quarta-feira, 2 de abril de 2014

Vai que é tua, Flamengo!!!


Hoje o Flamengo entra em campo para jogar a sua partida mais importante do ano até aqui, que pode ser o divisor de águas do seu destino na temporada. A vantagem do empate é muito importante e poderá lhe oferecer a possibilidade de decidir, no Maracanã na próxima quarta-feira, a sua classificação às oitavas de final da Libertadores;

Sim, o empate no Equador será altamente significativo para as pretensões flamengas, porém, igualmente é um predicativo muitas vezes traidor, levando à derrota quando mal ou afoitamente administrado. Sem precisar ir longe, vimos domingo passado o Fluminense do treinador Renato Gaúcho se afobar com a quebra dessa mesma vantagem imposta pelo Vasco ao fim do 1º tempo do jogo que decidia as semifinais do Estadual tendo, na etapa derradeira, "chutado o balde" para atuar com três atacantes em busca de um gol salvador, que lhe daria o direito de enfrentar o Flamengo nas finais;

Logo ele que, apesar de sua bela história de jogador relacionada com o jogo ofensivo, tem optado por lotar seu meio de campo com volantes, que não sabem dar um passe de 10 metros, para não correr o risco de levar o seu tricolor a perder as partidas disputadas, mas as tem perdido e com elas classificações importantes, e o emprego também. Com três jogadores na frente sem saberem como se posicionar, já que não foram preparados para tais funções, teve o seu meio de campo dominado e não passou de um bando de jogadores recebendo bolas que tiveram origens em chutões, fazendo a alegria da zaga adversária. E deram adeus ao Estadual;

Essas considerações servem como alerta ao sereno Jayme de Almeida, pois não adianta inventar jogar com três zaqueiros no desespero representado pelo açodamento para buscar um empate favorável tampouco encher o ataque com atacantes que não recebem muitas bolas do meio de campo em condições de aproveitar algumas para balançar as redes adversárias a fim de desfazer uma eventual desvantagem no placar. Muita calma nessa hora;

Por outro lado, atuar apenas com um atacante, definitivamente não é uma boa ideia. Além de permitir maior poder ofensivo ao adversário graças ao apoio dos seus laterais aos jogadores de criação e ao ataque, o "Robison Crusoé" da vez fica completamente isolado, brigando com dois zaqueiros nas bolas que lhe são lançadas, geralmente pelo "fogo amigo". Com dois atacantes, toda defesa contrária se mantém em estado de alerta para o primeiro combate e as respectivas coberturas. Por maior que seja o paradoxo, nessa situação atacamos e fragilizamos o poderio ofensivo de quem nos ataca;

Espero bom senso na escalação do time rubro-negro pelo nosso treinador e vamos passar pelo Emelec, em sua casa, para decidir em nosso domínios contra o León, na próxima semana;

O empate, se acontecer, tem que ser em função das circunstâncias da partida e não uma estratégia de jogo.

SRN!