segunda-feira, 31 de outubro de 2011

QUER ANDAR DE CARRO VELHO?




Quando o Flamengo entrou na briga pelo Ronaldinho, todos os rubro-negros tinham a certeza de que era um caso de recuperação para o futebol. Quase peça rara de museu. Mas, é um ídolo do futebol mundial, e ídolos são bem-vindos na Gávea, e muito bem tratados pela Nação.

Quando você compra um carro-velho sabe que está adquirindo uma mercadoria usada, com defeitos e desgastes, camuflados por guaribadas para valorizá-lo. Sabe do risco de conduzi-lo para trajetos mais longos, em que os defeitos ficarão evidentes, e poderão deixá-lo, enguiçado, no meio do percurso. Conserta uma coisa aqui, aparece outra ali. De vez em quando, anda valente, em outras não sai nem da garagem.
Então, longe de mim querer o craque do Milan, ou o menino talentoso que despontou no Grêmio. Mas, domingo, Ronaldinho poderia ter se empenhado, um pouco mais, até mesmo pela resposta que deveria dar à torcida do seu ex-clube, que fez de tudo para ofendê-lo, e desequilibrá-lo. O R10 tentando mostrar indiferença, e frieza, pareceu sentir o efeito causado pelas provocações dos gremistas. Muitas vezes, penso que se o Ronaldinho tivesse um pouco mais de seriedade em campo, seria muito mais jogador do que é.
Por faltar essa seriedade, é que o Dentuço nunca terá aquela liderança moral de alguns jogadores, atitude que é elevada a uma potência enorme no Flamengo, e na sua torcida, capaz de transformar o time numa máquina letal, em campo. Por favor, considerem que não falo do Renato Abreu, que foi dormir com mais uma bola entre as pernas.
Domingo, com a falência do time, faltou esse jogador. No nosso elenco há vários jogadores em final de carreira, mas nenhum conseguiu impedir essa vergonha no Olímpico. Pois, foi uma vergonha entregar o jogo do jeito que foi feito. O destreinador substituiu, mais uma vez, muito mal! Não é capaz de fugir do seu esquema renitente, recorrente e decadente.
Tenho uma teoria cruel para a manutenção do Renato Abreu em campo, a despeito de sua atuação ser boa ou ruim. É uma vingança, típica de folhetim, do Luxemburgo, pela reserva eterna que amargou, do Capacete. Por ter, sobretudo, um futebol medíocre. Ele, como vilão temível, mantém um jogador sem a menor qualidade como titular absoluto do Flamengo, para vingar-se do passado humilhante que sofreu no clube. Sente-se vingado, e desafia com uma risada sinistra qualquer herói, pode ser até o Super-Henrin, a mudar a sua maquiavélica atitude, fazendo sofrer toda uma Nação.
Assim como O Insubstituível, o elenco é velho, parando na esquina, necessitando, urgentemente, de uma transfusão de sangue jovem que o reanime. O primeiro tempo do jovem Thomás mostrou o bem que tal medida pode trazer para o nosso time.
O comandante é um treinador velho, superado, que se agarra às suas convicções e conduz o Flamengo como a um carro velho sem força de ultrapassagem, jogando a seta para o lado direito da pista, facilitando a chegada dos outros times à zona projetada por ele, e a diretoria, como o objetivo final da estrada. Nosso pára-brisa começa a embaçar, enquanto nosso retrovisor está ficando tenso.
Temos peça de reposição que nos reconduzam a um ritmo mais forte, emperrado por peças desgastadas. Tanto desprezo e falta de paciência com a garotada, fazendo supor um amadurecimento gradual é suspeito. É no fogo bem mais forte que se forja o aço bom.
Fico estarrecido quando leio, ou escuto dizerem que o Luxemburgo livrou o Flamengo do rebaixamento, ano passado. Ao que consta, o único clube que o Vanderlei livrou da segundona foi o Atlético-MG, quando saiu do comando técnico do Galo mineiro. No Mais Querido, o Luxemburgo conquistou, dos treze jogos disputados em 2010, dez suados pontos! E, não encontrou o Flamengo na zona de rebaixamento!
A diretoria é velha, na mentalidade. Reacionária, impediu as reformas do Galinho, logo depois, permitindo o arrendamento do futebol do clube por um aventureiro, fincando um boneco de bolo confeitado, no departamento, para sugerir a presença dos interesses do clube.
A presidente? O que falar? Quem imaginaria o Márcio Braga proferindo: "A Libertadores é o pôjeto"? Vejam bem, a Libertadores, meramente, e não a conquista da mesma!
A torcida? Está velha? Esquematizada? Que torcida é essa?
O Flamengo está velho, corroído, e nunca teve um aporte financeiro como esse atual, para montar uma estrutura de treinamentos, e um elenco que honrem as nossas tradições. Mas, essa grana vai dissolver-se, nos arranjos políticos e empresariais, sem que o Flamengo receba os totais benefícios.
Não vou entrar, por enquanto, no mérito da permanência de alguns jogadores no clube, para o ano que vem. Só espero que considerem a lógica eficaz do custo-benefício, inclusive, para a comissão técnica. Porém, qualquer julgamento que for aplicado, deve levar em conta a permanência do treinador. O treinador, que este ano renovou o contrato de Fernando Rincón, prepara o asilo do Renato Abreu por mais dois anos! E já ameaçou "mandar renovar" com o Angelim. O Flamengo não é um clube de previdência esportiva, seus objetivos sociais são outros, e suas ambições de caráter competitivo, no futebol, que é o seu carro-chefe, devem ser do tamanho da sua grandeza. Precisa, urgentemente, tornar-se uma instituição contemporânea, sem perder o seu passado de glórias.
SRN!

O Destreinador

Buon Giorno, Buteco! Começamos a semana com a certeza, nada agradável, de que acabou o campeonato para o Flamengo, ao menos em relação a chances de título. Restam ainda as chances de vaga na Libertadores da América, mas não são poucos os torcedores que se perguntam se vale a pena disputar competição tão difícil e nobre para passar vexames como o das oitavas-de-final da Copa Sul-Americana desse ano, contra a "La U" do Chile. A fé no time e no treinador estão severamente abaladas; ao menos para muitos dos frequentados do Buteco, sempre estiveram, a bem da verdade, mas as perspectivas de repetir o presente no futuro próximo tornam a decepção um tanto mais amarga e a frustração ainda mais dolorosa.


