Salve, Buteco! Outra vitória fora de casa, mais três pontos e o Mais Querido volta à parte de cima da tabela, tomara que, dessa vez, de forma definitiva. A sequência de jogos até anima: dois adversários lutando contra o "campo gravitacional da ZR" (Avaí e Cruzeiro) e um Fluminense que vem na descendente desde que Ronaldinho Gaúcho entrou na equipe. Completada a 21ª Rodada do campeonato e restando 17 (dezessete) rodadas e três meses de competição, o Mais Querido está a 5 (cinco) pontos do G4 e de uma vaga na Libertadores da América/2016. Muito embora cinco pontos pareça uma distância plenamente alcançável, a disputa é travada com as melhores equipes da competição, o que exige aproveitamento superior ao atual, assim como índice de erros bem menor. Isso significa, em suma, que o Flamengo precisa melhorar significativamente o seu sistema defensivo e aprender a ser mais objetivo no ataque.
A propósito, e começando a falar da vitória ontem em Recife, o Flamengo foi absolutamente autêntico e coerente com as características positivas e negativas do seu elenco. No primeiro tempo, mesmo antes da expulsão, as laterais do Sport foram grandes avenidas pouco exploradas pelo nosso ataque. Destacou-se Canteros pelos passes, inclusive o lançamento magistral para Pará, que cruzou para o cabeceio certeiro de Everton. O Genérico ameaçou apenas em uma bola aérea isolada que parou no travessão de Paulo Victor. Já no segundo tempo achei que Oswaldo demorou a mexer na equipe. É preciso ter menos cerimônia para substituir ou mesmo não escalar Emerson Sheik, bem como coragem para utilizá-lo com mais inteligência e moderação, considerando os seus 36 (trinta e seis) anos de idade. O Sport, no segundo tempo, mesmo com um a menos, chegou a dominar as ações, dado o cansaço de Alan Patrick e o desgaste de Sheik, e somente com a entrada de Paulinho o Flamengo voltou a ter o controle total do jogo e a pressionar até o final da partida. Muitas chances de gol foram desperdiçadas.
Contra o Vasco da Gama, na segunda partida, ao substituir forçadamente Guerrero e Ederson, Oswaldo colocou em campo praticamente um 4-2-4 com Everton, Cirino, Emerson e Paulinho, dando a impressão que era Cristóvão Borges que comandava o time de algum lugar do Maracanã. Ontem, contra o Sport, Oswaldo claramente apostou na posse de bola como mecanismo para controlar o adversário que tinha um a menos em campo, mantendo Alan Patrick e Canteros até o fim em campo. Quarta-feira passada Oswaldo não tinha Alan Patrick a sua disposição; ontem tinha, o que indica que deve ser essa a sua preferência. Aliás, não sei se atendendo a um perfil traçado pelo Departamento de Futebol, o Flamengo está claramente montando um time bastante técnico e que valoriza o toque e a posse de bola. Desde o miolo de zaga, passando pela lateral esquerda, meio e ataque, nota-se que o time tem, cada vez em maior número, jogadores com essas características, como é o caso de César Martins, Samir, Jorge, Canteros, Alan Patrick, Ederson, Emerson Sheik e Guerrero. Mesmo o reserva Kayke, a despeito das falhas nas finalizações, apresentou boa movimentação e desenvoltura nas trocas de passes.
O desafio, a par de melhorar o desempenho do sistema defensivo, é tornar a posse de bola efetiva finalizando com qualidade, algo que o time ainda não se mostra capaz de fazer, como ficou bastante evidente no jogo de ontem, que poderia ter terminado com um placar mais elástico. Por outro lado, o torcedor deve entender que o perfil da grande maioria desses jogadores não é o de "arrastar a bunda no chão" e nem o do "abafa" ou o do "chuveirinho". Por isso mesmo, a tendência é que o Flamengo seja um time cada vez menos brucutu e que prime cada vez mais pela qualidade, o que não pode ser confundido com "falta de raça". Times com esse perfil só apresentam resultados quando atingem elevado grau de evolução tática e entrosamento. Antes disso, a desorganização e os espaços cedidos podem facilmente ser confundidos com "falta de raça" ou com "time sem sangue", o que pode atrapalhar a compreensão do trabalho que tem condições de ser desenvolvido.
