terça-feira, 22 de novembro de 2016

2016-2017

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Agora que acabou o campeonato (a disputa do título), o papo é reto já projetando 2017. O que vocês fariam com o elenco atual? Onde e como contratar? Pensando com pés no chão e certo nível de realidade, sei que não virão 10 contratações em janeiro. Pode até ser que venha ao longo do ano, nunca se sabe, mas em janeiro não vem. Eu faria o seguinte:

Dispensáveis: Mugni.
Negociáveis: Paulo Victor, César, Adryan e Cirino.
Fim do Contrato: Juan, Chiquinho, Márcio Araújo, Alan Patrick, Emerson, Fernandinho.
Risco de saída: Jorge, Arão, Guerrero.
Renovação: Rever (até 12/2017), avaliar Damião (até 12/2017).

Elenco 2016/2017:
Muralha, Thiago.
Pará, Rodinei, Jorge, Thiago Ennes.
Donatti, Rever, Vaz, Léo Duarte.
Arão, Cuellar, Mancuello, Ronaldo.
Diego, Everton, Ederson, Paquetá, Matheus Sávio.
Guerrero, Viseu, Damião, Gabriel, Thiago Santos.

Carências titular: Volante, Atacantes de lado.
Carências reserva: Goleiro, Lateral Esquerdo.
(24 de 2016, cinco contratações e quatro da Base)

Time 1: Muralha, Rodinei, Rever, Vaz, Jorge; ???, Arão, Diego; ???; Guerrero, ???.
Time 2: ???, Pará, L. Duarte, Donatti, ???; Cuellar, Mancuello, Paquetá; Everton, Viseu, Ederson.
Time 3: Thiago, Thiago Ennes, Base, Base, Base; Ronaldo, Base, Matheus Sávio; Gabriel, Damião, Thiago Santos.

Não farei sugestão de nomes, não por conhecer o mercado (não conheço, mesmo), mas por não saber o que pretende o treinador na hora de formar a equipe, mesmo que coloque Mancuello como volante (não sei se perceberam acima). É só minha visão sobre a função dele para 2017, treinado e adaptado ao país. Para as posições de volante e atacante de lado, talvez sejam necessárias duas contratações, que traria 5 novos atletas para o elenco. Saindo algum dos três nomes sob “risco”, o Flamengo vai ao mercado contratar para a posição de titular.


Não renovando com os jogadores que tem contrato no final, abre-se um espaço importante na folha salarial. Trocaria PV por um bom goleiro, não renovaria com Juan, Chiquinho, Márcio Araújo, Alan Patrick, Emerson, Fernandinho e se pudesse devolveria Leandro Damião. Tentaria negociar Paulo Victor, César, Adryan e Cirino (talvez Gabriel), mandaria Mugni pro olho da rua! Buscaria um volante muito qualificado e dois atacantes de lado pra subir definitivamente o nível da equipe. Daria mais espaço pra base, rodando mais um elenco menor, mais enxuto. Estaria de ótimo tamanho. Ah, meu treinador continua sendo Zé Ricardo. O que vocês fariam?

P.S.: O Leandro Machado enviou, mas eu não vi o texto de hoje, portanto posto como adendo e para mais discussões sobre os números dele. Espero que curtam!
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Final do Bloco 6, Rodada 35: a diferença para o líder, que era de 1 ponto ao final da Rodada 30, aumentara para 5, devido aos empates no Maracanã contra Corinthians e Botafogo. Ainda assim, a torcida acreditava na arrancada para o Hepta: o Flamengo ganharia facilmente do Coritiba no Maracanã, suaria sangue para bater o Santos na rodada seguinte e estaríamos todos na Arena da Baixada para trazer o caneco. Não deu. Faltou time, faltaram pernas, faltou técnico.

O empate neste último jogo só deu sequência à péssima campanha do Bloco 6: Flamengo ficou em 11º lugar neste bloco, com apenas 6 pontos. Para que se tenha uma ideia mais concreta do desastre, esta pontuação foi igual à do Inter (que está aí brigando para entrar na Série B) e do América Mineiro!!! Aliás, desses 6 pontos do Inter, 3 foram em cima da gente, no bizarro jogo feito lá no Sul, na Rodada 31.

Gostaria muito de escrever que o Zé Ricardo e os jogadores que seguirão conosco na próxima temporada aprenderão com os erros e nos conduzirão à conquista da Libertadores ou, pelo menos, ao Brasileiro do ano que vem. No entanto, a sensação ainda é a de que, no futebol, são poucos aqueles que aprendem com os erros. Nós, torcedores, somos capazes de lembrar pelo menos umas 10 vezes onde o Flamengo perdeu um caminhão de gols e acabou derrotado. Mas eles talvez nem lembrassem que, no ano passado, vínhamos de uma sequência de 6 vitórias e perdemos exatamente para o Coritiba, num jogo onde todos contavam 3 pontos certos. A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.


Fizemos um levantamento de pontos conquistados contra os times pequenos/médios do campeonato, em comparação aos pontos conquistados contra os grandes. O quadro abaixo mostra o resultado:
Deixaremos por conta dos leitores as reflexões sobre a tabela apresentada. Pode ser uma boa discussão na seção de comentários. De qualquer forma, é nítido o mau aproveitamento contra as equipes grandes. Jogamos 7 vezes contra os paulistas e não vencemos nenhuma. Terá sido o empate com o Palmeiras lá um bom resultado mesmo? Não teria sido melhor entrar para “matar ou morrer”?


Enfim, faltam 2 pontos para garantir a Libertadores. É o que tem para esse fim de festa.