O pior de uma derrota como a de ontem é tomar uma virada tendo feito um primeiro tempo como aquele: com um tradicional 4-4-2, o Destreinador do Flamengo, nem parecendo ele mesmo nos dias atuais, ao afastar do elenco o volante Willians, por problemas de indisciplina, demonstrou coragem poucas vezes vista neste campeonato e escalou o jovem Thomaz como titular no meio de campo (!). O rapaz não se fez de rogado, jogou um ótimo primeiro tempo, como foi ótimo o rendimento do time - insinuante, ofensivo, tocando a bola, movimentando-se; é impressionante como um só jogador veloz e habilidoso, entrando no meio de campo do Flamengo, mostra-se capaz de mudar o time, dando opções de jogo para Thiago Neves, Ronaldinho Gaúcho e Deivid, além dos laterais, quando apoiam. Não ouso sequer destacar um jogador individualmente: gostei dos laterais no apoio; acho que o Ronaldinho encontrou espaços para armar o jogo com seus lançamentos; o Thiago Neves se aproximou bem do Deivid (perdeu um gol FEITO, que poderia nos ter deixado com 3x0, mas em compensação marcou outro e participou bem de algumas tabelas), juntamente com o Thomaz, e participou com eles de tabelas importantes, às vezes também com o Leo Moura. Tudo ia bem, com a exceção do Renato Abreu, que, ao meu ver, jogou mal e desde o primeiro tempo sentiu grandes dificuldades em seguir o ritmo rápido da partida, deixando o sóbrio Aírton sobrecarregado na marcação; mas nem por isso o Flamengo deixou de mandar no jogo e abrir dois gols de vantagem. Sem exagero, em alguns poucos minutos chegou a colocar o Grêmio na roda e pareceu que ia golear; tudo ia perfeitamente bem, até que... o Welinton, zagueiro protegido do Destreinador, entrou em ação.




Eu já tinha visto jogador virar de costas para cobrança de falta ou para chutes à distância; já tinha visto jogador virar de costas e girar como um peão por tomar um drible, mas nunca, jamais havia visto um zagueiro disputar um lance e, ao invés de dividir a bola com o atacante e tentar bloqueá-lo, virar de costas e oferecer o seu traseiro, ou, no popular, a sua BUNDA. O lance foi patético, bizarro, e a partir dele as coisas começaram a ficar difíceis. Ao invés de descer para o intervalo com uma vantagem de dois gols, o Flamengo devolveu as esperanças ao Grêmio na partida. Mas o segundo tempo foi um capítulo à parte.


O Destreinador e Renato Abreu


Nove minutos. Foi o tempo que o Grêmio levou para, pressionando o Flamengo, empatar a partida. Renato Abreu, dentre todos os protegidos do Destreinador do Flamengo, disparado o favorito, e que sem dúvida alguma vinha tendo sérias dificuldades na partida com passes errados e na marcação dos adversários, tomou uma caneta desmoralizante do centroavante André Lima, titular indiscutível do Inacreditável FC, e o jogo estava empatado. Vejam bem: não foi uma caneta qualquer; foi um canetaço; uma "Mont Blanc" daquelas mais caras possíveis, dada por um jogador qualquer; uma mala pesadíssima, cheia de pedras, na ladeira, sem rodinhas, que, acredito, nenhum torcedor rubro-negro em sã consciência gostaria de ter no nosso time. Pois então o Destreinador entrou em cena: sabem esse jogador veterano que vinha tendo dificuldades na marcação e errando vários passes e que tomou a Mont Blanc no gol de empate do Grêmio? Pois é, ele foi adiantado para ARMAR O JOGO. Legal, né? Saiu de campo o jovem Thomaz, aquele do futebol veloz, ofensivo e insinuante...


Esse é o ponto em que a gente tem que parar, respirar fundo, contar até mil para não começar a desferir uma série de palavrões e tentar continuar a coluna e os debates numa boa, de forma respeitosa e cordata, no estilo do Buteco. Pois então, em nome do respeito que tenho por esse espaço, eu vou começar a tentar argumentar pelo lado do Destreinador: vamos supor que esse jovem jogador, esse garoto, estivesse ontem cansado, afinal de contas não está habituado a jogar partidas inteiras no time de cima. Alguém aí acredita nessa versão ou, melhor, que ele estivesse com menos fôlego do que o veterano? Mas ainda que fosse o caso, vamos lá: qual é o sentido, amigos, em, naquele exato momento da partida, com o Corinthians perdendo para o Avaí em São Paulo, o Vasco empatando com o São Paulo em São Januário, o futuro do Flamengo sendo jogado no Brasileiro, o time precisando vencer, o Destreinador recuar a equipe?


Mas não é só: qual é o sentido de recuar a equipe e ainda por cima colocar a velha formação fracassada que não sobrepuja ninguém, nem mesmo os adversários que frequentam ou orbitam em torno da zona do rebaixamento? Aquela formação do losango, que sempre chama os adversários para cima do time e volta e meia sai derrotada de campo no primeiro tempo, precisando dos reservas para virar as partidas e conseguir os resultados?


Por mais forte que fosse a pressão do Grêmio, a última coisa que o Destreinador poderia fazer era recuar o time e chamar o Grêmio para cima do Flamengo. Já vi treinadores mudarem o jogo da beira do gramado, usando as suas áreas técnicas. Elas servem para isso e não para desferir impropérios contra os atletas e o trio de arbitragem.


Ainda que o Thomaz tivesse que sair, hipótese da qual, sinceramente, não estou convencido, havia alternativas para o Destreinador manter a equipe do Flamengo ofensiva e incomodando o Grêmio, dando opções ao seus melhores jogadores, Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, para que, com as tabelas, pudessem decidir a partida. Um simples exemplo seria a entrada do Fierro e do Muralha. O primeiro formaria o lado direito com Leonardo Moura e o segundo daria o poder de marcação que faltava ao time. Além do mais, se o Thomaz não jogou nada naqueles nove minutos, coisa que ninguém no time jogou, nem o Renato Abreu, é bom lembrar que o Renato Abreu, como armador, não jogou nada no campeonato e nem na sua vida inteira.


Como vocês podem perceber, amigos do Buteco, o Destreinador sabia, tinha certeza de que daquela substituição não sairia absolutamente nada, inclusive por suas insistentes, repetitivas e monocórdias experiências fracassadas durante todo o campeonato. Parem agora para pensar que eram as últimas chances do Flamengo no campeonato, numa rodada em que os dois primeiros colocados, naquele momento, tropeçavam, e perguntem-se se um sujeito desses pode continuar a ser treinador do Flamengo.


Sim, claro, o Ronaldinho Gaúcho não jogou nada no segundo tempo, como também não jogou o Thiago Neves; o Diego Maurício foi patético e ridículo, não nego, mas a verdade é que a alteração do esquema tático após o empate do Grêmio destruiu o Flamengo em campo e o deixou totalmente entregue ao Grêmio, o que não é novidade alguma, pois, especialmente o Thiago Neves, não conseguiu jogar o ano inteiro dentro desse esquema tático e, invariavelmente, subia de produção nas partidas após as substituições, quando o time se tornava mais ofensivo. Ontem ficou muito claro como ele jogou bem melhor o primeiro tempo do que o segundo, mais uma vez.


O placar do segundo tempo foi Grêmio 3x0. O Flamengo, que eu merecorde, não deu um chute a gol. Nenhumzinho sequer.


E isso aconteceu por algum motivo que desconhecemos, pois o treinador do Flamengo é fiel a algum tipo de pacto com o jogador Renato Abreu, de tal modo que nunca, jamais o substitui de partida alguma, nem mesmo quando ele joga de forma medonha e horrorosa, como ontem. Seja qual for esse motivo, ele atende a finalidades que não convergem com os melhores interesses do Flamengo.


Que mistério é esse que faz do Renato Abreu a figura central do Flamengo? Por que esse jogador tão limitado, mesmo quando é um dos piores do time, como foi o caso de ontem, não pode ser substituído? Por que um jogador que não tem mais fôlego para marcar e que não tem categoria para armar o jogo tem o privilégio de jogar todas as partidas inteiras e o esquema tático adaptado para que jamais saia da equipe?


