sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Bem vindos à realidade

 SRN, Buteco. 

No clássico filme Matrix , a estória gira em torno da premissa de que a realidade em que vivemos é fruto de imaginação gerada por...bem, não vou contar mais porque estragaria o filme pra quem não assistiu.

Para nossa analogia, o que importa é isso: a realidade que vivemos seria artificial.. 

Em certo momento do filme, é oferecido ao protagonista a opção de conhecer a realidade verdadeira. Essas escolhas são representadas por duas pílulas. Azul, que se tomada ele continuaria nessa realidade falsa, ou poderia escolher ingerir a vermelha, onde a verdadeira realidade lhe seria revelada.

Nós,rubro negros, estamos experimentando uma ingestão forçada de pílula vermelha. Saímos da Matrix chamada 2019 para enfrentar o que parece ser o verdadeiro estado das coisas no Flamengo. 

Não existe nada daquilo que pensávamos ser a situação real do clube. A organização do Departamento de futebol,incluindo preparação física e médica. Talvez até os cuidados dos gramados do CT... 

Tudo isso era controlado por JJ e comissão técnica. Cuidados psicológicos, analistas de performance e prospecção de reforços... 

O departamento de futebol do clube ERA JJ. 

Nada foi aprendido,assimilado ou aproveitado de forma institucional pelo clube na passagem do português. Não se formou um organograma de trabalho,um modo de pensar ou gerir futebol,nada. 

Sequer se formou algum profissional oriundo do contato diário com a comissão europeia. 

Se é certo que o rompimento de contrato por parte do treinador foi inesperado, também é fato que não havia NENHUMA preocupação com o futuro,de se formar estrutura,de se criar um caminho a se seguir quando o ciclo terminasse.

 A percepção que tínhamos era essa,que estaria sendo criado um modus operandi no Flamengo que permitisse passar adiante conhecimento adquirido.

 Ledo engano. 

Só havia o dia vivido,o presente. Que foi colhido, usufruído e acabou. 

Não restou nada ,nada se aprendeu. Essa é a realidade.

 Eis aí nossa pílula vermelha