Este documento está no site do clube e foi produzido pela diretoria de Patricia Amorim. Para a nova diretoria resta apenas seguir as recomendações do documento publicado para um melhor aproveitamento a área da Gávea, que pelo que se fala, inclusive pela imprensa, há um processo de possivel reestruturação do clube social. Estaria em pauta a construção de um novo estádio e não houve competência para a execução do projeto? Não se sabe. A bola está com os azuis e a torcida apoiará a decisão.
"Tendo em vista o noticiário veiculado na imprensa sobre o Programa Revitalização da Gávea, que reflete desinformação fomentada por grupos de pressão contrários à iniciativa, o Conselho Diretor do Flamengo sente-se no dever de divulgar as "Perguntas e Respostas" a seguir (em anexo), em defesa dos interesses patrimoniais do Clube e do nosso compromisso de cidadãos com o desenvolvimento e o bem-estar da sociedade do Rio de Janeiro. Sobre a possibilidade de participar da gestão do Maracanã e do Engenhão, o Conselho Diretor entende ser perfeitamente compatível e coerente com o projeto de construção do novo estádio da Gávea.
Perguntas
e Respostas:
O
Programa Revitalização da Gávea, que inclui a construção do novo
Estádio do Flamengo, é um empreendimento de grande importância
para o futuro do Clube. Estamos na Gávea desde 1932 e tivemos aqui
um estádio ativo até a década de 60. Mas cedemos parte da área
para a abertura da Rua Mário Ribeiro e para viabilizar o anel de
tráfego da Lagoa, colaborando para facilitar o trânsito de veículos
entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca. Desde então, o que nos restou
foi um pedaço de estádio. O nosso objetivo é tornar possível a
construção do novo estádio e revitalizar todo o complexo social e
esportivo da Gávea. E, adicionalmente, criar novas receitas para o
Flamengo. O projeto, naturalmente, suscita dúvidas e críticas.
Elaboramos este conjunto de perguntas e respostas para esclarecer os
principais aspectos do projeto e para demonstrar como pretendemos
transformá-lo em realidade.
-
O que é o Programa Revitalização da Gávea?
O
Programa Revitalização da Gávea consiste de quatro projetos: (1)
construção do estádio do Flamengo; (2) ampliação das instalações
para esportes olímpicos; (3) expansão e conclusão da sede social;
e (4) construção do Centro de Excelência de Remo, na Lagoa Rodrigo
de Freitas. A realização destes quatro projetos revitalizará não
apenas o Clube, mas também o seu entorno, na Zona Sul do Rio de
Janeiro. A cidade ganhará um complexo esportivo em linha com as
tendências das modernas praças de esportes internacionais.
-
Será construído um estádio ou um shopping?
O
Flamengo construirá um estádio com capacidade para 30.000
torcedores, no padrão definido pela FIFA. Também serão construídos
seis novos ginásios cobertos, sendo quatro do porte dos existentes,
um de maior porte, preferencialmente para uso da ginástica olímpica,
e outro com capacidade de 5.000 espectadores, para ser usado em
partidas de esportes de quadra, sendo também dotado de palco para
poder sediar espetáculos artísticos e culturais diversos. Além
disso, serão realizadas benfeitorias no parque aquático e na sede
social. Integrado ao estádio e a todo o complexo sócio-esportivo da
Sede da Gávea haverá uma ampla área de compras, serviços e lazer.
-
Por que haverá uma área comercial integrada ao estádio?
Esta
área comercial foi concebida para dar viabilidade
econômico-financeira ao empreendimento e, também, para atender às
expectativas do torcedor contemporâneo que aprecia instalações
confortáveis e a oferta de serviços. A área de compras e lazer é
parte dos atrativos do estádio e estará à disposição da
população permanentemente e não apenas nos dias de jogos. Essa é
uma tendência moderna e internacional: muitos dos estádios
esportivos construídos nos últimos anos, em todo o mundo, são
integrados a áreas comerciais e de lazer. O mesmo ocorre com outros
equipamentos urbanos, como aeroportos, por exemplo. O fato de um
aeroporto dispor de espaços de comércio não significa que deixa de
ser um aeroporto. Um exemplo é o Aeroporto Santos Dumont, em nossa
cidade, que incorporou 150 lojas.
-
Como será a área comercial integrada ao Estádio do Flamengo?
O
projeto de todo o complexo foi elaborado pelo escritório de
arquitetura Gimenez Andrade, sob a orientação do Conselho Diretor
do Flamengo, e será submetido à aprovação do Conselho
Deliberativo, juntamente com o modelo econômico do empreendimento.
