quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Flamengo 1 x 0 Bangu - Uma vitória OK

Flamengo foi a vazia Ilha do Urubu com seu time FlaKids + reforços de 2017 e jogou o suficiente para ganhar do fraco time do Bangu de 1 x 0, com o gol de estréia nos profissionais de Lincoln, após uma jogada espetacular pela direita de Vinicius Jr, o nome do jogo.

Carpegiani, nitidamente, resolveu rodar o time. Fazer experimentações, usando o carioqueta como laboratório. O que, aliás, faz muito bem. Evidente que, quando a Liberta começar, haverá "o time titular" para esta dura competição. Espero que junte forme o time alternativo para o carioquinha, uma espécie de "Flamengo B", para poder ir bem em ambas competições. A julgar pelos maus resultados dos ditos "outros grandes" do Rio, dá para ganhar tranquilo com um time B, mas para isto tem que ser um time, e consegue-se com conjunto e não mesclando toda hora reservas com titulares.

Nas experimentações de ontem, Rômulo jogou bem como volante. Atento, correndo muito, não parecendo o Risadinha sonado de 2017, que fez a torcida volte e meia colocá-lo na barca tão sonhada e que, graças a Deus, já partiu este ano levando perebas e protegidos.

Geuvânio entrou no segundo tempo e já levou vaias. Parece que os haters já o estigmatizaram. Terá que jogar muito mais este ano para fazer a torcida esquecer sua melancólica participação ano passado. Mas vejamos, descansado e com pré-temporada, talvez vire o Geuvânio do Santos e não do...Olaria.

Cuellar entrou também, e fez um bom jogo. Paquetá em que pese o fato do Carpegiani o ter colocado pela direita, mais fixo (não sei porque) fez uma partida OK, com alguns lances plásticos.

Rodinei não fez boa partida. O que faz a torcida ficar sempre lembrando à diretoria da necessidade de laterais e, claro, de centroavante. Aparentemente peças bem difíceis para o Rodrigo Caetano buscar no modo "pago seus salários mas agita aí sua liberação de grátis".

Flamengo segue com sua terceira vitória seguida na pré-temporada. Bons augúrios. Mas ainda não tem time pronto para a Liberta. Reforçado com bons valores que surgiram na base, não tem necessidade de contratações que apenas componham o elenco. A base faz um papel espetacular na Copinha paulista, enfrentando os jogos com um elenco despedaçado e roubos de arbitragem, mas chegou a decisão jogando melhor que os demais. É um backup de jogadores de qualidade que também podem servir ao profissional.

Enfim, Flamengo começa 2018 com outro astral. Mais jovem. Sem o peso daquela perebagem que incomodava demais. Pode ter um bom futuro este ano. Tenho esperança.