quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Sonho do Estádio

Buon Giorno, Buteco! Nessa semana de treinos e sem jogo em Macaé, em Volta Redonda ou no estádio do Bangu, do Bonsucesso (nesse tem uma piscininha das crianças bem legal que dá vista pro campo), do Madureira, do Olaria ou do Campo Grande (ainda chegaremos lá, aguardem), estava refletindo sobre a falta que faz ao Flamengo ter o seu próprio estádio. A última empreitada, o "Projeto de Revitalização da Gávea", foi fulminado no âmbito dos Poderes Executivo e Legislativo do Estado do Rio de Janeiro, com apoio do Governador Sérgio Cabral, torcedor do Vasco, ou seria do Botafogo? Tanto faz, é "torcida de irmão", né? Rsrsrsrsrsrsrs.


Bem, deixando as piadas de lado, acho que o projeto pecou por um erro conceitual que permitiu às forças políticas (legítimas, porque parte do processo político) contrárias atacá-lo e com isso derrotá-lo. Refiro-me ao fato de ter previsto um Shopping Center no local, com isso justificando a utilização do termo "revitalização". Na minha opinião, a Associação de Moradores local, além da má-vontade com o tumulto em dias de jogos, não gostaria de movimento constante de tráfego no local, advindo de um shopping. Será que estou equivocado? Pois eu faria diferente: ao invés de uma arena, eu começaria com um projeto simples de algumas arquibancadas descobertas (não buscaria o luxo no primeiro momento), mas adequadas ao Estatuto do Torcedor e atingindo algo em torno de 30.000 (trinta mil) lugares, o que, creio, seria compatível com o local. Basta lembrar que o Hipódromo da Gávea, ali ao lado, tem capacidade para 80.000 (oitenta mil) pessoas. O problema, então, não é a capacidade do estádio, certo? Tampouco é a cobertura: pode perfeitamente ser algo que faça parte de um projeto mais complexo, que posteriormente venha a ser completado, quando houver recursos para tanto; vale lembrar que o Atlético/PR não construiu toda a Arena da Baixada de uma só vez. O importante é que o Flamengo tenha uma casa que seja sua para jogar.


Finalizado o CT, o modelo de arrecadação da "campanha dos tijolinhos" poderia ser aperfeiçoado, inclusive em relação a momento e estratégia de lançamento, e outras fontes de recurso poderiam ser buscadas, pois estádio é algo bem mais caro do que centro de treinamento. A estratégia teria que ser completada com a entrega do projeto completo, com todos os estudos de impacto ambiental (incluindo tráfego e escoamento nos dias de jogos) às secretarias competentes em âmbito municipal e estadual, de modo a viabilizar o licenciamento. É erro crasso, e mesmo incompetência, flertando com a fraude, anunciar o projeto, publicizá-lo buscando captar parceiros, para somente depois cuidar do licenciamento junto ao poder público, ou seja, já com o "carro na rua".


Podem ser meros devaneios de um torcedor, mas é o meu ponto de vista a respeito da questão do Estádio da Gávea. Gostaria de conhecer o seu, amigo do Buteco.

Quinze minutos para Petkovic


Um ídolo da Nação Rubro-Negra terá quinze minutos de despedida num jogo oficial depois de seis meses sem jogar e, pior, sem sequer treinar com o grupo principal. Nonsense total. Andy Warhol, líder do Velvet Underground, certa vez, em frase que ficou célebre, disse que "um dia, todos terão direito a quinze minutos de fama", mas certamente jamais imaginou que quinze minutos seriam tão mal colocados e aproveitados como no caso desse Flamengo x Corinthians para Petkovic.


O nosso Pet merece um Estrelha Vermelha x Flamengo no Marakana, em Belgrado, com o time titular do Flamengo e todas as homenagens, até porque não é homem de apenas quinze minutos de fama.

Alô, Thiago Neves!


Meu caríssimo, destaque absoluto do Flamengo nessa temporada até aqui, novo ídolo rubro-negro, você parece ter sentido a convocação. Não deixe ser pego pela maldição que acometeu os últimos rubro-negros que foram convocados. Volte bem da seleção!

Bom dia e SRN a todos!