixonante todos temos nossas opiniões em relação a ele. Nada é tão simples para se definir e o Flamengo deve se preparar, escolher um destino e encarar a realidade que se apresenta. Repito, o Flamengo tem que se preparar. E bem.


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Está rolando nas redes sociais uma campanha vinda da torcida de adesão dos torcedores ao Programa de Sócios-Torcedores do clube. É claro, evidente que com um ST forte, teremos um futebol forte. Quanto mais torcedores, mais forte o futebol. Visite o site do programa Nação rubro negra, leia com atenção, veja as vantagens.

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