quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Preguiça

By Jessikayuri

Um recomeço sempre pode dar um gás a mais na chama da esperança expandindo a fé de que tudo será melhor do que foi na 1ª fase da viagem e que tanto dissabores causou, tropeçando no caminho, um dia sim, outro também, afinal, pois é senso comum que os erros cometidos possuem o condão do aprendizado para não repetí-los, inciando a etapa seguinte com o aperfeiçoamento incorporado à rotina. Quer dizer, para quase todos que se preocupam com a melhoria contínua em suas atividades, menos para o Flamengo que erra permanentemente, num moto contínuo ou como uma rosca sem-fim, com a qual pode-se passar a vida toda girando-a com uma manivela ou com um simples motor de espremedor de laranjas e ela, com um maroto sorriso imaginário, jamais encontrará um batente pondo fim à brincadeira;

Pois é, bastaram as duas primeiras meras partidas valendo pelo 2º turno do Campeonato Brasileiro para ver o time do Flamengo repetir as tenebrosas atuações que caracterizaram a triste passagem de Joel Santana pelo seu comando, quebrando a banca de quem ainda alimentava expectativas, entre os quais eu me incluía, torcedor teimoso que sou, relativas a uma necessária reviravolta na tabela da competição liderada pelo Atlético Mineiro que, finalmente, colocou os pés do galo no desejado (pelos rivais) inferno astral, tendo ganhado apenas um ponto dos últimos nove disputados. Um flamenguista chegando de breves férias haveria de perguntar, alegre, se o Flamengo disso se aproveitou e "cair logo na real" ao saber que das últimas três partidas jogadas, o time levou para a Gávea apenas dois pontos, aproximando-se do clube das alterosas um, somente um, mísero pontinho que nem para refazer as contas serve;

A conclusão óbvia e cristalina, até mesmo para um torcedor dominado pelas paixão e emoção pelo Flamengo, é que de nada serve ao seu clube a curva descendente do líder se os jogadores do rubro-negro carioca estão determinados a não jogar bem, a não cumprirem o que foi repetidamente treinado pelo técnico Dorival Júnior, tendo em vista, principalmente, a malemolência visivelmente demonstrada durante o 2º tempo do jogo contra o Internacional, domingo passado no Beira-Rio, sendo 48 minutos para serem proibidos de entrar no futuro museu do clube;

Que falte talento, categoria e organização à equipe nessa transição de um comando técnico que afundou o time nas trevas profundas do futebol para outro treinador, trabalhador e criterioso mesmo cometendo alguns equívocos importantes, é fácil de ver e compreender, porém, andar em campo vendo o adversário passear a seu bel prazer, com a bola dominada, é de uma covardia inaceitável com 35 milhões de torcedores, além de vergonhoso para um clube de tantas glórias e tradição;

Zinho precisa ser avisado de que é o responsável pelo futebol do clube justamente para adotar as medidas cabíveis, nesses casos, contra os irresponsáveis pelo vexame comportamental no Sul, doa a quem doer, afastando quem tem que ser afastado e os que não estão mais a fim de atuar pelo Flamengo. Ou só ele não viu?

SRN!


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