quarta-feira, 4 de julho de 2012

O xis é igual a torcer e renovar!


Torcer para o Flamengo vencer e para Joel Santana sair. Fazer figa para a falta cobrada pelo Renato Abreu balançar as redes do adversário, apesar de querer vê-lo longe da titularidade perpétua. Haja sabedoria para administrar esses conflitos e paciência para aturar os erros de passe do meio de campo repleto de volantes, que tomam e devolvem a bola aos adversários interminavelmente;

Na realidade, Flamengo e Joel Santana é um casamento acabado, no estágio de um dormir na cama do outrora casal e o outro se aconchegar no sofá da sala, enquanto não rompe o elo feito de dinheiro e não for respondida a pergunta sobre quem vai pagar a conta, pois o treinador, humilhado como não se faz com um profissional, aguarda a carta do departamento de pessoal e o que tem a receber. Por sua vez, o clube espera por um pedido de demissão que o isente de mais um pagamento mensal a um empregado defenestrado da Gávea;

O arrogante "sou estrela" goza da unanimidade da rejeição por ser mais um treinador a fracassar à frente da equipe rubro-negra, que tem todas as características de um bando reunido nas manhãs dos dias das partidas pelo Campeonato Brasileiro e poucas referências de um time de futebol, apesar do belo uniforme com forte cheiro de glórias. É verdade que não se trata de uma exclusividade do treineiro o insucesso na finalidade de oferecer a um razoável elenco um padrão de jogo que traga em sua essência pequenas amostras da suposta preparação tático/técnica feita no CT. Seu antecessor, Vanderlei Luxemburgo, passou um ano e meio no cargo, espremeu muito e poucos resultados fizeram a nação sorrir, embora tenha ficado longo tempo invicto, sem perder e sem convencer.Conta-se nos dedos das mãos as boas atuações do Flamengo nos últimos dois anos apesar dos investimentos feitos no comando técnico do time, tendo-se como consolo uma vaga na Libertadores deste ano obtida no tranco e jogada na lata de lixo da história diante de risíveis adversários bambalas;

Urge a renovação do time mesmo dentro da competição, uma oportunidade já perdida antes do Brasileirão e no meio de campo com a ausência forçada do trio predador. Os garotos precisam entrar e sair desse time até se firmarem com o passar do tempo. Por quê contratar um jogador como o Amaral se temos jovens na base que fazem a mesma função de forma igual ou até com mais eficiência? A experiência tem mostrado que os meninos não entram para ficar de vez no time, vão e voltam ganhando tarimba. Um dia chega que ganham a titularidade definitiva. Para tanto é preciso fazer o normal e não ir para uma partida de futebol com oito defensores, quatro na defesa e quatro na zona de pensamento e talento, e ainda levar gols em pencas.

Renovação já e estamos atrasados!

SRN!