
O Barcelona é, internamente, o maior clube do Equador, já que detém o maior número de títulos do campeonato nacional, jamais disputou a Série B e vence todos os demais clubes no confronto direto, à exceção do El Nacional de Quito, e ainda possui a maior torcida. Até 2008, quando a LDU conquistou o título da Libertadores, era o único clube equatoriano a chegar à final da competição, tendo sido derrotado pelo Olimpia (1990) e Vasco da Gama (1998).
O clube manda seus jogos em seu próprio estádio, o belíssimo Monumental Isidro Romero Carbo, cuja capacidade oficial é de 70.000 torcedores, porém dizem que pode receber 91.000 e, na prática, vem recebendo entre 57.267 e 59.263 pessoas, sendo, de qualquer modo, o maior do país.
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Como expliquei neste post há duas semanas, o Barcelona, após ser dirigido com sucesso pelo argentino Guillermo Almada por 4 anos, perdeu seu treinador para o Santos Laguna, do México. Sob a direção de Almada, os Toreros conquistaram seu último título nacional (2016) e chegaram a uma histórica semifinal, quando foram eliminados pelo Grêmio de Porto Alegre, após eliminarem, na sequência, o Palmeiras e o Santos. Para dar sequência ao trabalho de Almada, o clube trouxe o também argentino Fabián Bustos, cuja carreira como treinador se iniciou e até hoje se desenvolveu exclusivamente no Equador. Cuida-se, portanto, de um profundo conhecedor do futebol local.
Fabián Bustos foi escolhido por seu notável trabalho no modesto Delfín, da paradisíaca cidade de Manta, no litoral equatoriano. Bustos assumiu o clube na Série B, em 2015, levando-o à Série A, no ano seguinte, e ao inédito título equatoriano em 2019, tendo ainda, a partir de 2018, levado o clube, que jamais havia disputado uma competição internacional, a participar três vezes consecutivas da Copa Libertadores da América, contando a edição atual. Não foi à toa que a Diretoria do Delfín despediu-se agradecida de Bustos, após sua vitoriosa e histórica passagem pela equipe litorânea.
O argentino diz gostar de conhecer o que o jogador pensa e tentar convencê-lo do que deseja em nível tático. Autoconfiante, chegou a Guayaquil com a intenção de "ganarlo todo con Barcelona" porque, "con la gran afición que tene, estará siempre motivado a ser protagonista". Até aqui, porém, o Barcelona de Fabián Bustos ocupa um modesto sétimo lugar no campeonato nacional e, na Libertadores, após "passar o carro" sobre Progreso (2x0 e 3x1), Sporting Cristal (1x2 e 4x0) e Cerro Porteño (1x0 e 4x0), sofreu uma constrangedora goleada na estreia pela Fase de Grupos, em casa, para o rival Independiente del Valle (0x3).
Na Internet, encontrei pouca coisa sobre as preferências táticas de Bustos, a não ser que, no Delfín, utilizou bastante o 4-4-2 "doble pivote" (dois volantes) até a temporada passada, o que para muitos é um desenho "em extinção" no futebol europeu, e que, ao que parece, vem mantendo no Barcelona dentro de um 4-2-3-1, variando excepcionalmente para um 4-3-3.
O argentino diz gostar de conhecer o que o jogador pensa e tentar convencê-lo do que deseja em nível tático. Autoconfiante, chegou a Guayaquil com a intenção de "ganarlo todo con Barcelona" porque, "con la gran afición que tene, estará siempre motivado a ser protagonista". Até aqui, porém, o Barcelona de Fabián Bustos ocupa um modesto sétimo lugar no campeonato nacional e, na Libertadores, após "passar o carro" sobre Progreso (2x0 e 3x1), Sporting Cristal (1x2 e 4x0) e Cerro Porteño (1x0 e 4x0), sofreu uma constrangedora goleada na estreia pela Fase de Grupos, em casa, para o rival Independiente del Valle (0x3).
Na Internet, encontrei pouca coisa sobre as preferências táticas de Bustos, a não ser que, no Delfín, utilizou bastante o 4-4-2 "doble pivote" (dois volantes) até a temporada passada, o que para muitos é um desenho "em extinção" no futebol europeu, e que, ao que parece, vem mantendo no Barcelona dentro de um 4-2-3-1, variando excepcionalmente para um 4-3-3.
Os dois "cães de guarda" de Bustos no Barcelona são o uruguaio Bruno Piñatares (29) e o brasileiro Gabriel Marques (33), que jogam à frente de uma primeira linha que possui três jogadores da seleção equatoriana principal, os laterais Pedro Velasco (26) e Mario Pineida (27, expulso contra o Del Valle) e o quarto-zagueiro Darío Aimar (25), que, por sua vez, joga ao lado do paraguaio Williams Riveros (27) à frente do goleiro uruguaio Javier Burrai (29).
Esses 6 jogadores dão retaguarda para o trio composto pelos velocíssimos pontas de sobrenome Martínez, Emmanuel (uruguaio, 25) e Fidel (equatoriano, 30), e pelo experiente meia argentino Damián Díaz (33), com passagens por Rosario Central, Colón, Universidad Católica e Boca Juniors, que joga centralizado e é o cérebro do meio campo astillero, além de marcar seus golzinhos. Mais à frente se posiciona o também experiente centroavante uruguaio Jonatan Álvez (31), que a torcida brasileira bem conhece da passagem pelo Internacional.
Desse quarteto, sugiro olho vivo em Fidel Martínez, que costuma jogar pelo setor esquerdo ofensivo e foi autor de nada menos do que 8 dos 15 gols marcados pelo Torero até o momento na Libertadores, aparentando estar em grande fase. Fidel deixou no mínimo um gol nas redes adversárias em todos os jogos que o Barcelona marcou na Libertadores até o momento.
Desse quarteto, sugiro olho vivo em Fidel Martínez, que costuma jogar pelo setor esquerdo ofensivo e foi autor de nada menos do que 8 dos 15 gols marcados pelo Torero até o momento na Libertadores, aparentando estar em grande fase. Fidel deixou no mínimo um gol nas redes adversárias em todos os jogos que o Barcelona marcou na Libertadores até o momento.
Atento, o Mister Jorge Jesus vê o Barcelona mais forte como visitante e, cá entre nós, fez muito bem em preservar o Rafinha neste último final de semana.
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Flamengo e Barcelona já se enfrentaram por 3 vezes, uma vez em 1952 e duas em 1966, sempre em Guayaquil, com uma vitória para cada lado e um empate.
A bola rolará quarta-feira, as 21:30h, e a partida terá transmissão da Rede Globo e do SporTV.
A palavra está com vocês.
Bom dia e SRN a tod@s.