Inclui, além do estádio, um conjunto de ginásios, quadras
esportivas e benfeitorias no parque aquático e na sede social. Está
prevista, para todo o projeto, a construção de 140 mil m², dos
quais cerca de 60 mil m² serão de estacionamento para veículos e
24 mil m² corresponderão à área comercial. Este espaço, segundo
o projeto, disporá de cinemas, praça de alimentação, lojas, local
para convenções e outros eventos, além de áreas de convivência.
O estacionamento terá 1.836 vagas, 32% a mais que o exigido pela
legislação.
-
Por que o Flamengo não fica com o Maracanã ou o Engenhão?
Continuaremos
a jogar as partidas maiores em estádios maiores, como o Maracanã e
o Engenhão. Mas, o Flamengo merece e precisa ter seu próprio
estádio na Gávea. Isto é uma conquista não apenas para o nosso
futebol, mas para todos atletas e sócios do Clube. Na Gávea, o
Flamengo revitalizará todo o parque esportivo e a sua sede social.
Vale lembrar que a maioria dos jogos de futebol no Brasil tem público
inferior a 30 mil torcedores. Somente os jogos com grande público
não são deficitários para os clubes quando realizados em estádios
de grande porte.
-
O que o Flamengo ganha construindo um estádio próprio?
Sem
o seu próprio estádio, o Flamengo tem que realizar fora de casa
mesmo as partidas nas quais tem mando de campo. Na Gávea, todas as
propriedades são e continuarão sendo nossas, propiciando ao Clube
não apenas as rendas dos espetáculos, como também receitas
provenientes de atividades comerciais e de marketing.
-
Por que o Flamengo não faz um estádio em outro lugar?
A
casa do Flamengo é a Gávea. O Clube está na Gávea desde 1932. Na
década de 60, o Flamengo cedeu parte do seu antigo estádio para a
abertura da Rua Mário Ribeiro, contribuindo para facilitar o
trânsito de veículos entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca, além de
abrir mão também de outras instalações de sua sede para
viabilizar o anel de tráfego da Lagoa Rodrigo de Freitas. O que
pretendemos é devolver o estádio ao Flamengo e revigorar a Sede da
Gávea para os nossos sócios e para a cidade. O Flamengo tem direito
a ter novamente seu próprio estádio neste lugar, que é uma das
áreas mais bonitas e valorizadas do Rio.
-
Um estádio de 30 mil lugares serve para o Flamengo?
Sim.
Um estádio de 30 mil lugares atende às necessidades do Flamengo,
pois a média de público dos nossos jogos é inferior a este número.
Para jogos com público superior, o Flamengo pode contar com o
Maracanã e o Engenhão, que abrigam, respectivamente, 90 mil e 45
mil torcedores.
-
Quem define a capacidade do estádio?
É
importante saber que o número exato de lugares no estádio é
calculado pelo Corpo de Bombeiros, órgão que tem competência legal
para isso. No processo de licenciamento de um empreendimento como
este, a prefeitura aprova o projeto com a área a ser construída e o
Corpo de Bombeiros define o número máximo de lugares. Outros
números estimados foram usados no processo de licenciamento, mas o
número oficial aprovado pelo Corpo de Bombeiros é 30.636 lugares.
-
Como foi elaborado o projeto e com que propósitos?
O
projeto de construção do novo Estádio do Flamengo, integrado ao
centro de compras e lazer e às demais melhorias na Sede da Gávea,
foi elaborado por iniciativa do Conselho Diretor do Flamengo, com o
propósito de dotar o Clube de uma moderna praça esportiva e
revitalizar a sua sede social. O projeto e o seu modelo econômico
foram analisados por comissões técnicas do Clube e serão
submetidos ao Conselho Deliberativo.
-
O projeto já tem as autorizações e licenças necessárias?
Sim.
Após a aprovação do projeto de construção do estádio pelo
prefeito da cidade, em dezembro de 2005, o Flamengo obteve todas as
licenças e autorizações necessárias junto aos órgãos públicos
municipais, estaduais e federais. Todas as exigências legais foram
cumpridas pelo Clube. O projeto atende aos parâmetros urbanísticos
e de edificações estabelecidos pela legislação. O recuo das
calçadas será ampliado entre 6 e 9 metros e a altura projetada
alcança 24,8 metros, inferior aos 26,7 metros da atual arquibancada.
-
O projeto precisa de relatórios de impacto ambiental e de
vizinhança?
Não.
