quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Reta final do BR


Patrícia Amorim, a vereadora rejeitada sábia e humilhantemene pelos cariocas nas últimas eleições, nas quais recebeu apenas metade dos votos que a elegeram em 2008 para uma vaga na Câmara Municipal da cidade, recolheu-se provisoriamente, provavelmente para refletir sobre o seu fraco desempenho na atividade parlamentar compatível com o retumbante fracasso na direção do clube que mal dirige, mas já retornou ao "batente" no que lhe restou, pelo menos até dezembro, comparecendo e refugiando-se no camarote do presidente do Botafogo conforme informou um jornal esportivo de ontem, no jogo contra o Cruzeiro, realizado no Engenhão, sábado passado. Melhor faria se não fosse ao estádio, pé-fria sacramentada, comprovada e juramentada que é, apesar de ter se gabado numa recente entrevista concedida a uma emissora local de que, em sua gestão como presidente do Flamengo, "manteve a hegemonia rubro-negra no futebol carioca ao ganhar o título estadual de 2011, o que deixa o clube com mais títulos que o Fluminense". QUÁ QUÁ QUÁ QUÁ QUÁ !!! Grande feito varzeano! Se nada fez pelo futebol do clube a não ser expô-lo seguidamente a vexames históricos, frequentando a porta da zona de rebaixamento em 2010 e 2012, novamente faria coisa melhor ficando calada ou, se preferisse, continuar discorrendo sobre a manutenção das instalações da Gávea, como se não fosse uma obrigação manter o local limpo e adequado para o uso dos seus sócios. Auto-elogio nesse caso é como querer receber reconhecimento por lavar as mãos depois de usar o banheiro. Patrícia Amorim, não me canso de falar e escrever, é rísivel como administradora;

Deixando de lado esse ser que não entende de futebol, mal sabendo quem é essa tal de bola, mas (des)comanda o clube que ainda permanece vivo justamente por causa desse secular jogo, a noite de hoje será dedicada a passar por cima da Portuguesa de Desportos, em São Paulo, e ganhar três importantes pontos para tirar o pescoço do lamaçal no qual D. Patrícia afundou o Flamengo. Dorival que se vire nos 30, 50 ou 80 para ajeitar um time e colocá-lo jogando pra frente (não dói!) e fazer a única coisa que leva a uma vitória: gols, o que será difícil se repetir o covarde 4-5-1 do jogo contra o Corínthias na última semana. Uma boa notícia é a barração do Íbson, um pouco negativamente compensada pela volta do Renato Abreu que formará, a princípio, um trio de volantes (argh!) com Amaral e Airton. Deve existir entre os três uma disputa para ganhar o troféu "Pior Passe", mas é inegável que o quinteto da defesa agradece a deferência pela proteção oferecida, principalmente pelos cães de guarda Airton e Amaral. Uma vez tomada a bola do adversário, o que fazer com a redonda é onde a corda estica, quase esgarçando, pois se tentam um passe de mais de 10 metros, "ela vai voltar" e tratem de segurar o contra-ataque do adversário, às vezes, tão rápido quanto o vento. Sobra para pensar naquela zona em que o cérebro tem que ser espremido, o meia Cleber Santana com um mínimo de categoria que desmoraliza todos os olheiros do futebol brasileiro que o deixaram livre, leve e solto ao longo de 25 rodadas disputando a Segunda Divisão do Brasileirão, quando há carência suficiente de meias do seu porte técnico na maioria dos clubes da elite tupiniquim. Na frente, a dupla que não pode ser desfeita, a não ser por motivo de força maior, Love e Liedson, não que sejam uma maravilha, assim como o Cleber, mas possuem talento para serem titulares do Flamengo enquanto os garotos vão se ajustando no ritmo de cada um aos profissionais;

E fico por aqui ousando, atributo que deveria caracterizar todo e qualquer treinador do Flamengo, palpitar que hoje venceremos por 3 a 1. E tenho dito.

SRN!