Compreendo perfeitamente os que temem uma classificação para a Libertadores/2012, a renovação de contrato com o Renato Abreu e a repetição de toda essa relação obscura e inexplicável no ano que vem. Claro que essa não é a causa de todos os males, não estou dizendo que seja, mas é sem dúvida um dos pontos principais do fracasso do Flamengo nas competições importantes que disputou esse ano e, diante do que ocorreu ontem, entendo mais do que justo estar em evidência na coluna de hoje.


Gostaria de ver o Flamengo em 2012 com outro comando técnico; com um treinador estrangeiro, quem sabe argentino, jogando um futebol solto, ofensivo, aproveitando a geração jovem e talentosa que surge na Gávea.


Sei, porém, que o Destreinador, hoje, é o "dono" do futebol do Flamengo, graças à incompetência e falta de autoridade de uma diretoria e de uma presidência despreparada, irresponsável e que nunca teve projeto algum para o futebol, que não palavras vazias e politiqueiras. Tudo indica, infelizmente, que teremos mais do mesmo em 2012. Resta saber, agora, se o ano terminará como 2008 ou não.


Bom dia e SRN a todos.


Nota da Administração: Convidamos todos os seguidores do Buteco, que já são 251, a interagirem conosco e participarem dos comentários. Aqui no Buteco do Flamengo a sua opinião é sempre respeitada. SRN.

domingo, 30 de outubro de 2011

Grêmio x Flamengo


Campeonato Brasileiro 2011 - Série A - 32ª Rodada.


Grêmio: Victor; Mário, Saimon, Rafael Marques e Julio Cesar; Gilberto Silva, Fernando, Marquinhos, Douglas e Escudero; André Lima. Técnico: Celso Roth.



FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Alex Silva, Welinton e Júnior César; Aírton, Renato Abreu, Muralha (Thomaz) e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.



Data, Local e Horário: Domingo, 30 de outubro de 2011, as 16:00h (USA ET 14:00h), no Estádio Olímpico, em Porto Alegre.

Arbitragem: Evandro Rogério Roman (FIFA/PR), Guilherme Dias Camilo (MG) e Bruno Boschilia (PR).

sábado, 29 de outubro de 2011

Minhas ideias para um Flamengo melhor – Parte IV – Principal patrimônio

Nunca coloquei dinheiro no Flamengo, a não ser com ingressos, camisas ou o pay-per-view. Pergunto-me como ajudar ao Flamengo ser a potência que sonho, se o clube não me ajuda e nem se ajuda? Logicamente, o clube atinge a todos os níveis econômicos, mas não pensa direito em ninguém. Gostaria de ter poder, diretos no clube, mas também não acho justo que se abra um clube em um lugar nobre da cidade a todos, por mais que isso seja contraditório. Portanto defendo a separação do clube social do clube esportivo, como relatei anteriormente.

Para o desenvolvimento do clube é melhor a separação, se reescrevendo os papeis e funções das vice-presidências e dos conselhos do clube. As regras devem ser claras a todos, eleições com cargos rotativos, anuais. Isso tudo só será possível com a mudança ou a criação de um novo estatuto no clube. Nós, torcedores rubro-negros, esperamos o que o clube seja como os grandes gaúchos, Internacional e do Grêmio. Quando ocorrem eleições nos clubes, os bem sucedidos programas de sócio torcedor são tão abrangentes que é executada uma parceria com o TRE-RS para que sócios de todo o Rio Grande do Sul votem, mais de 130.000 pessoas decidindo o destino dos clubes.

O Clube de Regatas do Flamengo é sim um dos clubes mais democráticos do país, o primeiro dos grandes a ter eleições diretas dos sócios, não por conselho, mas sinto falta de uma democracia real e valorização de sua gigantesca torcida. Que ela esteja de fato dentro do clube porque num universo de 9.000 sócios, sendo 5.000 ativos, em condições de votar é muito pouco. Somos no mínimo 35 milhões de torcedores e a representação aceitável, plausível é de 100/150 mil sócios, no mesmo patamar dos maiores clubes associativos de mundo, maior do que os grandes do sul. Com metas ousadas e um programa bem definido poderíamos chegar a este nível em 2015, aos 120 anos do clube, com urnas eletrônicas em todas as capitais estaduais para os eleitores OFF-Rio.

Não é fácil, nem barato comprar título do clube para e ter condição de voto e colocar nossa nação dentro do Flamengo. Gostaríamos de votar, mas a maioria não pode. Atualmente, o título mais barato custa aproximadamente 6500, parceláveis em 10 prestações, fora as manutenções anuais e outros encargos. Desculpem-me, mas é bem salgado! Esta é a condição de grande parte da torcida, a maioria inclusive. Falta planejamento e vontade política para se ampliar o quadro eleitoral. Vou aqui exemplificar abaixo as modalidades que tenho em mente para os planos associativos, os de sócio-torcedor, Off-Rio e sócio do clube social com nomes fictícios (fica a cargo do marketing a escolha de nomes melhores):

Tipo Capivara) Custo mensal: R$25. Dá direito a 70% de um ingresso individual e 30% no de um acompanhante em um jogo por mês (exceto Vasco, Fluminense e Botafogo); 20% de desconto em ingressos individuais de uma segunda partida em diante para um acompanhante também; 50% para ingresso em outra modalidade que não seja o futebol; Preferência nas compras de ingressos e pré-venda de produtos licenciados; Descontos de 5 % dos produtos licenciados do clube em lojas físicas e virtuais oficiais do Flamengo; Direito a quatro visitas individuais guiadas por ano no Museu Flamengo e 25% de desconto para outras pessoas em visitação no Museu Flamengo mais clube social. 5% de desconto na Fla Concept. Pessoal e intransferível.

Tipo Lobo-guará) Custo mensal: R$40 Dá direito a metade de um ingresso individual para dois jogos mensais e 30% no de um acompanhante de dois jogo por mês (exceto Vasco, Fluminense e Botafogo); 25% em outros ingressos individuais e para um acompanhante; 50% do ingresso em outra modalidade que não seja o futebol; Preferência nas compras de ingressos e pré-venda de produtos licenciados; Descontos de 5 % dos produtos licenciados do clube em lojas físicas e virtuais oficiais do Flamengo; Direito a quatro visitas guiada por ano no clube social e Museu Flamengo e 25% de desconto para outras pessoas em visitação no Museu Flamengo. 5% de desconto na Fla Concept. Direito a voto à presidência do clube; Não dá direito a candidatura alguma; Pessoal e intransferível.

Tipo Jacaré) Custo mensal: R$65 Dá direito a metade de um ingresso individual para três jogos e 30% no de acompanhante de três jogos por mês (inclusive clássicos), 30% em outros ingressos individuais e para um acompanhante; Preferência nas compras de ingressos e pré-venda de produtos licenciados; 50% do ingresso em outra modalidade que não seja o futebol; Descontos de 10% dos produtos licenciados do clube em lojas físicas e virtuais oficiais do Flamengo; Direito a três visitas guiadas por semestre com 3 acompanhantes no clube social e museu e 50% de desconto para outras pessoas em visitação no Museu Flamengo. 10% de desconto na Fla Concept. Direito a voto à presidência do clube; Dá direito a candidatura dentro do clube; Pessoal e Intransferível.

