O Flamengo levou oito meses para montar um time capaz de competir em igualdade de condições com os rivais que lideram o Brasileirão. Entre idas e vindas para chegar a esse ponto o preço a ser pago inclui uma pré-temporada, um Estadual e uma Copa do Brasil, além de três treinadores, vários jogadores e até um renomado médico da seleção brasileira;
O clube chegou aonde deveria estar desde a largada do Campeonato Brasileiro, no bolo dos seis primeiros colocados. Para isso existem as etapas na primeira metade do ano, que devem ser direcionadas no sentido da preparação do time para o que realmente interessa na hora da verdade, que são as competições que levam à máxima conquista em âmbito nacional e à disputa da Taça Libertadores da América;
Sem querer pregar um desprezo ao tradicional Estadual e sem negar que é muito bom ganhá-lo mas, eis que, atualmente, deve ser usado como extensão da pré-temporada, de preferência levantando o título ao seu final, porém, mantendo o foco no que estar por vir com mais importância logo adiante, para não arder na fogueira dos vexames sem fim tal qual o atual campeão carioca;
Dando continuidade à busca do tempo e dos pontos perdidos, o adversário da vez é o Cruzeiro, também vítima do planejamento "Tabajara" que predomina em nosso cambaleante futebol. Com o Flamengo desfalcado de mais meio time, trata-se de uma partida de alto risco mesmo sendo jogada em casa e Oswaldo de Oliveira terá que usar de toda a sua perspicácia e conhecimento do adversário para armar um esquema de jogo para não perdê-lo no meio de campo, setor que estará fragilizado pela ausência de alguns titulares e buscar o gol sem se descuidar dos rápidos contra-ataques dos azuis das Minas Gerais.
SRN!
