sexta-feira, 6 de março de 2015

Notas Rubro-Negras




Irmãos rubro-negros,


parece consenso na torcida do Flamengo que o elenco necessita de alguns reforços para fazer frente aos times mais fortes do País.

Comentei esta semana com os amigos que, na minha opinião, neste momento os dois grandes de Minas Gerais, os três grandes da capital paulista e o Internacional de Porto Alegre encontram-se à frente dos demais.

Mengão vem logo em seguida.

Acho que com três ou quatro boas contratações entraremos firme no grupo mais qualificado.

Nas laterais creio que vale à pena dar mais oportunidades ao Pará e ao Pico. Posso estar enganado, mas confio que eles darão conta do recado (ambos já jogaram bem com a camisa do Flamengo, tendo inclusive marcado belos gols, coisa rara para laterais). O problema aqui são os reservas. Luiz Antonio nem deveria mais vestir a camisa do Flamengo; e o Thalysson claramente sentiu o peso do Manto Sagrado. Resta saber se o Jorge possui a maturidade necessária para entrar quando necessário e render o que seu talento sugere.

A zaga sim carece de um jogador para chegar e assumir a titularidade. E quem sabe mais um para a reserva imediata. O Samir toda hora se ausenta e o Marcelo mostrou-se muito displicente quando exigido, como foi o caso dos jogos contra o Grêmio e o Sport, pelo Campeonato Brasileiro do ano passado. Bressan é aposta e terá de comer muito feijão com arroz para se tornar uma realidade no Flamengo.

O meio de campo está razoavelmente servido com Cáceres, Canteros, Jonas,  Márcio Araújo, Arthur Maia,  Éverton e o Gabriel, que pode jogar no setor e tem tomado gosto em chutar de fora da área, uma das deficiências do time. Mas falta, como temos percebido neste início de ano, um camisa dez capaz de armar o jogo e finalizar com eficiência. Aliás, esse jogador existe hoje no Brasil e na América do Sul?

O ataque talvez seja o setor mais forte do elenco. Jogam por ali nomes como Eduardo da Silva, Alecssandro, Nixon, Éverton, Gabriel e a estrela da companhia, Marcelo Cirino. Confesso que não possuo grandes expectativas com relação ao retorno do Paulinho. Esse calçou o chinelinho e precisará se esforçar muito se pretende retomar a condição de jogador útil ao time. 

Embora conte com atletas como Eduardo da Silva e Alecssandro, nota-se pouca efetividade do ataque nos arremates, parecendo haver certa hesitação no momento da finalização. Isso tem sido muito bem destacado pelos amigos em seus comentários e pelo Gustavo, em suas colunas das segundas-feiras. Em virtude disso, fica a sensação de que o plantel carece de mais um centroavante para titularizar a posição. O problema é que o elenco já conta com dois jogadores caros no setor, o que deve frear o ímpeto da diretoria em buscar alguém.

Sinceramente, malgrado os resultados obtidos no Campeonato Carioca até o momento indiquem o contrário, não acho nosso time a porcaria que alguns têm pintado. Ao revés, num contexto favorável, com o elenco física e tecnicamente apto, e bem assimilado o(s) sistema(s) de jogo que o Vanderlei Luxemburgo pretende implementar, tenho muita esperança de que o Flamengo surpreenderá positivamente.

Confesso, porém, que sou um rubro-negro que tem o hábito de sempre ver o copo do Flamengo cheio.

Meu time titular seria o seguinte: Paulo Victor; Pará, Wallace, Samir e Anderson Pico; Cáceres (Jonas), Canteros e Éverton; Marcelo Cirino, Eduardo da Silva e Gabriel.
  
E os amigos? Qual a escalação ideal para vocês e quais as posições entendem carentes, indicando, se possível,  os jogadores que o mercado tem para supri-las?

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Aproveito para parabenizar a diretoria e a torcida do Flamengo pela bela festa de despedida feita para o Leonardo Moura.

Evento simples, sem espalhafato ou grandes shows pirotécnicos, mas muito bem organizado e possuindo em demasia aquilo que uma homenagem como a de quarta-feira requer: presença da torcida e muito calor humano.

Mesmo com transmissão ao vivo para a praça, em horário horroroso, com o clube fazendo pífia campanha no Campeonato Carioca e vindo de derrota em clássico para um rival rebaixado, mais de trinta mil flamengos foram prestigiar a despedida do lateral-direito que vestiu o Manto Sagrado pelos últimos dez anos.

Gostem ou não do jogador, é um ciclo que se encerra na história do Clube de Regatas do Flamengo.

Ao Leonardo Moura, meus desejos de felicidade e sucesso em seu novo clube e em seu novo País.

Ao Mais Querido, espero que encontre quem assuma a titularidade da lateral-direita, o que, convenhamos, dadas as últimas atuações do Leonardo Moura, não deverá ser algo difícil.

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Em mais um trabalho excepcional, a diretoria do Flamengo trouxe para o Rio de Janeiro a disputa do “Final Four” da Liga das Américas.

O evento será disputado no Maracanãzinho e certamente receberá o apoio maciço da Nação Rubro-Negra, que lotará o ginásio para ajudar o Mengão a conquistar o Bicampeonato da competição.

Mais um ótimo trabalho da diretoria de esportes olímpicos do Flamengo.

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O Mengão terá amanhã excelente oportunidade de se recuperar no Campeonato Carioca, ao enfrentar o Friburguense no Engenhão.

A situação do time na tabela é delicada e não admite novos tropeços.

Só a vitória interessa.

Está na hora de começar a traduzir em gols o domínio de jogo que o time tem apresentado.

Vamos Flamengo!




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Abraços a todos e Saudações Rubro-Negras.


Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.