segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Buteco Interativo: Comentários ao Post Mais Líder do que Nunca

 

Salve, Buteco! Os comentários ao post Mais Líder do que Nunca me mostraram que faltou "falar" (escrever) algumas coisas tanto no Esquenta, como no próprio post de hoje mais cedo. E como é dia do advogado e feriado para quem trabalha no sistema Judiciário, muita gente já iniciou os "trabalhos", apesar de ser segunda-feira, razão pela qual busquei neste site, sobre o Bairro Flamengo, uma imagem ilustrativa para o momento.

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Quero começar falando sobre o que não falei no Esquenta, no sábado. O jogo contra o Mirassol, na minha opinião, e o tempo se encarregará de confirmar o fato, era um dos mais difíceis do ano. Não porque o Mirassol fosse o Chelsea, o Bayern ou o Palmeiras, mas, primeiramente, pelo momento do adversário, taticamete muito organizado, confiante por vir de uma invencibilidade de 9 jogos e com o terceiro melhor saldo de gols do campeonato, números que só foram obtidos por conta do calendário, já que estão disputando apenas uma competição.

O que acontecerá com o Mirassol em 2026, quando disputar o Brasileirão aos finais de semana e tiver que viajar, nos meios de semana, para os confins de Bolívia, Chile, Peru, etc.?

Provavelmente cairá de rendimento, ora bolas!

Já disse mais cedo a vocês que me assumi como um "calendarista" e, nesta condição, afirmo que o jogo de sábado era de baixíssima margem de erro, pois todas essas valências do Mirassol coincidiam com o desfalque de Jorginho e o desnivelamento físico do elenco, já que parte dele sofre pelo desgaste típico dessa parte do calendário, outra parte sofre também por desgaste, porém mais por voltas de contusão após longos afastamentos, e outra parte, composta pelos reforços, ainda não tem o ritmo de jogo ideal.

O desgaste, é bem verdade, pode ser atribuído em parte a algumas teimosias do treinador, como a recusa em utilizar a base na zaga, e em parte à teimosia do diretor técnico, que contratou um jogador experiente, mas que não consegue participar do rodízio no setor.

Num jogo de, repito, pouquíssima margem de erro, considero absolutamente normal o treinador ter "segurado" algumas substituições, como do espanhol Saúl, ainda longe do ritmo de jogo ideal, e de Carrascal, que simplesmente faria a sua estreia. Neste ponto, Bittoca, o nosso Mestre do Mau Humor, foi preciso, com relação ao espanhol.

Portanto, para mim, não tem a ver com assinatura, exagero conceitual ou algo do gênero, como sugeriu um importante comentarista que costumo citar neste espaço. 

Respira, Conterrâneo (Oliveira)!

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O meu queridíssimo amigo Carlos César pega ar quando eu defendo os treinadores. Dá para ver pelos comentários. Ocorre que eu, além de calendarista, sou também defensor de treinadores. Patológico, eu diria. Acho que já comentei várias vezes com vocês neste espaço.

Concordo que o Flamengo não consegue matar alguns jogos quando deveria. Contudo, neste ponto vou lembrar o post Reflexões Rubro-Negras (5/8/2025), da semana passada. Tem acontecido muito no futebol (globalizado) atual (íssimo), em várias e distintas prateleiras desse antigo esporte bretão: pressão avassaladora e poucos ou nenhum gol.

Ontem inclusive aconteceu com o Cruzeiro no primeiro tempo, concordam?

Não, não está proibido reclamar. Tem que reclamar e apontar aonde está o erro, porém sem esquecer que tudo na vida é contexto e o atual é de gargalo, por toda a miríade de causas que vão desde o calendário em si até erros do diretor técnico e, claro, do treinador.

E tem também a questão dos resultados, Amigos. Fili está sobrevivendo, quando a História Rubro-Negra mostra que pouquíssimos começam a temporada e sobrevivem a julho/agosto...

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A opinião do Lucas é análoga a de Carlinhos Tomara. Só que eu realmente acho que vai melhorar, meu caro rubro-negro papa-goiaba. Só não sei se chegará ao ponto, nesta temporada, de ficar daquele jeitinho que a Nação gosta. Mas que vai melhorar pelo menos um pouco, confio que vai.

Esse elenco, nas mãos do Fili, tem dado e continuará a dar respostas positivas com tempo para treinar.

E como calendarista assumido, meu parceiro Leandro e meu caro Laércio, tenho convicção de que, depois dos jogos contra o Inter, a coisa desanuviará, tal como em 2019, mas com o cuidado (importantíssimo) de não confundir SuperFili com o Mister.

Idade, tempo de carreira, experiência, tudo bem diferente. E tudo na vida é contexto, nunca se esqueçam.

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Somos todos emoção, Iara e Thiagão, e por isso temos que dar voz aos nossos corações. E todo mundo tem que fazer a sua parte mesmo, Sérgio. Só não podemos nos esquecer de que o treinador é sempre o mais exposto.

Nem sempre, meu caro Leonardo, sabemos os motivos de algumas escolhas. Luiz Araújo e Viña não relacionados não faz sentido algum sob o ponto de vista técnico e tático. Arrisco dizer que foi controle de carga para previnir lesões, algo que nem sempre é conveniente admitir.

Daí lanço a vocês a minha teoria da conspiração: Saúl como volante vai rolar, mas não agora. Jorginho tem respondido bem a sequências de jogos e De la Cruz terá minutagem absolutamente controlada, porém devemos estar atentos ao jogo de palavras de SuperFili nas coletivas.

O treinador sempre se referiu a Gérson como meia e não segundo volante. Como bem observou Bittoca, Saúl não está pronto neste momento e o Pigmeu Charrúa está prestes a retornar. Não convém tratar o espanhol como segundo volante neste momento.

Mas como diz aquela música da banda Metrô, "no balanço das horas (minutos) tudo pode mudar... Eu acho que ele não vem (Não! Não! Não!) Ele não vem não (Não! Não! Não!)"

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Quarta-feira, no Esquenta, falaremos sobre o primeiro jogo contra o Internacional.

A palavra, mais uma vez, está com vocês.

Reitero os votos de uma semana abençoada pra gente.

Boa tarde SRN a tod@s.