Salve, Buteco! O jogo começou em altíssima rotação no Maracanã e, ao contrário do que se poderia imaginar, o Atlético não se comportou como um visitante acuado e atacou o Flamengo sempre em rápidos contragolpes, encontrando espaços na nossa defesa. A primeira chance foi rubro-negra, quando Pedro, logo aos 4 minutos, finalizou obrigando Everson a praticar grande defesa.
Só que, no minuto seguinte, o Atlético deu o troco no que talvez tenha sido a chance de gol mais clara de toda a partida. Após o vacilo de Viña e Rossi num recuo desastrado, Rony roubou a bola e finalizou para a meta rubro-negra, que estava sem goleiro. Se não fosse a severa limitação intelectual do atacante galináceo, finalizando justamente na direção de Varela, que salvou em cima da linha, o placar teria sido aberto pelo visitante.
Seria apenas o segundo gol sofrido pelo Flamengo como mandante neste Campeonato Brasileiro. Apenas o Internacional, na estreia, conseguiu a proeza de vazar a meta de Rossi no Maracanã.
Bruno Henrique ainda finalizaria com perigo por cima da meta de Everson antes da estranha jogada em que Fausto Vera derrubou Gonzalo Plata na entrada da grande área, se é que não foi dentro dela.
Um indeciso Ramon Abatti Abel marcou algo que ninguém entendeu, porém disse a Bruno Henrique e Hulk: "se foi dentro da área, é pênalti e amarelo; se foi fora, é falta e vermelho".
Após a chamada do VAR, falta e amarelo. O meu amigo Luiz Filho descreveu bem o que foi a arbitragem desse salafrário no primeiro tempo do jogo:
O Flamengo melhorou depois do lance e pressionou bastante o Atlético, porém por pouco tempo, já que o assaltante terminou o primeiro tempo prematuramente, dando 5 minutos de descontos que sequer cobriam a paralização pela chamada do VAR.
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O segundo tempo teve um perfil bem diferente, com o Flamengo ocupando inteiramente a intermediária atleticana e o adversário sequer passando da linha do meio de campo. Contudo, o time teve enorme dificuldade para finalizar a gol. Lembrou muito o jogo contra o Fluminense, no domingo passado, que também terminou 1x0 na bacia das almas. Há pouco a se falar, além da jogada do gol.
A bola parada com Luiz Araújo e os Léos Ortiz e Pereira se mostra, a cada rodada, uma jogada mortal. Nosso camisa 7 tem uma regularidade nas cobranças que Arrascaeta (o qual saiu para sua entrada) nunca demonstrou, em que pese a boa atuação no quesito na quarta-feira passada, em Bragança Paulista.
Todavia, infelizmente, domingo que vem, contra o Ceará, tanto o camisa 9 quanto o elétrico, porém encrenqueiro Cria camisa 64 estarão suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Será o momento dele, Juninho Xereca, mostrar a que veio no Castelão, em Fortaleza.
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Que essa liderança não lhe escape mais, Flamengo.
A palavra está com vocês.
Uma semana abençoada pra gente.
Bom dia e SRN a tod@s.