segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Freguesia Recente

 

Salve, Buteco! Semana passada escrevi sobre um tendência, senão de reversão da estatística nos confrontos entre Flamengo x São Paulo, ao menos de o Mais Querido começar a equilibrar os números.

Hoje vejo-me forçado a abordar o fenômeno inverso, que vem ocorrendo no Fla-Flu. Durante a pandemia, escrevi este post sobre o histórico por década do clássico. Eis os números atualizados.


Década
FLAMENGO
Fluminense
Retrospecto
1910
9v
7v
9x7
1920
7v
6v
16x13
1930
15v
18v
31x31
1940
16v
14v
47x45
1950
15v
17v
62x62
1960
19v
7v
81x69
1970
16v
18v
97x87
1980
12v
8v
109x95
1990
13v
15v
122x110
2000
15v
12v
137x122
2010
19v
9v
155x131
2020
6v
7v
162x140

Estatisticamente, uma vitória de vantagem para o rival, na presente década de 2000, não significa muita coisa. A questão é que, se fizermos um corte desde a vitória com Domènec Torrent no primeiro turno do Campeonato Brasileiro/2000, a partir de então foram, contando o jogo de ontem, 11 jogos, com 7 vitórias tricolores e apenas duas rubro-negras.

Nesse período, o Fluminense teve treinadores dos mais variados estilos e o Flamengo, invariavelmente, teve muito mais time.

O que está se passando, na opinião de vocês?

***

O primeiro tempo de ontem foi aceitável. Abaixo do que o time pode render, mas aceitável. Porém, o trio da frente não estava em seus melhores dias. Arrascaeta foi o mais participativo, porém tecnicamente esteve muito mal e perdeu vários gols. Já Pedro e Gabigol tiveram atuações apagadas, mesmo no melhor momento do time na partida. Aliás, foi difícil entender a função tática do Gabigol ontem. Dorival bem que poderia explicar.

Concordo com a Central do Apito e acho que não foi pênalti, assim como em todos os lances nos quais Gabigol "cavou" daquela maneira "canastrã" que a gente conhece. Uma pena que gaste tempo e energia com simulações, pois quando sua preocupação é jogar bola faz a diferença. 

O erro de Raphael Claus deu uma vantagem ao Fluminense que não foi conquistada por seus méritos em campo. Todavia, o pênalti mal marcado não absolve o Mais Querido dos seus erros.

No segundo tempo, o time voltou muito mal. Começou a perder volume e talvez Dorival tenha demorado um pouco a mexer, pois o adversário encontrava espaços para contra-atacar. Já o Flamengo se resumia a muitos chuveirinhos e cruzamentos altos em diagonal, e pouca articulação com a bola no chão. E para piorar, o time se descontrolou emocionalmente no momento em que precisava empatar, caindo, mais uma vez, na pilha do Fluminense, a quem interessava a confusão.

Será que esse time não consegue mais virar a chave e disputar o Campeonato Brasileiro à vera?

O certo é que a frustrante derrota decretou o destino do Mais Querido nesse restante de temporada. Agora é treinar para as finais das copas, como Diretoria, comissão técnica e elenco planejaram.

É bom que a estratégia funcione.

***

A palavra está com vocês.

Boa semana e SRN a tod@s.