Tipo Onça) Custo mensal: R$100 Dá direito a metade de um ingresso individual para quatro jogos e 30% no de acompanhante para quatro jogos, 35% em outros ingressos individuais e para um acompanhante; Preferência nas compras de ingressos e pré-venda de produtos licenciados; 50% do ingresso em outra modalidade que não seja o futebol. Descontos de 10% dos produtos licenciados do clube em lojas físicas e virtuais oficiais do Flamengo. Direito a quatro visitas guiadas por semestre com 3 acompanhantes no clube social e museu e 50% de desconto para outras pessoas em visitação no Museu Flamengo. 10% de desconto na Fla Concept. 10% de desconto na Fla Concept. Direito a 20 dias/ano de visitação ao clube social, com Direito a voto à presidência do clube pelo titular e um dependente maior de idade. Dá direito a candidatura dentro do clube. Custo de R$20 para adição de cada dependente.

Sócios Off-Rio: R$35 Dá direito a metade de um ingresso individual para dois jogos em qualquer lugar do país onde o Flamengo jogue, qualquer modalidade; 30% no ingresso de acompanhante de um jogo por mês; 25% em outros ingressos individuais e para um acompanhante; Preferência nas compras de ingressos e pré-venda de produtos licenciados; Descontos de 10% dos produtos licenciados do clube em lojas físicas e virtuais oficiais do Flamengo. Direito a duas visitas guiadas por semestre no clube social e museu e 50% de desconto para outras pessoas em visitação no Museu Flamengo. 5% de desconto na Fla Concept. Direito à 20 dias/ano no clube social Pessoal e intransferível.

Sócios Off-Rio Premium: R$50 Dá direito a metade de um ingresso individual para dois jogos em qualquer lugar do país onde o Flamengo jogue, qualquer modalidade; 30% no ingresso de acompanhante de um jogo por mês; 25% em outros ingressos individuais e para um acompanhante. Preferência nas compras de ingressos e pré-venda de produtos licenciados; Descontos de 10% dos produtos licenciados do clube em lojas físicas e virtuais oficiais do Flamengo; Direito a duas visitas guiadas por ano no clube social e museu e 50% de desconto para outras pessoas em visitação no Museu Flamengo; 10% de desconto na Fla Concept; direito à 30 dias/ano no clube social; Direito a voto à presidência do clube pelo titula e um dependente; Dá direito a candidatura dentro do clube; Pessoal e intransferível.

Para o clube social as três modalidades existentes de sócios estariam bem contempladas o tipo proprietário, mensalista frequentador com dependentes, o contribuinte que dá direito a titulo do clube e o sócio-atleta do praticante das modalidades representadas dentro do clube ou escolinhas e academias. Também existiriam planos de descontos em produtos licenciados do Flamengo para os sócios do clube social em lojas virtuais e físicas do Flamengo. Com a explanação dos tipos de do clube social, do sócio off-rio e do sócio torcedor que provavelmente nem seja o modelo adotado pelo Flamengo, exemplifico o que penso.

Também peço desculpas pelos longos textos da série e termino enfatizando a necessidade do clube de implantar e facilitar o acesso ao carnê de jogos anuais. O calendário é feito no ano anterior sendo perfeitamente possível planejar e por disponiveis os jogos para toda a temporada. Seria uma renda não desprezível e importante para contratações da equipe. Como diria o pessoal do Barcelona: a bola não entra por acaso. É preciso chacoalhar as estruturas do clube. É preciso planejamento e a execução deste plano.

Ah, ontem foi Dia do Flamenguista, 28/10 e por isso termino a série de textos exatamente com o sócio-torcedor. Parabéns rubronegros!

Somos Flamengo, Vamos Flamengo!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O que diz a história!


O que diz a história!


Saudações Caros Butequeiros Rubro-Negros. Estamos no maior clima de fim de festa. Momento em que as discussões acaloradas são vencidas pelo cansaço e que já começa a bater aquela nostalgia. A Sula, ontem, foi embora sem nem nos dar tchauzinho. Saiu desfilando com outro e de nariz empinado. Prá quem tratava a Sula como um possível fim de noite, estamos agora amargando a sensação de que podemos terminar a festa na rua da amargura; sem nada, nem ninguém. Mas ainda temos a belíssima Série A e podemos, como prêmio de consolação, marcar um cinema com a Libertadores, a mais linda de todas.

Ontem o Mouta analisou o nosso percurso até o final da festa e também o dos adversários. Como eu não tinha nada prá fazer, nem prá escrever, peguei um gancho no texto do Mouta e analisei o histórico, em Campeonatos Brasileiros, dos nossos próximos confrontos. Tendo em vista a conjuntura atual fizemos diversas análises sobre as nossas chances. Agora vamos ver o que nos diz a história.

Contra o Grêmio jogamos 49 jogos pelo Brasileiro, e o confronto é equilibradíssimo. São 16 vitórias prá cada lado e 17 empates. Porém, é um confronto caseiro; quem joga em casa, geralmente, leva a melhor. Vencemos no Olímpico apenas 2 vezes: em 1982, épica vitória, passe de Zico e gol de Nunês, que nos deu o título daquele ano; e em 1994. Pelo histórico, esse é o confronto mais complicado. Teremos que romper com a tradição. Nessa o Mengão deverá ter uma postura revolucionária.

Nosso próximo confronto é contra o Cruzeiro. Nessa levamos uma goleada, pois eles venceram 19 jogos, nós vencemos 12 e foram 10 empates. Essa grande vantagem do Cruzeiro foi construída de 2007 a 2010, período em que venceram 7 jogos seguidos. Quebramos o tabu lá em Minas, no primeiro turno, e agora precisamos fazer valer o nosso mando, pois os mineiros também levam vantagem no confronto no Rio de janeiro; são 10 vitórias deles, contra 7 nossas. Prá esse confronto prefiro esquecer a história e acreditar na conjuntura.

Depois vem outra pedreira pela frente, o Coritiba fora. Nesse levamos uma pequena vantagem; foram 29 jogos, com 14 vitórias nossas, 10 deles e 5 empates. Na casa deles vencemos apenas 3 vezes e perdemos os últimos 7 jogos que fizemos por lá. Ou seja, mais uma tarefa para o Mengão revolucionário, mais um desagradável tabu a ser quebrado. Caros Butequeiros, se quisermos pensar em título, teremos que quebrar três tabus seguidamente. Parada duríssima.

Na sequência teremos o Figueirense na nossa casa. Por incrível que pareça, eles levam vantagem no confronto; foram 15 jogos, com 6 vitórias deles, 5 nossas e 4 empates. Jogando no Rio eles venceram mais do que a gente também, 3 a 2. Porém, nos últimos 4 jogos, vencemos 3 e empatamos 1. Mais um histórico desconfortável que o Mengão precisa mudar. É bom lembrar que o Figueirense está jogando muito bem.

Seguimos a nossa jornada pegando pela frente aquele que nos tirou a invencibilidade, o Atlético-GO. Nesse confronto levamos vantagem; foram apenas 5 jogos, com 3 vitórias nossas, um empate e uma derrota. A única derrota foi a do primeiro turno desse ano. Jogando na casa deles, ganhamos uma e empatamos outra. Nessa o histórico nos favorece.

