quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Mengo, faz mais um pra gente ver ! (segunda parte)


Quisera ler o cérebro do Vanderlei Luxemburgo para esclarecer minhas expectativas em relação ao que pretende fazer quanto ao comportamento do time do Flamengo no decisivo jogo de hoje diante das altas pressão e temperatura, que vão predominar em terras mineiras;

Com tal poder de leitura indisponível para um simples mortal, faço da divagação minha única ferramenta para tentar visualizar o andamento tático da equipe rubro-negra, a partir da expressiva vantagem que me oferece o placar construído, no Maracanã, nos primeiros noventa minutos da decisão da vaga para mais uma final da Copa do Brasil;

Luxa sabe que o treinador do Atlético Mineiro vai mandar seus jogadores acuarem o Flamengo em seu campo, em busca de um gol que ponha mais gasolina na fogueira, logo que soar o apito inicial do soprador de plantão. Também não ignora que não pode jogar atrás, acuado, caindo na armadilha do Levir Culpi. Ou até pode jogar bem fechado, pois está vencendo a partida por 2 a 0, e sair para o jogo em rápidos contra-ataques, ora por um lado, ora por outro, explorando as deficiências já conhecidas do adversário nas laterais do gramado;

No melhor dos cenários, O Flamengo marca o primeiro gol e aumenta o desespero dos atleticanos, fazendo com que o que já estava ruim para eles fique pior e os obriguem a se lançarem mais ainda à frente, abrindo generosos espaços para contragolpes fatais;

Seja com for, todo cuidado será pouco. Cadenciar o ritmo do jogo será preciso e não descarto a boa possibilidade do nosso treinador tentar marcar a saída de bola do Galo, obrigando o chutão aleatório para frente e seja o que Deus quiser, também, nos chuveirinhos sobre a área do Paulo Victor, ao melhor estilo (ultrapassado) inglês;

"Noves fora", chegar a essa semifinal com amplas chances de disputar mais um título nacional foi uma retumbante vitória. Triunfo da liderança e do trabalho do Luxemburgo, que soube unir o limitado elenco em torno do objetivo de sair da "confujão" em que o enfiaram no Campeonato Brasileiro e comer pelas beiradas as partidas pela Copa do Brasil, sem esquecer e desprezar a falta que Paulinho e Alecssandro nos faz, e para hoje ainda estaremos sem o lateral Léo Moura, cansado pela idade que suga um lateral no futebol atual, mas importante para o time pela experiência que carrega em sua bagagem vitoriosa;

Sem Alecgol vamos de Nixon. Não entrará em campo o Paulinho, mas temos o Gabriel. Léo Moura não joga e o seu xará dará conta do recado. Não há tempo nem espaço para lamentações e sou mais Flamengo nessa batalha.

SRN!