quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sprint final !


Os bons baianos que me perdoem, mas hoje o Flamengo tem um encontro marcado com o Brasileirão na casa dos 40 pontos. Parodiando "O Poetinha" Vinícius de Moraes, na semana do centenário do seu nascimento, diria que "ganhar essa partida com o Bahia será fundamental" para as pretensões imediatas do mais-querido neste Campeonato, mesmo tendo o poeta dedicado aos nossos irmãos da Boa Terra várias obras do seu vasto repertório;

"Vina", como os amigos o chamavam, não por acaso nasceu e morreu no bairro da Gávea, e entre esses dois eventos rodou com sua poesia a cidade do Rio de Janeiro, a qual atravessou para morar na então paradisíaca Ilha do Governador a fim de usufruir de suas areias curativas na Praia do Cocotá. Girou, também, por muitas partes do mundo levando na bagagem suas inesquecíveis canções na época de ouro da Bossa Nova. Só não escolheu o Flamengo para o seu time de coração. Compreende-se, nem ele foi perfeito...

Mas, com todo respeito ao vizinho de tabela, o Flamengo só não vencerá essa partida se desprezar os ensinamentos colhidos nas rodadas do 2º turno ora em disputa. Já vimos e revimos que o lado direito do time não pode ficar sob a responsabilidade exclusiva do veterano Léo Moura, fato que permitiu a Seedorf, no clássico de domingo passado, jogar à vontade por aquele setor. Nosso lateral-direito precisa da colaboração de Amaral e Paulinho, um para a sua cobertura, outro para ajudar a puxar os contra-ataques por aquele lado do campo, a exemplo do que fez contra o Internacional na última semana. Paulinho na partida com o Botafogo atuou da esquerda para o meio, como se fosse o holandês rubro-negro;

Na zaga, Wallace tem jogado com a fúria de um leão para atuar também pelo Chicão, que sai para a jogada antes do adversário e chega na bola depois dele, pula nas bolas alçadas na área mas não sai do chão e perde praticamente todas elas por baixo. Pela movimentação, tem lembrado o antigo "beque-parado" do futebol de salão. O bravo Amaral quando não estiver cobrindo o Léo Moura vai ter que dar uma chegada junto ao big Chico para que Fernandão não faça novamente uma festa na área rubro-negra;

O artilheiro do time, Hernane, não precisa sair da área adversária para fazer o que não sabe. Nos lances pelos flancos é o homem do último e fatal toque na bola para as redes e está de muito bom tamanho. Também espero que não tentem fazer o que não sabem os que arriscam o chute de fora da área, apavorados e ansiosos para concluir em gol, já que da entrada da grande área "atrasam" a bola para o goleiro. De longe então...

E que o processador do Jayme de Almeida esteja atualizado para não deixar de usar, em tempo hábil, todas as possibilidades de substituições que a regra do jogo permite, se assim for necessário como foi contra o Botafogo, quando o Flamengo se deu ao luxo de terminar a partida, perdendo por 2 a 1, com uma substituição para dar "um gás' ao time que não foi realizada.

E assim, tenho dito que venceremos!

SRN!