Já perto do final da festa, outra pedreira e outro histórico desfavorável: o Internacional. Foram 47 jogos, com 18 vitórias deles, 14 nossas e 15 empates. Em casa levamos vantagem, vencemos 11 e eles 6. Tudo vai depender de como o Inter chegará na penúltima rodada. Se chegar não almejando mais nada, a vitória será menos complicada. Se chegar brigando por um convite ao cinema com a Libertadores, enfrentaremos mais uma batalha.

Por fim, o nosso eterno vice. O time que mais tem nos dado alegrias nos últimos anos. O freguês recente, Vasco. No histórico do confronto há equilíbrio; foram 15 vitórias nossas, 15 deles e 15 empates. Porém, eles não nos vencem há 7 jogos, desde 2006. Nessa o tabu nos favorece e a freguesia já está acostumada a marcar na caderneta.

Caros Butuqueiros, facilmente verificamos que temos um caminho dificílimo pela frente. Para ser campeão, o Mengão terá que fazer o que ainda não fez no campeonato, e que fez poucas vezes na história. O histórico e o futebol que estamos apresentando, não indicam que o time poderá disputar o título. A Magnética também está apática, não fechou com o time e os jogos continuam vazios. São Judas Tadeu parece ter antecipado as férias e não atuou contra todos os Santos no último domingo. Fé, como bom Rubro-Negro que sou, não vai me faltar nunca. Mas que tá difícil, tá. Não acham?



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Universidad de Chile x Flamengo


Copa Sul-Americana - 2011.


La U: Johnny Herrera; Rodriguez, Marcos González, Osvaldo González e José Rojas; Chalés Aránguiz, Marcelo Diáz, Mena e Gustavo Lorenzetti; Vargas e Rivarola. Técnico: Jorge Sampaoli.


FLAMENGO: Paulo Victor; David Braz, Ronaldo Angelim e Gustavo; Maldonado, Willians, Fierro, Vander e Rodrigo Alvim; Diego Maurício e Jael. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.


Data, Local e Horário: Quarta-feira, 26 de outubro de 2011, as 21:50h (19:50h USA ET), no Estádio Nacional de Santiago, no Chile.

Arbitragem: Carlos Amarilla (PAR
), auxiliado por Milcíades Saldívar (PAR) e Carlos Cácere (PAR).

7,6,5,4,3,2,1...... MEEEEEEEEENGO !!!

"Ser Flamengo é a maior vitória que um torcedor pode ter" - Ricardo C. Furtado - Torcedor do Flamengo e colunista deste Blog.

A 31ª Rodada do Campeonato Brasileiro passou e vencer o Santos, tarefa imprescindível ao Flamengo para continuar subindo na tabela rumo ao topo, no aproveitameno dos tropeços alheios não aconteceu, graças a diversos motivos já rediscutidos aqui no Buteco por serem recorrentes e apontarem no sentido de começar jogando como time pequeno e terminar a partida encurralando o adversário como time grande que é, fazendo jus às suas centenárias características de jogar pra frente, ofensivamente, sem medo de perder, sem os volantões que tanto mal têm feito ao futebol tupiniquilm e, em especial, ao Flamengo;

A rodada do fim de semana passado deixou como saldo, além de menos um jogo para recuperar o espaço e o tempo perdidos, o aumento do distanciamento do Vasco para o Flamengo em dois pontos, a manutenção da margem de 3 pontos atrás do Corínthians, a chegada junto ao Botafogo nos 52 pontos, o afastamento do Fluminense em mais um ponto, a manutenção da vantagem em relação ao São Paulo e ao Internacional em três e quatro pontos, respectivamente. A rigor, as únicas alterações para pior ficaram por conta do jogo a menos a cumprir, o que significa a diminuição das oportunidades para ser Campeão e a vitória do Vasco sobre o Bahia;


Vida que segue, o líder colocou 5 pontos à nossa frente e o Flamengo terá que torcer por uma derrota dele para um terceiro a fim de considerar que depende de si próprio para tomar-lhe a posição no jogo entre ambos, o que não é impossível de se tornar realidade, já que ele, o Vasco, dos sete jogos que faltam, terá seis clássicos pela frente ( São Paulo, Santos, Botafogo, Pameiras, Fluminense e Flamengo) e mais um jogo contra o Avaí. Como se vê, um Campeonato Carioca a ser disputado pelos vascaínos. Certamente, deixarão vários pontos largados pelo caminho até o encontro marcado com a gente, na última rodada, dada a irregularidade que permeia essa competição tão parecida com aquela antipática (para muita gente) senhora conhecida como senóide, terror dos alunos de trigonometria na área da velha matémática. Entretanto, embora seja certa a perda de valiosos pontos por parte do Vasco, Não será uma tarefa fácil para o Flamengo fazer a pontuação necessária para tirar a diferença que o separa do clube de San Janu, tendo em vista o modus operandi citado acima, que consiste em escalar mal para substituir bem, o que nem sempre funciona como um agente transformador para um placar favorável;

A sequência para o Corínthians é mais aconchegante no papel, com dois clássicos a cumprir (Atlético MG e Palmeiras) e mais Avaí, América MG, Atlético PR, Ceará e Figueirense. Como se vê, também, já sabemos que não será fácil dobrar a turma aflita que flerta desesperadamente com a Zona do Rebaixamento, pois, depois que a bola rola, a conversa tem sido outra e, também, deixará preciosos pontos para trás. Novamente, para encostar e passar por eles, é preciso avisar o Luxemburgo que o Flamengo tem que jogar pra frente (não dói!), continuar vencendo os seus jogos a exemplo do que fez em quatro das últimas seis partidas, nos últimos trinta dias desde a quebra da sequência de dez jogos sem vitória no embate contra o América MG, quando somou de lá prá cá quatro vitórias, sendo duas em casa e duas fora, e dois empates, num bom aproveitamento de 77,77%;

Quanto ao Botafogo, percebo que não estará imune a uma vida dura, pois vem ralação pela frente com 4 clássicos a cumprir (Cruzeiro, Vasco, Internacional e Fluminense), mais Figueirense e América MG. Temos aí dois clássicos encrencados com o Vasco da Gama e o Fluminense. Na partida do Botafogo com o Vasco, ou os dois ficarão parados na esquina com um empate, ou um deles dará uma ré básica e importante para o clube da Gávea;

E o que eu penso de tudo isso em relação ao mais-querido tendo que encarar o Grêmio, Cruzeiro, Coritiba, Figueirense, Atlético GO, Internacional e Vasco? Sinceramente, as minhas expectativas são muito boas para a luta pelo hepta, não vejo nenhum bicho papão no horizonte e poderemos correr para o abraço antes que Papai Noel dê as caras em dezembro. Evidentemente que o Flamengo tem que partir pra cima dos adversários (ô recorrência!) e condições existem para isso se o treinador resolver mudar um pouquinho, parar com o usual mais do mesmo, e agir como fez no 2º tempo do jogo contra o Santos, quando encostou o adversário em suas lonas com a velocidade dos meninos que entraram com menos medo de errar do que o Luxemburgo de os escalar. Thomás, Vander e Diego Maurício deram outra cara ao jogo por conta da melhor distribuição do time em campo e da velocidade dos contra-ataques, com constantes deslocamentos e mais presença na área santista. Nem peço que escale os três garotos simultâneamente mais uma vez, mas que entre com pelo menos dois dos jovens para jogarem com rapidez sob a regência do maestro Ronaldinho Gaúcho coadjuvado pelo Thiago Neves, diminuindo a volantada inútil, dos passes erráticos e dos cruzamentos atrás dos gols, nas mãos dos gândulas;

