quarta-feira, 8 de maio de 2013

Flamengo clica em "salvar como"



Adeus Estadual 2013, que parte sem deixar saudades nem um time arrumado para o Flamengo ora em disputa da Copa do Brasil, tampouco para as competições futuras no curto prazo. E lá se foi 1/3 do ano, ficando como saldo as esperanças nos garotos da base, nas apostas que vão sendo feitas, em Rodolfo, Rafinha e Gabriel, além do confirmado Marcelo Moreno;

Bola rolada de novo para o Jorginho fazer de um elenco mediano uma equipe que não pague mais vexames durante o restante do ano. Nessa fase de vacas magérrimas, usada para pagar dívidas contraídas pelos irresponsáveis de ontem, virou bom negócio apostar. A saída é fazer do limão gostosas caipirinhas e limonadas. Destas o nosso treinador entende e está em Pinheiral espremendo o grupo para extrair alguma coisa saborosa dentro de campo para encarar o Campinense, na semana que vem em Juiz de Fora;

Deduzo que o trem vai correr de acordo com o desempenho do time no Campeonato Brasileiro em seus 10 primeiros jogos. Se conseguir equilibrar-se do meio para cima da tabela, a preocupação será mantê-lo nos trilhos, com base no argumento da sustentabilidade econômico-financeira do clube, ficando para o ano que vem alguma contratação de grande impacto;

Se por acaso a curva dos resultados levar o Flamengo do meio para baixo na classificação geral, a pressão infelizmente subirá, levando a diretoria à procura de salvação no caminho que antecede o fechamento da janela de transferências, que ocorre na metade da temporada tupiniquim, desmanchando o planejamento de desembolso do dinheiro ou dos empréstimos a serem efetuados;

Enquanto "seu lobo não vem", a Caixa Econômica Federal chegou com seus 25 milhões anuais para a alegria de todos nós e do Luiz Eduardo Baptista, o Bap, cabeça pensante do Marketing do Flamengo que está a apenas 10% da meta prometida para 2013 em termos de patrocínios, estimados na casa do 80 milhões;

O bom Arquimedes pediu uma alavanca para erguer o mundo, princípio que faz o deleite dos alunos de física. Os Rubro-Negros deram uma alavanca feita de votos e confiança para os blues reerguerem o Flamengo. Está aí o resultado administrativo em curso para a felicidade dos flamenguistas. Sigo acreditando cada vez mais que de um grande time não se faz um clube forte, mas a recíproca é absolutamente verdadeira.

SRN!