quinta-feira, 21 de junho de 2018

A Copa do Mundo

Estamos ainda no início desta Copa do Mundo da Russia. No começo da segunda rodada. Seleções já vão se encaminhando para sua classificação e outras já saem derrotadas e com passagem de volta para casa. É o ciclo do futebol, que gira entre os derrotados, até acabar no vencedor. Observei neste inicio do Mundial alguns pontos, que irei comentar abaixo.

Para ser a seleção vencedora é precisa elenco, tática, sorte e bastidores. Como vimos ainda neste tempo de VAR, arbitragem ainda influencia muito. Basta o árbitro dispensar o uso da ferramenta e tchau. E a utilização do VAR evidencia a quantidade de erros que são praticados no futebol, mesmo entre árbitros bem-intencionados. Imagine junto aos mal-intencionados?

Continuando. Uma seleção que se sujeita a uma arbitragem ruim ou mal-intencionada, sem fazer alarde, sem usar os meios de comunicação para denúncia, irá sofrer continuamente. A CBF Paulista, usualmente parcial e injusta em seu próprio campeonato, ironicamente, se viu prejudicada e logo botou a boca no trombone, a ponto de escolherem, conforme comentaram, um juiz mais qualificado para este jogo contra a Costa Rica.  

E outro ponto importante. A relevância do jogador diferenciado no time. Cristiano Ronaldo, Messi, Neymar, Salah, Soarez, entre outros, capturam a atenção, aumentam o interesse do público em suas atuações e, por tabela, nas seleções que jogam. Não existe futebol sem estrelas. 

Quanto a tática observada. A marcação intensa, organizada, quase militar, executada com maestria pela Islândia, formando um iceberg defensivo. A predominância, portanto,  de bons sistemas defensivos, como a que Portugal mostrou contra Marrocos. O futebol mundial, finalmente, se emparreirou. O resultado por uma bola. A solidez defensiva extrema, que busca ser superada, principalmente, em jogadas de bola parada.

Também em Neymar vemos que no futebol moderno, de faltinhas a todo momento, não é inteligente conduzir a bola pelo meio, retendo e buscando o drible. Irá levar falta. Irão se revezar para fazer isto. Longe da área é um convite a isto. Necessário portanto que os jogadores se conscientizem a fazer jogadas de retenção de bola e dribles, perto da área. Defensores tentarão evitar a falta pelo risco da bola parada. Seja cruzamento em diagonal ou falta direta. Mesmo a arbitragem tendem a distribuir cartões pelo "perigo de gol".

Há alguns paralelos, portanto, que podemos estabelecer em relação ao Flamengo. Entre elas, a necessidade de uma abordagem melhor junto a CBF e os meios de comunicação, relativo a arbitragem tendenciosa que tem sido vítima, pressionando por uma justa. Também vimos nesta Copa a relevância de se ter jogadores-ídolos, no time. Seja pela qualidade de futebol, seja por serem chamarizes de torcedores. Flamengo não pode prescindir do ídolo.  Quanto a tática, Flamengo vem bem na marcação defensiva, porém pode melhorar em lances de bola parada, que esta Copa insinua que será um caminho a ser seguido. Também deve se ter a preocupação de evitar que jogadores prendam a bola no meio de campo e levem faltas seguida. O jogo tem que ser de passes rápidos e deslocamentos precisos que permitam que o passe aconteça.

Falando nisso, o VP de Futebol Lomba se encontra na Russia. Melhor lugar possível para se estar, pois todo o universo de futebol se encontra lá. Podendo, portanto, trocar ideias com dirigentes e profissionais de futebol de todo o mundo, apreendendo novidades e mesmo tratando de estabelecer contatos que possam significar aquisição de novos jogadores ou venda/empréstimo de jogadores do clube.

A Copa do Mundo é sempre um período sempre chave para o futebol. Inaugura tendências, revela novos nomes, talvez mesmo novas concepções táticas. Que o Flamengo tire proveito disso.