quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Pra cima do Bahia!

A cada dia com sua agonia, ensina o Livro dos Livros, e a agonia da vez no dia de amanhã vem da Bahia de Todos os Santos, o clube líder do 2º turno do Brasileirão, tendo ganhado 17 pontos em 24 disputados, com apenas uma derrota nas oito partidas realizadas, perfazendo um ótimo aproveitamento de 70% nesta segunda parte da competição. Partida importante para consolidar a nova fase do time de Dorival Júnior, mas é preciso entrar nela concentrado e muito focado, embora saiba-se que esse Flamengo se, por um lado, nivela suas atuações por baixo quando enfrenta adversários reconhecidamente mais fracos, por outro, cresce diante das dificuldades existentes nos confrontos difíceis, pois eis que encarou muito bem os três primeiros colocados do Campeonato, nos últimos quatro jogos com boas apresentações, tendo perdido injustamente para o líder tricolor, vencido o vice-líder Galo mineiro e empatado com o terceiro colocado, o gaúcho Grêmio do professor Luxemburgo, e de passagem faturou o Atlético GO em seus (nossos) domínios no Serra Dourada;

A volta do volante Cáceres é um alento e tanto, garantia um meio de campo com mais consistência e personalidade, atributos que ofereceram maior estabilidade à defesa, a qual passou também a contar com um lateral direito normal, ou seja, atento inicialmente às obrigações de defender antes de atacar sem pensar nas avenidas que deixou para trás, caminho sempre percorrido com facilidade pelos adversários nos últimos tempos. Portanto, fechadas as áreas descobertas pelo avanços do Leo Moura, estabilizada a cabeça de área com dois volantes, articulada a zona de criação com dois novos meias, um deles o ex-lateral, e lançados dois atacantes de ofício, a equipe cresceu de produção a ponto de sufocar o Fluminense com esse desenho remodelado da equipe, com uma ou outra variação circunstancial decorrente da própria movimentação daquela memorável partida;

Para o jogo contra o Bahia, além do Love estão fora de cogitação Welliton, Matheus, Muralha, Airton, Renato Santos e Ramon. De todos os desfalques, o de maior peso, sem dúvida, é o do artilheiro do amor e Dorival Júnior terá que substituí-lo, se não quiser inventar, por Nixon, Adryan, Hernane ou o novato no elenco Wellington Bruno. Tudo indica que o garoto Adryan não caiu nas graças do treinador, felizmente, felizmente, jogando de costas para a zaga adversária, papel bem desempenhado por Souza, centro-avante titular do outro lado e, para fazer companhia a Liedson, creio que Dorival deverá optar, inicialmente, por Nixon, sendo inimaginável para o momento em que vive o clube na tabela pensar em um nome que não citei, de propósito, ali em cima: Negueba.Ou os deuses não são rubro-negros?

SRN!