quinta-feira, 13 de outubro de 2016

O Passo

Aproveitando o passe do Melo em seu excelente post de ontem, falando sobre o hino do Flamengo e esclarecendo aos neófitos o significado do "ai-jesus" que perdeu-se nas brumas do esquecimento. Flamengo é o "ai-jesus", o querido. Mais querido. Pronto. Rendam-se infiéis.

Melo falou do Fluminense. Flor para os íntimos. Na sua inclusão alienígena e, ao meu ver, desnecessária pelo Lamartine Babo em nosso hino.  E este time é o próximo a ser batido neste campeonato em que o Flamengo corre atrás, de forma obsessiva, do Palmeiras. O time do Del Nero, e, talvez por isto, constantemente ajudado pela CBF através de arbitragens simpáticas, muitas vezes com árbitros desconhecidos, pelos privilégios de jogar com torcida única contra seu principal rival, de ter seu técnico com direito a n efeitos suspensivos contra decisões do STJD,  e poder enfrentar, próximo de si, o América MG, que vendeu seu mando de campo. Para em sequencia a CBF impedir o mesmo para os demais clubes, incluso o Flamengo. É aquela coisa traquitana que infelizmente permeia as entidades pouco sérias. O doce veneno do ilícito, do favorecimento explícito "faço porque posso e quero".

Mas o Flamengo, que corre atrás. agora a 3 pontos, encontra um velho rival. O Fluminense, bem treinado por Levir Culpi, fará frente a nossa caminhada em Volta Redonda. Sempre pedra no sapato. Clássico dos clássicos. O clube popular contra o clube "das zelite". A massa contra os mauricinhos. Precisamos dar o passo decisivo e vencer. Perder ou empatar ficaremos à deriva embora seja, claro, resultado normal. Poderia até recuperar no campeonato, ainda faltam várias rodadas. Mas não é o esperado de um campeão. Precisa impor. Vencer, vencer, vencer. Muitos apostadores sacam o cavalo só pelo modo que começa trotando na pista. O time, então, tem que entrar nesta "pista" com passo de "vou vencer esta porra". Flamengo não pode se levar, como foi contra o São Paulo, ao modo "empate tá bom". Não. Não estará. E este espírito vencedor precisa estar forte no elenco. Ainda bem que temos o Diego ali, que me parece que encarna este modelo. Ele quer ganhar sempre. Só espero que a comissão técnica esteja imbuída do mesmo sentimento e que eventuais substituições que faça visem sempre a vitória a todo custo.