terça-feira, 3 de julho de 2018

Lições da Copa


Olá Buteco, bom dia!

Ganhar uma Copa do Mundo é (ou deveria ser) o ápice da carreira de quem trabalha com futebol e as seleções campeãs da Copa geralmente acabam por servir de modelo para os clubes. Neste sentido, em que a Copa de 2018 pode ajudar o Flamengo na sequência da temporada?

Acredito que a maior lição é a de que não existe jogo fácil. Vimos o Irã dar um calor no finalzinho da partida contra Portugal e quase tirá-lo da Copa, no mesmo dia que a Espanha suava para empatar com Marrocos no último minuto. Vimos a tetracampeã Alemanha ficar em último lugar, em um grupo com Mexico, Suécia e Coréia. Ontem, a promissora geração belga escapou da eliminação frente ao Japão contando com uma grande dose de sorte no primeiro gol. Sorte que não chegou à seleção espanhola, eliminada por uma Rússia apenas empolgada por jogar em casa.

Flamengo tem ainda 26 partidas por fazer no Campeonato Brasileiro. Em muitas delas, seremos favoritos absolutos, ainda mais  no Maracanã. Lembrar dos jogos acima é fundamental para não subirmos no salto. 

A segunda lição é a de que uma andorinha só não faz verão. Argentina foi, mais uma vez, apenas Messi e mais 10. Mais uma vez fracassou. O atual melhor do mundo até conseguiu levar a Portugal ao título europeu, mas ficou longe do mesmo êxito na Copa do Mundo. 

Nesta época de várias especulações sobre contratações, esta é a lição que eu tiraria: não adianta buscar o supercraque que vai resolver tudo sozinho. Podemos falar que o último expoente deste tipo de contratação - Guerrero - não foi como esperávamos.  Da mesma forma, não adianta esperar que Diego, ER, Paquetá mantenham excelentes atuações em todas as partidas. 

Por fim, a Seleção Brasileira: o que mais me impressionou no jogo de ontem foi o elevado número de bloqueios aos chutes mexicanos, quando estes estiveram melhores na partida. Todo o time muito ligado, impedindo que a bola chegasse com perigo ao gol do Alysson. 

Ainda, a Seleção não se perturbou com o ímpeto mexicano: soube se defender bem e, quando o adversário diminuiu a intensidade, tomou conta do jogo. Segundo tempo primoroso e 2x0 com autoridade. 

Por aqui, vimos também nos últimos jogos do Flamengo essa consistência defensiva, e paciência para controlar os nervos nos momentos de maior dificuldade. O expoente desta postura foi o jogo contra o Atlético MG lá, no qual retomamos a líderança.

E vocês, caros leitores, que lições acreditam que os jogos da Copa do Mundo podem nos trazer? Tragam suas considerações no nosso sistema de comentários!

Abraço a todos e Saudações Rubro-Negras!