terça-feira, 31 de julho de 2018

1º Turno: Retrospecto Histórico

Olá Buteco, bom dia!

Estamos chegando ao final do 1º turno do Brasileirão. A campanha do nosso Mengão é excelente, superando a campanha de 2011: 10 vitórias, 4 empates e apenas duas derrotas. Líder por 13, das 16 rodadas, sendo as últimas 10 de forma consecutiva. 

Para a coluna de hoje, resolvi pesquisar sobre os campeões do 1º turno e a relação entre este “título” e a classificação final do campeonato. A tabela me surpreendeu: achei que a relação entre vencer o 1º turno e vencer o campeonato não seria tão impactante, mas foi: em expressivos 75% dos casos analisados, o vencedor do 1º turno foi também campeão brasileiro. Se considerarmos os anos de 2003, 2004 e 2005 (onde havia mais que 20 equipes), esta porcentagem sobe para 80%. Eis os números, sendo em azul os campeões do ano:

OBS: Em 2009, Flamengo era apenas o 7º colocado, com 29 pontos ao final do 1º turno. No segundo, fizemos história e levamos o caneco.
Em linhas gerais, este modelo de campeonato brasileiro em pontos corridos apresenta uma característica interessante: embora, no início do campeonato, muitos times sejam apontados como possíveis candidatos ao título, conforme as rodadas vão se passando, invariavelmente temos um time arrancando na frente e apenas um outro a se postar como o perseguidor. Este ano, estamos nós por cima da carne seca, enquanto que o perseguidor da vez é o São Paulo.

Faltam 3 jogos para o fim do turno. Estamos com 34 pontos e o chekpoint para o fim do turno bate 38: uma vitória e um empate, totalmente acessíveis. No entanto, para garantir o turno, precisamos de 41, duas vitórias e um empate, na complicada sequência Grêmio (f), Cruzeiro e Atlético PR (f). Renato Gaúcho já sinalizou um time alternativo no sábado (jogo do Grêmio pela Libertadores é na terça) e este pode ser um fator-chave na nossa campanha. Vencer o Grêmio lá seria fantástico. 

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Antes disso, porém, há o jogo pelas quartas-de-final da Copa do Brasil. O timing desta partida é péssimo, mas este é um problema crônico do nosso calendário – que dá muitas datas aos estaduais – e que será recorrente para um Flamengo cada vez mais bem equilibrado financeiramente, capaz de montar elencos para disputar todos os títulos.

Conversando com outros rubro-negros, acredito que há uma parcela significativa da nossa torcida que não hesitaria em lançar um time misto amanhã, descansando o time principal para o confronto de sábado. Eu, sinceramente, não tenho a menor ideia da melhor formação. Se tivesse um mínimo grau de confiança em Pará, Trauco, Romulo, Arão, Geovânio e afins, acredito que também me inclinaria a colocá-los em campo. No entanto, podemos esperar dessa escalação algo diferente de uma derrota que praticamente nos eliminaria no jogo de ida?


Na lista de relacionados, a volta de Berrio e a presença de Vitinho, o mais novo contratado, com a simples missão de substituir Vinícius Jr. Vou arriscar um time, no qual descansariam Rodinei, Rever e Diego e deixo para os leitores suas considerações sobre o onze de quarta: Diego Alves; Pará, Thuler, Leo Duarte e Renê; Cuellar, Jean Lucas e Paquetá; Everton Ribeiro, Uribe e Marlos Moreno. 

Vamos, Flamengo!