quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Últimos suspiros

Essa imagem rodou nas redes sociais no dia do mestre, 15 out pp, e caracteriza uma das principais carências no Departamento de Futebol do Flamengo, atualmente: a liderança carismática de quem sabe o que quer e que sabe como conduzir os seus destinos profissionais.

 

As seis derrotas do Flamengo nos últimos sete jogos o deixaram na 6a colocação do Segundo Turno do Campeonato Brasileiro e a seis pontos do G-4. Um ponto de distância para cada revés sofrido desde a vergonhosa noite da falta de vontade, em Brasília, que marcou o início da "catastre" como dizia Gentil Cardoso;

Para evitar um vexame maior havia um Joinville no meio do caminho e a curva sofreu uma momentânea descontinuidade numa manhã ensolarada no Maracanã, com o bônus de um golaço de falta, que o mito assinaria, feito pelo reserva Aírton. Contornada essa dócil pedra vinda do Sul, retomamos o status de fáceis presas aberto lá atrás e com extrema facilidade pelo Coritiba;

Faltando seis partidas até o apito final do Brasileirão deste ano, o que esperar desse time sanguessuga, desmotivado (???), desorientado, mal treinado e sem comando fora e dentro de campo?

Para o torcedor resta aguardar que o time tome vergonha na cara e não seja esculachado dentro de campo por qualquer adversário, seja onde for jogada uma partida de futebol, e que seus jogadores tenham a mínima noção do que representa serem empregados de um clube que lhes paga régios salários em dia para simplesmente fazer aquilo a que se propuseram ao assinar os respectivos contratos: trabalhar com vontade jogando futebol;

Há dias, numa entrevista, um boleiro brasileiro (sim, boleiro, como a maioria merece ser rotulada) afirmou que não gostava de assistir futebol. Pasmem, algo semelhante a um escritor não gostar de ler, um médico querer manter distância dos seres humanos, um engenheiro não curtir números ou um advogado desprezar a Constituição Federal;

Também seria de muito bom alvitre que os responsáveis pelo futebol do clube, do presidente Eduardo Bandeira de Mello ao treinador Oswaldo de Oliveira, tratassem de colocar as suas obrigações com a nação rubro-negra em dia, no sentido de cobrar responsabilidade do elenco a fim de que a torcida não seja enxovalhada a cada vez que o atual bando entra em campo representando milhões de torcedores, pois a atual diretoria foi eleita baseada num discurso de transformações em todos os setores, porém, no carro-chefe chamado futebol sua atuação é simplesmente lamentável.

SRN!