A propósito, e começando a falar da vitória ontem em Recife, o Flamengo foi absolutamente autêntico e coerente com as características positivas e negativas do seu elenco. No primeiro tempo, mesmo antes da expulsão, as laterais do Sport foram grandes avenidas pouco exploradas pelo nosso ataque. Destacou-se Canteros pelos passes, inclusive o lançamento magistral para Pará, que cruzou para o cabeceio certeiro de Everton. O Genérico ameaçou apenas em uma bola aérea isolada que parou no travessão de Paulo Victor. Já no segundo tempo achei que Oswaldo demorou a mexer na equipe. É preciso ter menos cerimônia para substituir ou mesmo não escalar Emerson Sheik, bem como coragem para utilizá-lo com mais inteligência e moderação, considerando os seus 36 (trinta e seis) anos de idade. O Sport, no segundo tempo, mesmo com um a menos, chegou a dominar as ações, dado o cansaço de Alan Patrick e o desgaste de Sheik, e somente com a entrada de Paulinho o Flamengo voltou a ter o controle total do jogo e a pressionar até o final da partida. Muitas chances de gol foram desperdiçadas.
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Contra o Vasco da Gama, na segunda partida, ao substituir forçadamente Guerrero e Ederson, Oswaldo colocou em campo praticamente um 4-2-4 com Everton, Cirino, Emerson e Paulinho, dando a impressão que era Cristóvão Borges que comandava o time de algum lugar do Maracanã. Ontem, contra o Sport, Oswaldo claramente apostou na posse de bola como mecanismo para controlar o adversário que tinha um a menos em campo, mantendo Alan Patrick e Canteros até o fim em campo. Quarta-feira passada Oswaldo não tinha Alan Patrick a sua disposição; ontem tinha, o que indica que deve ser essa a sua preferência. Aliás, não sei se atendendo a um perfil traçado pelo Departamento de Futebol, o Flamengo está claramente montando um time bastante técnico e que valoriza o toque e a posse de bola. Desde o miolo de zaga, passando pela lateral esquerda, meio e ataque, nota-se que o time tem, cada vez em maior número, jogadores com essas características, como é o caso de César Martins, Samir, Jorge, Canteros, Alan Patrick, Ederson, Emerson Sheik e Guerrero. Mesmo o reserva Kayke, a despeito das falhas nas finalizações, apresentou boa movimentação e desenvoltura nas trocas de passes.
O desafio, a par de melhorar o desempenho do sistema defensivo, é tornar a posse de bola efetiva finalizando com qualidade, algo que o time ainda não se mostra capaz de fazer, como ficou bastante evidente no jogo de ontem, que poderia ter terminado com um placar mais elástico. Por outro lado, o torcedor deve entender que o perfil da grande maioria desses jogadores não é o de "arrastar a bunda no chão" e nem o do "abafa" ou o do "chuveirinho". Por isso mesmo, a tendência é que o Flamengo seja um time cada vez menos brucutu e que prime cada vez mais pela qualidade, o que não pode ser confundido com "falta de raça". Times com esse perfil só apresentam resultados quando atingem elevado grau de evolução tática e entrosamento. Antes disso, a desorganização e os espaços cedidos podem facilmente ser confundidos com "falta de raça" ou com "time sem sangue", o que pode atrapalhar a compreensão do trabalho que tem condições de ser desenvolvido.
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Goleiros: Paulo Victor, César, Daniel e Thiago.
Laterais: Pará, Ayrton, Jorge e Armero.
Zagueiros: Wallace, Samir, Marcelo, César Martins e Frauches.
Volantes: Jonas, Márcio Araújo, Canteros e Luiz Antonio.
Meias: Alan Patrick, Ederson, Everton, Almir e Jajá.
