terça-feira, 2 de maio de 2017

De volta ao começo

SRN, buteco.

Muralha, Pará,  Rever, Vaz, Jorge, Márcio Araújo, Arão, Diego, Gabriel, Guerrero, Everton.

Essa foi a escalação do Flamengo diante do Santos no penúltimo jogo do campeonato brasileiro de 2016.

Muralha, Pará, Rever, Vaz, Trauco, Márcio Araújo, Arão, Mancuello, Gabriel, Guerrero, Everton.

Possível, provável escalação para a decisão da vaga à próxima fase da Libertadores contra a Universidad Católica.
É o que Zé Ricardo tem escalado nos últimos jogos.

Ele tentou modos diferentes de jogar.
Sacou Márcio Araújo em favor de Rômulo. Escalou Mancuello para fazer a desgastante posição de lado do campo.
Em um momento, chegou a testar dois homens referências juntos, Vizeu e Damião.
Podemos dizer que ele não testou nomes diferentes nessas novas formações.
Sim, Cuellar, Paquetá, até Vizeu, não tiveram a dose de insistência que outros atletas recebem.
Inegavelmente, porém, ele tentou variações táticas.

E a arrumação que se saiu melhor foi a do ano passado.
Dois atacantes de lado de campo fechando o meio e o corredor.
Marcação alta e posse de bola, domínio do adversário e das ações.
Nessa formatação de jogo, o Flamengo sofre pouca pressão do adversário e as deficiências dos zagueiros e laterais são minimizadas.  
Claro, há pontos negativos. O time, apesar de competitivo, demonstra uma dificuldade imensa de concluir a gol, e tende a abusar da bola alta na área quando enfrenta retrancas ferozes.

Mas me parece que é nesse modo de jogo que os jogadores, e principalmente o treinador se sentem mais a vontade.
Zé Ricardo parece ter o domínio desse tipo de arrumação, gosta desse modo de jogar, e o grupo comprou a idéia, o que não é pouca coisa.

Enfim, vejo que a tendência é usar esse esquema, como um porto seguro.

Pode não ser o que a gente quer, o que desejamos ou esperamos desse elenco.
Mas é desse modo que venceremos e nos classificaremos amanhã.

Competitivos e seguros.