sábado, 22 de setembro de 2012

Os Maiores Técnicos do Mengão.


Amigos,
Com grande entusiasmo comecei a fazer esta pequena listagem com os maiores técnicos do nosso Mengão tendo como parâmetro o melhor aproveitamento em mais de 20 jogos. Neste primeiro momento apenas os técnicos contratados a partir do começo da segunda passagem de Cláudio Coutinho pelo Mais Querido, em 1978.
Depois, se gostarem da brincadeira, podemos resgatar os nomes mais antigos de nossa história.
É claro que os dados foram colhidos facilmente pela Flapédia. Na verdade só tive o trabalho de organizar dar uma leve contextualizada posteriormente. 
Então é isso!
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1º) Cláudio Coutinho – 189 jogos, 76,01% de aproveitamento.
2º) Andrade – 51 jogos, 69,30 de aproveitamento.
3º) Joel Santana – 54 jogos, 69,14% de aproveitamento.
4º) Paulo César Carpegiani – 116 jogos - 68,97% de aproveitamento.
5º) Telê Santana – 62 jogos - 67,74% de aproveitamento.
6º) Antônio Lopes – 40 jogos – 67,50 de aproveitamento.
7º) Cláudio Galba Garcia – 46 jogos – 67, 39% de aproveitamento.
8º) Jair Pereira – 60 jogos – 66,67% de aproveitamento.
9º) Wandeley Luxemburgo – 46 jogos – 65,94% de aproveitamento
10º) Dino Sani – 24 jogos – 65,28 de aproveitamento.
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Cláudio Coutinho, nosso Top 1, iniciou sua segunda passagem pelo Rubro-Negro em agosto de 1978, contabilizando 189 jogos até a sua morte prematura no final de novembro de 1981. Ao sair para a prática de uma das suas paixões, a pesca esportiva, nosso glorioso treinador sofreu um acidente com um dos arpões e não sobreviveu aos ferimentos.
Passado o luto, clube e time, ainda abalados, seguem em frente. 
Mal sabem que estavam no rumo das maiores conquistas de um clube brasileiro em todos os tempos. 
O ano de 1981 começou cambaleante. Modesto Bria e Dino Sani não conseguiram manter o excelente aproveitamento de Cláudio Coutinho. Sani ainda consegue manter-se nesta elite do aproveitamento, com 65,28% e ocupando a última posição.
A verdade é que só com Carpegiani o Flamengo voltou a ser o Flamengo de Coutinho.  Campeão carioca, brasileiro, da América e mundial. 
O regimento comandado por Zico tomava terrenos e espoliava os adversários através de batalhas sangrentas pelos quintões mais empesteados da América do Sul. O verdadeiro time de guerreiros. Guerrear para conquistar taças e troféus nunca para fugir de humilhações divisionais. E até hoje os torcedores do Liverpool FC se perguntam qual a placa do caminhão vermelho e preto que atropelou o time em Tókio (ou seria Tókyo?). Contudo e entretanto, Carpegiani leva só o 4º lugar. Sem pódio pra ele.
Andrade é o segundo grande nome a seguir. Em uma trajetória de desconfiança e lágrimas, Andrade ergue o 6º caneco nacional e se torna o homem perfeito pra ocupar a vaga abaixo de Coutinho. Dá-lhe Andrade! Como não esquecer o derramar de seu pranto em homenagem ao companheiro Zé Grandão, vítima de um câncer atroz. Como não esquecer os ultimatos, o preconceito e à falta do merecido reconhecimento? Andrade provou ser grande mesmo que não precisasse provar nada pra ninguém.
Joel Santana está estampando a terceira colocação. Nos corações e mentes flamenguistas ainda há o eco daquele tempo de Maracanã lotado, inflado por pulmões atléticos. A arrancada rendeu ao hoje questionado técnico seu retrato pendurado em nossa galeria. Bronze para o antigo amável e folclórico Joel. 
Telê Santana foi um dos maiores técnicos brasileiros. E o Flamengo não é clube de furtar aos grandes nomes. Habemos Telê! 5º posição do Top 10.
Antonio Lopes aparece abaixo, apesar de nos lembramos do Delegado como grande ídolo do nosso adversário bacalhoesco. Ele compareceu nos idos dos anos 80 com curta, porém boa campanha. 
Cláudio Garcia e Jair Pereira também tiveram boas passagens. O primeiro conquistou a Taça Rio de 1983. Jair Pereira conquistou a nossa primeira Copa do Brasil. Também papou torneios bizarros como a Copa Sharp, Taça Associação de Cronistas Esportivos de Sergipe e a hoje impensável Copa Marlboro. 
O Pofexô vem a seguir. Ele e o ataque dos sonhos. Ele ou Romário? Bye bye Vandeco e a grande honra de estar em nono lugar de nosso Top 10 Técnicos. 
Analisando como um todo nota-se que 6 Tops são da década de 80, 2 da década de 90 e ou outros 2 dos anos 00. Eu não sei vocês, mas não falta assunto aqui para debater a trajetória que queremos não só para nosso atual técnico e seu pífio desempenho como também para o clube e sua torcida.
Coluna do Henrique HellBlazer
PS: A cada sábado em que não tenhamos a coluna da Leila, daremos a oportunidade a todos de terem o seu texto publicado no Buteco do Flamengo, onde VOCÊ É O COLUNISTA.
SRN