segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Voltando ao Futebol

Salve, Buteco! Esta segunda-feira encerra janeiro, o primeiro mês do ano, mas na realidade, para nós, torcedores do Flamengo, 2022 começará de fato daqui a dois dias, na próxima quarta-feira, 2 de fevereiro, quando o elenco principal estreará contra o Boavista, de Bacaxá, pela 3ª Rodada da Taça Guanabara. Com a recente alteração de horário, a partida está marcada para as 19:15h, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda/RJ.

A antecipação da estreia de Paulo Sousa e do elenco principal vem em boa hora, já que, dos três jogos previstos para serem disputados pela garotada, na prática o Boavista vem mostrando ser o adversário mais forte, pois arrancou empates de 1x1 contra Botafogo e Vasco da Gama.

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Do pouco que pude assistir ao vivo da partida do último sábado, contra o Volta Redonda, somado aos compactos de melhores lances, é fácil constatar que o time pecou na finalização em três bolas aéreas ofensivas que poderiam ter resultado em gol - Matheus França e Yuri, no primeiro tempo, e André, no segundo, apresentaram deficiências no fundamento.

Qualquer dos três lances, além do pênalti não marcado no primeiro tempo (mão de Grasson no cruzamento de Lázaro), poderia ter dado a vitória ao Mais Querido.

Achei essa análise do Ge.com um pouco condescendente com alguns atletas, mas no geral concordo com a avaliação de que o saldo é positivo, mantendo a opinião que externei a vocês durante a semana. O grupo é muito novo, a ponto de, entre os atletas que começaram jogando as duas partidas, apenas quatro terem pelo menos 20 anos de idade - Matheus Cunha (20), Noga (20), Yuri (21) e Thiaguinho (20). Por isso mesmo, os critérios de avaliação desses atletas não podem ter o mesmo peso em relação a outros como Matheus França (17), Wesley (18), Igor Jesus (18) ou Werton (18), por exemplo.

Não vi evolução tática significativa em relação aos 2x1 sobre a Portuguesa. Logo, acho que o "saldo positivo" ao qual se refere o Ge.com acaba sendo o fato dos mais novos terem sobrevivido à prova de fogo. Embora esteja longe de ser um esquadrão, por pouco o Voltaço não ascendeu ano passado à Série B desse ano. Quanto ao treinador Fábio Matias, ao longo da temporada será mais justo cobrar avanços em relação aos mais de três anos anteriores de Maurício Souza.

Individualmente, Matheus Cunha me surpreendeu pela segurança, Wesley e Marcos Paulo me agradaram pela desenvoltura no apoio ao ataque e... só. Nada mais, por enquanto (nada de conclusões definitivas). Com o tempo, espero, os garotos terão novas oportunidades para mostrar futebol.

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Ainda tem alguém querendo pegar no pé dos garotos? Deixem-me então lembrá-los do último empate por 0x0 contra o mesmo Voltaço, há cerca de 3 anos, no Maracanã. Era o Mengão do Abelão, do Arrascaeta reserva e do box-to-box Arão, que com uma formação alternativa entrou em campo naquela ocasião:


É sempre bom ter parâmetros justos de avaliação.

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Palpites para a primeira formação titular que Paulo Sousa mandará a campo?

Cartas para a redação.

A palavra está com vocês.

Bom dia e SRN a tod@s.