quinta-feira, 5 de julho de 2018

Em compasso de espera

Em compasso de espera, vamos levando, vamos esperando, o time se ajustando, se requalificando, treinando, gerundiando

Em compasso de espera, o Flamengo se acerta. Se desacerta. 

E os treinos acontecem.  Os jogadores correm, se esforçam para jogar ou serem vendidos. É um novo ciclo que advirá. 

Reforços são contactados. Reforços são contratados. São não. É, por enquanto. Mas reforços são necessários. Sempre serão. Um elenco é uma construção permanente.Quanto mais demorar menos tempo se terá de entrosamento. A demora é um imperativo categórico em se tratando do Flamengo em processo de negociação.

Dirigentes das entidades esportivas embaixo dos panos já se acertaram como funcionará o próximo semestre. Quem serão os prejudicados e beneficiados. Porque assim funciona este mercado de poder.

Flamengo um clube em que a imprensa invariavelmente sustenta uma narrativa que é beneficiado pela arbitragem, com todas as evidências em contrário. Esta narrativa serve como alavanca para mais roubos de arbitragem, favorecendo assim, os clubes do poder. O poder confederativo, que alimenta o poder midiático, neste grande business de entretenimento, publicidade, negociatas de altos valores.

E o time segue treinando no Ninho do Urubu, que está gestando outro CT. Mais moderno, melhor, mais capacitado. Isto aperfeiçoará o rendimento dos atletas profissionais como funcionará como mais um atrativo para jogadores virem exercer sua profissão no clube.

Aperfeiçoar o quadro de profissionais do staff, readequar o numero deles, melhorar o fluxo de decisões para seleção de novos jogadores, renovações de contrato, é um caminho permanente a seguir. Evitar que dirigentes torcedores que se vêm com poder, se comportem como reizinhos e imponham suas decisões amadoras, nada científicas, na base da canetada. 

Mas, infelizmente, mais e mais torcedores acham isto necessário. Porque, talvez, se identifiquem com o reizinho da caneta, queriam ser ele. Mandando e desmandando com todos seus erros de avaliação porque "sabem de futebol". E nesta eleição próxima despejarão seus votos naquele com o discurso vazio de "queremismo". O famoso "basta querer". E o reizinho da caneta destruirá qualquer evolução no profissionalismo.