quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Elenco focado


Que tal uma viagem de ida e volta ao México, no meio da semana, para jogar uma desgastante partida de futebol valendo pela Libertadores e depois de tudo pedir para disputar o clássico contra o descansado Vasco da Gama, menos de 48 horas após o desembarque no Rio de Janeiro?

Que tal ainda ganhar essa partida por 2 a 1, atuando no limite de suas forças físicas e mentais mesmo considerando (e desconsiderando) a ocorrência de um grave erro de arbitragem?

Desconsiderando, por outro lado, por ser corriqueiro tal fato, que beneficia e prejudica a todos, não esquecendo que na rodada anterior uma grande lambança impediu a vitória do Nova Iguaçu sobre o mesmo adversário e contra o León o prejudicado foi o Flamengo. Portanto, que o arco-íris B chore à vontade, contando com o meu irrestrito apoio;

Muitos relutam em aceitar que os ventos mudaram de sentido na Gávea e em condições nas quais se pedia para não entrar em campo em situações semelhantes, hoje os jogadores se oferecem para fazer o sacrifício em nome do clube, quando podiam ponderar, com certa razão, para não jogar. Uma vantagem, entre outras, está na real constatação de que a resistência dos conservadores não modifica os novos rumos em sequer um grau em qualquer direção escolhida, já se constituindo em uma espécie de cláusula pétrea no interior do departamento de futebol;

Como não confiar no atual elenco que ainda pede, em coro, a volta do volante Elias, como a cereja do bolo construído sob o comando do Pelaipe e Jayme de Almeida? Este, sabiamente e ao melhor estilo de um Bernardinho sereno, aceitou escalar os titulares contra o Vasco para levá-los à própria superação, condição na qual realmente se prepara atletas de alto rendimento, deixando com inteligência os reservas para atuarem contra o Madureira;

É o que temos para hoje, um jogo-treino contra os tricolores suburbanos, numa partida de futebol perfeitamente descartável, que não agrega qualquer valor à formação e preparação do time para a temporada e que costuma nos iludir no sentido de que estamos bem armados e condicionados para as competições em andamento e futuras;

Defendo entrar com todas as forças nos grandes jogos do decadente Estadual, que somam nesta fase apenas três contra o Fluminense, Vasco e Botafogo. É o que nos restou deste Campeonato chinfrim, pois, um clássico desses nada fica a dever ao mesmo jogo valendo por qualquer outro torneio, e o melhor, testa e prepara o time para os grande embates que estão por vir, oferecendo subsídios à comissão técnica para efetuar as modificações que se fazem necessárias.

SRN!