
Alexandre Rangel, sócio da Ernst & Young, explicou neste tuíte que o planejamento estratégico do Flamengo, ainda em 2014, previu que, até 2021, o clube aplicaria R$ 25 milhões mensais e até R$ 300 milhões anuais em despesas operacionais (OPEX), bem como investiria R$ 130 milhões anuais em bens de capital (CAPEX), e ainda teria lucro. Podemos dizer, hoje, 17 de junho de 2019, que o elenco subiu muito de patamar. Quando entrar em campo no dia 10 de julho contra o Athletico/PR, na Arena da Baixada, pelas quartas de final da Copa do Brasil, o time titular provavelmente será composto por Diego Alves; Rafinha, Léo Duarte, Rodrigo Caio e Renê; Cuéllar e Willian Arão; Vitinho (Bruno Henrique), Everton Ribeiro e De Arrascaeta; Gabigol. Isso se outros reforços de peso não chegarem até lá para as posições de Léo Duarte, Renê e Willian Arão.
O futuro chegou. Faltam os títulos.
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Apesar disso, não foi ainda em 2019 que o Flamengo planejou bem a temporada, trazendo o treinador certo e começando o ano com o elenco totalmente equilibrado. Também é possível discutir algumas opções, valores pagos, enfim, como toda essa capacidade financeira está sendo exercida na prática. Mesmo assim, o cenário é muito melhor do que em temporadas anteriores. Jorge Jesus antecipou sua chegada para hoje e é aguardado para o início dos trabalhos no Ninho do Urubu, com sua robusta comissão técnica. Nas próximas semanas, esse novo Flamengo terá o mesmo desafio de outras temporadas: mapear o mercado, encontrar boas relações de custo e benefício para reforçar o elenco, ajustar taticamente o time a uma nova filosofia e, quando entrar em campo, vencer, vencer e vencer, como diz o hino, pois dessa vez a estrutura e o poder financeiro, tão sonhados e aguardados, finalmente estão presentes e à disposição do Departamento de Futebol.
Boa sorte a Jorge Jesus. Que a realidade venha a confirmar a expectativa.
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A palavra está com vocês.