Algumas pessoas questionam se os relatórios de impacto ambiental e
de vizinhança são exigidos do nosso projeto. Podemos assegurar que
estas exigências não existem no caso do nosso projeto. As
características de localização e ocupação do nosso terreno
dispensam a realização do Rima. O Relatório de Impacto de
Vizinhança é uma matéria não regulamentada. O Flamengo foi
dispensado destes dois relatórios no processo de autorização do
projeto.
-
O Flamengo tem direito de construir o estádio com uma área
comercial integrada?
Sim.
A finalidade da área permanecerá a mesma atribuída pelo antigo
Distrito Federal, quando cedeu o terreno ao Flamengo em 1932, ou
seja, um campo de desportos e respectivas dependências do Clube. O
Flamengo fez uma consulta formal ao governo do Estado a este
respeito. Todos os órgãos competentes foram ouvidos e foi expedido
ofício ao Clube expressando que o entendimento do governo estadual
coincide com o do Flamengo. O projeto vai possibilitar o resgate do
objetivo original da cessão da área, viabilizando a reconstrução
do estádio, em condições que asseguram a sua viabilidade
econômico-financeira.
-
Como ficará o trânsito na região?
O
trânsito é um desafio em quase todas as grandes cidades do mundo e
sua melhoria depende de soluções técnicas e do empenho dos
governos e de toda a sociedade. O Flamengo deu sua contribuição no
passado, cedendo parte do antigo estádio e outras instalações para
melhorar o trânsito na região. O novo Estádio do Flamengo vai
disponibilizar 1.836 vagas para carros. Esta oferta é 32% maior que
o exigido pela legislação e contribuirá para ordenar o
estacionamento de veículos na área. Além disso, o Clube está à
disposição das autoridades para colaborar na busca de soluções
para agilizar o fluxo de veículos por ocasião dos jogos e outros
espetáculos em suas instalações. Estas soluções beneficiarão
não apenas o Flamengo, mas todos os moradores da região. Vale
lembrar que serão realizados neste estádio cerca de 30 jogos
anualmente e que as partidas de futebol ocorrem nas quartas-feiras
depois das 21 horas e nos fins de semana após as 16 horas. Não
coincidem, portanto, com o horário do rush.
-
A população é a favor ou contra o projeto?
Além
dos benefícios para o Clube, o investimento na construção do
estádio, orçado em US$ 75 milhões, será um grande aporte de
recursos que gerará renda, oportunidades de negócios e milhares de
empregos diretos e indiretos. A maioria das pessoas que toma
conhecimento do projeto passa a apoiá-lo. Não temos dúvidas de que
esse apoio será crescente, na medida em que o projeto passe a ser
mais divulgado. Parte das críticas é feita por pessoas que ainda
não conhecem devidamente o projeto. Autoridades e personalidades já
afirmaram publicamente a importância do Programa Revitalização da
Gávea para o Flamengo, para a região e para a cidade do Rio de
Janeiro.
-
Quem é contra o projeto?
Projetos
dessa natureza sempre suscitam dúvidas, temores e, também,
mobilizam interesses empresariais e políticos contrários. O maior
adversário, porém, é o desconhecimento. Estamos seguros de que os
benefícios e os cuidados que orientaram o projeto serão
compreendidos. O Flamengo continuará aberto para esclarecer dúvidas
e realizará uma campanha de comunicação junto à opinião pública
logo que o projeto for aprovado pelo Conselho Deliberativo.
-
De onde virá o dinheiro para a obra?
O
modelo econômico do empreendimento que será apresentado ao Conselho
Deliberativo do Flamengo prevê a realização de concorrência
aberta para escolher a empresa que será responsável financeiramente
pela incorporação do projeto. Esta empresa será remunerada pela
exploração da área comercial do empreendimento por determinado
período de tempo. Ganhará a concorrência a empresa que oferecer o
menor período, ou seja, a que devolver o complexo comercial ao Clube
em menos tempo, e que também assegure ao Flamengo melhores garantias
financeiras e experiência empresarial.
-
Como será feita esta concorrência?
A
escolha da empresa responsável pela incorporação do projeto será
feita por meio de concorrência aberta. A partir de critérios
preestabelecidos de qualificação, referentes à idoneidade e
experiência nas atividades de incorporação e administração
comercial, será escolhida a empresa que, além da melhor proposta
financeira, ofereça as garantias econômicas e operacionais
compatíveis com a natureza e a dimensão do empreendimento. A
análise das propostas será feita pela Comissão de Licitação, que
encaminhará sua indicação para o Conselho Diretor. Em seguida, o
Conselho Diretor submeterá esta decisão à análise do Conselho
Fiscal e das Comissões de Finanças, de Obras e Jurídica. Caberá
ao Conselho Deliberativo referendar a análise do resultado da
concorrência feita por estas esferas.
