terça-feira, 16 de outubro de 2012

Mimimi



Este post começa no “clamor internético” do choro no gol anulado contra o Cruzeiro no sábado. O que eu mais tenho visto é torcedor do Flamengo reclamando de arbitragem. A arbitragem mundial é ruim, existem ao menos 12 câmeras (no Brasil 18) por jogo para analise de arbitragem, que não é profissional e são seres humanos muitas vezes mal preparados, isso é fato! Nossos problemas dentro e fora de campo se resumem a isso? Acho que não!

De nada irá adiantar ficarmos choramingando gol anulado, ainda mais se lembrarmos de que o primeiro gol a nosso favor, contra o Corinthians foi tão ilegal quanto o de sábado. De nada adianta dizermos que Corinthians e Fluminense são ajudados sempre, de que têm sorte, são sim, times de extrema competência, a competência que acompanha os vencedores, principalmente na chegada, assim como a sorte, e estes momentos sempre foram nossa marca, mas estamos perdendo estas características, infelizmente. Quanto mais frágil(izado) é (fica) o time, mais as arbitragens em lances de duvida pendem contra, no campo e nos tribunais.

O problema é que o campo-e-bola é reflexo direto da confusão que é o clube. Para ficar em poucos temas posso citar o ano eleitoral e a reta final de candidaturas e eleições; fraqueza política dentro e fora do clube na tomada de decisões e em questões arbitrais; a falta de credibilidade da instituição por sua degradação ao longo do tempo; a diminuição do ritmo de trabalho dentro de campo, que para mim tem há ver com a má gestão dos recursos do clube, nos salários atrasados (volta dos rachões e das "senhoras cansadas" e com os maiores salários, no time titular). Fica fácil perceber as mazelas como as décadas de má gestão, o despreparo, a incompetência. Isso sem falar em todos os adjetivos que penso e nem posso publicar, como diria um velho amigo, muita “filhadaputagem da grossa”.

Apesar de tudo isso, enxergamos soluções até simples que facilitariam a condução, o dia-a-dia do clube, da gestão em si, coisas que fazemos (dizemos) em nossas colunas. De toda forma pergunto: porque não se faz nada a respeito? Se somos “leigos interessados” e enxergamos, os “profissionais” o que fazem? Falta vontade, pessoal e política, pois “ser alguém” no Flamengo é mais mesquinho e importante do que ser alguém para o Flamengo. Somos alguém para o Flamengo, porque somos o Flamengo, o que move o todo, clube, patrimônio, torcida, títulos, etc. Todos juntos!

Deixemos de mimimi, de reclamar de arbitragem e nos mostremos grandes! Devemos ser altivos como sempre fomos, ter orgulho, porque somos Flamengo e bom gozar com a arco-iris! Parem com “esse medinho de cair”, aqui é Flamengo P! Devemos fazer algo, tal como tornarmos sócio (quem puder e quiser, logicamente), escrever em redes sociais, para o clube, para as candidaturas ajudando, pressionar, exercer a tal “cidadania rubro-negra”, mesmo que dependendo de quem vota do sócio, porque “vox Populi, vox dei”, e pressionando ficaremos mais perto e as falcatruas e a tolerância com o ruim, mais longe. Pensando bem, “quem sou eu” para ensinar alguma coisa a nossa "torcidinha mimada, acomodada e reclamona", que não vai ao estádio fazer sua parte e fica de mimimi na internet (para quem é do Rio e PODE ir a um jogo). Sejamos Úteis.

Ubique, Flamengo!
Somos Flamengo, Vamos Flamengo!
Desocupa Patrícia!

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