sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Notas Rubro-Negras






Irmãos rubro-negros,


o Flamengo realizava, até poucos jogos, uma campanha irregular e recheada de oscilações.

Em certo momento, porém, os resultados se tornaram mais sólidos.

Nas últimas quatro rodadas, o Flamengo conquistou três vitórias e um empate; das seis mais recentes, quatro êxitos e dois empates.

É um bom retrospecto, que enche de esperança o coração flamengo.

Mas quais seriam as causas dessa melhora evidente no rendimento do time?

Eu vou, muito modestamente, expor alguns fatores que, na minha opinião, contribuíram para isso, sem ordem de importância.






A contratação de Rafael Vaz, Rever e Donatti. 

Não satisfeita em entrar para a disputa do Campeonato Brasileiro com uma zaga base formada pelo veterano Juan, por Wallace e pelo jovem Léo Duarte, a diretoria ainda deparou com uma situação inusitada: em virtude de uma contusão do Juan e da saída do Wallace, teve de reintegrar ao elenco o então dispensado César Martins, que gentilmente aceitou o desafio. 

A zaga passou a ser formada por Léo Duarte e César Martins: este com data de saída marcada; aquele, muito jovem, jogado na panela fervente de um clube em ebulição, em virtude dos péssimos resultados do primeiro semestre.

Nesse contexto, o investimento feito nas contratações para a zaga foi fundamental para qualificar o setor e conferir ao time mais equilíbrio. Se por um lado o Flamengo marca poucos gols, por outro, também quase não leva, o que é uma enorme vantagem.






Outro fator: a contratação do Mozer para assumir o cargo de gerente de futebol.

Estava evidente o fracasso do modelo de profissionalismo adotado pela diretoria eleita, e que se resume a entregar a chave do departamento de futebol ao diretor e ao técnico, ainda que ambos sejam completamente ignorantes do que seja o Flamengo.

"Ah, mas profissionalismo é isso mesmo."

Pois eu discordo. E discordo muito.

Esse pretenso profissionalismo pode ser bom para os outros, não para o Flamengo, uma instituição tão ciosa de sua história e do valor de sua tradição.

Pois o Mozer, cria nossa, jogador e torcedor do Flamengo, chegou sem alarde, arregaçou as mangas e, dizem, tem contribuído bastante para o crescimento do departamento de futebol do clube, ajudando aos atletas e demais profissionais a compreenderem e a se identificarem um pouco mais com o Mais Querido.

A motivação que temos visto, a par do bom trabalho realizado pelo Zé Ricardo, pode ser, talvez, também creditada ao Mozer.







Outro fator: a definição de Cariacica como a casa do Flamengo nas últimas rodadas.

Aqui o problema está diretamente relacionado ao tópico acima, ou seja, à delegação de poderes excessivos a quem desconhece o clube, naquilo que se convencionou denominar "profissionalismo".

Era de conhecimento notório, e até o cimento Sagrado da Gávea o sabia, que Volta Redonda e Brasília (esta pela dimensão colossal do Mané Garrincha somada ao valor alto dos ingressos) não atenderiam às necessidades esportivas do Flamengo.

Mas optou-se por ignorar a realidade e o clube desperdiçou um terço ou mais do certame jogando em estádios vazios ou dividindo arquibancada com torcedor adversário.

Por toda a ajuda que o Espírito Santo deu ao Flamengo nestes momentos de grande dificuldade, eu privilegiaria o Kléber Andrade e faria ali a estreia do Diego.

A estreia, todavia, será no Mané Garrincha. Tudo bem. Jogo de grande apelo, com probabilidade de público superior a cinquenta mil torcedores, até se justifica o mando em Brasília.

Se me coubesse a decisão, porém, eu escolheria Cariacica.

Temos time para vencer, seja num ou outro estádio? É claro que sim.

Contudo, não se trata disso. 

Quando maior era a escuridão, o Kléber Andrade pegou o Flamengo no colo e embalou o time para vitórias fundamentais.

Mas vamos em frente. Somos todos Flamengo e jogue onde for, o Mengo sempre contará com o apoio do seu povo.






Outro fator: o desenvolvimento real da estrutura do futebol do clube, com a chegada da Exos, de novos equipamentos e profissionais.

Isso é fundamental para que os atletas desenvolvam o seu melhor potencial.

Para finalizar, vocês já repararam, irmãos, que todos os fatores aqui elencados têm sido abordados pela torcida do Flamengo desde o ano passado? 

Zaga qualificada, gente do Flamengo no departamento de futebol, estádio para 2016 durante o fechamento do Maracanã e melhor estrutura.


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E no sábado inicia-se o segundo turno do Campeonato Brasileiro.

O Flamengo vai jogar na Arena Pernambuco, o que nos é favorável.

Praticamente todas as embaixadas do Flamengo no Nordeste estarão presentes e a expectativa é de que a Nação Rubro-Negra compareça em peso.

A Fla-Recife, que tive a honra de conhecer, por intermédio do meu querido primo-irmão, ou melhor, irmão-primo, Sérgio, é a anfitriã e todos os ingressos destinados à torcida do Mengão foram vendidos.

Embora o campeonato esteja aberto, sem que nenhum time distancie-se dos demais, ou até mesmo por isso, será providencial começar o segundo turno com vitória.

Todo amor ao Mengo!




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Este mês de agosto comemora-se o aniversário de ex-jogadores e muitos amigos aqui do Buteco.

Zagallo, Rodrigo Mendes e Lico.

Marci, Sidney, Peninha, Beto e Melo.

A todos vocês, meus sinceros e fraternos parabéns (se houver mais alguém, por favor, considere-se parabenizado).

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Meus amigos,

mais uma vez, quero elogiar a comunicação do Flamengo, que tem feito um trabalho excepcional.

A Casa Flamengo é um sucesso.

Integrantes do departamento de futebol, como Mozer, o médico Tannure e outros têm comparecido e explicitado para o rubro-negro um pouco de duas funções.

Jogadores como Mancuello e Donatti apareceram.





Ex-jogadores do Flamengo, como Jerome Meyinsse, e torcedores ilustres também se fazem presentes.

E no bojo de tudo isso, há uma campanha muito importante realizada pela Adidas e que talvez não estejamos a dar o valor merecido.

A campanha envolvendo a nossa participação na escolha do terceiro uniforme do Mengo em 2017 é sensacional.

Através deste link, http://m.adidas.com.br/creatorstudio/pt_BR/flamengo/club, todo apaixonado pelo Mengo poderá dar a sua contribuição para o clube.

O engajamento da nossa torcida é fundamental, porque nós e a nossa camisa somos o Flamengo.


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Menção honrosa, muito honrosa, à Nação Rubro-Negra.

Nunca, em toda a história dos Jogos Olímpicos, viu-se tantas camisas de um clube.

Em qualquer modalidade esportiva, lá estão, em número impressionante, as camisas do Clube de Regatas do Flamengo.

A torcida do Flamengo é incomparável.





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Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.