terça-feira, 8 de março de 2022

O Ciclo

 


Olá Buteco, bom dia!

O ciclo de treinadores do Flamengo é completamente previsível e está detalhada na imagem que ilustra esse post. Até o Renato Gaúcho conseguiu nos fazer acreditar que era "Rumo a Tóquio!". A única exceção, desde que eu me entendo como gente, foi o Mister Jorge Jesus. Ele saiu, voltamos à estaca zero. Pior, agora há sempre a sombra do Mister, a rodear o trabalho de qualquer outro treinador que o Flamengo venha a ter.

É certo que o clube também não se ajudou, ao trazer treinadores sem muita experiência na profissão para dar sequência ao trabalho do Mister. Domenec não deu nem pra saída e Ceni acabou rifado pela inexperiência. Aí, apostamos num churrasqueiro, que iria "deixar os jogadores felizes novamente, cada um em sua posição favorita". Virou bagunça e o resultado foi um completo desastre.

Agora iniciamos o ano com um treinador formado na escola portuguesa e que não é nenhum iniciante na carreira, com títulos em ligas tão periférica quanto hoje é a brasileira (basta ver o quanto de bons jogadores perdemos para o mundo árabe, por exemplo). Mas há um choque cultural entre a metodologia dele e os dogmas do futebol brasileiro (3 zagueiros, rodízio no time titular, atletas tendo que aprender a jogar em várias posições, etc.), o que piora consideravelmente quando o futebol apresentado pelo time não convence. 

Outro grande dogma do futebol brasileiro é o tal "treinador perdeu o vestiário" ou o seu equivalente "jogadores pararam de correr por ele", o que é muito cômodo para arrumar um bode expiatório para o fracasso. Temos aqui um paradoxo, porque Renato é o expoente máximo do treinador que faz os jogadores correrem por ele e isso também não deu certo. 

Não seria hora de perceber que há algo errado com os atletas?

Saudações RubroNegras