quinta-feira, 7 de julho de 2016

A Comissão Técnica


Em que pese que o técnico (ainda?) interino Zé Ricardo tenha realmente melhorado a organização do time, em contraponto ao trabalho deixado pelo Muricy, acredito que o time tenha chegado ao seu limite no trabalho com ele. E não só chegado ao limite como caiu novamente, no jogo contra o Corinthians, no lodaçal da falta de reação e interesse na partida após tomar o primeiro gol, como bem Zico explanou em seu comentário no Esporte Interativo.

Zé Ricardo, para mim um técnico promissor,  carece de peso, conhecimento e experiência para comandar um elenco milionário em busca de título ou ao menos G4. Ele mesmo se deu conta disso ao comentar que Héber Roberto Lopes o expulsou do jogo do Corinthians porque "não tinha nome". De fato. Não tem. Embora, claro, o Heber tenha tido uma péssima e diria suspeita atuação neste jogo. Sua expulsão foi de fato injustificada e prejudicial, porque deixou o Flamengo ser dirigido por Jayme de Almeira, o interino do interino, cuja capacitação técnica para dirigir um time como o Flamengo é bastante precária e pode ser o condicionante para a má atuação do time como um todo após ficar ali, em pé, na beira do campo. Comandando ou não, as substituições pífias que fez depois que entrou.

O fato é: O Flamengo, um time de orçamento multimilionário no futebol, PRECISA realmente, ter ali em seu comando uma comissão técnica interina? Um interino do interino? Um técnico "sem nome", inexperiente? E por isto sujeito a influências ruins de auxiliares precários?

Não, amigos. No meu modo de ver não. Flamengo precisa querer GANHAR. Querer ATROPELAR. E só fará isto com a MELHOR COMISSÂO TÉCNICA possível. Desculpem os caps locks. Não é com a dupla dinâmica Zé+Jayme, em que pese todas as simpatias e superstições da torcida em nomes vindos "de dentro". O futebol hoje é super analisado, rebuscado, mil variações táticas e rodagem de elenco e o que vemos hoje, no time do Flamengo, é o mais do mesmo. As mesmas peças e as mesmas escolhas que se tornaram datadas em competição de grande competitividade,e por isto já analisadas pelos adversários.

Flamengo precisa de mais. E ontem o Atletico Nacional deu uma aula tática no São Paulo e a todo Brasil. É disso que precisamos. Técnicos sabidamente VENCEDORES e ATUALIZADOS. De técnico principal, a auxiliares e interinos.

Até o Flamengo conseguir um plano de formação decente aos seus técnicos em formação, com direito a estágio na UEFA e times de segunda linha para aplicação de conhecimentos, não podemos prescindir do melhor. Senão estagnaremos. Perderemos dos grandes. E ficaremos ali sempre na eterna luta para fugir do rebaixamento, seja qual elenco tivermos.