O Brasileirão é uma casa com as portas abertas e o Flamengo está na luta na parte de cima como sempre deveria ser, apesar de contestarmos a competência da presidente ao centro-avante de plantão, passando pelo treinador e o gerente de futebol, enfim, todos enfiados no saco da certeza de que fazem mal ao clube na visão apaixonada da torcida, todavia, estou confiante numa vitória final, não sem antes avisar ao Luxa que é hora de ousar, somar, jogar no campo do adversário, encurralar e até sofrer contra-ataques em consequência, verdadeiros testes para hipertensos, porém, praticar um futebol com a nossa cara suada de flamenguice;

Pode perder? Pode sim, faz parte do jogo, porém, pode ganhar também com menos sobresaltos, mais vezes e com mais alegria.


Vamos Flamengo!

SRN!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011





Essa gatinha da foto chama-se Naná. Bom, eu a chamo assim. Naná é nossa afilhada, minha e da minha esposa, e é muito esperta. Tem três anos de pura sagacidade infantil. Consegue falar e prestar atenção, ao mesmo tempo. Com cidadania rubro-negra, sabe que quando eu fico bolado com as travessuras dela, é só chegar perto de mim, e mandar: "Gol! Mengô!". Quando pinta o sete todo borrado, vai na sua casa, no andar de cima do prédio, veste o manto sagrado e acessórios, chuteira e tudo! E desce, com essa carinha de china, limpando qualquer barra que tenha pintado sujeira. É uma criança feliz, e tornou-se rubro-negra. Porque viu em nossa família a manifestação espontânea de ser Flamengo.
Ser Flamengo é a maior vitória que um torcedor pode obter. E esse dom deve ser passado àqueles que nos são mais queridos, e chegados.
A torcida do Flamengo cresceu assim, no meu entender. A paixão pelo Rubro-Negro foi-se alastrando, concebida nos corações puros e verdadeiros, pela força e encanto da sua energia mística. Antes, mesmo, do vitorioso time da geração de Zico e companhia, já éramos considerados o décimo segundo jogador que entrava em campo, moral e metafísicamente, para transformarmos, com a alquimia do amor e da raça rubro-negra, os resultados que apresentavam-se de prognóstico adverso.
Muitos torcedores rubro-negros tiveram a sua paixão despertada, e aumentada, por perceber no flamenguista ao lado, na casa, na rua, no trabalho, em qualquer lugar, aquela fibra de campeões que contrasta com as dificuldades mais ferrenhas. Quanto maior é o desafio, mais o flamenguista ama o Flamengo! Fábio Luciano teve, em meio a uma reportagem no campo, a visão da Alma Rubro-Negra em todo o seu esplendor, e interrompeu a entrevista para extasiar-se com o maior espetáculo da Terra! Creio que todos nós lembramos dessa passagem do capitão, maravilhado com a Nação, em um só coração. Como explicar tão estupenda revelação em uma fração de segundo? Porquê o flamenguista acredita, quando todos os outros jogam a toalha? Porquê transcendemos o que aos outros deprime? Vai ver, é porquê o urubú voa.
Estamos entrando na reta final do Campeonato Brasileiro, com dificuldades enormes para não deixar os líderes escaparem pela ponta, pela agulha da seringa. Nosso treinador insiste em manter o time sob um cabresto curto, que não combina com o nosso puro-sangue rubro-negro. A torcida quer o time empinado para cima dos adversários, com as chuteiras afiadas em direção ao oponente, sem qualquer sombra de medo. Não da forma selvagem como fez o Airton, mas sim, com toda a audácia e confiança como partia o menino Tomás pra cima dos santistas. Pode ser?
Nosso time precisa de sangue novo, jovem, correndo pelas fibras do manto, que façam pulsar no coração rubro-negro a vontade, recuperada, de vencer. Como pode o Luxemburgo afirmar, em uma de suas sandices, que o Neymar precisa apanhar para crescer, enquanto o Tomás(h?), um ano mais novo do que o craque santista, não tem nem chance de entrar em campo para jogar, e crescer?
Nossas dificuldades estão nos métodos do nosso banco. Mas, em campo, joga o Flamengo. E aí, marajá, é que a gente entra para modificar (transformismo é coisa de tricolor) o bizú ao nosso favor, do lado certo. Torcida não ganha jogo, mas ajuda a ganhar. Eu acredito que, se a Nação formar, acima de todos os planos secundários, o time pode ganhar uma motivação extra, rebelar-se contra a culhoneira da castidade dos empates, imposta pelo técnico, e partir selvagem em um galope, levantando poeira rumo à conquista do título.
SRN a todos os flamenguistas! Estamos juntos!





Cinco Vitórias

Buon Giorno, Buteco! Essa talvez seja a coluna mais difícil que escrevo desde que me tornei colunista do Buteco. Encontrar palavras no meio da frustração realmente não é tarefa fácil. É, não deu. Quase deu, mas não foi possível vencer o Santos ontem no Engenhão. Acho que o Flamengo foi guerreiro, lutou, tentou durante os noventa minutos, no primeiro tempo com uma formação com menos capacidade de articulação do que no segundo tempo, sempre em razão do excesso de cautela do nosso treinador, que demora a soltar o time, mas a verdade é que os jogadores tentaram e deram o máximo de si. Uma série de aspectos impediram a vitória, desde o empenho do adversário até a boa partida do único craque em campo - Neymar -, passando até por erros da arbitragem, dentre eles a anulação de um gol legítimo do Flamengo. Pode-se argumentar que o Santos também teve um pênalti não marcado do Welinton no Neymar, mas esse pênalti teria que ser convertido, ao passo que o nosso gol foi marcado, o que me leva a concluir que o nosso prejuízo foi maior.


Em campo, tivemos, por mais incrível que possa parecer, mais do mesmo. É sempre assim: não importam as circunstâncias, mas com três volantes o time do Flamengo tem bem menos desenvoltura e não impede o adversário de criar e de chegar a sua área; e foi assim que passou o primeiro tempo. No segundo, com o time mais solto, o Flamengo atacou e criou mais, mesmo tendo saído atrás no placar. Apesar da frustração, gostaria de destacar a atuação dos jovens, que mostraram personalidade no momento de extrema pressão. Vander, apesar de algumas vaciladas, foi importante, Diego Maurício criou algumas boas jogadas, apesar de excesso de individualismo em outras, e o Thomas foi o grande destaque, mostrando que já deveria ter sido utilizado pelo treinador há mais tempo. Negueba, que não está em boa fase, no primeiro tempo não teve com quem dialogar no time.


Prefiro não apontar destaques negativos, a par da letargia do treinador em tornar o time ofensivo da maneira que a partida exigia. Acho que o time realmente tentou de tudo para alcançar a vitória e foi impedido pela arbitragem, especialmente pelo auxiliar que apontou um impedimento que não existiu. É hora de focar no que deve ser feito. O momento exige olhar para frente e não pensar muito no que estão fazendo os concorrentes ao título, e sim nos adversários que se postarão à nossa frente.


