terça-feira, 17 de abril de 2018

Eu sei, eles sabem,nós sabemos?


SRN, Buteco.


Vivemos em uma época de inacreditável avanço tecnológico, num curto espaço de tempo.

Coisas que a 10,20 anos atrás seriam encaradas como bravatas ou loucura, hoje fazem parte do nosso cotidiano.

Enfim, temos em mãos hoje acesso inimaginável a diversas fontes de informação, em tempo real, do que acontece em toda area de interesse humano.

E o que isso tem a ver com o Flamengo?

De qualquer lugar do mundo, com um pequeno aparelho nas mãos (outro dia li em algum lugar que um smartphone tem mais capacidade de processamento do que o módulo lunar Apollo 11, que pousou na lua em 1969...), temos acesso a uma série de relatos, verdadeiros ou não, do que acontece diariamente no clube.

Setoristas do clube, dirigentes, torcedor comum, tudo é fonte de noticia , a ser confirmada ou não.

Pelo gigantismo do clube, pela sede de informação do seu torcedor, o Flamengo é vigiado 24 horas por dia.Nada, ou quase nada, passa desapercebido no cotidiano do clube.

Desde o porteiro do CT ao presidente do clube, todos são potenciais alvos de exposição

As informações e desinformações nos chegam diariamente, minuto a minuto, relevantes ou não.

Filtramos, usamos nosso bom senso, discernimento e opinião pessoal e fazemos a nossa leitura do que acontece no clube.

Aí a coisa começa a ficar difícil. Porque num passado não muito distante, coisa de 10,20 anos atrás tudo que tínhamos para basear nossa opinião era o jornal e revista da banca e analise de jornalistas esportivos da TV aberta, já que canais por assinatura ainda eram embrionários no país.

Hoje, qualquer possoa pode dar sua opinião e expor ao mundo, através do mesmo tal pequeno aparelho.

E muita coisa caiu por terra. Conhecemos a face dos pseudo  jornalistas que vivem de cobrir o Flamengo e tratam o clube com desdém e ironia. Conhecemos os famigerados Influenciadores Digitais, que trocam sua opinião por uma camisa ou uma pizza. Os supostos portadores de informações internas, principalmente na época de contratações.

E o mais importante e assustador.

Através das redes sociais, temos uma noção do que acontece no clube como um todo.
Nesse passado recente, de duas dezenas anos atrás, tínhamos a convicção de que o problema do clube poderia ser resolvido com a troca  de treinador, da barração de algum jogador, ou a troca do treinador.

Nesse tempo de Vamos Levando, traz certa nostalgia do torcedor gritar “Queremos raça”  com a certeza de que a coisa ia mudar.

Porque na era do Vamos Levando, bate uma saudade de comprar o Jornal dos Sports e sonhar com Batistuta no Flamengo.