terça-feira, 24 de março de 2015

A Longa Caminhada Para a Casa

 Quando o chefe manda, a gente obedece. No caso de agora sem discutir muito... Até porque é um prazer falar do assunto, Gustavão! Falo do post de ontem do Gustavo Brasília, que me deu a tarefa de falar sobre a situação da semana passada, sobre a questão do estádio para o Flamengo, do Flamengo. Nem gosto desse assunto, nem um pouquinho...

Sem dúvida alguma foi uma semana efervescente para o Flamengo fora do campo, e mal se falava do Vasco. As entrevistas do Ex-VP de Marketing (Bap), do Ex-VP de Futebol e atual VP de Patrimônio (Wallim Vasconcellos) e do Presidente Eduardo Bandeira de Melo, respectivamente. Logicamente, as entrevistas de EBM e Wallim foram pautadas pela entrevista do Bap. O assunto aqui é estádio, não daria pra passar batido.

Concretamente, os jogos olímpicos do ano que vem abrem uma possibilidade, quase que obrigação do Flamengo em construir uma estrutura para seus jogos no Rio de Janeiro. A realidade impõe essa estrutura, já que Maracanã e Engenhão serão cedidos para a organização dos jogos de 2016. Como explicado pela entrevista do Presidente, não houve conversa sobre estádio para 40 mil torcedores, sim sobre a estrutura provisória.

A notícia boa destas entrevistas e mesmo do “furo furado” da nota do Anselmo Goes é que o clube estuda sim a possibilidade de se construir um estádio, além de outras possibilidades. E disseram isso abertamente. Ótimo! A princípio são três as possibilidades: Um estádio pequeno para 20 ou 30 mil pessoas, um estádio de médio porte (que se considera ideal) para 45 ou 50 mil pessoas e assumir a gestão do Maracanã.

Sobre o estádio para 20 mil é uma solução adequada, desde que haja em projeto a possibilidade de ampliação. Daria tempo de todos os envolvidos irem se acostumando com a ideia de um estádio ali. Por isso, o estádio provisório é muito bem-vindo, neste sentido. Existem estruturas muito modernas que ajudariam ao Flamengo nesta empreitada. Recomendo a visita ao site de duas empresas gigantes nesse ramo: Nussli e Arena Group.

O ideal neste momento seria um estádio para 50 mil pessoas, nos moldes do que já vem sendo executado no país. O grande caso é o do Palmeiras, um belo exemplo. Acho muito viável, possível. Já escrevi sobre o tema aqui no Buteco, algumas vezes. É o número ideal, inclusive quando são inqueridos os dirigentes do clube, no caso já falaram publicamente Rodrigo Tostes (VP de Finanças) e o presidente. A verdade é que não ficaria pronto a tempo.

A terceira opção seria o clube também poderia lutar para assumir a gestão do Maracanã, mas agora não é viável, nem possível. A não ser que algo mude. Alguns órgão da imprensa dizem que a Odebrecht pode abandonar a licitação, mas ninguém confirma, lógico. Teria o Flamengo condições de operar o estádio? O estádio sim, o Complexo Maracanã não. Assunto complexo com trocadilho.

No fim das contas, o assunto é apaixonante todos temos nossas opiniões em relação a ele. Nada é tão simples para se definir e o Flamengo deve se preparar, escolher um destino e encarar a realidade que se apresenta. Repito, o Flamengo tem que se preparar. E bem.


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