Faltam então sete jogos ou vinte e um pontos em disputa. Ronaldinho Gaúcho convocou a equipe para a arrancada final. Beleza. Começo então pedindo ao Dentuço a vitória no próximo domingo no Olímpico, onde o Flamengo não vence há exatos... dezessete anos - foi no longínquo 19 de novembro de 1994 que, pelo Campeonato Brasileiro, o Flamengo venceu o Grêmio por 1x0 com gol de Nélio. Acredito, inclusive, que tenha sido, ao lado do 1x0 na decisão de 1982, aquela do gol do Nunes, a única vitória no Olímpico por essa competição, se não me falha a memória. Formou o Flamengo naquela oportunidade com Adriano, Isael, Gelson, Marçal, Marcos Adriano, Fabinho, Fabiano, Hugo, Nélio, Paulo Nunes (Serginho) e Magno (Wallace). Outros tempos, certo?


Não quero saber da tabela fácil do Corinthians nem da difícil do Vasco; quero saber do Flamengo quebrando tabu no Olímpico, não se acovardando diante do Coritiba no Couto Pereira, impondo-se como time grande contra o Atlético/GO fora de casa e não tomando conhecimento de Internacional, Cruzeiro e Figueirense em casa, para, na última rodada, contra o Vasco, ver o que acontece, porque se há algo do qual não tenho receio é de decisão contra esse adversário.


Quero agora cinco vitórias e pagar para ver. O ideal seriam seis, mas acho que, com cinco vitórias e um empate, chegaremos lá. O mínimo que obteremos é o passaporte carimbado para a Libertadores/2012, convenhamos. Depois será o momento de discutir com que elenco e comissão técnica. Mas para isso precisamos de coragem e do espírito rubro-negro. Será possível com esse treinador?


Bom dia e SRN a todos.

domingo, 23 de outubro de 2011


Campeonato Brasileiro 2011 - Série A - 31ª Rodada.

FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Alex Silva, Welinton e Júnior César; Willians, Maldonado, Renato Abreu e Deivid; Diego Maurício (Negueba) e Jael. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.


Santos: Rafael, Danilo, Bruno Aguiar, Edu Dracena, Durval; Henrique, Adriano, Aurouca, Alan Kardec; Rentería e Neymar. Técnico: Táta.


Data, Local e Horário: Domingo, 23 de outubro de 2011, as 18:00h (USA ET 16:00h), no Estádio Olímpico João Havelange, o "Engenhão", no Rio de Janeiro/RJ.

Arbitragem: Paulo Godoy Bezerra (SC), auxiliado por Paulo Berkenbrock (FIFA/SC) e Kleber Lúcio Gil(SC).

sábado, 22 de outubro de 2011

Minhas ideias para um Flamengo melhor - Parte III – Patrimônio e aumento da marca

Com as ideias do post anterior seria nítido o aumento do Patrimônio e da marca com as melhorias. As ações de marketing da “Agência Fla” trabalhando em todas as áreas fariam o valor de mercado explodir, sendo uma das maiores marcas do mundo do esporte. O ideal é a exploração da mesma e os royalties provenientes das vendas de produtos licenciados de todas as partes do planeta. O Flamengo deve se diversificar, sair do marasmo, sair do Brasil, mas sem deixar de explorar o Brasil em suas lojas virtuais e físicas. Deve-se utilizar melhor a mídia espontânea que é gerada e criar mais e mais mídia dentro e fora do país somadas a boas ações de marketing. Isso só faz aumentar o patrimônio imaterial e o maior patrimônio que uma empresa pode ter é a credibilidade de sua marca para com seus clientes, o Flamengo deve fazer crescer a todas, credibilidade, marca e clientes (torcida).

Dentro do Brasil o relacionamento com seus torcedores, consumidor fiel, deve ser melhorado partindo do principio do respeito do clube para com seu alvo, coisa que atualmente não ocorre bem. O Flamengo reclama que a “massa” não “comparece” nas campanhas criadas pelo clube, mas se não respeitar o consumidor, não vai ver a cor do dinheiro. Não é só de paixão que se vive, o clube deve se aproximar de seu cliente tratando-o melhor. O exemplo mais simples e primário é a venda de ingressos e o cambismo nos jogos. Isso sem contarmos as relações sombrias na venda dos ingressos entre diretorias e torcidas organizadas que ocorrem em todos os grandes clubes de futebol do país (Beira o absurdo!). As torcidas organizadas existem apenas para fazer a festa nas arquibancadas e isso é lindo! Mas onde está o tudo pelo Flamengo, nada do Flamengo? Porque não vendemos melhor nosso ingressos? Porque não se acaba logo com essa farra? Porque as torcidas organizadas revendem ingressos cedidos como cortesia? E o clube, como fica? E tem mais, o não explicado e aparentemente nada vantajoso contrato com a rede fornecedora dos ingressos.

Começaria a reestruturação e o aumento da receita pela venda dos ingressos, que poderia ser melhorada se feita em acordo com uma parceira do clube na timemania, a Caixa Econômica Federal. Por meio de sua rede de agências lotéricas, tanto locais quanto em outros estados em que o clube joga (futebol e basquete) evita-se confusão e o cambismo com a descentralização da venda. Um cadastro do consumidor seria criado por meio de CPF ou identidade, com a possibilidade de escolha do lugar aonde vai se sentar, como ocorre no teatro ou em redes de cinemas mais modernos e estádios de futebol na Europa, com limitação de dois ingressos por CPF e comprovação documental do titular na hora da entrada do estádio ou por meio de chips inteligentes, como no sistema bancário (cartões de crédito com chips). O mesmo processo ocorreria em caso de meia-entrada e gratuidade, estas sendo retiradas nas lotéricas antes do evento. Mais uma opção mal explorada é a venda de carnês anuais somadas ao programa de sócio-torcedor (próximo post).

A maior fonte esportiva para o aumento de receitas e patrimônio do clube é a construção/utilização de um estádio próprio, nosso, nossa casa. Gostaria muito que se aproveitassem os esforços de copa e fizessem como Grêmio e Palmeiras para construirmos um estádio moderno. Assim não dependeríamos tanto do Maracanã. Obviamente, nossa História está atrelada ao Maraca, mas ele ficaria restrito apenas aos grandes jogos porque os custos do estádio que já eram altos serão maiores ainda após esta reconstrução e sua manutenção também. As polêmicas por mando de campo acabariam e também a farra da divisão de torcida e renda com mandos nossos. No esporte moderno ter estádio é ter receita sua, sem dividir com adversário dentro do campo, porém o mesmo deve parceiro fora dele.

Na Alemanha, o Mainz 05 (com a prefeitura da cidade) construiu o seu estádio por R$135 MI (para 35.000 a 45.000 pessoas, dependendo do evento), na Itália, a Juventus de Turim gastou R$276 MI (41.000 pessoas), no Brasil, a Arena Grêmio será construída para 56.000 pessoas por R$400 MI e a Arena Palestra com capacidade variável de 45.000 a 55.000 pessoas sairá por um custo de R$340 MI, custo mais baixo do que o mais barato estádio do mundial de 2014 à ser construído, a Arena das Dunas, em Natal que custará R$413 MI (45.000 pessoas). Temos ainda exemplos latino-americanos, espelhos para o Flamengo: o Estadio Ciudad de La Plata, utilizado na Copa América, custou R$100 MI e o estádio Omnilife, do Chivas Guadalajara, onde está sendo disputado o futebol no panamericano, moderníssimo custou apenas R$170 MI. Então pergunto: porque não tentamos construir o nosso? Será que no Brasil o material é tão caro assim? Dificilmente, porque as principais matérias primas são brasileiras.

