domingo, 6 de janeiro de 2019

Feliz Sexta-fei..ops, 2019

@alextriplex

Amigos do Buteco, não posso iniciar este texto sem desejar os melhores votos para 2019, sempre com paz, saúde, harmomia e sucesso. Especialmente paz e saúde, claro.

Fico feliz de escrever nesta sexta-feira (não sei se vocês sabem, mas ontem também foi sexta-feira) e imaginar que, a qualquer momento, podemos receber uma tuitada, quiçá um amigo gritando pelo whatsapp, o tradicional MDEV. Creio eu que são momentos de ansiedade, de preocupação, mas é fato: hoje é sexta-feira, HOJE TEM MDEV.

Ironias à parte, me surpreende como a torcida do Flamengo AINDA CAI nessas fanfarronices. Sim, é natural que iniciemos o ano - ainda mais com uma nova gestão - aguardando que algum craque chegue. Cofres cheios, clube são, é mais do que pertinente a nossa espera. Mas...

Se tem uma verdade verdadeira nesses dias de fofocas e papagaiadas setorizadas por malucos com vários seguidores e um microfone na mão, essa verdade é a de que o @Flamengo pode ser sacaneado, ironizado, mas existe uma preocupação extrema por parte dos mal vestidos: se deixarem a gente comprar, "oh, meu Deus". E se deixarem a gente chegar, Fudeu. De todos as frases prontas, a última é a única que ainda procede. Mas...

Nem o ano começou, e eu já vou bater na tecla de sempre. O que mais espero dessa nova gestão é que o futebol, que os jogadores sejam cobrados como jogadores, não como popstars que passam o dia no salão da esquina pintando a porra do cabelo só pra matinê; traduzam isso pro futebol: tem decisão hoje, Maraca cheio, preciso ter um penteado maneiro pro Luis Roberto chamar de estilizado. NÃO, NÉ, PORRA?!?!!?!

Evitei falar da transição, de A que assumiu uma cadeira e B que saiu, por um simples fato: não vivo o meio político do Flamengo. Sei o suficiente para ter meus pensamentos, mas não para me aprofundar numa discussão do gênero "porra, mas um cara com histórico de diretor comercial da multi X é muito mais influente do que o Medeiros de Barros, que só chegou a supervisor da Tim"...sério, não tenho saco nem tempo. Quem gosta de currículo é o pessoal do RH.

Eu quero resultado. Quero título. Quero que o jogo termine com o Flamengo tendo mais gols que o adversário. TÍTULOS. "mimimi jogamos mal, ganhamos tudo de 1x0 e empatando outros". Tá, então fica aí na fila 40 anos enquanto o Parrreira comemora 94. O que fica na história é o título, quem quer comentar os 37 jogos com 1x0 é aquele pessoal lá, daqueles canais, que andam com falta de alguma coisa em casa, ou que não tem o que fazer nos próximos 30 minutos.

Para completar, tem que contratar. Tem que dispensar. Mas, acima de tudo, há de se mudar a postura dentro de campo. Quer ir pra igreja, ok. Quer ir pra zona, ok. Quer chegar bêbado no treino, ok. Quer ligar pro repórter da Globo no intervalo do jogo dizendo que o Pet foi embora, liga logo, porra.

Mas sejam mais carniças dentro de campo. Educação serve pra quem vai jantar na casa da sogra. Dentro de campo, é chuteira preta, bafo, suvaco com asa de águia (águia morta) e trash talk. Não é pecado dizer para o zagueiro adversário que encontrou a irmã dele na quinta, num shopping do Recreio, e que eles namoraram por 2 dias, mas que já terminou a relação. Vale título. Anything goes.

E, por favor: abservem bem quem solta a notícia. Gugu Azevedo não, né?

Afinal, hoje é sexta-feira.