sexta-feira, 10 de julho de 2015

Queremos Mais!





Irmãos rubro-negros,


que bela estreia do Paolo Guerrero. 

Além de marcar seu primeiro gol com a camisa do Flamengo, ele deu o passe para o gol do Everton, contribuindo para a grande vitória rubro-negra em Porto Alegre, que encerrou incômodo jejum. 

O time fez uma partida muito boa, sobretudo no segundo tempo, quando dominou amplamente as ações em campo.

É preciso contextualizar o jogo. O Flamengo enfrentou um adversário tradicional, que está na semifinal da Taça Libertadores da América, tendo conquistado dois títulos da competição recentemente, e que sempre realiza boas campanhas no Campeonato Brasileiro.

Além disso, eles entraram em campo pressionados, precisando da vitória.

Para tornar ainda mais dramático o quadro, foi divulgada durante a semana uma escalação que fazia duvidar da sanidade do Cristóvão.

Tudo caminhava, portanto, para o roteiro perfeito de mais um revés em solo gaúcho.

Mas o Flamengo não seguiu o script. Cristóvão recuperou o siso e escolheu uma formação mais sólida para ir a campo.

Deu muito certo.

Sinceramente, não me recordo da última vez que o Flamengo enfrentou um adversário de tradição fora de casa e fez uma partida tão consistente. 

O Flamengo foi superior praticamente o jogo inteiro.

O time mostrou muito comprometimento, recompondo rapidamente o setor defensivo, marcando duro, com firmeza, embora lealmente, e mostrando o espírito de luta que o torcedor rubro-negro sempre exige de quem veste a camisa do Flamengo.

E no setor ofensivo, as sucessivas chances criadas no segundo tempo são a prova de que o time não recuou; pelo contrário, com um pouquinho mais de capricho, o Flamengo poderia ter feito um placar mais dilatado.

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Só para constar: o Flamengo na quarta-feira bateu o recorde de audiência do Campeonato Brasileiro deste ano. Foram 26 pontos com 46% de share, na Globo; e 2 pontos com 3% de share, na Bandeirantes. Total: 28 pontos e 49% de share. Números que demonstram a força descomunal do Flamengo.

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Emerson e Guerrero prometem compor uma excelente dupla de atacantes, com estilos e características que se complementam: um mais aberto; o outro mais centralizado.

Embora seja apenas o primeiro jogo, é inevitável que a torcida do Flamengo crie grande expectativa e deposite muita esperança na dupla.

Experientes, vencedores e possuidores de uma qualidade técnica acima da média, os dois têm aquele entusiasmo que tanto agrada à Nação Rubro-Negra.

Eu nunca vi jogador fazer sucesso de verdade no Flamengo, por melhor que fosse tecnicamente, se permanecesse a maior parte do tempo com a mão na cintura, esperando bola.

E tanto o Emerson como o Guerrero aliam a categoria com essa gana na luta pela bola, disputando com denodo todas as jogadas.

Toda sorte do mundo para a dupla no Flamengo.

Aqui eles jogarão para uma torcida de verdade, a Magnética, a maior e melhor torcida do mundo.


Aqui no Flamengo eles sentirão na pele a pureza da fé e do amor rubro-negros, a intensidade da nossa paixão, a euforia enlouquecida que consome a tudo e a todos nos momentos de glória. “A força telúrica que chega a assustar”, como dizia Mario Filho.

Aqui no Flamengo eles provarão da mística da sagrada camisa vermelha e preta, a camisa que joga sozinha. E joga sozinha mesmo, pois não fosse ela, a camisa, e a fé da torcida, o Flamengo já teria mergulhado no precipício há muito tempo.

Mas aqui no Flamengo eles também encontrarão a cobrança gigantesca de uma torcida exigente, acostumada a ver seus atletas entregando-se de corpo e alma em todas as liças, malgrado esse princípio tipicamente flamengo tenha sido vergonhosamente desrespeitado em tempos recentes.

Que eles honrem o Manto Sagrado, e inspirem os demais jogadores a assim agirem.

Humildemente, é o que lhes peço.

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Com a chegada do Cáceres, que tem tudo para fazer com o Jonas uma dupla muito boa no meio de campo, do Guerrero e do Emerson e as gratas surpresas do Ayrton e do Jorge, o time do Flamengo começa a encorpar.

Não quero me deixar levar pela extrema alegria provocada pela vitória de quarta-feira.

Mas se a diretoria, num esforço hercúleo, conseguir trazer um bom zagueiro, um meia de qualidade, e o time mantiver a vontade, a solidariedade e o comprometimento do último jogo, acho que poderemos sonhar com vôos mais altos do Urubu.

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Domingo é jogo para vencer e bem. O Flamengo precisará se superar, e para isso necessitará do apoio maciço da massa rubro-negra, pois o adversário ainda possui um plantel qualificado. É jogo para o povo flamengo cantar do início ao fim e para os jogadores ganharem todas as divididas, todas as disputas de bola.

O adversário virá cheio de melindres, após o período de vacas gordas, em que, subsidiado pelo governo federal e inchado em seu ego pela imprensa local, se sentiu maior do que é.

Mas a realidade veio bater-lhe à porta. As bravatas, a injustificável empáfia, o nariz empertigado e o insistente hábito de querer ombrear com o Clube de Regatas do Flamengo, tudo foi para o ralo.

E o Flamengo contribuiu bastante para isso.

O Flamengo, que não tem amigados no governo federal, que não possui “contatos” nas esferas mais altas do poder, que não tem uma mídia bairrista e provinciana a lhe servir, o Flamengo, amigos, o “falido”, o outrora motivo de chacota nacional, o “desacreditado” Flamengo, contando exclusivamente com a força da sua marca, a paixão da sua torcida e com o trabalho duro e honesto de um grupo de sócios e dirigentes, resolveu ajudar o time do lado de lá da Rodovia Presidente Dutra, desafogando a folha salarial deles com a contratação dos seus dois melhores jogadores.

Mas não esperemos gratidão, de modo algum. Não da parte deles, que sempre alimentaram acirrada rivalidade conosco, sendo que a recíproca nunca existiu com igual intensidade. Pudera, estão sediados na maior e mais rica cidade do país e são obrigados a aceitar goela abaixo a verdade, que é uma só: o Flamengo é muito maior do que eles jamais serão.


Pois bem, que o Mais Querido faça valer o mando de campo e conquiste uma grande vitória, em homenagem ao Emerson e ao Guerrero, que, por covardia e canalhice do seu ex-clube, não poderão atuar no próximo domingo com a camisa vermelha e preta.

Eles tremem só de pensar no Maracanã lotado de rubro-negros prestigiando a estreia do Guerrero. Medo é a palavra. Cumpre-nos demonstrar que o sentimento é justificado, com ou sem Emerson e Guerrero.




Avante Mengão! Com raça e coração!

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Obrigado, Eduardo da Silva, pelos serviços prestados. Desejo-lhe sorte em seu novo clube.
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Abraços a todos e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.