-
Quem será o dono do empreendimento?
O
Flamengo será o dono único e exclusivo do empreendimento. A área
continuará sendo de propriedade do Clube bem como todo o complexo a
ser construído. O modelo econômico do empreendimento, que será
proposto pelo Conselho Diretor ao Conselho Deliberativo, assegura ao
Flamengo a propriedade de todo o complexo. O modelo prevê que a
empresa que realizará o empreendimento, a ser escolhida por
concorrência aberta, será remunerada por meio do direito de
exploração do centro de comércio e lazer por um determinado
período. Terminado este prazo, a exploração e a administração do
complexo comercial voltam a ser integralmente do Clube.
-
Quais são os critérios para escolha da empresa empreendedora que
será parceira do Flamengo?
O
modelo proposto prevê que será vencedora a empresa que – após
passar pelo processo de pré-qualificação – assumir toda a obra,
em conformidade com o projeto aprovado pelos Poderes do Flamengo, e
devolver ao Clube o centro comercial e de lazer no menor período.
-
Que direitos e receitas o Flamengo terá com o novo estádio, o
centro de comércio e lazer e as demais instalações da nova Sede da
Gávea?
O
Flamengo terá novas fontes de direitos e receitas, tanto diretamente
quanto indiretamente. Inicialmente, os direitos de exploração
econômica do centro de comércio e lazer serão cedidos por prazo
limitado à empresa vencedora da concorrência, mas, após o período
acordado, voltarão a ser integralmente do Flamengo. Outro grupo
importante de receitas novas é formado pelos direitos relativos ao
estádio, tais como: patrocínios, inclusive os naming rights (uso de
outras marcas no nosso espaço físico); bilheteria de jogos e
espetáculos; venda de exclusividade para produtos e operações
comerciais etc. Não apenas o estádio, mas também outras
instalações, como os ginásios, por exemplo, irão gerar receitas
novas para o Flamengo. Finalmente, há o impacto indireto do Programa
Revitalização da Gávea sobre a vida social e econômica do Clube.
A recuperação do parque sócio-desportivo do Flamengo irá atrair
novos sócios, gerando receitas para o Clube e valorizando a
propriedade do sócio do Flamengo.
-
A Direção do Flamengo tem capacidade para gerir um empreendimento
desse porte?
O
Flamengo vai, na sua competência e com a participação de
profissionais especializados, administrar o estádio e as demais
instalações esportivas e sociais do Clube. A gestão do centro de
comércio e lazer será de responsabilidade da empresa que vencer a
concorrência para construir e viabilizar financeiramente o
empreendimento, pelo período determinado na concorrência”.
FLAMENGO
HIC
ET
UBIQUE!
P.S.: Não sei se o paragrafo foi
claro, ou o texto mal redigido, até acho que o título pode ter sido
mal escolhido, mas para esclarecer Patricia Amorim deixou três
legados na presidência do Flamengo. Deixar claro que é um clube
democrático e que uma mulher pode presidir um clube social no
Brasil; é urgente uma reestruturação completa no Flamengo, em
todos os setores principalmente o Diretivo e o estrutural (físico),
o que me refiro, novo plano Diretor do clube; por último, o de que a
incompetência não deve se estabelecer, exatamente por não
conseguir terminar com excelência os dois primeiros itens. Portanto
o único legado real é o da urgente reforma física e estrutural,
portanto o melhor legado de Patricia.
P.S.2: Toda a solidariedade ao
povo americano, principalmente a quem perdeu entes queridos por uma
estupidez injustificada. Para quem não sabe, não custa lembrar,
esse blog é um “espaço americano”, sediado lá, mas isso pouco
importa. Nessas horas, não importa preferências políticas,
geográficas, econômicas, principalmente as geopolíticas, importa é
que somos iguais, de uma mesma raça, humana. Pena que alguns se
esqueçam disso. Falemos de Futebol e Flamengo, tema do blog.
P.S.3: O texto publicado é da diretoria de Marcio braga, desculpe-me pela falha grotesca. Mesmo assim, foi amplamente debatido em 2010 pela diretoria de Patricia Amorim, que não pôs o plano em prática, ficando apenas na reforma do parquinho. A total falha ou incompetência na modernização do clube é um legado ruim deixado por sua administração.
P.S.3: O texto publicado é da diretoria de Marcio braga, desculpe-me pela falha grotesca. Mesmo assim, foi amplamente debatido em 2010 pela diretoria de Patricia Amorim, que não pôs o plano em prática, ficando apenas na reforma do parquinho. A total falha ou incompetência na modernização do clube é um legado ruim deixado por sua administração.