Atacantes: Guerrero, Emerson Sheik, Marcelo Cirino, Kayke, Paulinho e Gabriel.
Conforme dispõe o parágrafo único do artigo 7º do Regulamento do Campeonato Brasileiro da Série A/2015, o prazo limite para registro de contratos de novos atletas com a finalidade de utilização regular no campeonato é 15.9.2015. Cerca de duas semanas, portanto. Hoje, vejo duas grandes carências no elenco: goleiro reserva e uma segunda opção para primeiro volante. Isso não significa que outras posições não possam ser reforçadas e o elenco, em relação a elas, aprimorado ano que vem. Refiro-me, no momento, ao que considero urgências pontuais.
Começando pelo gol, a ausência de Paulo Victor recentemente causou a perda de importantes pontos e posições na tabela do campeonato devido às falhas de César. Apostar em Daniel ou Thiago não parece ser minimamente sensato ou mesmo responsável. Talvez acender uma vela para que Paulo Victor não se contunda até janeiro resolva todos os nossos problemas nessa posição. Do contrário, é certeza que sofreremos graves apuros novamente.
Começando pelo gol, a ausência de Paulo Victor recentemente causou a perda de importantes pontos e posições na tabela do campeonato devido às falhas de César. Apostar em Daniel ou Thiago não parece ser minimamente sensato ou mesmo responsável. Talvez acender uma vela para que Paulo Victor não se contunda até janeiro resolva todos os nossos problemas nessa posição. Do contrário, é certeza que sofreremos graves apuros novamente.
Quanto aos volantes, acredito que o elenco careça urgentemente de outro jogador com o perfil do Jonas para atuar como primeiro volante, com todo o respeito ao esforçado, porém limitadíssimo Márcio Araújo, que espero ver fora da Gávea no final do ano. Daí pra frente as opções existem para formar o trio do meio: Canteros e Alan Patrick, Luiz Antonio e Alan Patrick, Canteros e Luiz Antonio, tudo a depender das condições de jogo, físicas e regulamentares. Na minha opinião, pelo que produziu em campo, o Alan Patrick é titular e deve permanecer em campo enquanto tiver condições físicas. Contudo, não o vejo mais recuado do que como terceiro homem, inclusive pelo pouco fôlego que demonstrou até o momento. Lembro, a propósito, que o time teve uma boa sequência com três volantes sob a direção de Cristóvão Borges, que infelizmente abandonou o pragmatismo em favor de uma formação mais ofensiva, moderna e ousada, para a qual, porém, o elenco ainda não estava pronto.
Especificamente em relação a Canteros, à medida em que o time evolua taticamente, seu futebol tenderá a aparecer ainda mais, porém haverá situações em que, para não perder o meio, Oswaldo precisará optar por ele ou Alan Patrick no segundo tempo, até porque o time que se desenha como sendo de sua preferência, como titular, não fez pré-temporada junto e apresenta jogadores com as mais distintas condições físicas no momento. É improvável que a equipe atinja uma sintonia fina tática tal que esses jogadores possam atuar por 90 (noventa) minutos juntos sem comprometer o sistema defensivo.
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Gostei do desempenho da dupla de zaga, a exemplo do que ocorreu na partida contra o Vasco da Gama na quarta-feira. Samir falhou novamente na bola aérea (como ocorrera contra o São Paulo), porém mais uma vez foi firme no combate. Não vejo espaço para a volta de Wallace no momento.
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O elenco não é ruim e pode subir na tabela. Serão 3 (três) meses e 17 (rodadas). Se Oswaldo é o treinador certo para esse elenco eu não sei. Terá esse prazo para provar que é. Fica então a pergunta: até onde Oswaldo e esse elenco podem chegar nesse período?
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Torcida potiguar convocada para o encontro com o Avaí na Arena das Dunas, quarta-feira, 2 de setembro, as 22:00h. Como de praxe, a palavra está com vocês para ajudar Oswaldo a escalar o Mais Querido.
Bom dia e SRN a tod@s.
Bom dia e SRN a tod@s.