quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Procura-se um time


O primeiro passo para a formação de um verdadeiro time de futebol, digno das glórias do Flamengo, foi um acerto na mosca do alvo;

Muricy Ramalho tem bagagem para ser, a princípio, o nome certo para que o objetivo do Flamengo em voltar ao protagonismo nacional e internacional seja alcançado. Como sempre em sua vitoriosa carreira, apresentou-se falando em disciplina, muito trabalho e dedicação, foco nos treinamentos e metas a serem atingidas;

Como se sabe um conjunto de atributos que passavam ao largo da Gávea, desabituada em vê-los reunidos de uma só vez no clube e pode-se colocar anos nisso;

O segundo é garimpar na base valores que possam ser aproveitados e se firmarem nos profissionais, o que não será fácil, tendo em vista a maneira displicente com que o clube trata a sua principal estrutura para a formação de atletas, O Centro de Treinamentos, que se avança a passos de cágados desde 2005, quando a torcida deu um "gás" ao empreendimento ao lado do Vice de Finanças de então, o grande rubro-negro José Carlos Dias, incentivados pelo presidente Marcio Braga;

O terceiro é contratar certo, ousar dentro e fora do país para trazer jogadores que não venham apenas compor o elenco, que está recheado com esse tipo de atleta coadjuvante. Nesse ponto os times do Sul dão aula na arte de buscar gente boa de bola e de cabeça na Argentina e no Uruguai, enquanto que para vestir o manto rubro-negro geralmente sobram os bagaços das laranjas;

Então, gostaria de saber a opinião dos amigos do Buteco sobre a ideia de o Flamengo contratar um ex-jogador hermano para trabalhar na busca e indicação de jovens valores revelados por clubes do Cone Sul e outros mais experientes factíveis de serem contratados para jogar no Brasil. Seria um "olheiro" internacional e vinculado profissionalmente ao clube desempenhando aquela função;

Um fator imprescindível para o sucesso da missão sob o comando do Muricy será o respaldo da diretoria ao treinador nos momentos de conflitos com os boleiros que, fatalmente, surgirão nessa mudança de paradigmas. A casa pode cair se forem adotadas posturas semelhantes a algumas que ocorreram de 1995 pra cá, quando jogadores foram privilegiados em detrimento do treinador de plantão e o Flamengo ganhou em troca a perda dos dois, sendo obrigado a recomeçar do zero;

Chega, a torcida também exige profissionalismo dentro de campo!

SRN!