sábado, 21 de setembro de 2013

Ditados populares

Bom dia butequeiros,

ainda um pouco atônita diante dos últimos acontecimentos, lembrei de dois ditados populares, os quais pra mim são sempre dotados de profunda sabedoria, "besteira pouca é bobagem" e "depois da tempestade vem a bonança".

A porrada foi forte na última 5a feira, tanto dentro das 4 linhas, quanto fora, com a cretina fuga do fracassado ex-treinador da seleção brasileira, que não foi Homem sequer pra se demitir perante quem o contratou. Limitou-se o dito cujo a mandar um ridículo, enigmático e vazio SMS, tal qual um molecote de 14 anos de idade. 

Qualquer semelhança não é mera coincidência
Também diz o ditado, "o que não mata, fortalece". Portanto, o que nos resta agora é juntar os cacos e fazer do episódio força motriz para modificar o rumo equivocado de derrotas, goleadas e empates medíocres, que temos sofrido no Campeonato Brasileiro. A verdade é que o Mano nunca conseguiu acertar o time do Flamengo e vinha tomando decisões ruins, desde a escalação, até as substituições, sem conseguir definir um time titular. Aliás, até hoje não digeri bem a goleada que tomamos dos gambás. Seja como for, erro na tática ou na escalação, o comportamento sub-reptício do ex-técnico nos permite imaginar as hipóteses mais surreais e não precisamos de alguém supostamente venal ou incompetente no comando do time.

Domingo contra o Náutico Jayme será o técnico e realmente me divido entre mantê-lo no cargo ou partir pra nova contratação, pois a aposta, no caso, é de alto risco. Muita coisa está em jogo, não apenas a manutenção do Flamengo na Série A, mas o que isso acarreta. O retorno da corja, a estupidez administrativa e financeira, o aparelhamento, a irresponsabilidade e um clube eternamente atrasado. A atual gestão precisa dar certo.

Infelizmente, por uma série de tomadas de decisões ruins e acontecimentos desfavoráveis, o Flamengo novamente trilha o sinuoso e sinistro caminho do flerte com a zona maldita. Não deveria, não podia ter entrado nesse caminho, mas agora precisa dar um jeito de não percorrê-lo até o final. Não podemos cair no precipício. Não acho que o clube deve fazer loucuras, mas também não pode simplesmente assistir a vaca ir pro brejo de braços cruzados. De forma bem pragmática, também é preciso fazer cálculos, pois segundona significa menos dinheiro da Adidas, dos patrocínios, da TV, além da mancha indelével. 

Algumas questões não podem mais ser simplesmente empurradas com a barriga, como a falta de um mísero lateral direito reserva. Não é possível também que não haja em lugar nenhum do mundo alguém que possa nos servir de 2o atacante. Nosso mercado é o mundo inteiro, arrumem um africano, um polonês sem contrato, deve existir alguém em 6 bilhões de seres humanos ou na própria Série B, que saiba fazer gol (ou mudem o esquema tático, algo precisa ser feito!).

Torço pra que o Jayme tenha sabedoria, escale os melhores, consiga enxergar e corrigir os defeitos do nosso time e que a saída do covarde seja um divisor de águas em relação ao desempenho em campo.

Afinal, uma coisa é certa, o Flamengo verga, mas não quebra.

Bom fds a todos,

SRN!