Seria possível construir um estádio na Zona Portuária, Ilha do Fundão, Barra da Tijuca e adjacências ou em outros municípios como Niterói e Duque de Caxias não importando muito o lugar. Desde que seja de fácil acesso, desde que seja nosso! A nação vai, sendo nosso vai! Não somos o Botafogo! Aliás, uma coisa estranha, inexplicável, inexplicada ainda, foi exatamente a saída do Flamengo da licitação do Engenhão, em 2007. Estaríamos em uma grande situação agora em relação ao planejamento, já que o estádio será ampliado para 60.000 pessoas para os jogos olímpicos de 2016, uma pena.

Pois bem, excetuando-se o preço do terreno, o custo seria de aproximadamente de R$350 MI (chutando alto) por um estádio com capacidade de 40.000 pessoas, numa média de aproximada de R$ 8750 por assento. Com o exemplo da copa do mundo e os estádios em construção o preço médio do acento estaria abaixo de quase todos do mundial exceto o do Castelão com o assento médio custando R$8.600 (67.037 espectadores). O Maracanã vai custar R$11.600 e o Itaquerão, do Corinthians terá o custo mais alto na relação preço/lugar, R$13.000. Seria possível baixar alguns custos de produção com o reaproveitamento do entulho da reforma da demolição do Hospital Clementino Fraga Filho, o Fundão e outras soluções como um usina de concreto no próprio local e blocos pré-moldados, por exemplo. A captação de recursos para a construção se iniciaria pelos camarotes do estádio (dependendo do projeto) com 10 camarotes grandes para 500. Pessoas alugados para os cinco primeiros anos de funcionamento do novo estádio renderiam 100 milhões de reais em um aluguel de R$ 2 MI por ano (logicamente negociáveis, dependendo da posição). Com a operação se vão 5.000 lugares, que se somados a venda de 10.000 cadeiras cativas (quem não gostaria de comprar seu lugar no estádio do Mengão) para os primeiros 5 anos de utilização vendidas por R$20.000 se disponibiliza 200 MI.

Até tenho um projeto em mente, mas não sou arquiteto. Nele ficariam os camarotes acima do plano das arquibancadas, como no estádio do Barcelona de Guaiaquil que se pagou a construção apenas com a venda dos camarotes. Pode se fazer também com 20 camarotes de 250 pessoas com bares, restaurantes e escritórios com vista para o campo. Uma área nobre, comercial bem “vendável” pelo Flamengo. No caso o preço seria de R$ 1 MI/ano. Ali, pagou-se praticamente um estádio para 40.000 pessoas, sobrando ainda 25.000 lugares restantes. Imaginem uma arena multiuso, ganhando com espetáculos fora do futebol e aberta 340 dias por ano gerando riqueza? Sei que é muito simples no discurso, mas na prática é outra coisa. Se tivermos uma vontade política grande é bem possível!

Os cálculos acima, como podem perceber não incluem os Naming Rigths pelos primeiros 5 anos num estádio do Flamengo, estes girando em torno de R$20 MI/ano. Além destes aspectos temos ainda a possibilidade de uma parceria com uma construtora ou gestora de estádios, diminuindo o custo para o clube. Acordos de venda de ingressos com 67% para o Clube, 33% para construtora seriam muito vantajosos e são comuns, inclusive em aluguéis para grandes shows. Parecido com o que ocorre com Grêmio, Palmeiras e Náutico (Arena Pernambuco), surgindo um aparelho esportivo novo, autossustentável que poderia ainda ser financiado pelo BNDES. À se analisar, só consigo ver vantagens.

Nesta semana o Náutico fez um acordo parecido com o que o Flamengo e o Fluminense querem fazer com o Maracanã pronto. A Arena Pernambuco dará de cara para o clube pernambucano R$350 Mil por mês, R$500 Mil por mês caso suba para a Primeira divisão. O Náutico ainda conseguiu no acordo R$5MI para reformas no seu CT e as obras serão tocadas pela construtora do estádio. Quanto o Flamengo conseguiria em acordo parecido? Talvez Os R$25MI planejados para todo os módulos do seu CT e ainda, se fosse eu incluir o CT Olímpico (não me iludo e não se iludam, nada é tão fácil, mas é possível). Em relação aos ingressos 75% em média são do clube permbucano e o restante ficam para a construtora e o governo do Estado de Pernambuco, pelos próximos 12 anos a partir de 2013; após isso 80% do das receitas dos ingressos serão do Náutico. As diferenças entre os projetos de Palmeiras e Grêmio e os de Náutico e Corinthians são a aplicação do dinheiro público e as concessões e ganhos futuros. Prefiro os projetos de Grêmio e Palmeiras, mas o que vai acabar ocorrendo são os casos de Corinthians e Náutico. O Importante é que todos irão se modernizar e o Flamengo? O que tem feito a esse respeito? Os clubes do Rio estão PA-RA-DOS!

Espero profundamente que não aconteça a "tragédia" pela qual passarão os clubes mineiros. O Cruzeiro em 2007 iria construir seu estádio em Nova Lima, na grande Belo Horizonte junto com um banco português e foi demovido da ideia pelo governador Aécio Neves. Na época ele dizia que o clube teria metade do Mineirão e o tocaria com o Atlético. O Mineirão foi licitado pelo mesmo governador que fez promessa a outro grupos e na licitação venceu uma administradora de estádios, a Minas Arena, que irá utilizar o estádio por 25 anos, o Mineirão será ALUGADO para Atlético e Cruzeiro, que ficaram a ver navios. Imaginem quanto custará este aluguel? Olho no Maraca Flamengo! Ou construa nossa casa já!

Outra parte importante do patrimônio são as propriedades do clube. Pessoalmente arrendaria o Morro da Viúva na proposta feita por Eike Batista e sua empresa (ou trocaria por um terreno que fosse nossa nova casa). O custo é alto, as dívidas também e não ganhamos nem ganharemos dinheiro com o prédio naquele estado. O mesmo fim teria o casarão de São Conrado. Com o Ninho parece que o projeto caminha bem, mas pode ser acelerado com apoio da torcida (falta uma ação de marketing mais objetiva e popular do que a relativamente bem sucedida ação dos tijolinhos), assim como a reformulação da Gávea, explicado anteriormente em outro post, e quem sabe uma ação com os sócios que frequentam o clube não catalisaria-se a reformulação da Gávea? O objetivo dos olímpicos seria a construção do novo complexo poliesportivo do Flamengo (explicado também anteriormente). Com o crescimento da marca e do patrimônio físico o Flamengo seria maior ainda. Tão grande quanto os grandes clubes europeus em relação as dividas e liquidez (o problema não é o endividamento, sim a capacidade de pagamento). Para o seculo XXI, Mengão!

Somos Flamengo, Vamos Flamengo!